Urologia 1 Flashcards

1
Q

Bacteriúria:

Diferenciação entre infecção e contaminação?

A

Infecção pode ocorrer em diversos casos. Contaminação é quando há mais de 100.000 colônias/ml (Kass, 1995)

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2
Q

Bacteriúria: Quantidade para considerar infecção em mulheres sintomáticas?

A

1,000 bactérias/mL

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3
Q

Bacteriúria: quantidade para considerar infecção em pacientes com cateteres urinários?

A

100 bactérias/mL

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4
Q

Bacteriúria assintomática:

Quem tratar?

A

Obstrução do TU;
Necessidade de procedimentos invasivos;
Gestantes

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5
Q

Infecção urinária recorrente por recidiva:

Conceituar

A

Mesmo microorganismo que causou infecção durante ou após tratamento;
Resistência bacteriana

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6
Q

Infecções urinárias não complicadas são aquelas:

A

Sem alterações sistêmicas

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7
Q

Infecções urinárias não complicadas:

5

A
ITU aguda baixa não complicadas em mulheres (não gestantes);
Pielonefrite aguda não complicada;
ITU não complicada em homens;
Bacteriúria assintomática;
ITU recorrente (prof c/ ATB)
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8
Q

ITUs complicadas:

6

A
Alterações anatômicas/ sistêmicas;
Alterações obstrutivas;
Alterações anatomo-funcionais;
“ metabólicas;
Cateter de demora;
Origem nosocomial
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9
Q

ITU em mulheres:

Microbiota fecal

A

Colonização do introito vaginal

E. coli: 85%;
St. saprophyticus

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10
Q

ITU:

Patógenos) 10% das mulheres sexualmente ativas (4

A

Klebsiella;
Proteus;
Enterobacter;
Nosocomiais

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11
Q

Proteus mirabilis:
Produzem?
pH?
Cheiro?

A

Urease;
pH alcalino;
Cheiro de peixe podre

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12
Q

Urease por P. mirabilis faz precipitação de ___ e formação de cálculos de___?

A

Fosfato;

Estruvita

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13
Q

Composição do cálculo de estruvita?

A

Fosfato-amoníaco-magnesiano

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14
Q

ITU:

Em qual população há maior prevalência de bacteriúria assintomática e ITU de apresentação atípica?

A

População geriátrica

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15
Q

ITU população geriátrica:

Características - homem (1), mulher (1), gerais (2)

A

Homem: Prostatismo;
Mulher: Incontinência urinária;

50% das itus por E. coli;
Frequentes infecções polimicrobianas

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16
Q

O uso de espermicidas aumenta a colonização, e portanto o risco de ITUs?

A

Verdadeiro

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17
Q

Correlação entre DM e ITUs?

A

ITU assintomática é o tipo mais comum no paciente diabético;

Fator de risco para pielonefrite

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18
Q

ITU:
Fatores etiológicos
(7)

A
Idade;
Sexo;
Fatores comportamentais;
DM, comorbidades;
Lesão espinhal;
Cateterismo vesical;
Gravidez
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19
Q

Classificação:
ITU baixa
(5)

A
Cistite;
Uretrite;
Orquite;
Epididimite;
Prostatite
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20
Q

Classificação:
ITU alta
(5)

A
Pielonefrite aguda;
Pielonefrite crônica;
Pielonefrite xantogranulomatosa;
Pielonefrite efisematosa;
Abscessos peri/para nefríticos
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21
Q

ITU:

Via de contaminação mais frequente?

A

Ascendente

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22
Q

ITU:
Via de contaminação ascendente
Principais (6)

A
Fatores mecânicos;
Defecção;
Sudorese;
Higiene pessoal;
Sexo;
Colonização períneo
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23
Q

ITU:

Forma mais comum de apresentação? Clínica?

A

Cistite;

Mais comum em mulheres. Geralmente há disúria e polaciúria. Pode haver piúria.

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24
Q

V ou F:
A cistite na mulher pode estar relacionada a fatores como aumento da atividade sexual, história prévia de cistite, uso de espermicidas, nível baixo de estrogênio, cistocele e incontinência urinária.

