Vitalidade fetal - parte 1 Flashcards
Cardiotocografia (CTG) - 4 parâmetros avaliados
Linha de base (entre 110 e 160 bpm)
Variabilidade (oscilação entre 6 e 25 bpm da linha de base)
Acelerações transitórias (pelo menos duas em dez minutos)
Desacelerações
CTG - desacelerações (tipos e significados)
DIP I - precoce, compressão polo cefálico pela contração uterina - fisiológica
DIP II - tardia, 20 a 40 segundos após, compressão vasos miometriais - pode ser patológico
DIP III - variável, compressão do cordão umbilical - pode ser patológico
CTG - significado do padrão sinusoidal
Anemia fetal - grave, requer intervenção
CTG - categoria 1 - achados, classificação e conduta
Ausência de DIP II ou III, linha de base normal, variabilidade normal
NORMAL
Acompanhamento apenas
CTG - categoria 2 - achados, classificação e conduta
Achados intermediários entre 1 e 3
INDETERMINADO
Repetir cardiotocografia
CTG - categoria 3 - achados, classificação e conduta
Variabilidade ausente, DIP II ou III recorrentes, ou bradicardia persistente, ou padrão sinusoidal
ANORMAL
Medidas de reanimação intra-útero e interromper gestação
Perfil biofísico fetal (PBF) - marcadores e respectivos parâmetros de normalidade
Movimentos corporais - 1 amplo ou 3 discretos em 30 minutos
Movimentos respiratórios - 1 de 30 segundos em 30 minutos
Tônus fetal - Atitude de flexão generalizada, ou movimentos de face ou de mãos
Frequência cardíaca fetal - 110 a 160, variabilidade adequada da CTG
Líquido amniótico - ILA > 5 e maior bolsão > 2
Cada um pontua de 0 a 2, e a pontuação final varia de 0 a 10
PBF - quando acompanhar e quando resolver gestação
PBF ≥ 8 e ILA normal - acompanhar
PBF 8 e ILA alterado - protocolo oligodramnia
PBF 6 e ILA alterado - interromper com 32 semanas
PBF 4 ou menos - interromper com 25 semanas
PBF - protocolo de oligodramnia
Alteração em líquido amniótico (ILA ≤ 5 OU maior bolsão ≤ 2) e PBF > 6:
- ILA 3cm ou menos - avaliar vitalidade diariamente, parto com 34 semanas
- ILA 3 a 5cm - avaliar vitalidade pelo menos duas vezes por semana, parto com 37 semanas
*interromper antes se intercorrências, preferencialmente com corticoterapia
CTG, PBF e Dopplervelocimetria - indicações
Situações de risco de hipóxia (comprometimento da oxigenação fetal - doenças maternas, fetais ou intercorrências gestacionais)
Ausculta cardíaca fetal intermitente - intervalo de realização preconizado durante o parto
Da dilatação:
- a cada 30 minutos pacientes de baixo risco
- a cada 15 minutos pacientes de alto risco
Do período expulsivo:
- a cada 15 minutos pacientes de baixo risco
- a cada 5 minutos pacientes de alto risco
Dopplervelocimetria - componentes que são avaliados como parâmetros da vitalidade fetal
Artéria umbilical, ACM e ducto venoso
*artérias uterinas também são estudadas, mas não avaliam vitalidade fetal. Servem como predição de pré-eclâmpsia
Dopplervelocimetria - dois achados utilizados para predição de pré-eclâmpsia
Índice de pulsatilidade das artérias uterinas superior ao p95 no primeiro trimestre;
Incisura protodiastólica no doppler das artérias uterinas a partir de 26 semanas
Dopplervelocimetria - como identificar insuficiência placentária e como prosseguir investigação
Resistência aumentada em Doppler de artéria umbilical (índice de pulsatilidade > p95, relação sístole/diástole > p95, índice de resistência > p95), diástole 0 ou diástole reversa.
Deve-se realizar Doppler de ACM e de ducto venoso
Dopplervelocimetria - conduta para cada alteração
ACM resistência reduzida (centralização) - parto com 37 semanas
Diástole 0 - parto com 34 semanas
Diástole reversa - parto com 30 semanas após corticoterapia por 48 horas
Onda A reversa no ducto venoso - parto imediato