Gastro 3 Flashcards
Doenças hemorroidarias:
Fatores de etiopatogênese?
Perda do tecido de sustentação hemorroidaria;
Hiperfluxo arterial;
Hipertonia do esfíncter interno
Posição dos coxins hemorroidarios?
Anteriores: D
Posteriores: D + E
Fatores relacionados à doença hemorroidaria?
Hábitos higiênicos/dietéticos, aumento da pressão abdominal, ortostatismo/sedentarismo, predisposição individual e esforço evacuatório
Sinais de degeneração das hemorroidas?
Dilatação;
Prolapso;
Sangramento;
Trombose
Sintomas das hemorroidas internas?
Sangramento indolor e prolapso
Sintomas das hemorroidas externas?
Dor e abaulamento
Classificação de Goligher é feita para hemorroidas internas ou externas?
Internas
Classificação de Goligher -
Grau I
Apenas sangramento
Classificação de Goligher -
Grau II
Prolapso com redução espontânea
Classificação de Goligher -
Grau III
Prolapso com redução manual/ digital
Classificação de Goligher -
Grau IV
Prolapso irredutível
Constipação/Doença hemorroidaria/Fissura anal:
Hábitos higienodietéticos para correção da constipação?
Fibras, Líquidos, Laxantes; Atividade física; Não postergar evacuação; Diminuir tempo no vaso; Diminuir esforço evacuatório
Tratamento de fissura anal/doença hemorroidaria - T° Banhos de assento?
Água morna ~40°
Doença hemorroidaria:
Tratamento tópico (farm)?
Supositórios, cremes e pomadas, anestésicos, antitromboticos, miorrelaxantes
Miorrelaxantes indicados para tratamento de fissura anal/ doença hemorroidaria?
Nitratos, BCCS, toxina botulínica
Indicações de tratamento cirúrgico eletivo na doença hemorroidaria?
Tromboses de repetição;
Hemorroidas internas graus III e IV;
Falha do tratamento clínico
Tipos de cirurgia mais feitos para doença hemorroidaria? (2)
Ferguson (fechada) - EUA
Milligan-Morgan (aberta) - Europa
Fístulas anorretais - Classificação de Parks:
Tipo A?
Interesfincteriana (45%)
Fístulas anorretais - Classificação de Parks:
Tipo B?
Transesfincteriana (30%)
Fístulas anorretais - Classificação de Parks:
Tipo C?
Supraesfincteriana (20%)
Fístulas anorretais - Classificação de Parks:
Tipo D?
Extraesfincteriana (5%)
Qual é a posição levada em conta na orientação anatômica das fístulas anorretais?
Posição ginecológica
Tratamento ideal para fístulas anorretais?
Cirúrgico!
O tratamento ideal para as fístulas anorretais é sempre cirúrgico. Quais as possíveis técnicas?
Fistulotomia ou fistulectomia com ou sem sedenho
Princípios básicos do tratamento cirúrgico para fístulas anorretais?
Drenagem local;
Erradicar trajeto fistuloso;
Evitar recidiva;
Preservar função esfincteriana
Para que é utilizada a técnica de Goodman-Salmon quanto às fístulas anorretais?
Identificação dos trajetos fistulosos quanto aos seus orifícios externos e internos
Regra de Goodman-Salmon:
Se o orifício externo estiver na metade anterior, o trajeto da fístula será (retilíneo/curvilíneo) com o orifício interno no mesmo trajeto radial que o externo.
Anterior <5cm = retilíneo
Regra de Goodman-Salmon:
Se o orifício externo estiver na metade posterior, o trajeto da fístula será (retilíneo/curvilíneo) com a saída do orifício intento na linha média da região (anterior/posterior).
Curvilíneo; Posterior
Regra de Goodman-Salmon (exceção)?
Se o orifício externo estiver a mais de 5cm da borda anal, independente de ser anterior ou posterior, a fístula segue um trajeto CURVILÍNEO com a saída do orifício interno na linha média da região POSTERIOR, semelhante à regra para quando o orifício se encontra na região posterior.
Abscessos perianais: Abscesso diagnosticado é abscesso:
Drenado
Abscesso perianal:
Tratamento?
Drenagem e medicamentos
Drenagem: assim que possível, próxima à margem anal
Medicamentos: ATB sempre, analgésicos/aines
Fissura anal: QC?
