Gastro 3 Flashcards

1
Q

Doenças hemorroidarias:

Fatores de etiopatogênese?

A

Perda do tecido de sustentação hemorroidaria;
Hiperfluxo arterial;
Hipertonia do esfíncter interno

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2
Q

Posição dos coxins hemorroidarios?

A

Anteriores: D
Posteriores: D + E

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3
Q

Fatores relacionados à doença hemorroidaria?

A

Hábitos higiênicos/dietéticos, aumento da pressão abdominal, ortostatismo/sedentarismo, predisposição individual e esforço evacuatório

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4
Q

Sinais de degeneração das hemorroidas?

A

Dilatação;
Prolapso;
Sangramento;
Trombose

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5
Q

Sintomas das hemorroidas internas?

A

Sangramento indolor e prolapso

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6
Q

Sintomas das hemorroidas externas?

A

Dor e abaulamento

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7
Q

Classificação de Goligher é feita para hemorroidas internas ou externas?

A

Internas

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8
Q

Classificação de Goligher -

Grau I

A

Apenas sangramento

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9
Q

Classificação de Goligher -

Grau II

A

Prolapso com redução espontânea

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10
Q

Classificação de Goligher -

Grau III

A

Prolapso com redução manual/ digital

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11
Q

Classificação de Goligher -

Grau IV

A

Prolapso irredutível

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12
Q

Constipação/Doença hemorroidaria/Fissura anal:

Hábitos higienodietéticos para correção da constipação?

A
Fibras, Líquidos, Laxantes;
Atividade física;
Não postergar evacuação;
Diminuir tempo no vaso;
Diminuir esforço evacuatório
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13
Q

Tratamento de fissura anal/doença hemorroidaria - T° Banhos de assento?

A

Água morna ~40°

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14
Q

Doença hemorroidaria:

Tratamento tópico (farm)?

A

Supositórios, cremes e pomadas, anestésicos, antitromboticos, miorrelaxantes

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15
Q

Miorrelaxantes indicados para tratamento de fissura anal/ doença hemorroidaria?

A

Nitratos, BCCS, toxina botulínica

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16
Q

Indicações de tratamento cirúrgico eletivo na doença hemorroidaria?

A

Tromboses de repetição;
Hemorroidas internas graus III e IV;
Falha do tratamento clínico

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17
Q

Tipos de cirurgia mais feitos para doença hemorroidaria? (2)

A

Ferguson (fechada) - EUA

Milligan-Morgan (aberta) - Europa

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18
Q

Fístulas anorretais - Classificação de Parks:

Tipo A?

A

Interesfincteriana (45%)

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19
Q

Fístulas anorretais - Classificação de Parks:

Tipo B?

A

Transesfincteriana (30%)

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20
Q

Fístulas anorretais - Classificação de Parks:

Tipo C?

A

Supraesfincteriana (20%)

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21
Q

Fístulas anorretais - Classificação de Parks:

Tipo D?

A

Extraesfincteriana (5%)

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22
Q

Qual é a posição levada em conta na orientação anatômica das fístulas anorretais?

A

Posição ginecológica

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23
Q

Tratamento ideal para fístulas anorretais?

A

Cirúrgico!

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24
Q

O tratamento ideal para as fístulas anorretais é sempre cirúrgico. Quais as possíveis técnicas?