A

Verdadeiro

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25
Q

ITUs:

Pielonefrite - Clínica

A

Febre alta;
Leucocitose;
Toxemia;
Sinal de Giordano +

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26
Q

ITUs:

Pielonefrite xantogranulomatosa - características

A

Forma rara e severa de infecção crônica;
Cálculos renais, nefropatia obstrutiva;
Pode haver necrose e supuração

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27
Q

ITUs: Pielonefrite xantogranulomatosa - Principais agentes etiológicos?
(2)

A

Proteus mirabilis;

E. coli

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28
Q

ITUs: Pielonefrite enfisematosa - Características

A

Complicação rara, mais comum em diabéticos

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29
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa:
Principais agentes etiológicos
(4)

A

E. coli;
Klebsiella;
Aerobacter;
P. mirabilis

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30
Q

Cistite na mulher:
Indicações de exame de urina e urocultura
(11)

A
Sintomas 7+ dias;
Febre;
Imunossupressão;
GRAVIDEZ;
Dor abdominal, vômitos;
Hematúria franca;
DRC;
Cálculos renais recentes/atuais;
Internação nas 2 últimas semanas;
ITU tratada nas últimas 2 semanas;
ITU recorrente
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31
Q

ITU:
Bacteriúria assintomática não deve ser tratada, exceto:
(6)

A
Gravidez;
Obstrução TU;
Pré-op de urológico;
Pré-op próteses;
Pré-op tx órgãos;
Granulocitopenia
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32
Q

Cistite na gestante:

Tratamento

A

Cefadroxila;
Cafalexina;
Amoxicilina;

(7 dias)

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33
Q

Cistite na mulher (não gestante):
Tratamento
(5)

A
Norfloxacino;
Ácido nalidíxico;
Nitrofurantoína;
Cefadroxila;
Cefalexina
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34
Q

Pielonefrite não complicada:
Tratamento
(3)

A

Ciprofloxacino;
Ceftriaxona;
Aminoglicosídeos

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35
Q

ITUs -
Profilaxia antimicrobiana:
Quando fazer?
Tempo de tto?

A

ITU de repetição - 3x ou mais em 1 ano ou 2x em 6 meses;

Tempo de tratamento de 2~6 meses

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36
Q

ITUs:
Profilaxia antimicrobiana:
Opções?
(7)

A
Nitrofurantoína macrocristal;
Nitrofurantoína;
SMX-TPM;
Trimetropina;
Norfloxacino;
Ciprofloxacino;
Cefalexina
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37
Q

Urolitíase:

Principais tipos de cálculos?

A
Oxalato de cálcio;
Fosfato de cálcio;
Carbonato de cálcio;
Ácido úrico;
Cistina;
Estruvita;
Matriz
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38
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de oxalato de cálcio?

A

Supersaturação urinária;
Perda renal;
Absorção intestinal;
Reabsorção óssea

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39
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de fosfato de cálcio?

A

pH urinário alcalino;

Hipercalciuria

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40
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de carbonato de cálcio?

A

Hipercalciuria

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41
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de ácido úrico?

A

Hiperucosúria

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42
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de cistina?

A

Cistinúria

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43
Q

Urolitíase:

Etiologia dos cálculos de estruvita/matriz?

A

Urina alcalina por bactérias desdobradoras de ureia (Proteus mirabilis)

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44
Q

Urolitíase:

Etiologia?

A

Urina saturada, por:
Cálcio, oxalato, fosfato, citrato;
PH inadequado e baixo volume urinário

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45
Q

Urolitíase:

Apresentação clínica?

A

Junção ureterovesical (JUV): 60%;
Junção ureteropielica (JUP)/pelve renal: 30%;
Cruzamento dos vasos ilíacos: 5%

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46
Q

Urolitíase:

QC cálculos calicinais (renais), quando sintomáticos?

A

Dor lombar;
Náusea, vômito, hematúria macroscópica e distensão abdominal;
Febre e calafrios quando há infecção

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47
Q

Urolitíase:

Dx semiológico?

A

Sinal punho-percussão: Giordano +;

Sensibilidade testicular/grandes lábios

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48
Q

Urolitíase: Do que suspeitar quando houver cálculos e pH acima de 7,6?

A

Proteus mirabilis

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49
Q

Urolitíase:

Quando que um exame US será útil?

A

Cálculos >5mm

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50
Q

Urolitíase:

Exame complementar padrão-ouro?

A

TC

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51
Q

Urolitíase:

Topografia que geralmente é mais sintomática?

A

Cálculos ureterais

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52
Q

Urolitiase:

Tratamento conservador para cálculos ureterais?

A

Alfabloqueadores para dilatação da JUV:

Tansulosina

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53
Q

Urolitíase:

% de eliminação espontânea de cálculos ureterais com terapia conservadora, por tamanho?

A

<4mm: 90%;

4~6mm: 50%

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54
Q

Urolitíase:

Indicações de intervenção imediata para cálculos ureterais?

A

Alto grau de obstrução;
Risco de perda de função;
ITU por uropatia obstrutiva;

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55
Q

Urolitíase:

Técnicas de intervenção imediata para cálculo ureteral?

A

Duplo J;
Ureterolitotripsia;
Nefrostomia percutânea

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56
Q

Urolitíase:

Quando fazer ureterolitotripsia laparoscópica?

