Urologia 3 Flashcards

1
Q

3 tipos de Incontinência urinária?

A

IUE - de esforço;
IUU - de urgência;
IUM - mista

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2
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

Etiologia?

A

Disfunção esfíncteriana; Alterações da posição e da mobilidade do colo vesical

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3
Q

V ou F:
Antecedentes obstétricos traumáticos, alterações do colágeno, deficiência estrogênica, avançar da idade, obesidade/DPOC, genética e prolapsos (+cistocele) são todos fatores de risco para IUE/IUU/IUM?

A

Verdadeiro

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4
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

Fáscia pubocervical, assoalho pélvico, ligamento pubouretral e ligamento uretropelvico são todos mecanismos de…?

A

Mecanismos de sustentação (suporte) uretral

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5
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

Inervação dos músculos levantadores do ânus?

A

S2 a S4 na face pélvica e nervo pudendo na face perineal

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6
Q

Mecanismo proximal de continência urinária?

A

Colo vesical

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7
Q

Mecanismo medial (terço médio) de continência urinária?

A

Componente estriado da musculatura uretral - É o principal mecanismo

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8
Q

Mecanismo intrínseco da uretra de continência urinária?

A

Mucosa + submucosa + tecido elástico da parede + músculo liso periuretral.
(Piora após menopausa - E⬇️)

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9
Q

Incontinência urinária de esforço:

Padtest?

A

Peso de proteções (forros, fraldas, absorventes etc) para quantificar as perdas

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10
Q

Incontinência urinária de esforço - Avaliação urodinâmica:

Pressão de perda <60 cmH2O sugere?

A

Insuficiência esfíncteriana

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11
Q

Incontinência urinária de esforço - Avaliação urodinâmica:

Pressão de perda >90 cmH2O sugere?

A

Hipermobilidade do colo vesical

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12
Q

Incontinência urinária de esforço - Avaliação urodinâmica:

Pressão de perda entre 60 e 90 cmH2O sugere?

A

IUM - Mista: associação dos dois mecanismos

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13
Q

Incontinência urinária mista (IUM):

Que componente da urgência deve ser tratado primeiro?

A

Na IUM, sempre tratar o componente de urgência antes do componente de esforço.

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14
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

1ª linha de tratamento?

A

Fisioterapia/reabilitação pélvica

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15
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

2ª linha de tratamento?

A

Medicamentos (resultados pobres) - duloxetina, antimuscarínicos (IUM), estrogênio tópico

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16
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

3ª linha de tratamento?

A

Suporte uretral com faixa (sling);

Esfíncter artificial em homens prostatectomizados

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17
Q

Incontinência urinária de esforço (IUE):

Que modalidade de slings são mais utilizados hoje em dia? Qual a via de acesso preferencial e por quê?

A

Slings artificiais (polipropileno);

Via transobturatória melhor que a retropúbica por ter menos complicações associadas

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18
Q

Comunicação anormal entre o trato urinário e o trato genital - mais comum em mulheres

A

Fístulas urogenitais

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19
Q

Fístulas urogenitais:

Classificação - Simples vs Mista?

A

Simples: comunicação 2 estruturas;
Mista: 3 estruturas

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20
Q

Fístulas urogenitais:

Principal fístula simples?

A

Vesicovaginal (75%)

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21
Q

Fístulas urogenitais:

Principal etiologia em países pobres?

A

Assistência inadequada de trabalho de parto

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22
Q

Fístulas urogenitais:

Principal etiologia em países desenvolvidos?

A

Cirurgias ginecológicas (histerectomia 75%)

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23
Q

Fístulas urogenitais:

Sintomas fístula ureteral?

A

Dor lombar, íleo prolongado, febre, sepse, oligúria, piora da função renal;
Perdas urinárias com micção preservada, uma vez que o ureter contralateral enche a bexiga

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24
Q

Fístulas urogenitais - vesicouterina:

QC tipo I (síndrome de Yossif)

A

Amenorreia e hematúria cíclicas, sem perdas urinárias

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25
Q

Fístulas urogenitais - vesicouterina:

QC tipo II

A

Menstruação preservada, hematúria cíclica e incontinência urinária

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26
Q

Fístulas urogenitais - vesicouterina:

QC tipo III

A

Menstruação preservada, sem hematúria e com incontinência urinária.

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27
Q

Fístulas urogenitais:

Exame de imagem muito pedido?

A

Tomocistografia: TC + cistografia

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28
Q

Fístulas urogenitais - O tratamento conservador costuma ser feito rotineiramente?