A

Fistulotomia ou fistulectomia com ou sem sedenho

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25
Princípios básicos do tratamento cirúrgico para fístulas anorretais?
Drenagem local; Erradicar trajeto fistuloso; Evitar recidiva; Preservar função esfincteriana
26
Para que é utilizada a técnica de Goodman-Salmon quanto às fístulas anorretais?
Identificação dos trajetos fistulosos quanto aos seus orifícios externos e internos
27
Regra de Goodman-Salmon: Se o orifício externo estiver na metade anterior, o trajeto da fístula será (retilíneo/curvilíneo) com o orifício interno no mesmo trajeto radial que o externo.
Anterior <5cm = retilíneo
28
Regra de Goodman-Salmon: Se o orifício externo estiver na metade posterior, o trajeto da fístula será (retilíneo/curvilíneo) com a saída do orifício intento na linha média da região (anterior/posterior).
Curvilíneo; Posterior
29
Regra de Goodman-Salmon (exceção)?
Se o orifício externo estiver a mais de 5cm da borda anal, independente de ser anterior ou posterior, a fístula segue um trajeto CURVILÍNEO com a saída do orifício interno na linha média da região POSTERIOR, semelhante à regra para quando o orifício se encontra na região posterior.
30
Abscessos perianais: Abscesso diagnosticado é abscesso:
Drenado
31
Abscesso perianal: | Tratamento?
Drenagem e medicamentos Drenagem: assim que possível, próxima à margem anal Medicamentos: ATB sempre, analgésicos/aines
32
Fissura anal: QC?
Dor anal à defecação; Sangramento; Prurido eventual.
33
Etiologias associadas com fissura anal?
Constipação; Hipotireoidismo; Obesidade
34
Tríade clássica da fissura anal crônica?
Plicoma sentinela Fissura anal Papila hipertrófica
35
Tratamento clínico da fissura anal?
Medidas higiene/dietética, banho assento água morna, correção constipação, anestésicos tópicos, drogas miorrelaxantes.
36
Tratamento cirúrgico da fissura anal?
Esfíncterotomia interna
37
Escala Bristol de fezes: | Tipos que indicam constipação?
Tipos 1 e 2
38
Escala Bristol de fezes: | Tipos que indicam normalidade?
Tipos 3, 4 e 5
39
Escala Bristol de fezes: | Tipos que indicam diarreia?
Tipos 6 e 7
40
Escala Bristol de fezes: | Tipo 1?
Pedaços separados (cíbalos), duros como amendoim
41
Escala Bristol de fezes: | Tipo 2?
Forma de salsicha, porém dura e segmentada
42
Escala Bristol de fezes: | Tipo 3?
Formas de salsicha, mas com fendas na superfície
43
Escala Bristol de fezes: | Tipo 4?
Forma de salsicha, lisa e mole
44
Escala Bristol de fezes: | Tipo 5?
Pedaços moles, com contornos nítidos
45
Escala Bristol de fezes: | Tipo 6?
Pedaços aerados, com contornos esgarçados
46
Escala Bristol de fezes: | Tipo 7?
Fezes aquosas, sem pedaços sólidos
47
Constipação: | Critérios de Roma IV gerais?
3 meses/ 6 meses; Evacuação a cada 4 ou mais dias (2 ou menos por semana); Fezes de consistência sempre aumentada nos últimos 3 meses; Critérios insuficientes para IBS
48
Constipação: | Critérios de Roma IV específicos?
2 ou + de: ``` Fezes Bristol 1/2; Esforço evacuatório; Evacuação incompleta; Bloqueio anorretal; Manobra digital para evacuar; <3 evacuações por semana ```
49
Testes funcionais para constipação primária (funcional)?
Trânsito colônico com marcadores radiopacos; Manometria anorretal; Expulsão de balão anorretal
50
Medicamentos que causam constipação secundária (orgânica)?
4 antis: - anti histaminicos; - anti depressivos; - anti colinergicos; - anti epilépticos
51
Laxantes osmóticos?
*Polietilenoglicol (PEG); Lactulose; Sorbitol; Hidróxido/Citrato de magnésio
52
Laxantes irritativos (catárticos)?
Sene, cáscara sagrada Uso crônico pode levar à lesão dos plexos mioentericos de Auerbach e distúrbios hidroeletroliticos
53
Causas de constipação primária?