Dor anal à defecação;
Sangramento;
Prurido eventual.
Etiologias associadas com fissura anal?
Constipação;
Hipotireoidismo;
Obesidade
Tríade clássica da fissura anal crônica?
Plicoma sentinela
Fissura anal
Papila hipertrófica
Tratamento clínico da fissura anal?
Medidas higiene/dietética, banho assento água morna, correção constipação, anestésicos tópicos, drogas miorrelaxantes.
Tratamento cirúrgico da fissura anal?
Esfíncterotomia interna
Escala Bristol de fezes:
Tipos que indicam constipação?
Tipos 1 e 2
Escala Bristol de fezes:
Tipos que indicam normalidade?
Tipos 3, 4 e 5
Escala Bristol de fezes:
Tipos que indicam diarreia?
Tipos 6 e 7
Escala Bristol de fezes:
Tipo 1?
Pedaços separados (cíbalos), duros como amendoim
Escala Bristol de fezes:
Tipo 2?
Forma de salsicha, porém dura e segmentada
Escala Bristol de fezes:
Tipo 3?
Formas de salsicha, mas com fendas na superfície
Escala Bristol de fezes:
Tipo 4?
Forma de salsicha, lisa e mole
Escala Bristol de fezes:
Tipo 5?
Pedaços moles, com contornos nítidos
Escala Bristol de fezes:
Tipo 6?
Pedaços aerados, com contornos esgarçados
Escala Bristol de fezes:
Tipo 7?
Fezes aquosas, sem pedaços sólidos
Constipação:
Critérios de Roma IV gerais?
3 meses/ 6 meses;
Evacuação a cada 4 ou mais dias (2 ou menos por semana);
Fezes de consistência sempre aumentada nos últimos 3 meses;
Critérios insuficientes para IBS
Constipação:
Critérios de Roma IV específicos?
2 ou + de:
Fezes Bristol 1/2; Esforço evacuatório; Evacuação incompleta; Bloqueio anorretal; Manobra digital para evacuar; <3 evacuações por semana
Testes funcionais para constipação primária (funcional)?
Trânsito colônico com marcadores radiopacos;
Manometria anorretal;
Expulsão de balão anorretal
Medicamentos que causam constipação secundária (orgânica)?
4 antis:
- anti histaminicos;
- anti depressivos;
- anti colinergicos;
- anti epilépticos
Laxantes osmóticos?
*Polietilenoglicol (PEG);
Lactulose;
Sorbitol;
Hidróxido/Citrato de magnésio
Laxantes irritativos (catárticos)?
Sene, cáscara sagrada
Uso crônico pode levar à lesão dos plexos mioentericos de Auerbach e distúrbios hidroeletroliticos
Causas de constipação primária?
Inércia colonica;
Constipação com trânsito colônico normal;
Disfunção do assoalho pélvico
Disfunções do assoalho pélvico que levam à constipação?
“PARDO”
Prolapso; Anismo; Retocele; Descida perineal; Obstrução funcional
Megacolon chagasico - Fisiopatologia?
Reação imune desencadeada pelo parasita que leva à destruição dos plexos mioentericos de Auerbach e submucosos de Meissner
Megacolon:
Exames para o dx?
Enema opaco;
Colonoscopia;
Manometria;
Sorologia p/ Chagas
Megacolon:
Complicações?
Volvo;
Perfuração;
Impactação fecal (fecaloma) - sinal de Gersuny
QC da icterícia obstrutiva?
Icterícia;
Colúria;
Acolia/hipocolia fecal;
Prurido
Qual é a principal causa de icterícia obstrutiva e colangite?
Coledocolitíase
“Afecção na qual há distúrbio de motilidade esofágica, com incoordenação peristáltica e falha do relaxamento do EEI”
Definição de acalásia
Estruturas neurológicas destruídas em quadros de acalásia?
Plexos submucosos de Meissner e mioentéricos de Auerbach
As alterações motoras da acalásia idiopática são semelhantes às de que outra patologia? Complicação em comum?
Doença de Chagas;
Megaesôfago
Acalásia - A degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico AFETA quais neurônios?
Neurônios produtores de óxido nítrico
Acalásia - A degeneração das células ganglionares do plexo mioentérico POUPA quais neurônios?
Neurônios colinérgicos (relativamente poupados)
Acalásia: O que acontece como consequência ao não relaxamento do EEI e pela aperistalse/atonia do corpo esofágico?