A

Não! Apenas se risco cirúrgico elevado

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29
Q

Fístulas urogenitais:

Época ideal para realizar o tratamento cirúrgico?

A

Tratamento precoce, exceto quando há infecção/radioterapia causando más condições locais de tecido.

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30
Q

Fístulas vesicovaginais - quando operar pela via vaginal?

A

Fístulas abaixo do trígono vesical - alta mais precoce, menor morbidade

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31
Q

Fístulas vesicovaginais - quando operar pela via abdominal?

A

Fístulas acima do trígono vesical; Diâmetro de fístula >2cm; Meatos ureterais envolvidos; Fístulas recorrentes; Tecido adjacente ruim

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32
Q

Fístulas urogenitais - princípios cirúrgicos?

A

Suturas em múltiplas camadas; Não-interposicao de suturas; Sutura sem tensão; Fios absorvíveis.

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33
Q

Fístulas urogenitais - Principais complicações cirúrgicas?

A

Recorrência; IUE

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34
Q

Estenose de JUP

A

Estreitamento congênito na junção entre a pelve renal e o ureter

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35
Q

Estenose de JUP:

Complicações?

A

Drenagem inadequada da urina; Hidronefrose; Infecções de repetição; Insuficiência renal se bilateral

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36
Q

Estenose de JUP:

Mais comum em que sexo? Qual lado é mais acometido?

A

2H>1M;

Esquerdo (60%)

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37
Q

Estenose de JUP:

QC antenatal?

A

Hidronefrose; Oligodramnio, se bilateral

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38
Q

Estenose de JUP:

QC crianças maiores/adultos?

A

Dor abdominal intermitente; Náuseas e vômitos; Possível perda de função renal

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39
Q

Principal causa de massa abdominal na infância?

A

Estenose de JUP

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40
Q

Estenose de JUP:

Indicações de pieloplastia?

A

Sintomáticos; Massa palpável; Bilateral; Queda função renal; Dilatação severa ou em progressão

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41
Q

Válvula de uretra posterior (VUP)

A

Estrutura membranosa na mucosa do assoalho da uretra prostática;
(Sexo masculino)

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42
Q

Válvula de uretra posterior (VUP):

Forte associação com quais outras duas patologias?

A

RVU e displasia renal

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43
Q

Válvula de uretra posterior (VUP):

QC?

A

Retenção urinária; Massas palpáveis; Infecção urinária; Atraso no crescimento; Insuficiência renal e sintomas miccionais

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44
Q

Válvula de uretra posterior (VUP):

Possíveis achados ao US antenatal?

A

Hidronefrose bilateral;🎈 espessada; oligodrâmnio; Ascite

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45
Q

Válvula de uretra posterior (VUP):

Tratamento?

A

Drenagem vesical até estabilização do quadro e

Eletrofulguração de válvula

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46
Q

Alterações do descenço testicular:

Distopia?

A

Testículo fora do escroto ao nascimento

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47
Q

Alterações do descenço testicular:

Criptorquidia?

A

Distopia testicular no trajeto fisiológico do descenço

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48
Q

Alterações do descenço testicular:

Ectopia?

A

Distopia testicular fora do trajeto fisiológico do descenço

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49
Q

A criptorquidia é mais comum de que lado?

A

Direito

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50
Q

Porcentagem de RNs a termo com criptorquidia?

A

3%

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51
Q

Porcentagem de RNs prematuros com criptorquidia?

A

30%

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52
Q

% de Resolução espontânea de criptorquidia em nascidos à termo até os 12 meses de vida?

A

70% descem até 1º ano - os restantes precisarão de tratamento

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53
Q

% de Resolução espontânea de criptorquidia em prematuros até o 3º mes de vida?

A

70 a 80%

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54
Q

A criptorquidia é bilateral em até x% dos casos. X?

A

1/3 ~30%

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55
Q

Há aumento da chance de neoplasia de testículo em até 20% e risco de infertilidade quando não corrigidas até 2º ano de vida.

A

Alterações do descenço testicular

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56
Q

Como diferenciar anorquidia de criptorquidia bilateral abdominal?

A

Teste com b-HCG e análise de respostas hormonais

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57
Q

Exame padrão-ouro em casos de alterações do descenço testicular em que não foi possível palpar os testículos?

A

Laparoscopia - Dx+terapêutica

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58
Q

O que fazer se testículos impalpáveis bilateralmente + hipospádia?