Inércia colonica; Constipação com trânsito colônico normal; Disfunção do assoalho pélvico
54
Disfunções do assoalho pélvico que levam à constipação?
“PARDO” ``` Prolapso; Anismo; Retocele; Descida perineal; Obstrução funcional ```
55
Megacolon chagasico - Fisiopatologia?
Reação imune desencadeada pelo parasita que leva à destruição dos plexos mioentericos de Auerbach e submucosos de Meissner
56
Megacolon: | Exames para o dx?
Enema opaco; Colonoscopia; Manometria; Sorologia p/ Chagas
57
Megacolon: | Complicações?
Volvo; Perfuração; Impactação fecal (fecaloma) - sinal de Gersuny
58
QC da icterícia obstrutiva?
Icterícia; Colúria; Acolia/hipocolia fecal; Prurido
59
Qual é a principal causa de icterícia obstrutiva e colangite?
Coledocolitíase
60
“Afecção na qual há distúrbio de motilidade esofágica, com incoordenação peristáltica e falha do relaxamento do EEI”
Definição de acalásia
61
Estruturas neurológicas destruídas em quadros de acalásia?
Plexos submucosos de Meissner e mioentéricos de Auerbach
62
As alterações motoras da acalásia idiopática são semelhantes às de que outra patologia? Complicação em comum?
Doença de Chagas; | Megaesôfago
63
Acalásia - A degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico AFETA quais neurônios?
Neurônios produtores de óxido nítrico
64
Acalásia - A degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico POUPA quais neurônios?
Neurônios colinérgicos (relativamente poupados)
65
Acalásia: O que acontece como consequência ao não relaxamento do EEI e pela aperistalse/atonia do corpo esofágico?
Estase esofágica com hipertonia; | Hipertrofia e espessamento da parede esofágica
66
Acalásia: 3 principais sinais/sintomas do quadro clínico?
Disfagia, pirose retroesternal e regurgitação/eructação
67
Como que o T. cruzi está envolvido na fisiopatologia do megaesôfago/cólon chagásico?
Liberação de substâncias neurotóxicas (P. Meissner/Auerbach) e ação autoimune provocada
68
Síndrome de Allgrove - triplo A
Acalásia da cárdia; Alacrimia; Addisonianismo (insuficiência adrenal)
69
Estase de contraste; Dilatação do esôfago; Ondas terciárias; Ausência de bolha gástrica; Afilamento gradual do esôfago distal devido à falta de relaxamento do EEI; Imagem de subtração em meio ao contraste, correspondente ao conteúdo alimentar dentro do esôfago
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED
70
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED - Sinal do “bico de pássaro” ou “de cauda de rato”?
Afilamento gradual do esôfago distal
71
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED - Sinal do “miolo de pão”?
Imagens de subtração em meio ao contraste correspondentes ao conteúdo alimentar retido dentro do esôfago
72
Exame padrão ouro para o diagnóstico de acalásia? Quando que esse exame perda a acurácia?
Manometria esofágica - perde acurácia quando há dilatação esofágica importante (>7cm)
73
Definida pela presença de aperistalse com ondas de alta amplitude (>40 mmHg) na presença de não relaxamento do EEI
Acalásia vigorosa
74
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti): Megaesôfago incipiente?
Dilatação pequena ou ausente e alterações manométricas representadas basicamente por acalásia. Podem aparecer alterações no corpo esofágico. Principal sintoma é a disfagia baixa.
75
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti): Megaesôfago não-avançado?
Dilatação do esôfago de até 7 cm com estase, mas com o órgão ainda em seu eixo. A ausência de peristaltismo e acalásia é frequente, com amplitude e duração dos complexos alteradas. Além de disfagia, o paciente passa a ter regurgitação.
76
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti): Megaesôfago avançado?
