14. Doenças da Coroide Flashcards
Doenças da Paquicoroide - Quais são as entidades?
- Coriorretinopatia Central Serosa
- Epiteliopatia pigmentar paquicoroide
- Neovasculopatia paquicoroide
- Vasculopatia polipoide da coroide
Doenças da Paquicoroide - Quais são as camadas vasculares da coroide?
- Coriocapilar
- Camada de Sattler - vasos ovalares pequenos
- Camada de Haller - vasos ovalares grandes
Doenças da Paquicoroide - Como varia a espessura da coroide com a idade e o comprimento axial?
- Diminui com idade
- Diminui com comprimento axial
Doenças da Paquicoroide - Em que doenças é que a espessura da coroide pode aumentar Transitoriamente? Isso torna-as paquicoroides?
- VKH
- Coroidite multiofocal
- S. Multiplos pontos brancos evascentes
- O termo Paquicoroide significa um aumento ANORMAL e PERMANENTE
Doenças da Paquicoroide - O que é uma doença da Paquicoroide? O que é que se passa ao nível das camadas?
- O termo Paquicoroide significa um aumento ANORMAL e PERMANENTE
- Geralmente o que ocorre é uma DILATAÇÃO dos vasos da camada de Haller que comprime os da camada de Sattler e Coriocapilar
Coriorretinopatia Central Serosa - Definição
- Doença Idiopática caracterizada por um descolamento seroso da retina neurossensorial, mais frequente na região macular
- Pode resolver espontaneamente ou assumir forma crónica com episódios de recorrência
Coriorretinopatia Central Serosa - Epidemiologia - Sexo? Idade? Raça?
- Tipicamente HOMENS (3-6 para 1)
- Jovens ou de meia idade 20-55 anos
- MAIS frequente nos CAUCASIANOS (rara na raça negra) (= DMI)
Coriorretinopatia Central Serosa - Epidemiologia - Quais são as diferenças no quadro clínico em doentes mais velhos?
- Mais BILATERAL
- Mais CRONICA
- Mais prevalência no Sexo femino QUANDO COMPARADA a outras idades
- Maior tendência para NVC
Coriorretinopatia Central Serosa - Fisiopatologia?
Causa desconhecida
- Resulta de extravasamento de fluido da Vasculatura coroideia para o espaço subretiniano por 1 ou mais lesões focais do EPR
- Parece haver fenómenos de HIPERPERMEABILIDADE COROIODEIA
- Acredita-se que haja um compromisso da autoregulação da circulação coroideia, que se pode associar a Catecolaminas, Simpaticomiméticos e Corticoides
Coriorretinopatia Central Serosa - Fisiopatologia - De que forma é que a hiperpermeabilidade coroideia leva a descolamentos neurossensoriais?
- Aumento da PRESSAO HIDROSTATICA
- Ultrapassagem da função de barreira do EPR
- Descolamento do EPR
- Formação de lesões focais do EPR com extravasamento de líquido para o espaço subretiniano
Coriorretinopatia Central Serosa - Fisiopatologia - O que ocorre e qual é a consequência dos descolamentos maculares da retina neurossensorial?
- Há INTERRUPÇÃO da fagocitose dos segmentos externos dos fotorreceptores
- Alongamento dos fotorreceptores e acumulação de segmentos externos
- Isto leva a DEPOSITOS PUNCTIFORMES amarelados com material HIPERREFLECTIVO no OCT e HIPERautofluorescente na FAF
- Estes depósitos podem PERMANECER após reabsorção do liquido subretiniano
- Este alongamento dos segmentos externos pode traduzir-se como AUMENTO da espessura da ZONA ELIPSOIDE no OCT
Coriorretinopatia Central Serosa - Factores de Risco - Pessoais? Farmacológicos?
SISTEMICOS
- Personalidade Tipo A
- Stress Emocional
- HTA
- DRGE
- Gravidez
- Hipercortisolismo endógeno
- Consumo de álcool
- Consumo de tabaco
- Glomerulonefrite membranoproliferativa Tipo II
- Infeção por H pylori
- LES
- Outras doenças autoimunes
FARMACOS
- Corticoides (factor de risco MAIS consistente e ÚNICO com associação inequívoca. Em TODAS as vias de administração, e mesmo em doses baixas)
- Psicofármacos
- Simpaticomiméticos
- Antibióticos
- Anti-Histaminicos
Coriorretinopatia Central Serosa - Como se divide em Aguda ou Crónica? Que % dos Agudos recorrem?
