Gestação gemelar Flashcards
Zigoticidade, corionicidade e amnionicidade
Referem-se respectivamente a ovo, placenta e cavidade amniotica, e podem ser mono ou di
Dizigotica
2 ovócitos e 2 espermatozoides, duas gestações independentes, carga genética diferente (gêmeos fraternos) - sempre será dicoriônica e diamniótica
Verificar história familiar (geralmente a capacidade ovular duplamente é genética)
Monozigóticas
Pode ser mono-mono, mono-di ou di-di, dependendo de quando o ovócito dividir
Divisão do ovo - quando ocorre em cada tipo de gestação
Dicoriônica e diamniótica - até 72 horas Monocoriônica, diamniótica - do 4º ao 8º dia Monocoriônica e monoamniótica - do 8º ao 13º dia Gemelaridade imperfeita (gêmeos siameses ou toracoonfalopagos) - após o 13º dia
Diagnostico dicorionicidade
Ultrassonográfico - USTV:
6 a 8 semanas (1º tri) - 2 sacos gestacionais
Após 9 semanas - sinal do lambda (septo espesso entre sacos gestacionais)
Diagnostico amnionicidade
Ultrassonográfico - USTV:
6 a 8 semanas (1º tri) - um saco gestacional com dois embriões - monocoriônica
Após 9 semanas - Sinal do T (septo fino) - monocorionica e diamniotica (ou mono mono se ausente)
Maior risco nas gemelares
Corionicidade
Síndrome transfusão feto-fetal - como e porque ocorre
10 a 15% das monocorionicas (principalmente diamnioticas), devido a anastomoses arteriovenosas placentárias, levando a transferência não balanceada de sangue
Síndrome transfusão feto-fetal - parãmetros para diferenciar fetos
Dica: PLUS size - doador doa tudo e receptor recebe tudo (Peso, LA, Urina e Sangue)
Síndrome transfusão feto-fetal - doador (alterações)
P - restrição crescimento fetal grave
L - oligodramnia
U - oligúria
S - anemia grave
Síndrome transfusão feto-fetal - receptor (alterações)
P - hidropsia
L - polidramnia
U - bexiga distendida
S - policitemia
Síndrome transfusão feto-fetal - classificação
Quintero (LADHO) 1 a 5 1 - Liquido amniotico alterado 2- anuria do doador 3 - alteração Doppler 4 - hidropsia do receptor 5 - obito de um dos fetos
Síndrome transfusão feto-fetal - tratamento
Acompanhamento
Se necessário, amniodrenagem, cirurgia endoscópica com laser, septostomia ou feticídio seletivo no gemelar com iminência de morte
Sequência anemia-policitemia do gemelar - definição, diagnóstico USG e conduta
Monocoriônica com pequenas anastomoses vasculares (síndrome transfusional sem discordância do liquido amniótico)
Dopper ACM - VSM >1,5MoM no anêmico e < 1 no policitêmico
Parto > 30 semanas
Transfusão intravascular no anêmico se < 30 semanas
Feto acárdico - alterações
Até 1% das monocorionicas, anastomose arterio-arterial - o receptor é inviável, mas o doador pode morrer por ICC ou prematuridade
O receptor tem ausência de coração, ausência de polo cefálico, tronco em massa amorfa e alterações de MMSS
Síndrome transfusão feto-fetal e feto acárdico - diferenciando
Anastomose arteriovenosa, sem malformação estrutural
Anastomose arterio-arterial, com malformação estrutural
Feto acárdico - tratamento
Oclusão do feto normal para o acárdico - ligadura endoscópica, coagulação a laser ou embolização dos vasos umbilicais
Entrelaçamento de cordões - quando e como ocorre, como prevenir
Ocorre nas mono mono, com 50 a 70% de risco de óbito
Ocorre enovelamento e interrupção de fluxo que pode ser visto ao USG
Interrupção da gestação no máximo em 32 semanas se mono mono
Gêmeos unidos (siameses) - geral
1 a cada 50 mil, classificada de acordo com o local de união, diagnóstico pelo ultrassom, prognóstico depende do local de uniao e quantidade de orgaos envolvidos
Gemelaridade - pré-natal (peculiaridades)
Alto risco
Considerar 1 gestação e 1 parto
Gemelaridade por si não indica corticoterapia
Via de parto e a IG para interrupção - individualizada
Risco de prematuridade e hemorragia pela sobredistensão uterina
Gemelaridade - via vaginal
Se a termo, primeiro gemelar cefálico e pré-termos com menos de 32s
Gemelaridade - via cesárea
Pré-termo com peso menor que 1500g viáveis, primeiro gemelar não cefálico, três ou mais gemelares, diferença de peso maior que 500g entre gemelares
Cesárea do segundo gemelar - quando indicar
Espera maior que 15 minutos após nascimento do primeiro
Clampeamento de cordão e amniotomia nas monocoriônicas
Clampear cordão para evitar exsanguinar segundo gemelar e só então proceder a amniotomia da segunda bolsa, se houver
V ou F: pré-eclâmpsia, prematuridade e reprodução assistida estão todos de certa forma mais associados estatisticamente à gemelaridade
Verdadeiro