Diâmetro superior a 7 cm, com perda do eixo longitudinal do órgão, associado a alterações manométricas importantes, como hipotonia ou atonia e ondas terciárias. Há melhora da disfagia e piora da regurgitação de alimentos não digeridos, sendo comuns os quadros respiratórios por aspiração.
77
Por quê a EDA é importante na investigação de megaesôfago?
Fundamental para detectar lesões associadas/DDFs (permite Bx): Esofagite, leucoplasia, câncer etc
78
Acalásia: | Valor manométrico de pressão residual que indica relaxamento incompleto ou ausente do EEI?
>8mmHg
79
Acalásia: | Valor manométrico que indica tônus pressórico basal do EEI elevado?
>45 mmHg
80
Acalásia: | Achado manométrico que indica ausência de peristaltismo do corpo esofágico?
Aperistalse em 100% das deglutições úmidas
81
Câncer relacionado ao megaesôfago e acalásia?
CEC - estase e proliferação bacteriana e consequente produção de substâncias carcinogênicas
82
Medicamentos usados no tratamento clínico de acalásia e megaesôfago?
Nitratos, nifedipino, anticolinérgicos, teofilina
83
Acalásia/megaesôfago: | Para quem está indicada a dilatação endoscópica?
Megaesôfago graus I e II (máximo 7cm)
84
Acalásia/megaesôfago: | Tempo e pressão no procedimento de dilatação endoscópica?
1 a 3 minutos; | 300 mmHg
85
Acalásia/megaesôfago: | Complicação mais comum da dilatação endoscópica?
Refluxo GE
86
Acalásia/megaesôfago: | Candidatos à terapia com botox?
Falha tratamento clínico/dilatações, idosos alto risco Cx, divertículos epifrênicos associados
87
Peptídio produzido pelo Clostridium botulinum?
Toxina botulínica
88
Ação neural da toxina botulínica?
Bloqueia a liberação de acetilcolina na fibra pré-sináptica do neurônio, levando à paralisia reversível do músculo
89
Tratamento cirúrgico indicado para megaesôfago graus II e III (>7cm)?
Cardiomiotomia + fundoplicatura | Operação de Heller-Pinotti
90
Conduta cirúrgica atual no dólicomegaesôfago (IV)?
Miotomia à Heller por VLP e, na falha desta, realiza-se esofagectomia
91
Acalásia/megaesôfago: | Cirurgia de Heller-Pinotti?
Cardiomiotomia - Ressecção de fita muscular 3 cm abaixo e 6 cm acima da TEG + válvula parcial antirrefluxo (Cardiomiotomia + fundoplicatura)
92
Definição: Ruptura espontânea do esôfago devido ao aumento de pressão intraesofágica combinada com pressão intratorácica negativa. Geralmente causada por esforço intenso de vômito.
Síndrome de Boerhaave
93
Síndrome de Boerhaave: | Diagnóstico ao RX?
Pneumonediastino/pneumoperitônio; Posteriormente: Derrame pleural, pneumotórax, enfisema
94
Síndrome de Boerhaave: | Tratamento clínico inicial?
Jejum, ATB EV, SNG aberta, IBP e drenagem se necessário
95
Síndrome de Boerhaave: | Tratamento cirúrgico?
Rafia da lesão e drenagem + ATB ev
96
Síndrome de Boerhaave: | Tratamento em casos extremos?
Esofagectomia
97
Síndrome de Boerhaave: | Posição de em que a laceração costuma ocorrer?
Posição postero-lateral esquerda no esôfago distal
98
Síndrome de Boerhaave: | Complicações mais importantes do tratamento cirúrgico?
Deiscência esofágica, mediastinite e sepse
99
Distúrbios primários de motilidade esofágica - 2 principais hipercontráteis?
Esôfago em quebra-nozes e EEI hipertensivo
100
Distúrbios primários de motilidade esofágica - Principal distúrbio de motilidade descoordenada?
Espasmo esofagiano difuso
101
Distúrbios primários de motilidade esofágica - Principal distúrbio hipocontrátil?
Motilidade esofagiana ineficaz e EEI hipotônico
102
Em qual destes o paciente é mais sintomático: Esôfago em quebra-nozes ou espasmo esofágico difuso? Quais os sintomas?
Espasmo difuso do esôfago - disfagia e dor torácica
103
Contrações simultâneas (aperistalticas) em mais de 20% das deglutições úmidas com amplitude >30 mmHg; Ondas de pressão que podem se apresentar com 3 ou mais picos, serem repetitivas ou de duração aumentada (>6 segundos). São critérios de?