AGUDA
- Resolução espontânea em 3-4 meses
- BOM prognostico visual
- Podem ficar queixas de discromatópsia permanente
Mas…
- Até 50% dos doentes vão desenvolver 1 ou mais episódios de RECORRENCIA durante os primeiros 12 meses :O
CRONICA
- Persistência por > 3-4 meses
- Descolamento crónico da retina neurossensorial
- Áreas multifocais de atrofia e DEPs irregulares
- Quistos intrarretinianos
- Risco de NVC secundária
- PIOR prognostico visual
Coriorretinopatia Central Serosa - Sintomas de Apresentação - Qual é o timing de inicio? Quais são os principais descritos?
Inicio frequentemente SUBITO
- Hipovisão
- Metamorfopsia
- Micropsia
- Escotoma central ou paracentral
- Discromatopsia
- Dim sensibilidade ao contraste
Podem persistir durante MESES e resolver espontaneamente
Coriorretinopatia Central Serosa - Em que % pode surgir NVC? É de que Tipo?
E 20% dos casos pode surgir NEOVASCULARIZAÇÃO (Tipo 1)
Coriorretinopatia Central Serosa - Como é a AV à apresentação?
- AV varia consideravelmente (entre 1/10 e 10/10). Na maioria é > 6/10
Coriorretinopatia Central Serosa - Qual é o hallmark da doença no fundo?
- Área ARREDONDADA ou OVALADA e BEM demarcada de descolamento SEROSO da retina no polo posterior
Coriorretinopatia Central Serosa - Aspecto do Fundo - o que é raro e deve fazer pensar em outros diagnósticos?
- Deposição de lipidos ou hemorragias
Coriorretinopatia Central Serosa - Aspecto do Fundo na forma Crónica?
- Pode-se ver um descolamento bolhoso INFERIOR com alterações ATROFICAS e lesões PIGMENTARES que formam tractos GRAVITACIONAIS
Coriorretinopatia Central Serosa - OCT - o que mostra na Fase Aguda?
- Presença de Liquido SUB e INTRA retiniano
- Presença de DEP (correspondem ao ponto de difusão e correspondem ao ponto de fuga que se vê na AngF)
- Pode haver alongamento dos segmentos externos
Coriorretinopatia Central Serosa - OCT - o que mostra na Fase Crónica?
- Alterações ATROFICAS do EPR
- Material hiperreflectivo por cima da M Bruch (depositos de segmentos externos)
Coriorretinopatia Central Serosa - FAF - o que mostra na Fase Aguda?
- Zonas de extravasamento do líquido do EPR são HIPOautofluorescentes
- Descolamento da retina neurossensorial também é HIPOautofluorescente
À medica que cronifica, começa a mostrar HIPERautofluorescencia CRESCENTE por ACUMULAÇÃO de fluoforos não absorvidos
Coriorretinopatia Central Serosa - FAF - o que mostra na Fase Crónica?
- Gravitational tracks HIPOautofluorescentes com rebordo HIPErautofluorescente
Coriorretinopatia Central Serosa - AngF - Quais são os 2 padrões característicos?
- Difusão de vaso coroideu com extravasamento do corante através do EPR com POOLING subsequente no espaço subretiniano
- > 75% do Pooling ocorre a menos de 1 DD da fóvea
Padrão ink-blot
- Extravasamento em PEQUENA zona de DEP
- Inicia-se com aspecto punctiforme
- Alarga-se de forma concentrica e progressiva
- Adquire aparencia de mancha de tinta
Padrão smoke-stack
- Quando lesão no EPR permite extravasamento directo
(smoke-stack quer dizer chaminé)
- Inicia-se com lesão punctiforme, mas ascente formando nuvem em forma de cogumelo/chaminé
- É mais RARO (10-15%, sobretudo em fase AGUDA)
Coriorretinopatia Central Serosa - AngF - O que mostra na doença crónica?
- Padrão de HIPERfluorescencia IRREGULAR ou granular com Stainning gradual
- Devido ao efeito de janela pela ATROFIA do EPR
Coriorretinopatia Central Serosa - AngIGC - qual é o papel? O que mostra em cada fase?