A

Cálculos ureterais >2cm;

Técnicas: Duplo J/ureterolitotomia aberta convencional

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57
Q

Cálculo renal:
Contraindicações LECO?
(Litotripsia extracorpórea)

A

Gravidez;
Diatese hemorrágica;
ITU

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58
Q

Cálculo renal:

Técnicas de tratamento?

A

Ureterolitotripsia flexível;
Cirurgia laparoscópica;
Cirurgia aberta convencional;
Duplo J

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59
Q

Cálculo renal corariforme:

Tratamento?

A

Nefrolitotripsia percutânea;

Cx aberta/vlp

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60
Q

A litíase do trato urinário inferior acontece mais em homens/mulheres?

A

Homens

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61
Q

Litíase do trato urinário inferior:

QC?

A

Dor;
Hematúria;
ITU ade repetição

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62
Q

Litíase do trato inferior:

Quando fazer tratamento conservador?

A

Cálculo <6mm

Tansulosina

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63
Q

Câncer mais letal no Brasil?

A

Pulmonar

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64
Q

2° tipo de câncer mais letal no Brasil? (Homens)

A

Próstata

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65
Q

Câncer de próstata:

História/QC?

A

Forma latente/fases iniciais geralmente assintomáticas;
Sintomas urinários;
Sintomas ósseos (metástases)

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66
Q

Câncer de próstata:

QC tumor localizado?

A

Geralmente assintomático;

70~80% nódulo ao toque

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67
Q

Câncer de próstata:

QC/características tumor localmente avançado?

A

Sintomas urinários obstrutivos;
Hematúria;
Múltiplos nódulos;
Limites imprecisos

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68
Q

Câncer de próstata:

QC/características do tumor avançado?

A

Sintomas decorrentes de metástases, dor óssea, compressão vertebral

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69
Q

PSA:

Limite superior para faixa etária de 40~49 anos?

A

2,5 ng/mL

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70
Q

PSA:

Limite superior para faixa etária de 50~59 anos?

A

3,5 ng/mL

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71
Q

PSA:

Limite superior para faixa etária de 60~69 anos?

A

4,5 ng/mL

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72
Q

PSA:

Limite superior para faixa etária de 70~79 anos?

A

6,5 ng/mL

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73
Q

Câncer de próstata:

RNM?

A

3 Tesla - sem bobina endorretal:

Valor diagnóstico;
Classificação PI-RADS;
Avalia possibilidade de risco para lesão maligna

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74
Q

Câncer de próstata:

Bx prostática - quantos fragmentos?

A

Pelo menos 12

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75
Q

Câncer de próstata:

Tipo de câncer mais comum?

A

Adenocarcinoma - 95% de todos os tumores

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76
Q

Câncer de próstata:

Tumor de células escamosas é frequente/raro?

A

Raro

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77
Q

Adenocarcinoma de próstata:

Sistema de Gleason?

A

Histologia e graduação:
Padrões morfológicos de 1 a 5;
1 normal/5 anormal

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78
Q

Adenocarcinoma de próstata:

Escore de Gleason?

A

Soma dos dois padrões morfológicos mais frequentes:
Escore: 2 a 10
2 melhor
10 pior

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79
Q

Adenocarcinoma de próstata:

O que significa escore de Gleason acima de 6?

A

Câncer avançado:

Redução de sobrevida

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80
Q

Estadiamento do câncer de próstata - Conceitos:

Câncer localizado?

A

Não invade a cápsula

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81
Q

Estadiamento do câncer de próstata - Conceitos:

Câncer localmente avançado?

A

Pode atingir as vesículas seminais, colo vesical ou reto

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82
Q

Câncer de próstata:

Imagens de US que indicam câncer?

A

Lesões nodulares hipoecogênicas com bordos irregulares (60%)

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83
Q

Câncer de próstata:

PSA acima de 30ng/mL sugere?

A

Alto risco de metástase linfática

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84
Q

Câncer de próstata:

Locais mais comuns de metástases?

A

Ossos;
Pulmões;
Fígado;
Rins

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85
Q

Câncer de próstata:

A cintilografia óssea está indicada quando o PSA está acima de?

A

PSA >10ng/mL

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86
Q

Câncer de próstata:

Conceito de observação vigilante?

A

Observação com avaliação periódica de PSA e toque retal

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87
Q

Câncer de próstata:

Casos para os quais fazer uma observação vigilante?

A
Idade >75 anos;
Comorbidades;
Expectativa de vida baixa;
Gleason baixo;
PSA pouco elevado
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88
Q

Câncer de próstata:

Conceito de vigilância ativa?

A

Novas biópsias histológicas periodicamente para verificar mudanças de padrão

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89
Q

Câncer de próstata:

Casos para os quais fazer vigilância ativa?

A

Gleason <6;
PSA <10ng/mL;
Até 2 fragmentos positivos;
Envolvimento <50% do fragmento.