Critérios manométricos do espasmo esofágico difuso
104
Espasmo esofágico difuso: | Achados clássicos, porém sem acurácia, ao EED?
Esôfago em “colar de Rosário” ou “saca-rolhas”
105
Distúrbio motor do esôfago encontrado em até 10% dos pacientes com dor torácica de origem não explicada, associada à DRGE em até 70% dos casos
Esôfago em quebra-nozes
106
Contrações peristalticas de alta amplitude no 10 cm distais do esôfago, com pressão média distal maior do que 220 mmHg após 10 ou mais deglutições úmidas. Critérios de?
Critérios manométricos de esôfago em quebra-nozes
107
Tratamento no espasmo esofágico difuso e esôfago em quebra-nozes: Medicamentos com evidência suportada?
Diltiazem e trazodona/imipramina
108
Tratamento no espasmo esofágico difuso e esôfago em quebra-nozes: Medicamentos com evidência anedótica? (Principais)
Sildenafila, nitratos, botox
109
% dos portadores de esclerose sistêmica que terão envolvimento gastrintestinal?
90%
110
Anéis esofágicos tipo A: | Composição e localização?
Musculares; TEG
111
O calibre de qual tipo de anel esofágico varia durante a peristalse?
Tipo A - muscular
112
Anéis esofágicos tipo B: | Epônimo?
Anéis de Schatzki
113
Anéis esofágicos tipo B (Schatzki): | Composição e localização?
Estrutura mucosa; TEG
114
Anéis esofágicos tipo A: | Perfil de paciente?
Pediátrico
115
Anéis esofágicos tipo B: | Perfil de paciente?
Adultos/idosos
116
Anéis esofágicos tipo B: | 3 condições associadas etiologicamente?
DRGE, esofagite eosinofílica e hérnia hiatal
117
O anel esofágico tipo B (Schatzki) costuma ser sintomático (disfagia) quando seu diâmetro interno é inferior a:
13mm (13 a 20)
118
Além da disfagia, quais outros possíveis sintomas quando o anel esofágico tipo B (Schatzki) têm seu diâmetro <13mm?
Pirose, azia e impactação de alimentos sólidos
119
Anéis esofágicos: | Tratamento quando diafagia?
Dilatação endoscópica
120
Anéis esofágicos: | Tratamento quando DRGE associado?
IBP e considerar fundoplicatura cirúrgica
121
Anéis esofágicos: | Conduta nos raros casos de estenose grave?
Conduta cirúrgica
122
Finas dobras de mucosa do esôfago que protruem para o lúmen, recobertas por epitélio escamoso, principalmente no esôfago superior acima do arco aórtico
Definição de membranas esofágicas
123
As membranas esofágicas cervicais fazem parte de quais síndromes?
Plummer-Vinson ou Patterson-Kelly
124
Membranas esofágicas: | Perfil epidemiológico?
Mulheres brancas 4ª a 7ª década
125
Síndrome de Plummer-Vinson ou Patterson-Kelly: | Tríade clássica + QC?
Membrana esofágica* Disfagia* Anemia ferropriva* Glossite Onicodistrofia Acloridria gástrica
126
Síndrome de Plummer-Vinson ou Patterson-Kelly: | Condições dermatológicas associadas?
Epidermólise bolhosa, pênfigo vulgar, penfigoide bolhoso e imunológicas em geral
127
Diverticulos de esôfago - classificação quanto à espessura da parede: Diverticulos verdadeiros?
Envolvem todas as camadas - mucosa, submucosa e muscular
128
Diverticulos de esôfago - classificação quanto à espessura da parede: Diverticulos falsos?
Envolvem mucosa e submucosa
129
Diverticulos de esôfago - classificação quanto à espessura da parede: Diverticulos intramurais?
Confinados à submucosa
130
Diverticulos de esôfago - classificação por mecanismo de formação: Divertículo de pulsão?
Ocorrem em função da pressão intraluminal elevada e da fraqueza da parede, que provocam herniações da mucosa e da submucosa através da muscular, ou seja, diverticulos falsos que envolvem somente a mucosa e a submucosa (como diverticulos de Zenker e epifrênicos)
131
Diverticulos de esôfago - classificação por mecanismo de formação: Divertículo de tração?