A

Avaliação cromossômica

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59
Q

Quando iniciar tratamento em casos de alterações do descenço testicular? Até quando resolver (testiculos no escroto)?

A

Inicia-se aos 6 meses de vida;

Testiculos devem estar na bolsa testicular até os 12 a 18 meses de vida.

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60
Q

Alterações do descenço testicular:

Distribuição (%) das localizações dos testiculos não palpáveis

A

40% vasos no canal;
40% intra-abdominal;
10% retrátil;
10% anorquia

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61
Q

Alterações do descenço testicular:

Quando realizar cirurgia de Fowler-Stephens?

A

Se testículo(s) a mais de 2cm do anel interno

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62
Q

Alterações do descenço testicular:

Complicações possíveis do tratamento?

A

Atrofia testicular e suas consequências

Detalhe que também pode ser complicação do NAO tratamento

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63
Q

Alterações do descenço testicular - o tratamento hormonal é recomendado?

A

Não (2016, Europa)

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64
Q

Deformidade mais frequente da genitália masculina?

A

Hipospádia

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65
Q

Hipospádia - Definição

A

Meato uretral externo em qualquer ponto da face ventral do cilindro uretral

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66
Q

A hipospádia pode estar associada à incontinência urinária em qual sexo?

A

Feminino

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67
Q

Hipospádia:

Malformações penianas associadas?

A

Estenose de meato; Cordia ventral (Chordee); Capuz dorsal (capuchão)

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68
Q

V ou F:
Criptorquidia, hérnia inguinal, estenose da JUP, RVU grave, agenesia renal, tumor de Wilms, rim pélvico e rim em ferradura são todas anomalias associadas á hipospádia.

A

Verdadeiro

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69
Q

Hipospádia - classificação topográfica:

% anterior?

A

50%

Anterior: glandular, subcoronal

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70
Q

Hipospádia - classificação topográfica:

% média?

A

30%

Média: penianas distal, média e proximal

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71
Q

Hipospádia - classificação topográfica:

% posterior?

A

20%

Posterior: penoscrotal, escrotal e perineal

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72
Q

Hipospádia:

Tratamento?

A

Cirúrgico: retificar o pênis e reposicionar o meato uretral + cosméticas

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73
Q

Incapacidade de realizar retração do prepúcio, impedindo exposição da glande

A

Fimose

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74
Q

Fimose: % de prepúcio retrátil em RNs?

A

4%

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75
Q

Fimose: % de prepúcio retrátil aos 6 meses?

A

20%

76
Q

Fimose: % de prepúcio retrátil aos 3 anos?

A

90%

77
Q

Fimose: % de prepúcio retrátil aos 17 anos?

A

99%

78
Q

Fimose:

Tratamento clínico?

A

Esteroides tópicos

60% eficiência

79
Q

Fimose:

Tratamento cirúrgico? Quando?

A

Postectomia (circuncisão);

Fimose persistente após 3 anos

80
Q

Fimose:

Condições que exigem tratamento cirúrgico (postectomia) em qualquer idade?

A

Balanopostites recorrentes;

ITU devido à fimose

81
Q

Micção involuntária a partir dos 5 anos, mais frequente em meninos (75%) e mais comum em período noturno

A

Enurese

82
Q

Enurese - Classificações?

A

Evolução (1ª ou 2ª);

Sintomas (mono vs polissintomática)

83
Q

Enurese:

Fatores fisiopatológicos envolvidos?

A

Fatores genéticos e familiares; Psicológicos; alterações vesicais; Produção noturna de urina; imaturidade SNC; Hábitos miccionais/ingesta hídrica

84
Q

Enurese:

Categorias de tratamento?

A
Terapia comportamental;
Alarme noturno;
Terapia medicamentosa: 
1ª: DDVAP (ADH)
2ª: Imipramina
85
Q

Elevação anual do PSA que está associada à maior chance de neoplasia maligna

A

Velocidade de PSA: >75 ng/mL ao ano

86
Q

Câncer de próstata:

Em quanto tempo de tratamento se espera níveis de PSA indetectáveis?

A

4 semanas

87
Q

Câncer de próstata:

Definição de recorrência bioquímica após prostatectomia radical?

A

Definida quando o valor de PSA>0,2 ng/mL, confirmado por segundo exame, após prostatectomia radical.

88
Q

Câncer de próstata:

Definição de recorrência bioquímica após radioterapia?

A

Definida como aumento confirmado (2x) do PSA >2ng/mL após atingir o nadir.