Utilidade é sonbretudo quando há achados ATIPICOS e no planeamento do tratamento
Fase INICIAL
- ATRASO no preenchimento coroideu nas fases iniciais
- HIPOcianescencia nas áreas de NÃO perfusão capilar
FASE INTERMEDIA
- HIPErmeabilidade coroideia e HIPERcianescencia
FASE TARDIA
- Washout ou manutenção da HIPERcianescencia
Coriorretinopatia Central Serosa - Qual é o papel da Electrofisiologia?
- Correlação do padrão de perda de amplitude com AV
- Perante resolução, nunca regressam ao baseline
Coriorretinopatia Central Serosa - Diagnóstico Diferencial
- Vasculopatia Polipóide Coroideia
- DMI Exsudativa
- Fosseta do Disco Optico
- D. Inflamatórias e Infecciosas
- D. Vasculares
- D. Auto-Imunes
- Tumores Oculares
- Dome Shaped Mácula
Coriorretinopatia Central Serosa - Diagnóstico Diferencial de Vasculopatia Polipóide Coroideia? Pontos em comum e pontos distintos?
CRSC quase nunca tem hemorragia, e Vasculopatia Polipode é pautada por episódios sucessivos de hemorragia
ACHADOS SEMELHANTES
- Descolamento seroso macular
- Alterações do EPR
- Hiperpermeabilidade coroideia na AngIGC
ACHADOS DISTINTOS
- Hemorragias subretinianas
- Presença de lesões polipoides vasculares com leakage na AngIGC
Coriorretinopatia Central Serosa - Diagnóstico Diferencial de DMI? Pontos em comum e pontos distintos?
DMI está associada a Leptocoroide, CRSC está associada a Paquicoroide
ACHADOS SEMELHANTES
- Neovascularização macular com LSR
- Alterações do EPR
- DEPs
ACHADOS DISTINTOS
- Apenas UM ponto de hiperfluorescencia
- Crescimento progressivo da membrana neovascular
Coriorretinopatia Central Serosa - Diagnóstico Diferencial de Fosseta do Disco Optico? Pontos em comum e pontos distintos?
ACHADOS SEMELHANTES
- Descolamento seroso macular recorrente e crónico
ACHADOS SEMELHANTES
- Vê-se a FOSSETA !!
- Ausencia de Leakage na AngF
Coriorretinopatia Central Serosa - Quais são as principais Doenças Inflamatórias ou Infecciosas que podem fazer DDx por se apresentarem com descolamento?
- Síndrome de Vogt-Koyanagi-Arada
- Oftalmia simpática
- Esclerite Posterior
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - O que se deve fazer nos primeiros meses? Em que casos está indicado?
Doença tem caracter autolimitado com resolução espontânea em 3-4 meses:
- Inicialmente OBSERVAÇÃO APENAS
Pode-se aconselhar evitar factores de risco:
- Corticoides
- Mudança estilo de vida
- Tratamento psicológico ?
Tratamento está indicado em:
- Doença RECORRENTE
- Descolamentos neurossensoriais CRONICOS que PERSISTEM por mais de 3-4 meses
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Quais são os objectivos?
- Prevenir atrofia EPR
- Prevenira a degeneração macular
- Evitar perda visual permanente
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Qual é o tipo de Reação? Em que é que resulta? Que efeitos produz na coróide?
Actua por efeito FOTOQUIMICO, com libertação de radicais livres que leva a:
- ESTREITAMENTO da camada de CORIOCAPILARES
- HIPOPERFUSÃO coroideia
- REMODELAMENTO VASCULAR COROIDEU
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Que resultados produz na prática? De que depende o sucesso terapêutico?
É EFICAZ e tem resultados favoráveis
- Acelera reabsorção do LSR e a recuperação da AV
- Reduz numero de recorrências
Sucesso terapêutico está relacionado com grau de HIPERPERMEABILIDADE da coroide
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Como é que se deve guiar o tratamento?
Idealmente Guiada pela angICF:
- Terapia feita nas áreas de HIPERPERMEABILIDADE coroideia, evitando as zonas de lesão do EPR
Quando é Guiada pela AngF:
- Spot que inclua pontos de fuga e difusão identificados
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Quais são os parâmetros base na forma clássica?
Concentração do fármaco?
Tempo até fazer o LASER?