*nao depende da faixa etária

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90
Q

Câncer de próstata:

Principal metástase óssea?

A

Osteoblástica

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91
Q

Câncer de próstata:

Tratamentos, por ordem de relevância/resultado

A

Hormonioterapia;
Prostatectomia radical;
Radioterapia;
Crioterapia

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92
Q

Câncer de próstata:

Qual tratamento recebeu prêmio Nobel da medicina em 1946?

A

Estrogênioterapia: bloqueio androgênico

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93
Q

Câncer de próstata:

Mecanismo de ação da estrogênioterapia?

A

Causa apoptose das células neoplasicas:

Redução da massa tumoral;
Regressão de metástases;
Diminuição do PSA

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94
Q

Câncer de próstata:

Vantagens da estrogênioterapia?

A

Melhora dos sintomas obstrutivos urinários;

Redução da dor óssea

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95
Q

Câncer de próstata:

Desvantagens da estrogênioterapia?

A

Não é curativo;

Anemia, osteoporose, diminuição da libido, disfunção erétil

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96
Q

No que consiste a cirurgia de prostatectomia radical?

A

Remoção da próstata em bloco com vesículas seminais, com linfadenectomia

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97
Q

Câncer de próstata:

Principal candidato à PR?

A

Doença localizada e agressiva;

Expectativa de vida de 10 a 20 anos livre de graves comorbidades

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98
Q

Câncer de próstata:

Radioterapia - características/indicação?

A

Resultados ligeiramente inferiores aos da PR;

Geralmente indicada para pacientes idosos com tumores localmente avançados

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99
Q

Câncer de próstata:

Quando pensar em indicar crioterapia?

A

Tumores localizados, localmente avançados e com recidiva após radioterapia

100
Q

Câncer de próstata:

Técnicas de estrogênioterapia?

A

Castração cirúrgica/química;
Agonistas de hormônios hipofisários;
Esteroides antiandrogênicos

101
Q

Qual é a pressão normal interna da pelve renal?

A

0 mmHg

102
Q

Dilatação (inchaço) da pélvis e dos cálices renais e atrofia progressiva dos rins, como consequência da obstrução do trato urinário?

A

Hidronefrose

103
Q

Fisiologia da atrofia renal na hidronefrose?

A

A congestão no trato urinário causa alta pressão retrógrada da pelve renal, em direção aos dutos coletores, até o córtex, causando atrofia renal

104
Q

Hidronefrose:

Quantos graus?

A

0 (normal) a 4

105
Q

Hidronefrose:

Grau 0?

A

Rim sem alteração

106
Q

Hidronefrose:

Grau I?

A

Leve dilatação da pelve renal

107
Q

Hidronefrose:

Grau II?

A

Dilatação maior da pelve e pouca dilatação dos cálices renais

108
Q

Hidronefrose:

Grau III?

A

Dilatação acentuada da pelve e dos cálices, porém sem comprometimento da espessura do parênquima renal

109
Q

Hidronefrose:

Grau IV?

A

Dilatação acentuada da pelve e dos cálices, com afinamento do parênquima renal

110
Q

Fator anatômico que faz parte da etiologia de cistites em neonatos do sexo masculino?

A

Fimose

111
Q

Qual gene que, quando há função defeituosa, é responsável por causar infecções urinárias?

A

Função defeituosa do gene CXCRI

112
Q

Etiologia infecciosa da cistite hemorrágica?

A

Adenovírus tipos 11 e 21;

Principalmente em crianças

113
Q

Medicamentos que podem causar cistite hemorrágica?

A

Quimioterápicos (TMO, ciclofosfamida e ifosfamida) e radiação

114
Q

Tratamento da cistite hemorrágica?

A

Hidratação

Irrigação vesical

115
Q

Medicamentos indicadas para o tratamento da cistite que são CONTRAINDICADOS para gestantes?

A

SMX-TMP;
Quinolonas;
Nitrofurantoínas

116
Q

Cistite/ITU:

Em quais grupos são contra-indicadas as quinolonas?

A

Gestantes
Crianças
Amamentação

117
Q

Cistite/ITU:

Qual medida profilática costuma ser muito eficiente na prevenção de ITUs em mulheres no climatério/pós-menopausa?

A

Estrogênio tópico

118
Q

Cistite na gestante:

Toxicidade fetal relacionada ao uso de sulfas?

A

Kernicterus (hemólise)

119
Q

Cistite na gestante:

Toxicidade fetal relacionada às nitrofurantoínas?

A

Hemólise

120
Q

Cistite na gestante:

Toxicidade fetal relacionada ao uso de aminoglicosideos? E na gestante?

A

Toxicidade do SNC;

Neuropatia

121
Q

Cistite na gestante:

Toxicidade para a gestante e para o feto relacionada ao uso de cloranfenicol?