89
Q

Câncer renal:

Principal?

A

Carcinoma de células renais (85%) - parênquima

90
Q

Câncer renal:

Exposições relacionadas à maior risco?

A

Asbesto e derivados do petróleo

91
Q

Câncer renal:

Predisposição genetica - Principal síndrome associada?

A

Von Hippel Lindau

92
Q

Câncer renal:

Tríade clássica?

A

Hematúria, massa palpável e dor no flanco

93
Q

Câncer renal:

Síndromes paraneoplásicas associadas (20% casos)?

A

Eritrocitose, hipercalcemia, HAS por aumento de renina, síndrome de Stauffer

94
Q

Insuficiência hepática aguda reversível - síndrome?

A

Síndrome de Stauffer

95
Q

Câncer renal:

Quando está indicada a biópsia renal?

A

Suspeita de metástases ou linfoma, imagem duvidosa, desejo de terapia minimamente invasiva

96
Q

Câncer renal:

Principal tipo histológico?

A

Células claras (75%)

97
Q

Câncer renal:

Tipos histológicos? (4)

A

Células claras;
Papilar;
Celulas cromófobas;
Cels ducto coletor

98
Q

Câncer renal:

Exame de estadiamento?

A

TC

99
Q

Câncer renal:

1° escolha tratamento?

A

Cirurgia

100
Q

Câncer renal:

Como é feita a cirurgia radical?

A

Nefrectomia, Linfadenectomia hilar, adrenalectomia (?)

101
Q

Câncer renal:

Quando está indicada a nefrectomia parcial (“poupadora de nefrons”)?

A

Tumores <4cm

102
Q

Câncer renal:

Quando se faz vigilância ativa?

A

Tumores <3cm em pacientes com alto risco cirúrgico

103
Q

Câncer renal:

Terapia alvo em doença metastática?

A

Inibidores de angiogenese:
Suritinibe
Sorafenibe
Pazopanibe

104
Q

Carcinoma urotelial:

Locais mais comuns?

A

Pelve e cálices renais

105
Q

Carcinoma urotelial:

Baixo risco?

A

Unifocal, baixo grau, <1cm

106
Q

Carcinoma urotelial:

Alto risco?

A

Multifocal, alto grau, >1cm e hidronefrose

107
Q

Carcinoma urotelial:

Tratamento?

A

Nefroureterectomia radical

108
Q

Carcinoma urotelial:

Exames de seguimento?

A

Cistoscopia e TC

109
Q

Câncer de bexiga:

Proporção homem:mulher?

A

3H:1M

110
Q

Câncer de bexiga:

Apresenta baixa/alta taxa de recorrência após ressecção completa do tumor?

A

Alta

111
Q

Câncer de bexiga:

% de recorrência caso não seja realizado tratamento complementar intravesical?

A

90%

112
Q

Câncer de bexiga:

Fatores etiológicos mais importantes?

A

Tabagismo;
Aminas aromáticas e anilinas;
Radioterapia região pélvica

113
Q

Câncer de bexiga:

Histologia 90% dos casos?

A

Carcinomas uroteliais - Carcinoma de células transicionais

114
Q

Câncer de bexiga:

Tipos de carcinoma de células transicionais?

A

Papilifero (+ frequente);

Séssil, infiltrativo, nodular e misto

115
Q

Câncer de bexiga:

Exames para dx e acompanhamento?

A

Cistoscopia, citologia urinária e Bx vesical

116
Q

Câncer de bexiga:

Agente etiológico relacionado ao CEC de bexiga?

A

Schistosoma haematobium

117
Q

Câncer de bexiga:

Adenocarcinoma - local mais acometido?

A

Cúpula vesical - extrofia vesical

118
Q

Câncer de bexiga:

Adenocarcinoma - tipo mais frequente?

A

Não-úraco

119
Q

Câncer de bexiga:

Adenocarcinoma - tipo mais grave?

A

Úraco

120
Q

Câncer de bexiga:

QC?

A

Hematúria, anemia, ureia/creatinina aumentadas quando obstrução e QC oncológico em casos avançados

121
Q

Câncer de bexiga:

Exames para estadiamento?

A

TC, Rx e RTU

122
Q

Câncer de bexiga:

Tratamento tumores não invasivos, únicos e de baixo grau?

A

RTU + Terapia intravesical

123
Q

Câncer de bexiga:

Para que é feita a terapia (instilação) intravesical?