Parâmetros do LASER - Comprimento de onda? Fluencia? Irradiancia? Duração? Spot?
- Ampola completa de Verteporfina (Visudyne) com 6mg/m2 (de área corporal do doente) durante 10 minutos
- LASER é feito 15 minutos após o INICIO da infusão
Parametros LASER
Comprimento de onda - 689 nm - Fluência de 50 J/cm2
- Irradiância 600 mW/cm2
- Duração de 83 segundos
- Diâmetro do spot deve ter mais 1000 μm que a MAIOR dimensão linear da lesão :O
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Quais são as modalidades mais recentes? O que alteram? Qual é preferível?
HALF-DOSE - FULL-FLUENCE
- Tudo igual, mas dá-se METADE da dose de Verteporfina (3mg por m2 da superfície corporal)
FULL-DOSE - HALF-FLUENCE
- Igual á clássica, mas com Fluencia de 25 J/cm2 (em vez de 50)
O mais eficaz dos 2 é o HALF-DOSE - FULL-FLUENCE
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Terapia Fotodinâmica - Efeitos Iatrogénicos?
- Risco de diminuição AV
- Isquemia coroideia
- Atrofia do EPR
- Risco de NVC :(
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Qual é o papel do LASER verde? Em que situações pode ser feito? Altera prognóstico visual?
- Enceramento dos defeitos focais do EPR
Resultados: - Acelera a reabsorção do LSR
mas… - NÃO altera prognostico visual ou taxa de recorrência porque NÃO actua na Hipoperfusão e Hiperpermeabilidade coroideia :O
Indicação eventual:
- Tratamento de pontos de leakage PEQUENOS, SOLITARIOS e EXTRA-foveais (e que não estejam no feixe papilo-macular)
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Efeitos Iatrogénicos do LASER verde?
- Escotoma
- Alargamento da cicatriz do EPR
- NV secundária
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - LASER Diodo micropulsado - como funciona? O que se sabe da eficácia?
- Recentemente tem surgido interesse
- Terapia SUBTHRESHOLD que actua no EPR e na coroiode “SEM queimar” (daí ser sub-threshold) estas estruturas
- Eficácia e segurança ainda NÃO estão estabelecidas
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Qual é o papel dos Anti-VEGF?
- Proposto por potencialmente reduzirem hiperpeameabilidade da coroide
- SEM beneficio estabelecido
- Tem papel no tratamento da NV secundária
Coriorretinopatia Central Serosa - Tratamento - Antagonistas dos Mineralocorticoides e glucocorticoides - Qual é o racional para este tratamento? Qual é a eficácia?
Propostos por:
- Há níveis elevados de cortisol e mineralocorticoides endógenos nestes doentes
- Corticoides são factor de risco
Resultados:
Eplerenona e Espironolactona
- ALGUNS estudos mostraram EFICACIA
mas…
- Evidencia é INSUFICIENTE
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - Qual a diferença major para a CRCS?
- Distingue-se da Serosa Central por ter ALTERAÇÕES no EPR sem ter LIQUIDO subretiniano (mas pode ter pequenos DEPs)
- Há quem ache que é uma forma frustre de CRSC
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - Aspecto do Fundo?
- Fundo LARANJA-AVERMELHADA
- Atenuação das marcações vasculares da coroide
(sinais de paquicoroide subjacente)
Alterações PIGMENTARES - Facilmente confundidas com um Distrofia Pattern ou DMI não neovascular
- Depositos subpigmentares podem mimetizar drusas
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - FAF - o que se vê?
- HIPOautofluorescencia GRANULAR
- HIPER e HIPOautofluorescencia MISTA
NUNCA se associa a sinais de presença de fluido subretiniano prévio, tais como - Gravitational tracks
- Areas zonais bem delimitadas de HIPERautofluorescencia
- Areas focais de HIPERautofluorescencia
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - OCT - o que se vê?
- Numerosas pequenas ELEVAÇÕES do EPR - Hiperplasia
- Depositos drusen-like
- Pode haver PEQUENOS DEPs serosos (mas não fluido subretiniano)
- COROIDE ESPESSA geralmente localizada abaixo da localização da alteração do EPR
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - AngIGC - o que se vê?