A

Ototoxicidade

122
Q

Cistite na gestante:

A síndrome do bebê cinzento (síndrome cinzenta) é relacionada ao uso de qual medicamento?

A

Quinolonas

123
Q

Cistite na gestante:

Toxicidade para a gestante relacionada às quinolonas?

A

Medula óssea

124
Q

Achados de imagem possíveis em pielonefrites? (3)

A

Litíase
Hidronefrose
Abscesso renal

125
Q

Pielonefrite:
1º exame de imagem?
2º?

A

US

TC

126
Q

Pielonefrite:

Exame especialmente útil em crianças, por avaliar refluxo VU?

A

Cintilografia

127
Q

Pielonefrite:

Tempo de terapia ATB e local de tratamento se há vômitos, náuseas e sepse?

A

14 a 21 dias; internar

128
Q

Pielonefrite:

Tempo de terapia se não há quadro de vômitos, náuseas e sepse?

A

7 a 14 dias

129
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa:

Associação forte com? (3)

A

Infecção crônica;
Obstrução;
Litíases

130
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa:

Principais agentes?

A

E. coli

P. mirabilis

131
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa:

Quadro renal?

A

Aumento de volume renal com massas amareladas (macrófagos carregados de lipídios);
Calculos/pus, áreas de necrose e superação

132
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa:

Tratamento?

A

Nefrectomia

133
Q

Pielonefrite enfisematosa:

Agentes?

A

Germes formadores de gás -> fermentação de glicose por bactérias:
E. coli, P mirabilis, Aerobacter

134
Q

Pielonefrite enfisematosa:

Perfil clínico do paciente?

A

Diabéticos (grande maioria)

135
Q

Pielonefrite enfisematosa:

Achados de imagem?

A

Gás no parênquima renal e no retroperitônio

136
Q

Pielonefrite enfisematosa:

Tratamento?

A

Controlar DM e infecções + nefrectomia

Dificilmente rim afetado preserva suas funções

137
Q

Independente do tipo de pielonefrite, qual é o agente etiológico mais comum?

A

E. coli

138
Q

Emergência urológica - Definição

A

Perigo de viabilidade de órgão ou de vida. Necessidade de resolução imediata

139
Q

Emergências urológicas:

Quais são?

A

Priapismo;
Escroto agudo (torção test+)
Parafimose;
Gangrena de Fournier

140
Q

Urgência urológica:

Definição

A

Sem perigo de vida ou viabilidade imediatos. Necessidade de resolução em até 24h

141
Q

Urgências urológicas:

Quais são?

A

Cólica renal;

Retenção urinária

142
Q

Cólica renal:

Características

A

Dor lombar intensa com irradiação para flancos/abdômen/fossa ilíaca/inguinal; Náuseas e vômitos

143
Q

Urologia:
Obstrução aguda do ureter -> aumento de pressão intraluminal -> distensão do sistema coletor -> estímulo dos terminais nervosos -> espasmo do músculo liso ureteral -> produção de ácido lático -> vias aferentes da dor (T11-L1)

A

Fisiologia da dor da cólica renal

144
Q

Causas urológicas de dor em flanco?

A
Cálculo renal/ureteral;
ITUs;
Obstrução ureteropielica;
Desordens renovasculares;
Necrose papilar;
Sangramento intrarrenal ou perirrenal
145
Q

Tratamento genérico das crises de cólica renal?

A

Analgesia, antieméticos, sintomáticos no geral

146
Q

Urologia:

Interrupção abrupta da eliminação de urina

A

Retenção urinária

147
Q

Retenção urinária:

Etiologias

A

Fatores anatômicos obstrutivos ou funcionais (tumores, cálculos, disfunções neurogenicas, medicamentos, HPB, fimose, puerpério do 1 ao 10° dia etc)
Bexigoma

148
Q

Retenção urinária:

QC?

A

Dor hipogástrica, globo vesical, sudorese, palidez;

História de poliuria, nictúria, interrupção do jato urinário

149
Q

Retenção urinária:

Tratamento

A

Cateterismo evacuador; punção suprapubica;

Sempre esvaziar devagar para previnir hematúria

150
Q

Urologia:

Ereção continua e persistente dos corpos cavernosos, com glande e corpo esponjoso flácidos

A

Priapismo

151
Q

Tipo de priapismo mais comum?

A

Isquêmico (baixo fluxo)

152
Q

Priapismo isquêmico

A

Isquemia por diminuição do retorno venoso e estase de sangue desoxigenado.

“Síndrome compartimental do pênis”

153
Q

Priapismo não isquêmico:
Fluxo?
Características?