Anormalidades motoras do esôfago e tração da parede esofágica devido a processos inflamatórios externos - Geralmente são divertículos verdadeiros
132
Diverticulos de esôfago - classificação de acordo com a localização: Esôfago cervical?
Faringoesofágico (Zenker)
133
Diverticulos de esôfago - classificação de acordo com a localização: Esôfago médio?
Parabrônquicos
134
Diverticulos de esôfago - classificação de acordo com a localização: Esôfago distal?
Epifrênicos
135
Divertículo faringoesofágico (Zenker): | Composição, posição e área de fraqueza?
Pseudodivertículo de localização posterior; Área de fraqueza do músculo cricofaríngeo (trígono de Killian)
136
Divertículo faringoesofágico (Zenker): | QC?
Disfagia intermitente, Halitose, Pneumonia aspirativa, Regurgitação de alimentos para a boca, Massa cervical, Abscesso pulmonar (idosos), Úlcera com sangramento no divertículo, Carcinoma
137
Divertículo faringoesofágico (Zenker): | Técnicas de tratamento endoscópico?
Septotomia e grampeamento
138
Divertículo faringoesofágico (Zenker): | Técnicas do tratamento cirúrgico?
Diverticulectomia ou diverticulectomia com miotomia do cricofaríngeo
139
Divertículo do esôfago médio (parabrônquico): | Composição e etiologias?
Diverticulos verdadeiros; Retração dos gânglios mediastinais por inflamação (tuberculose, histoplasmose) ou anormalidades motoras do esôfago médio
140
Divertículo do esôfago médio e distal: | Quando está indicada a cirurgia?
>2 cm ou sintomáticos
141
Divertículo do esôfago distal (epifrênicos): | Associações etiologicas?
Distúrbios motores e alterações congênitas
142
Diverticulos do esôfago: | Quais são os de pulsão?
Esôfago proximal e distal
143
Diverticulos do esôfago: | Quais são os de tração?
Esôfago médio
144
Síndrome caracterizada por lacerações longitudinais da mucosa no esôfago distal e estômago proximal, usualmente associadas a vômitos.
Síndrome de Mallory-Weiss
145
Síndrome de Mallory-Weiss: | O que causa o sangramento?
Quando a laceração esofágica envolve o plexo venoso ou arterial esofágico subjacente
146
Síndrome de Mallory-Weiss: | Outras possíveis causas, além dos vômitos frequentes em alcoólatras?
Esforço ou manobras de levantamento (Valsalva), massagem cardíaca, convulsões, gastroscopia e trauma abdominal fechado
147
Síndrome de Mallory-Weiss: | Outra doença que está associada à patogênese?
Hérnia hiatal
148
Síndrome de Mallory-Weiss: | Principal manifestação clínica?
Hematêmese
149
Síndrome de Mallory-Weiss: | Exame Dx de escolha?
EDA
150
Síndrome de Mallory-Weiss: | Necessita de tratamento na maior parte das vezes?
Não, autolimitado na maioria dos casos
151
Síndrome de Mallory-Weiss: | Terapia endoscópica quando sangramento persistente?
Várias técnicas possíveis: Injeção de adrenalina; coagulação térmica; ligadura; hemoclipe
152
Estenose cáustica: | Perfis de pacientes?
Crianças, psicóticos, suicidas e alcoólatras
153
Estenose cáustica: | Soda cáustica - % de dano ao esôfago, estômago e duodeno?
Esôfago 100% Estômago 94% Duodeno 30%
154
Estenose cáustica: | Que tipo de dano causam os álcalis?
Necrose por liquefação
155
Estenose cáustica: | Tempo para reepitelização e consequências das lesões?
1 a 3 meses; Fibrose e estenose
156
Estenose cáustica: | Local do esôfago de maior acometimento e por que?
Esôfago superior - estreitamento cricofaríngeo - maior tempo exposto
157
Estenose cáustica: | Na suspeita de perfuração, que exame está contraindicado?
EDA
158
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 0?
Normal
159
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 1?
Edema e hiperemia
160
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 2A?
Úlceras superficiais, sangramentos, exsudatos
161
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 2B?
Úlceras profundas circunferenciais ou focais
162
