Urologia 1 Flashcards

1
Q

Bacteriúria:

Diferenciação entre infecção e contaminação?

A

Infecção pode ocorrer em diversos casos. Contaminação é quando há mais de 100.000 colônias/ml (Kass, 1995)

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2
Q

Bacteriúria: Quantidade para considerar infecção em mulheres sintomáticas?

A

1,000 bactérias/mL

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3
Q

Bacteriúria: quantidade para considerar infecção em pacientes com cateteres urinários?

A

100 bactérias/mL

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4
Q

Bacteriúria assintomática:

Quem tratar?

A

Obstrução do TU;
Necessidade de procedimentos invasivos;
Gestantes

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5
Q

Infecção urinária recorrente por recidiva:

Conceituar

A

Mesmo microorganismo que causou infecção durante ou após tratamento;
Resistência bacteriana

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6
Q

Infecções urinárias não complicadas são aquelas:

A

Sem alterações sistêmicas

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7
Q

Infecções urinárias não complicadas:

5

A
ITU aguda baixa não complicadas em mulheres (não gestantes);
Pielonefrite aguda não complicada;
ITU não complicada em homens;
Bacteriúria assintomática;
ITU recorrente (prof c/ ATB)
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8
Q

ITUs complicadas:

6

A
Alterações anatômicas/ sistêmicas;
Alterações obstrutivas;
Alterações anatomo-funcionais;
“ metabólicas;
Cateter de demora;
Origem nosocomial
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9
Q

ITU em mulheres:

Microbiota fecal

A

Colonização do introito vaginal

E. coli: 85%;
St. saprophyticus

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10
Q

ITU:

Patógenos) 10% das mulheres sexualmente ativas (4

A

Klebsiella;
Proteus;
Enterobacter;
Nosocomiais

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11
Q

Proteus mirabilis:
Produzem?
pH?
Cheiro?

A

Urease;
pH alcalino;
Cheiro de peixe podre

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12
Q

Urease por P. mirabilis faz precipitação de ___ e formação de cálculos de___?

A

Fosfato;

Estruvita

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13
Q

Composição do cálculo de estruvita?

A

Fosfato-amoníaco-magnesiano

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14
Q

ITU:

Em qual população há maior prevalência de bacteriúria assintomática e ITU de apresentação atípica?

A

População geriátrica

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15
Q

ITU população geriátrica:

Características - homem (1), mulher (1), gerais (2)

A

Homem: Prostatismo;
Mulher: Incontinência urinária;

50% das itus por E. coli;
Frequentes infecções polimicrobianas

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16
Q

O uso de espermicidas aumenta a colonização, e portanto o risco de ITUs?

A

Verdadeiro

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17
Q

Correlação entre DM e ITUs?

A

ITU assintomática é o tipo mais comum no paciente diabético;

Fator de risco para pielonefrite

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18
Q

ITU:
Fatores etiológicos
(7)

A
Idade;
Sexo;
Fatores comportamentais;
DM, comorbidades;
Lesão espinhal;
Cateterismo vesical;
Gravidez
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19
Q

Classificação:
ITU baixa
(5)

A
Cistite;
Uretrite;
Orquite;
Epididimite;
Prostatite
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20
Q

Classificação:
ITU alta
(5)

A
Pielonefrite aguda;
Pielonefrite crônica;
Pielonefrite xantogranulomatosa;
Pielonefrite efisematosa;
Abscessos peri/para nefríticos
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21
Q

ITU:

Via de contaminação mais frequente?

A

Ascendente

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22
Q

ITU:
Via de contaminação ascendente
Principais (6)

A
Fatores mecânicos;
Defecção;
Sudorese;
Higiene pessoal;
Sexo;
Colonização períneo
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23
Q

ITU:

Forma mais comum de apresentação? Clínica?

A

Cistite;

Mais comum em mulheres. Geralmente há disúria e polaciúria. Pode haver piúria.

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24
Q

V ou F:
A cistite na mulher pode estar relacionada a fatores como aumento da atividade sexual, história prévia de cistite, uso de espermicidas, nível baixo de estrogênio, cistocele e incontinência urinária.