A

Alto fluxo arterial.
Menos comum;
Não doloroso;
Retorno venoso normal

154
Q

No priapismo isquêmico, o sangue aspirado é de cor:

A

Vermelho-escuro

155
Q

No priapismo de alto fluxo (não isquêmico) o sangue aspirado é de cor:

A

Vermelho claro (arterial-oxigenado)

156
Q

Priapismo isquêmico:

Etiologias?

A

Múltiplas: Anemia falciforme; Hidralazina; Clonazepam

157
Q

Causas neurológicas de priapismo?

A
Esclerose múltipla;
Tabes dorsalis;
Hérnia de disco;
TRM, TCE;
Aneurisma intracraniano roto
158
Q

Gasometria do sangue de corpos cavernosos em priapismo isquêmico - PO2? PCO2? pH?

A

PO2: <30mmHg;
PCO2: >60mmHg;
pH: <7,25

159
Q

Gasometria do sangue de corpos cavernosos em priapismo de alto fluxo - PO2? PCO2? pH?

A

PO2: >90mmHg;
PCO2: normal;
pH: normal

160
Q

Características ao US Doppler em priapismo de alto fluxo?

A

Circulação rápida;

Sinais de fístula artério-venosa

161
Q

Nos casos de priapismo, o tratamento não deve exceder quanto tempo?

A

Não deve ultrapassar 4h

162
Q

Priapismo:

Complicações?

A

A veno-oclusão pode causar fibrose de corpos cavernosos, gerando impotência.

Veno-oclusão -> fibrose -> impotência

163
Q

Priapismo isquêmico:

Tratamento clínico e medicamentoso?

A
Punção cavernosa e esvaziamento;
Medicamentos intracavernosos (epinefrina, noraepinefrina)
164
Q

Priapismo isquêmico:

Tratamentos cirúrgicos?

A

Al-Ghorab: Shunt entre corpos cavernosos e esponjoso;

Prótese peniana

165
Q

Priapismo de alto fluxo (não isquêmico):

Deve-se esvaziar?

A

Não

166
Q

Priapismo de alto fluxo (não isquêmico):

Tratamento clínico/medicamentoso?

A

Sedação, analgesia, hidratação, gelo local;

Epinefrina/noraepinefrina intracavernosos

167
Q

Priapismo de alto fluxo (não isquêmico):

Tratamentos cirúrgicos?

A

Arteriografia com embolização seletiva;

Ligadura arterial

168
Q

Quadro doloroso agudo, com aumento de volume escrotal (maioria unilateral), com edema, rubor e manifestações sistêmicas

A

Escroto agudo

169
Q

Escroto agudo - Patologias

A

Orquite, epididimite, orquiepididimite, torção de cordão espermático (torção testicular), torção de apêndices testiculares, hérnia estrangulada, edema escrotal idiopático

170
Q

Orquite, epididimite, orquiepididimite:

Etiologias?

A

Viral;
Bacteriana (<40a: clamídia e gonorreia, >40a: Gram negativos);
Idiopática

171
Q

Orquite, epididimite, orquiepididimite:

QC?

A

Dor e sintomas urinários de início insidioso, geralmente bilateral (dx≠ com torção)

172
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Distribuição epidemiológica?

A

Bimodal: neonatal e adolescência

173
Q

Anomalia relacionada com a maioria dos casos de torção testicular?

A

Bell-clapper deformity: Anomalia da fixação dos testiculos, em que estes ficam “livres” dentro da bolsa testicular e ficam susceptíveis à rotação e torção em torno da circulação dentro da túnica vaginal.

174
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

QC?

A

Dor fortíssima de início súbito, normalmente acompanhada de sinais sistêmicos (resposta vagal), como náuseas e vômitos

175
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Sinal de Angell

A

Paciente em pé, testículo contralateral elevado e horizontalizado em relação ao torcido

176
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Sinal de Prehn (-)

A

Piora/manutenção da dor com elevação do testículo = torção testicular

177
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Sinal de Prehn (+)

A

Melhora da dor com a elevação testicular = orquiepididimite

178
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Qual exame de imagem fazer? Por que?

A

US Doppler: rápido, elucidativo e não invasivo

179
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

O tratamento ideal é em até quantas horas?

A

4 a 6 horas no máximo

180
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Manejo, se testículo viável?

A

Distorcer em livro aberto - lateralmente;

Fixação de ambos os testículos (orquidopexia)

181
Q

Torção de cordão espermático (torção testicular):

Manejo, se testículo inviável?

A

Distorcer em livro aberto;

Se necrose: orquiectomia e orquidopexia contralateral

182
Q

Torção de apêndices testiculares - principal apêndice acometido?

A

Hidátide de Morgani (>90%)

183
Q

Torção de apêndices testiculares -

Exame para Dx?

A

Transiluminação blue dot + US Doppler

184
Q

Torção de apêndices testiculares:

Tratamento?