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 3A?
Necrose focal
163
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica das lesões - Grau 3B?
Necrose extensa
164
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica e prognóstico - Graus 1 e 2A?
Excelente prognóstico, sem morbidade aguda ou formação de estenose
165
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica e prognóstico - Graus 2B e 3A?
Desenvolvimento de estenose em 70 a 100% dos casos
166
Estenose cáustica: | Graduação endoscópica e prognóstico - Grau 3B?
65% de chance de morte precoce e necessidade de ressecção esofágica
167
Estenose cáustica: | Principais complicações precoces (até 6 semanas)?
Aspiração pulmonar, sangramentos e perfuração do esôfago
168
Estenose cáustica: | Duas principais complicações tardias?
Estenose e carcinoma esofágico
169
Estenose cáustica: | Tratamento agudo da ingesta cáustica?
Reposição hidroeletrolítica agressiva IV, TC e EDA quando estabilidade suficiente
170
Estenose cáustica: | Após medidas terapêuticas iniciais, como proceder se há perfuração contida e pequena?
ATB, jejum/dieta enteral/parenteral (caso a caso)
171
Estenose cáustica: | Após medidas terapêuticas iniciais, como proceder se há perfuração livre e possível choque séptico?
Cirurgia, ATB largo espectro e considerar esofagectomia na urgência
172
Estenose cáustica: | Identificada a estenose, quanto tempo se deve esperar até iniciar a dilatação progressiva?
3 a 6 semanas após o evento de ingestão
173
O esôfago normalmente é provido ou desprovido de eosinofilos?
Desprovido
174
Doença esofágica crônica, imunológica/antígeno mediada, relacionada a outras atopias, caracterizada clinicamente por sintomas relacionados à disfunção esofágica, e histologicamente por inflamação com predomínio eosinofílico
Esofagite eosinofílica
175
Esofagite eosinofílica: | Quadro clínico?
Disfagia, impactação, dor torácica não responsiva à antiácidos, sintomas de refluxo, dor abdominal, estenose - 30%
176
Esofagite eosinofílica: | Achados endoscópicos?
Esôfago em traqueia, Sulcos lineares, Atenuação do padrão muscular, Pápulas esbranquiçadas (abscessos eosinofílicos) e estenose
177
Sintomas relacionados à disfunção esofágica; Biópsia >15 eosinofilos por campo de grande aumento; Eosinofilia mucosa isolada no esôfago e persistente após 2 meses de tratamento com IBPs; Causas secundárias de eosinofilia excluídas; Resposta ao tratamento suporta o diagnóstico, mas não é obrigatória
Critérios diagnósticos da esofagite eosinofílica
178
Esofagite eosinofílica: | Tratamento?
Retirada de alimentos/substâncias alergênicas; IBP; Corticoide tópico - sistêmico casos graves
179
Esofagite eosinofílica: | Corticoides tópicos usados no tratamento?
Budesonida/Fluticasona
180
Esofagite eosinofílica: | Corticoide usado nos casos graves/refratários?
Budesonida oral
181
Esofagite eosinofílica: | Quando está indicada a dilatação endoscópica?
Não-resposta tratamento clínico e estenoses - cuidar perfuração/lacerações
182
Esofagite eosinofílica: | 2 principais efeitos colaterais relacionados ao uso dos corticoides tópicos?
Esofagite por cândida e herpes
183
Tumores benignos de esôfago mais comuns?
Leiomiomas
184
Quando tratar cirurgicamente os tumores benignos de esôfago?
>2cm ou sintomáticos
185
Câncer de esôfago: | Relação homem mulher? Região brasileira a ser lembrada?
>3H:1M; | Sul - chimarrão
186
``` Câncer de esôfago: Carcinoma epidermoide (espinocelular) - porção do esôfago mais acometida? ```
Terço médio
187
Câncer de esôfago: | Adenocarcinoma - porção do esôfago mais acometida?
Terço distal (Barrett)
188
Câncer de esôfago: | Por que o CEC está diminuindo em relação ao adenocarcinoma?
- tabagismo e etilismo; | + obesidade
189
Doença de Howel-Evans?
