RPMO e Prematuridade Flashcards
Definição e mecanismo RPMO
Perda de líquido sem contrações (antes do TP)
Infecção (enzimas proteolíticas, diminuição do fosfatidilinositol) ou inflamação (citocinas, colágeno)
Diagnóstico
80% dos casos anamnese + exame especular
20% papel nitrazina azul (indica pH mais alcalino), cristalização em samambaia (igual à 1ª fase do ciclo menstrual), ultrassom (oligodramnia fora do contexto de sofrimento fetal crônico), teste amnisure (alta acurácia, alto custo)
Conduta RPMO para < 24 e > 34 semanas
Sempre descartar infecção
se < 24 semanas, expectar ou induzir abortamento (discutir com paciente)
se > 34 semanas, induzir parto
Conduta inicial RPMO de 24 a 34 semanas
Sempre descartar infecção
Internar, colher cultura GBS, fazer ATB, corticoide, seriar exames, exame especular mínimo 2x/semana
Antibiótico na RPMO - como fazer e porque fazer
2g ampicilina 6/6h por 48h + 1g azitromicina dose única
Em seguida, amoxicilina 500mg 8/8h por 5 dias
ATB previne infecção e aumenta latência (tempo até entrar em TP) para dar tempo do corticoide fazer efeito na maturação pulmonar (48 horas)
Conduta tardia RPMO
Manter exames: CTG diária e sinais vitais 6/6h
VHS, PCR e hemograma a cada 72h (rastreio infeccioso)
Induzir parto assim que 34 semanas completas ou indicativo de infecção / sofrimento fetal
Corioamnionite - definição e diagnóstico
Infecção intrauterina gestacional diagnosticda
Critérios de Gibbs: febre e mais 2: taquicardia materna, taquicardia fetal, leucocitose, aumento da sensibilidade uterina, LA purulento ou fétido
Corioamnionite - conduta
Internar UTI ou CO
Colher culturas
ATB - gentamicina ou ceftriaxona (BGN), clindamicina ou metronidazol (anaeróbios), ampicilina quando quiser ampliar espectro para Gram +
Induzir parto (ou cesárea se PV contraindicado)
Corioamnionite - qual o tratamento eficaz?
Interromper gestação e antibioticoterapia!
Não dá tempo de fazer corticoide, pois precisa resolver a gestação, que é o foco infeccioso, preferencialmente por via baixa. Portanto, jamais fazer tocólise!
Insuficiência istmo-cervical - quando suspeitar
Passado de procedimentos
Partos cada vez mais prematuros
Dilatação cervical indolor em partos prévios (sem trabalho de parto)
Pode evoluir inclusive com abortamento (uma ou mais perdas fetais no segundo trimestre)
Insuficiência istmo-cervical - conduta quando história clássica
Se USG morfológica de 1° tri sem sofrimento fetal, cerclagem com 12 semanas - técnica de McDonald - 4 pontos ao redor do colo
Cortar pontos com 37 semanas (ou antes se indicado)
Insuficiência istmo-cervical - conduta quando história não clássica (diagnóstico incerto)
Cervicometria a partir de 16 semanas
Indicar cerclagem quando colo curto (<25mm) mensurado
TPP (trabalho de parto prematuro) - principal fator de risco
RMPO
TPP (trabalho de parto prematuro) - diagnóstico sem RPMO
Contrações uterinas abaixo de 37 semanas
4 contrações em 20 minutos ou 8 em 60 minutos
Dilatação > 2 cm
Apagamento do colo > 80%
TPP (trabalho de parto prematuro) - conduta
< 24 semanas expectante
> 34 semanas parto
de 24 a 34 semanas - cultura GBS, antibiotico profilaxia GBS, tocólise (pois bolsa está integra) até dar 48 horas de corticoide