- Hiperfluorescência na fase Intermédia que corresponde a Hiperpermeabilidade da coroide
Epiteliopatia Pigmentar Paquicoroide - Diagnóstico Diferencial
- CRSC - tem LSR
- Distrofias Pattern
- DMI não neovascular
Neovasculopatia Paquicoroide - O que é?
- Presença de NVC secundária a uma doença da Paquicoroide
Neovasculopatia Paquicoroide - Como se distingue da DMI neovascular?
Distingue-se da DMI neovascular por
- Idade mais JOVEM (50-60s)
- Ausencia relativa de drusas
- PAQUICOROIDE
Neovasculopatia Paquicoroide - Qual é o aspecto da NV Tipo 1 ao OCT?
- DEP irregular e plano - Sinal de Dupla camada
Neovasculopatia Paquicoroide - Qual é a importância de distinguir NV associadas a paquicoroides das NV associadas a DMI?
Tratam-se de maneiras diferentes
Neovascularização no contexto de Paquicoroides parecem ser MAIS RESISTENTES ao tratamento com anti-VEGFs do que NV no contexto de DMI
- DPaquicoroides tratam-se de formas diferentes (TFD + Anti-VEGF)
Alterações na Perfusão Coroideia - Quais as causas?
Arterites
Doenças Embólicas
Doenças Sistémicas
Aumento da Pressão venosa Episcleral
- HTA maligna
- PTT
- CID
- S. HELLP (Hemolise, Elevated Liver enzymes and Low platelets, na presença de HTA grave)
- LES
Alterações na Perfusão Coroideia - Quais são os Sinais Típicos no fundo?
Pontos de Elschnig
- Resultam da resolução de pequenos enfartes capilares
- Devido a Hiperplasia do EPR
Estrias de Siegrist
- Enfarte de Arteriola
Triangulos de Amalric
- Alterações maiores em sector
(os primeiros 2 são os da HTA Maligna)
Pregas Coroideias - Causas?
Forças mecânicas atrás do olho
- Tumor a indentar
- Orbitopatia Tiroideia
ALTA Hipermetropia
Esclerite posterior
Linfoma
Maculopatia hipotónica
TOPIRAMATO
Coroide - a que se podem dever Pregas Coroideias Localizadas? (3)
- NV coroideia
- Neoplasias coroideias
- Fitas de indentação escleral
Coroide - O que são as Linhas de Paton?
- Pregas finas circunferenciais no contexto de HTIC
S. Efusão Uveal - A que se deve?
Anormalidades na ESPESSURA e ESTRUTURA da esclera
- Isto altera o fluxo aquoso TRANSESCLERAL que pode levar EFUSAO FOVEAL
S. Efusão Uveal - Quais são as consequências anatómicas?
- Espessamento da coroide e corpo ciliar
- Alterações do EPR
- DR exsudativo (em ultimo caso)
S. Efusão Uveal - AngF - o que se vê?
- Padrão difuso em Manchas de LEOPARDO com HIPOfluorescencia SEM difusão
S. Efusão Uveal - Em que doentes devemos suspeitar?
- Doentes JOVENS com HIPERMETROPIA diagnosticados com CRSC ou Descolamento de retina SEM buraco ou rasgadura
S. Efusão Uveal - Diagnóstico Diferencial
- CRSC
- Descolamento da retina sem defeito retiniano
S. Efusão Uveal - Tratamento
- Esclerectomia parcial ou total sob retalho de parcial
- Esclerectomia associada a Mitomicina C
- Descompressão da Esclera a nível das Vortex veins
- Esclerotomia com Ex-PRESS
- Corticoides perioculares ou sistémicos :O
Descolamento da Coróide - Em que consiste? Como se chamam quando são Serosos?
Presença ANORMAL de liquido ou sangue do espaço SUPRACOROIDEU
Descolamentos SEROSOS correspondem a EFUSAO COROIDEIA
Descolamento da Coróide - Complicação frequente de que tipo de cirurgia?
- Complicação FREQUENTE de Cirurgia de GLAUCOMA
Descolamento da Coróide - Causas de Descolamento Seroso e Hemorrágico?