A

Usada para diminuir a alta incidência de recidiva nos tumores vesicais não invasivos

124
Q

Câncer de bexiga:

Fatores que indicam maior risco de recorrência?

A

Multiplicidade, >3cm, recorrência prévia, T1 de alto grau e Tis

125
Q

Câncer de bexiga:

Como (terapêutica) é feita a instilação intravesical?

A

BCG;

Quimioterápicos

126
Q

Câncer de bexiga:

Quimioterápicos utilizados na instilação intravesical?

A

Mitomicina C, tiotepa e doxorrubicina

127
Q

Câncer de bexiga:

Posologia da instilação vesical com quimioterápicos?

A

Realizada 1 mês após ressecção;
1x/semana por 6 semanas;
Manter medicação na bexiga por duas horas

128
Q

Câncer de bexiga:

Tratamento T1 alto grau?

A

RTU + RTU2 após 3 a 6 semanas + BCG/Cx radical baseado na nova ressecção

129
Q

Câncer de bexiga:

Tratamento tumor invasivo?

A

Cistectomia radical (bexiga + anexos e estruturas do peritônio adjacentes) + reconstrução urinária

130
Q

Câncer de bexiga:

Cirurgia de Bricker

A

Reconstrução urinária com Neobexiga - reservatório continente reconstruído com íleo

131
Q

Câncer de bexiga:

Alternativa à cistectomia radical? A quem indicar?

A

RT + QT; Pacientes sem indicação cirúrgica

132
Q

Câncer de bexiga:

Tratamento tumor metastático?

A

Cistectomia radical com linfadenectomia;

N+ ou M+: QT c/ cisplatina neoadjuvante e/ou adjuvante

133
Q

Câncer de bexiga:

QT - MVAC?

A

Metotrexate
Vimblastina
(A?)Doxorrubicina
Cisplatina

134
Q

Câncer de bexiga:

QT - GC?

A

Gencitabina

Cisplatina

135
Q

Câncer de bexiga:

Os esquemas de QT MVAC e GC são ativos para qual tipo de câncer de bexiga?

A

Carcinoma de células transicionais (carcinoma urotelial)

136
Q

Câncer de Pênis:

Principais fatores de risco?

A

Relacionado à higiene (fimose etc), inflamações crônicas, tabagismo, promiscuidade (verrucoso)

137
Q

Câncer de Pênis:

Comportamento da doença?

A

Agressivo e mutilante

138
Q

Câncer de Pênis:

Principais localizações?

A

Prepúcio e glande

139
Q

Câncer de Pênis:

Principal tipo histológico?

A

Carcinoma epidermoide 65% - CEC é muito relacionado aos fatores de higiene/inflamação crônica

140
Q

Câncer de Pênis:

Etiologia do tipo verrucoso?

A

HPV

141
Q

Câncer de Pênis:

Fator relacionado ao subtipo histológico melanoma?

A

Exposições fototerapia UVA, esporalênicos

142
Q

Câncer de Pênis:

Condições Inflamatórias crônicas que predispõem ao CEC?

A

Balanopostites 2ªs à fimose;
Líquen escleroso e atrófico;
Promiscuidade

143
Q

Câncer de Pênis:

Eritroplasia de Queyrat?

A

CEC in situ: dermatose neoplasica em glande/prepúcio, geralmente placa eritematosa única

144
Q

Câncer de Pênis:

Exame físico?

A

Palpação cuidadosa do penis e cadeias linfonodais adjacentes e distantes principais

145
Q

Câncer de Pênis:

Primeiro exame de imagem?

A

US Doppler - informações acerca de infiltração/invasão e de fluxo

146
Q

Câncer de Pênis:

Exame a ser feito caso linfonodos +?

A

TC (pref) ou RX tórax se TC indisp.

147
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

T’a’

A

Carcinoma verrucoso não invasivo, não associado com destruição invasiva

148
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

T1

A

Tumor invade tecido conjuntivo subepitelial

149
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

T2

A

Tumor invade corpo cavernoso ou esponjoso

150
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

T3

A

Tumor invade a uretra

151
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

T4

A

Tumor invade outras estruturas adjacentes

152
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

Tratamento Tis, Ta, T1a?

A

Excisão com margens >3mm;

Postectomia/RT

153
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

Tratamento tópico Tis, Ta, T1a?

A

Imiquimod;

5-fluoracil

154
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

Tratamento T2?

A

Glandectomia parcial - margens 5 a 10mm

155
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

Tratamento T3?

