18. D. Pilonidal Sacrococcígea Flashcards

1
Q

O que caracteriza a Doença Pilonidal Sacrococcígea (DPS)?

A

Doença crônica supurativa que acomete a região sacrococcígea.
Envolve a presença de trajetos fistulosos e inflamação.
Pode apresentar surtos de dor e secreção purulenta.

Comentário:
A DPS afeta principalmente adultos jovens e homens com excesso de pelos, especialmente em regiões de fricção ou pressão constante.

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2
Q

A DPS é uma condição congênita ou adquirida?

A

A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que seja adquirida.
Pelo encravado ou trauma repetitivo na região sacrococcígea são hipóteses frequentes.

Comentário:
Embora a teoria adquirida seja predominante, alguns pesquisadores ainda consideram fatores anatômicos predisponentes.

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3
Q

Quais são os principais fatores de risco para DPS?

A

1. Obesidade
2. Hirsutismo (excesso de pelos)
3. Má higiene
4. Profundidade do sulco interglúteo
5. Permanecer longos períodos sentado
6. Sudorese excessiva

Comentário:
Esses Fatores contribuem para a oclusão dos poros e facilitam a formação de trajetos fistulosos.

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4
Q

Quais são os principais sintomas da DPS?

A

Dor local na região sacral
Secreção purulenta ou sanguinolenta
Episódios de inchaço e vermelhidão
Dificuldade para sentar

Comentário:
A secreção constante é um dos sinais mais característicos e pode indicar trajeto fistuloso aberto.

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5
Q

Como é feito o diagnóstico clínico da DPS?

A

Geralmente o diagnóstico é realizadado quando há complicações e infecções
Exame físico é fundamental e pode-se Identificar de orifícios fistulosos e trajeto sinusal.
Avaliação de secreção e sinais inflamatórios.

Comentário:
O diagnóstico é geralmente clínico, mas exames de imagem (USG/TC) podem ser usados em casos complexos.

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6
Q

Quais condições devem ser diferenciadas da DPS?

A
  1. Abscesso perianal
  2. Fístula anorretal
  3. Furúnculo
  4. Cisto dermoide sacral

Comentário:
É importante excluir fístulas anorretais, pois o tratamento e prognóstico diferem significativamente.

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7
Q

Qual é o manejo inicial da DPS não complicada?

A

Cuidados locais e higiene rigorosa.
Antibióticos tópicos ou sistêmicos, se houver infecção.
Depilação para prevenir recorrências.

Comentário:
A intervenção precoce pode evitar a necessidade de cirurgia.

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8
Q

Quais são as opções cirúrgicas para tratar DPS?

A
  1. Incisão e drenagem do abscesso.
  2. Marsupialização do trajeto fistuloso.
  3. Excisão ampla e fechamento primário - demora de 30 a 60 dias para cicatrizar.

Comentário:
A escolha do procedimento cirúrgico depende da gravidade e extensão da doença.

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9
Q

Qual é a abordagem cirúrgica emergencial para a Doença Pilonidal Sacrococcígea (DPS) em caso de abscesso?

A

Procedimento: Incisão e drenagem.
Local da Incisão: Preferencialmente fora da linha média, na área de maior flutuação.
Ação Adicional: Destelhamento da cavidade durante a drenagem.
Contraindicação: Fechamento da ferida não é recomendado.

Comentário:
A abordagem rápida e adequada é essencial para evitar a propagação da infecção. O fechamento é contraindicado para reduzir o risco de recidiva e permitir melhor cicatrização.

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10
Q

O que é a marsupialização no tratamento da DPS?

A

Técnica cirúrgica que consiste em abrir e suturar as bordas da lesão.
Facilita a drenagem contínua e reduz risco de recorrência.

Comentário:
A recuperação pode ser mais lenta, mas o risco de recorrência é menor em comparação ao fechamento primário.

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11
Q

Quais são as complicações mais comuns da DPS?

A
  1. Recorrência da doença.
  2. Formação de abscessos.
  3. Infecção secundária.
  4. Fístulas complexas.