SEROSO
Hipotonia POS operatória
- Pos cirurgia de glaucoma (Trabs, Dispositivos NÃO valvulados)
Infeção
- Herpes
- HIV
Inflamação
- Esclerite posterior
- VKH
Neoplasias malignas
- Linfomas
Congestão venosa episcleral
- S. Sturge Webber
- Fistula C-C
S. Efusão Uveal
- Escleras GROSSAS
Fármacos
- Topiramato
- IACs
- Sulfonamidas
- Antidepressivos
HEMORRAGICA
Traumatismo grave
INTRAoperaória
- Diferenças de pressão subita com rotura de capilares?
- HTA grave
POS-operatória
- Hipotonia e Inflamação prolongadas
Descolamento da Coróide - Qual é o mecanismo para um Descolamento da Coroide levar a um Descolamento da Retina?
Falha do EPR em reabsorver líquido
Descolamento da Coróide - Descolamento Seroso - Quantos dias depois da cirurgia de glaucoma costuma surgir? Quais podem ser as consequências?
- Geralmente 2-5 dias após cirurgia glaucoma
- Se grande, pode levar a constrição do CV periférico
- Se grande, pode dar encerramento secundario do ângulo :O
Descolamento da Coróide - Qual é o padrão mais frequente pós-Trab em jovens? E em adultos? Porque?
- Doentes mais jovens são mais propensos a desenvolver maculopatia por hipotonia
- Doentes mais velhos fazer mais frequentemente efusão coroideia
Devido a diferenças na complascencia da esclera
Descolamento da Coróide - Como se apresenta um descolamento Hemorrágico da Coroide Intra-operatoriamente? e Pós-operatóriamente?
Intraoperatório
- Massa escura em crescimento a obscurecer reflexo
- DOR INTENSA com NAUSEAS e VOMITOS por ESTIRAMENTO dos nervos CILIARES
Pos operatório
- Dor súbita muito grave, com perda IMEDIATA da visão
- Este padrão de sintomas no cenario de uma cirurgia recente de glaucoma deve fazer suspeitar
Descolamento da Coróide - Como varia a relação com Hipotonia e HTO?
- Descolamentos serosos geralmente com HIPOtonia
- Descolamentos hemorragicos geralmente com HTO
Descolamento da Coróide - Qual é a importância da Ecografia? Qual é a diferença no padrão seroso e hemorrágico?
- Permite distinguir Descolamento da retina de descolamento coroideu seroso ou hemorragico
- Serosos - Lobos Periféricos ARREDONDADOS cheios de liquido Ecotransparente
- Hemorragicos - EcoDENSOS
Descolamento da Coróide - Tratamento dos Serosos
SEROSOS
- Maioria são AUTO-LIMITADOS à medida que a PIO aumenta
- CCE topicos + Cicloplegicos
- Descontinuar medicação hipotensiva (se bem que no capitulo glaucoma dizem que não é bem assim…)
Descolamento da Coróide - Tratamento dos Hemorrágicos
- anti-HTO
- IAC sistémicos
- Cicloplégicos topicos + Paracetamol
- Aspirina e AINEs devem ser EVITADOS
Quase todos acabam por fazer cirurgia !
*
Pensar que nos serosos é a PIO (falta dela) a causar o descolamento
Pensar que nos hemorragicos é o descolamento a causar a PIO (HTO)
Descolamento da Coróide - Em que casos está indicada a drenagem cirúrgica? Nos Serosos e Hemorrágicos?
SEROSO
- CA plana
- Edema corneano persistente com CA baixa
- DOR significativa
- HTO grave refractária (apesar dos SEROSOS geralmente ocorrerem com HIPOTONIA)
- Descolamento em kissing coroide com contacto retiniano
HEMORRAGICOS
- Tratam-se QUASE TODOS com cirurgia
- Em caso de TRAUMA, esperar 10-14 dias (para a lise do coagulo)
- Nos descolamentos hemorragicos pos-operatórios, não se sabe timing nem beneficio da cirurgia
Descolamento da Coróide - Como é a técnica cirúrgica para tratamento?
- Esclerotomia radial 2-3 mm posterior ao limbo, ou nos casos dos hemorragicos na região de maior acumulação de sangue
- Pode-se pressionar a esclera com um cotonete
Descolamento da Coróide - Prognóstico dos serosos e dos hemorrágicos?
SEROSO
- Geralmente benigno
- Se GRANDE e PERSISTENTE poderá ter pior prognóstico, sobretudo se relacionado com maculopatia hipotonica
HEMORRAGICO
- MUITO MAU, mesmo após drenagem