Estase esofágica com hipertonia;
Hipertrofia e espessamento da parede esofágica
Acalásia: 3 principais sinais/sintomas do quadro clínico?
Disfagia, pirose retroesternal e regurgitação/eructação
Como que o T. cruzi está envolvido na fisiopatologia do megaesôfago/cólon chagásico?
Liberação de substâncias neurotóxicas (P. Meissner/Auerbach) e ação autoimune provocada
Síndrome de Allgrove - triplo A
Acalásia da cárdia;
Alacrimia;
Addisonianismo (insuficiência adrenal)
Estase de contraste;
Dilatação do esôfago;
Ondas terciárias;
Ausência de bolha gástrica;
Afilamento gradual do esôfago distal devido à falta de relaxamento do EEI;
Imagem de subtração em meio ao contraste, correspondente ao conteúdo alimentar dentro do esôfago
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED - Sinal do “bico de pássaro” ou “de cauda de rato”?
Afilamento gradual do esôfago distal
Achados radiológicos do megaesôfago ao EED - Sinal do “miolo de pão”?
Imagens de subtração em meio ao contraste correspondentes ao conteúdo alimentar retido dentro do esôfago
Exame padrão ouro para o diagnóstico de acalásia? Quando que esse exame perda a acurácia?
Manometria esofágica - perde acurácia quando há dilatação esofágica importante (>7cm)
Definida pela presença de aperistalse com ondas de alta amplitude (>40 mmHg) na presença de não relaxamento do EEI
Acalásia vigorosa
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti):
Megaesôfago incipiente?
Dilatação pequena ou ausente e alterações manométricas representadas basicamente por acalásia. Podem aparecer alterações no corpo esofágico. Principal sintoma é a disfagia baixa.
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti):
Megaesôfago não-avançado?
Dilatação do esôfago de até 7 cm com estase, mas com o órgão ainda em seu eixo. A ausência de peristaltismo e acalásia é frequente, com amplitude e duração dos complexos alteradas. Além de disfagia, o paciente passa a ter regurgitação.
Megaesôfago- Classificação clínico-radiológica manométrica (Pinotti):
Megaesôfago avançado?
Diâmetro superior a 7 cm, com perda do eixo longitudinal do órgão, associado a alterações manométricas importantes, como hipotonia ou atonia e ondas terciárias. Há melhora da disfagia e piora da regurgitação de alimentos não digeridos, sendo comuns os quadros respiratórios por aspiração.
Por quê a EDA é importante na investigação de megaesôfago?
Fundamental para detectar lesões associadas/DDFs (permite Bx):
Esofagite, leucoplasia, câncer etc
Acalásia:
Valor manométrico de pressão residual que indica relaxamento incompleto ou ausente do EEI?
> 8mmHg
Acalásia:
Valor manométrico que indica tônus pressórico basal do EEI elevado?
> 45 mmHg
Acalásia:
Achado manométrico que indica ausência de peristaltismo do corpo esofágico?
Aperistalse em 100% das deglutições úmidas
Câncer relacionado ao megaesôfago e acalásia?
CEC - estase e proliferação bacteriana e consequente produção de substâncias carcinogênicas
Medicamentos usados no tratamento clínico de acalásia e megaesôfago?
Nitratos, nifedipino, anticolinérgicos, teofilina
Acalásia/megaesôfago:
Para quem está indicada a dilatação endoscópica?
Megaesôfago graus I e II (máximo 7cm)
Acalásia/megaesôfago:
Tempo e pressão no procedimento de dilatação endoscópica?
1 a 3 minutos;
300 mmHg
Acalásia/megaesôfago:
Complicação mais comum da dilatação endoscópica?
Refluxo GE
Acalásia/megaesôfago:
Candidatos à terapia com botox?
Falha tratamento clínico/dilatações, idosos alto risco Cx, divertículos epifrênicos associados
Peptídio produzido pelo Clostridium botulinum?
Toxina botulínica
Ação neural da toxina botulínica?
Bloqueia a liberação de acetilcolina na fibra pré-sináptica do neurônio, levando à paralisia reversível do músculo
Tratamento cirúrgico indicado para megaesôfago graus II e III (>7cm)?
Cardiomiotomia + fundoplicatura
Operação de Heller-Pinotti