Comentário:
A DPS pode evoluir para casos crônicos se não for tratada corretamente.

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12
Q

Quais medidas ajudam a prevenir a recorrência da DPS?

A

Depilação periódica da área afetada.
Manter higiene local adequada.
Evitar longos períodos sentado.
Controle de peso corporal.

Comentário:
A mudança no estilo de vida é essencial para prevenir novos episódios.

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13
Q

Quando a cirurgia é indicada para DPS?

A

Casos de recorrência frequente.
Presença de abscesso ou fístula extensa.
Falha do tratamento clínico.

Comentário:
A cirurgia é geralmente considerada como última opção em pacientes com falha do manejo conservador.

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14
Q

O que é o fechamento primário no tratamento cirúrgico da DPS?

A

Fechamento imediato da ferida cirúrgica após a excisão do trajeto.
Reduz tempo de recuperação, mas pode aumentar o risco de infecção.

Comentário:
Pacientes devem ser monitorados cuidadosamente para evitar complicações infecciosas.

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15
Q

Como diferenciar uma fístula anorretal da doença pilonidal sacrococcígea?

A

Fístula Anorretal:
Comunicação anômala entre o canal anal e a pele perianal.
Associada a abscessos anorretais ou doenças inflamatórias intestinais.
Orifício próximo ao ânus, com trajeto em direção ao canal anal.

DPS:
Localizada na região sacrococcígea, distante do ânus.
Trajetos fistulosos superficiais e múltiplos, relacionados ao acúmulo de pelos.
Sem ligação com o canal anal.

Comentário:
A localização anatômica e a relação com o canal anal são fatores-chave para diferenciar essas duas condições, pois exigem tratamentos diferentes.

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16
Q

(Muito cobrado)
Diferencial: Hidradenite Supurativa vs. Doença Pilonidal Sacrococcígea (DPS)

A

Hidradenite Supurativa:

Localização: Axilas, virilha, períneo, áreas intertriginosas.
Poupa a linha média interglútea
Etiologia: Inflamação crônica das glândulas sudoríparas apócrinas.
Apresentação: Múltiplos nódulos dolorosos e abscessos recorrentes; formação de fístulas e cicatrizes.
Fatores de risco: Obesidade, tabagismo, histórico familiar.
Tratamento: Medicamentos (antibióticos, imunobiológicos) e cirurgia em casos graves.

Doença Pilonidal Sacrococcígea (DPS):
Localização: Região sacrococcígea, geralmente acima da linha glútea.
Etiologia: Incômodo mecânico e encravamento de pelos; comum em indivíduos com muito pelo corporal.
Apresentação: Formação de abscesso com dor intensa e drenagem espontânea; pode evoluir para fístula.
Fatores de risco: Sedentarismo, traumas locais, pilosidade excessiva.
Tratamento: Incisão e drenagem emergencial no abscesso; cirurgia definitiva para fístulas ou doença crônica.

Comentário:
Embora ambas as doenças possam apresentar abscessos e fístulas, a hidradenite tem padrão de recorrência em áreas intertriginosas e está relacionada à inflamação glandular. Já a DPS é típica da região sacrococcígea e envolve pelos encravados.

17
Q

Muito cobrado
Conduta para pacientes : Pouco sintomáticos, Sintomáticos e Emergências

A

Pouco Sintomático (Sem Abscesso)
Conduta:
Higienização local diária.
Depilação (mecânica ou a laser).
Orientação para evitar sedentarismo e pressão excessiva na região.
Acompanhamento ambulatorial regular.

Paciente Sintomático (Fístula/Secreção Crônica)
Conduta:
Avaliar necessidade de cirurgia eletiva.
Cirurgia: Excisão completa do trajeto fistuloso e fechamento por segunda intenção ou técnica de marsupialização.
Prevenção de recidiva com depilação definitiva e cuidados locais.

Emergência (Abscesso Agudo)
Conduta:
Incisão e drenagem imediata.
Realizar incisão fora da linha média para facilitar drenagem.
Contraindicado: Fechamento primário da ferida.
Após drenagem, programar cirurgia definitiva após resolução da fase aguda.