A

Clínico na maioria das vezes com anestésicos etc e manobras;

Cirurgia quando dúvida dx ≠ com torção do cordão espermático

185
Q

Emergência urológica:

Prepúcio com abertura estenótica, que fica preso no sulco balanoprepucial quando retraído

A

Parafimose

186
Q

Fimose

A

Prepúcio não retrátil

187
Q

Parafimose:

QC?

A

Dor, edema e perda de fluxo na extremidade - complicações graves

188
Q

Parafimose:

Tratamento?

A

Manobra de redução manual;
Incisão dorsal para redução (s/n);
Postectomia/tratar infecção (s/n)

189
Q

Traumatismo geniturinário:

Órgãos mais acometidos, em ordem descendente

A

Rim
Bexiga
Uretra
Ureter

190
Q

Traumatismo geniturinário:

Que fator do evento traumático leva danos aos vasos renais?

A

Desaceleração brusca

191
Q

Traumatismo geniturinário:

Acometimento renal por desaceleração - características

A

Lesão da camada íntima vascular/trombose arterial;

Pessoas com patologias pré-existentes são mais suscetíveis (ferradura, hidronefrose, policistos)

192
Q

Traumatismo geniturinário:

QC associado aos casos de traumatismo renal

A

Hematúria, dor, equimoses em flanco, fratura de arcos costais/vértebras lombares, lesão hepática/esplênica

193
Q

Traumatismo geniturinário:

Lesão renal sem hematúria - no que pensar?

A

Lesões totais de pedículo vascular

194
Q

Trauma Renal:

Grau I

A

Contusão ou hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração parenquimatosa

195
Q

Trauma Renal:

Grau II

A

Hematoma perirrenal não expansivo ou laceração do córtex renal menor do que 1 cm; sem extravasamento urinário

196
Q

Trauma Renal:

Grau III

A

Laceração do córtex renal maior do que 1 cm (estende-se até a medula renal); sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento urinário

197
Q

Trauma Renal:

Grau IV

A

Laceração maior do que 1 cm atingindo o córtex, medula e sistema coletor ou lesão da artéria ou das veias renais segmentares com hemorragia contida; trombose vascular

198
Q

Trauma Renal:

Grau V

A

Várias lacerações de grau IV ou avulsão do pedículo renal

199
Q

Trauma Renal:

Investigação Dx se paciente estável?

A

TC (P.Ouro);

Urografia excretora se TC indisponível

200
Q

Trauma Renal:

Investigação Dx se paciente instável?

A

Exploração cirúrgica (laparotomia mediana) e pielografia venosa

201
Q

Trauma Renal:

Maioria dos pacientes receberá tratamento cirúrgico ou conservador?

A

98% conservador

202
Q

Trauma Renal:

% de casos com lesão grau I?

A

95%

203
Q

Trauma Renal:

% de casos com lesão de graus II, III, IV e V?

A

5% ao todo

204
Q

Trauma Renal:

Indicações absolutas de exploração cirúrgica?

A

Instabilidade hemodinâmica;
Hematoma perirrenal pulsátil ou em expansão;
Sangramento persistente

Adendo: traumas penetrantes normalmente recebem exploração cirúrgica, mas não é indicação absoluta na emergência/urgência

205
Q

Trauma Renal:

Quando realizar nefrectomia?

A

Lesões extensas que colocam vida em risco/ paciente instável com risco de vida

206
Q

Trauma Renal:

Complicações do trauma e possivelmente do tratamento cirúrgico?

A

Urinoma;
Infecção de urinoma;
Hipertensão arterial

207
Q

Trauma Renal:

Manejo cirúrgico caso condição clínica do paciente seja adequada?

A

Reconstrução renal

208
Q

Qual é a maior causa de trauma ureteral? Porção do ureter mais acometida nos traumas?

A

Iatrogenica;

Ureter proximal

209
Q

V ou F:
O mecanismo pelo qual um projétil de arma de fogo lesa o ureter não compreende simplesmente o trauma mecânico, mas também envolve a sua alta temperatura, que pode acarretar microtromboses da vascularização intramural do ureter e consequentes isquemias e necrose

A

Verdadeiro

210
Q

Principais cirurgias relacionadas à lesões ureterais?

A

Histerectomia (1°);

Colorretais (2°)

211
Q

Trauma ureteral:

QC da secção ureteral?

A

Extravasamento de urina;
Drenagem pela incisão ou vagina;
Febre, peritonite (sistêmicos)

212
Q

Trauma ureteral:

QC da ligadura unilateral?

A

Dor, náuseas, vômitos, febre, íleo paralítico

213
Q

Trauma ureteral:

QC da ligadura bilateral?

A

Anúria, uremia

Sistêmico - urêmico

214
Q

Trauma ureteral:
Exame dx padrão ouro?
Outros que podem ser usados?