A

Amputação parcial ou total do membro

156
Q

Câncer de Pênis - Estadiamento:

Tratamento T4?

A

Amputação total

157
Q

Câncer de Pênis:

Drogas possíveis na QT?

A

Cisplatina;
Taxano;
5-fluoracil;
Fosfamida

158
Q

Câncer de Pênis:

Duração mínima de seguimento?

A

5 anos

159
Q

Câncer de Pênis:

Como acompanhar nos primeiros 2 anos?

A

EF + US trimensalmente

160
Q

Câncer de Pênis:

Como acompanhar após os primeiros 2 anos?

A

Autoexame pelo paciente;

US inguinal semestral

161
Q

Neoplasia relativamente rara, que porém é a mais comum em homens na faixa etária entre 15 a 35 anos

A

Câncer de testiculo

162
Q

Por que o câncer de testiculo têm excelentes taxas de cura?

A

Radio/químio sensivel

163
Q
Câncer de testículo:
Principal tipo (>90%)?
A

Tumores de células germinativas:

Seminomas ou não-seminomas

164
Q

Câncer de testículo:

Fatores de risco?

A

Criptorquidia, síndrome Kleinefelter, HF, Tumor contralateral, infertilidade, atrofia testicular, exposição estrogênio pré natal, trauma (?)

165
Q

Câncer de testículo:

Epidemiologia?

A

Brancos, alto nível socioeconômico; mais comum do lado direito

166
Q

Câncer de testículo:

Marcadores mais importantes?

A

B-HCG;
Alfafetoproteina;
DHL

167
Q

Câncer de testículo:

Em que tipo de tumor germinativo há aumento sérico de AFP e b-HCG?

A

Não-seminomas

168
Q

Câncer de testículo:

Em tumores germinativos do tipo seminoma, apenas um marcador se eleva. Qual?

A

b-HCG

169
Q

Câncer de testículo:

Aumento de DHL sugere?

A

Doença metastática

170
Q

Câncer de testículo:

AFP - restrita a que tipo de tumor germinativo?

A

Não-seminomatoso

171
Q

Concentrações séricas de alfafetoproteina (AFP) são encontradas exclusivamente em 2 situações. Quais?

A

Tumor germinativo não-seminoma e CHC

172
Q

Câncer de testículo:

Tumor germinativo mais comum?

A

Seminoma

173
Q

Tumor testicular mais comum em RNs e crianças?

A

Tumor de saco vitelino

174
Q

Câncer de testículo: tumor de saco vitelino - sinonímia?

A

Orquidoblastoma; Tumor de seio endodérmico; Adenocarcinoma testicular do infante

175
Q

Câncer de testículo:

Aspecto microscópico de teratoma maduro?

A

Elementos que se assemelham a estruturas benignas derivadas de ectoderma, mesoderma e endoderma

176
Q

Câncer de testículo:

Aspecto microscópico de teratoma imaturo?

A

Tecido primitivo indiferenciado

177
Q

Câncer de testículo:

Coriocarcinoma - comportamento?

A

Agressivo - disseminação hematogenica precoce

178
Q

Câncer de testículo:

Coriocarcinoma - histopatológico?

A

Células de sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto.

Embrião 1 a 2 semanas

179
Q

Câncer de testículo:

Seminoma - 3 tipos (e % de cada)?

A

Clássico 85%;
Anaplásico 5 a 10%;
Espermatocítico 5 a 10%

180
Q

Câncer de testículo:

Estádio I - resumido

A

Tumor restrito ao testiculo

181
Q

Câncer de testículo:

Estádio II - resumido

A

Envolvimento de linfonodos regionais

182
Q

Câncer de testículo:

Estádio III - resumido

A

Tumor disseminado à distância, compromete órgãos sólidos como ossos, pulmão e outras vísceras

183
Q

Câncer de testículo:

Tratamento lesão primária?

A

Orquiectomia por via inguinal com ressecção alta do cordão espermático

184
Q

Câncer de testículo:

Metástases linfonodais mais comuns dos seminomas?

A

Retroperitonial infradiafragmático

185
Q

Câncer de testículo:

QT - esquemas utilizados?

A

Carboplatina*;

BEP - Bleomicina, Etoposide e Cisplatina

186
Q

Câncer de testículo:

Câncer estromal com frequentes desordens hormonais?

A

Tumor de Células de Leydig

187
Q

Câncer de testículo:

Gene com maior expressão nos tumores de células de Leydig?

A

MIB-1