Tilose + CEC de esôfago
190
Doença genética fortemente relacionada ao CEC de esôfago?
Tilose (hiperceratose palmo-plantar e papilomatose de esôfago)
191
A esclerodermia é um fator de risco para câncer de esôfago?
Não
192
Ingestão de bebidas muito quentes, esofagite cáustica, esôfago de Barrett e megaesôfago são fatores patogênicos relevantes nos casos de câncer de esôfago?
Sim
193
Por que o esôfago é dificilmente diagnosticado em estágios iniciais?
Pouco sintomático, e quando há sintomas, geralmente doença já está avançada
194
Câncer de esôfago: | Primeiro exame para fazer diagnóstico?
EDA com biópsia
195
Câncer de esôfago: | Melhor exame para avaliar tumor quanto ao avanço/profundidade local?
Ultrassom endoscópico (ecoendoscopia)
196
Câncer de esôfago: | Principais sinais/sintomas que sugerem doença avançada?
Tosse, cornagem, sialorreia, rouquidão, paralisia de cordas vocais(lesão NLR) e caquexia
197
Ao que se refere o Ângulo de Picus?
Perda do plano de gordura periaórtica - Ângulo de contato entre tumor de esôfago e artéria aorta
198
Câncer de esôfago: | Ângulo de Picus <45°?
Ausência de invasão aórtica
199
Câncer de esôfago: | Ângulo de Picus >90°?
Invasão da aorta
200
Cancer de esôfago - Classificiacao de Siewert: | Tipo I
Tumor do esôfago distal, com centro da neoplasia entre 1 e 5 cm acima da JEG
201
Cancer de esôfago - Classificiacao de Siewert: | Tipo II
Tumores verdadeiros da cárdia, com centro da neoplasia entre 1 e 2 cm abaixo da JEG
202
Cancer de esôfago - Classificiacao de Siewert: | Tipo III
Tumores subcardiais, com centro da neoplasia entre 2 e 5 cm abaixo da JEG, que infiltra a JEG e o esôfago distal de baixo para cima
203
Cancer de esôfago: | TNM - T1?
Mucosa ou submucosa
204
Cancer de esôfago: | TNM - T2?
Muscular própria
205
Cancer de esôfago: | TNM - T3?
Adventícia
206
Cancer de esôfago: | TNM - T4?
Estruturas adjacentes
207
Cancer de esôfago: | TNM - Estruturas T4a?
Pleura, pericárdio, veia ázigos, diafragma ou peritônio
208
Cancer de esôfago: | TNM - Estruturas T4b?
Tu irressecável - Aorta, corpo vertebral ou via aérea
209
Para ressecção completa do câncer na JEG, é necessária margem gástrica (distal) de quantos centímetros?
Mínimo 4 cm
210
Para ressecção completa do câncer na JEG, é necessária margem esofágica (proximal) de quantos centímetros?
Mínimo 5 cm
211
Para ressecção completa do câncer na JEG, é necessária a ressecção de quantos linfonodos?
No mínimo 15
212
Em pacientes com tumor de esôfago cervical localmente avançado, indica-se cirurgia ou QT?
QT
213
Câncer de esôfago: | Tratamento T1N0M0/ T2N0M0?
Cirurgia
214
Câncer de esôfago: | Tratamento T3 com ou sem linfonodos/ T4?
QT e RT, seguida por cirurgia
215
Câncer de esôfago: | TNM - N0?
Linfonodos regionais negativos
216
Câncer de esôfago: | TNM - N1?
1 ou 2 linfonodos
217
Câncer de esôfago: | TNM - N2?
3 a 6 linfonodos
218
Câncer de esôfago: | TNM - N3?
7 ou mais linfonodos
219
Câncer de esôfago: | Situações em que se faz tratamento paliativo?
Irresecaveis, inoperáveis, metástases, envolvimento aorta, NL recorrente, fístula esofagotraqueal/brônquica
220
Câncer de esôfago: | A cirurgia é o principal tratamento - por quanto tempo, no mínimo, faz-se o suporte nutricional prévio por SNE?
Mínimo 15 dias
221
Câncer de esôfago: | 3 campos da abordagem cirúrgica?
Laparotomia mediana; Toracotomia direita; Cervicotomia esquerda
222
Câncer de esôfago: | Em caso de impossibilidade de utilizar o estômago no tratamento curativo, faz-se:
Esofagocoloplastia
223
Câncer de esôfago: | O que normalmente se faz antes da esofagectomia radical?
QT+RT neoadjuvantes
224
Câncer de esôfago: | V ou F - O comprometimento linfonodal supraclavicular nos tumores da JEG torna o tumor irressecável?
Verdadeiro