A

Pielografia retrógrada.

TC e urografia excretora

215
Q

Trauma ureteral:

Tratamento se lesão puntiforme?

A

Cateter duplo J

216
Q

Trauma ureteral:

Tratamento se secção com cotos próximos?

A

Anastomose (ureteroureterostomia)

Também chamada de ureteroureteranastomose

217
Q

Trauma ureteral:

Tratamento se secção extensa?

A

Cx para anastomose:

Transureterureterostomia; interposição de retalho de intestino delgado

218
Q

Trauma ureteral:

Técnicas cirúrgicas em lesão de ureter inferior?

A

Lich-Gregoir - Reimplante com mecanismo anti refluxo (1° opção);

Bexiga psoica(psoas hitch); Retalho de Boari

219
Q

Trauma ureteral:

Grau I

A

Contusão ou hematoma sem desvascularização

220
Q

Trauma ureteral:

Grau II

A

Laceração <50% da circunferência

221
Q

Trauma ureteral:

Grau III

A

Laceração >50% da circunferência

222
Q

Trauma ureteral:

Grau IV

A

Transecção completa com desvascularização <2cm

223
Q

Trauma ureteral:

Grau V

A

Transecção completa com desvascularização >2cm

224
Q

Trauma vesical:

Considerando todos os pacientes com lesão vesical por trauma fechado, cerca de 55/85% apresentam fratura de bacia

A

85%

225
Q

Trauma vesical:

Apresentação clínica?

A

Hematúria macroscópica*;
Dor suprapubica, incapacidade de urinar, baixo volume urinário, líquido livre intraperitoneal, distensão abdominal, íleo paralítico, aumento das escórias nitrogenadas, uremia

226
Q

Trauma vesical:

Tratamento em caso de lesões extraperitoneais?

A

Sonda de Foley de grosso calibre;

Cx se fragmentos ósseos/rotura do reto

227
Q

Trauma vesical:

Tratamento em caso de lesões intraperitoneais (cúpula)?

A

Ráfia com fio absorvível;

Sonda por 7 a 10 dias

228
Q

Trauma uretral:

Principal etiologia da lesão na uretra peniana?

A

Lesão na fratura de penis

229
Q

Trauma uretral:

Principal etiologia da lesão na uretra posterior?

A

Alta energia - fratura pélvica

230
Q

Trauma uretral:

QC

A

Uretrorragia, hematoma escrotal e perineal, próstata elevada ou “flutuante”, globo vesical

231
Q

Trauma uretral:

Exames diagnósticos

A

Uretrografia retrógrada - sonda n° 14 ou 16 na fossa navicular;
Contraste iodado a 30%

232
Q

Trauma uretral:

Lesão parcial da uretra bulbar e posterior - Tratamento?

A

Cateterismo vesical cuidadoso

233
Q

Trauma uretral:

Lesão parcial da uretra bulbar - Tratamento se lesões complexas?

A

Exploração Cx com anastomose

234
Q

Trauma uretral:

Lesão parcial da uretra bulbar - Tratamento em pacientes politraumatizados instáveis?

A

Cistostomia

235
Q

Trauma uretral:

Lesão parcial da uretra posterior - Tratamento se cateterismo não for possível nas lesões complexas?

A

Cistostomia;

Reconstrução tardia

236
Q

Fratura de pênis:

Etiologia?

A

Rotura da túnica albugínea de 1 ou ambos os corpos cavernosos

237
Q

Fratura de pênis:

Causa principal?

A

Sexo

238
Q

Fratura de pênis:

Principal complicação?

A

Disfunção erétil secundária à fibrose da albugínea

239
Q

Fratura de pênis:

QC típico?

A

Dor aguda, “estalido” no momento da lesão com perda imediata da ereção; edema e hematoma;
Pode haver lesão uretral associada

240
Q

Fratura de pênis:

Tratamento?

A

Cirúrgico - incisão subcoronal, desenluvamento peniano e rafia da túnica albugínea

241
Q

Trauma escrotal:

Etiologias

A

Lesões esportivas, agressões, acidentes diversos;

Trauma contuso/penetrante

242
Q

Trauma escrotal:

Que tipo de causa pode levar à avulsão?

A

Acidentes automobilísticos, mais tipicamente

243
Q

Trauma escrotal:

QC?

A

Dor à palpação, edema e hematoma

244
Q

Trauma escrotal:

Exame diagnóstico?

A

US Doppler - ruptura albugínea/fluxo sanguíneo testicular

245
Q

Trauma escrotal:

Tratamento para a maioria dos casos?

A

Conservador

246
Q

Trauma escrotal:

Tratamento se lesão testicular?

A

Cirurgia:

Debridamento, suturas (albugínea/rafias)