A

Verdadeiro

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25
ITUs: | Pielonefrite - Clínica
Febre alta; Leucocitose; Toxemia; Sinal de Giordano +
26
ITUs: | Pielonefrite xantogranulomatosa - características
Forma rara e severa de infecção crônica; Cálculos renais, nefropatia obstrutiva; Pode haver necrose e supuração
27
ITUs: Pielonefrite xantogranulomatosa - Principais agentes etiológicos? (2)
Proteus mirabilis; | E. coli
28
ITUs: Pielonefrite enfisematosa - Características
Complicação rara, mais comum em diabéticos
29
Pielonefrite xantogranulomatosa: Principais agentes etiológicos (4)
E. coli; Klebsiella; Aerobacter; P. mirabilis
30
Cistite na mulher: Indicações de exame de urina e urocultura (11)
``` Sintomas 7+ dias; Febre; Imunossupressão; GRAVIDEZ; Dor abdominal, vômitos; Hematúria franca; DRC; Cálculos renais recentes/atuais; Internação nas 2 últimas semanas; ITU tratada nas últimas 2 semanas; ITU recorrente ```
31
ITU: Bacteriúria assintomática não deve ser tratada, exceto: (6)
``` Gravidez; Obstrução TU; Pré-op de urológico; Pré-op próteses; Pré-op tx órgãos; Granulocitopenia ```
32
Cistite na gestante: | Tratamento
Cefadroxila; Cafalexina; Amoxicilina; (7 dias)
33
Cistite na mulher (não gestante): Tratamento (5)
``` Norfloxacino; Ácido nalidíxico; Nitrofurantoína; Cefadroxila; Cefalexina ```
34
Pielonefrite não complicada: Tratamento (3)
Ciprofloxacino; Ceftriaxona; Aminoglicosídeos
35
ITUs - Profilaxia antimicrobiana: Quando fazer? Tempo de tto?
ITU de repetição - 3x ou mais em 1 ano ou 2x em 6 meses; | Tempo de tratamento de 2~6 meses
36
ITUs: Profilaxia antimicrobiana: Opções? (7)
``` Nitrofurantoína macrocristal; Nitrofurantoína; SMX-TPM; Trimetropina; Norfloxacino; Ciprofloxacino; Cefalexina ```
37
Urolitíase: | Principais tipos de cálculos?
``` Oxalato de cálcio; Fosfato de cálcio; Carbonato de cálcio; Ácido úrico; Cistina; Estruvita; Matriz ```
38
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de oxalato de cálcio?
Supersaturação urinária; Perda renal; Absorção intestinal; Reabsorção óssea
39
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de fosfato de cálcio?
pH urinário alcalino; | Hipercalciuria
40
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de carbonato de cálcio?
Hipercalciuria
41
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de ácido úrico?
Hiperucosúria
42
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de cistina?
Cistinúria
43
Urolitíase: | Etiologia dos cálculos de estruvita/matriz?
Urina alcalina por bactérias desdobradoras de ureia (Proteus mirabilis)
44
Urolitíase: | Etiologia?
Urina saturada, por: Cálcio, oxalato, fosfato, citrato; PH inadequado e baixo volume urinário
45
Urolitíase: | Apresentação clínica?
Junção ureterovesical (JUV): 60%; Junção ureteropielica (JUP)/pelve renal: 30%; Cruzamento dos vasos ilíacos: 5%
46
Urolitíase: | QC cálculos calicinais (renais), quando sintomáticos?
Dor lombar; Náusea, vômito, hematúria macroscópica e distensão abdominal; Febre e calafrios quando há infecção
47
Urolitíase: | Dx semiológico?
Sinal punho-percussão: Giordano +; | Sensibilidade testicular/grandes lábios
48
Urolitíase: Do que suspeitar quando houver cálculos e pH acima de 7,6?
Proteus mirabilis
49
Urolitíase: | Quando que um exame US será útil?
Cálculos >5mm
50
Urolitíase: | Exame complementar padrão-ouro?
TC
51
Urolitíase: | Topografia que geralmente é mais sintomática?
Cálculos ureterais
52
Urolitiase: | Tratamento conservador para cálculos ureterais?
Alfabloqueadores para dilatação da JUV: | Tansulosina
53
Urolitíase: | % de eliminação espontânea de cálculos ureterais com terapia conservadora, por tamanho?
<4mm: 90%; | 4~6mm: 50%
54
Urolitíase: | Indicações de intervenção imediata para cálculos ureterais?
Alto grau de obstrução; Risco de perda de função; ITU por uropatia obstrutiva;
55
Urolitíase: | Técnicas de intervenção imediata para cálculo ureteral?
Duplo J; Ureterolitotripsia; Nefrostomia percutânea
56
Urolitíase: | Quando fazer ureterolitotripsia laparoscópica?
Cálculos ureterais >2cm; Técnicas: Duplo J/ureterolitotomia aberta convencional
57
Cálculo renal: Contraindicações LECO? (Litotripsia extracorpórea)
Gravidez; Diatese hemorrágica; ITU
58
Cálculo renal: | Técnicas de tratamento?
Ureterolitotripsia flexível; Cirurgia laparoscópica; Cirurgia aberta convencional; Duplo J
59
Cálculo renal corariforme: | Tratamento?
Nefrolitotripsia percutânea; | Cx aberta/vlp
60
A litíase do trato urinário inferior acontece mais em homens/mulheres?
Homens
61
Litíase do trato urinário inferior: | QC?
Dor; Hematúria; ITU ade repetição
62
Litíase do trato inferior: | Quando fazer tratamento conservador?
Cálculo <6mm | Tansulosina
63
Câncer mais letal no Brasil?
Pulmonar
64
2° tipo de câncer mais letal no Brasil? (Homens)
Próstata
65
Câncer de próstata: | História/QC?
Forma latente/fases iniciais geralmente assintomáticas; Sintomas urinários; Sintomas ósseos (metástases)
66
Câncer de próstata: | QC tumor localizado?
Geralmente assintomático; | 70~80% nódulo ao toque
67
Câncer de próstata: | QC/características tumor localmente avançado?
Sintomas urinários obstrutivos; Hematúria; Múltiplos nódulos; Limites imprecisos
68
Câncer de próstata: | QC/características do tumor avançado?
Sintomas decorrentes de metástases, dor óssea, compressão vertebral
69
PSA: | Limite superior para faixa etária de 40~49 anos?
2,5 ng/mL
70
PSA: | Limite superior para faixa etária de 50~59 anos?
3,5 ng/mL
71
PSA: | Limite superior para faixa etária de 60~69 anos?
4,5 ng/mL
72
PSA: | Limite superior para faixa etária de 70~79 anos?
6,5 ng/mL
73
Câncer de próstata: | RNM?
3 Tesla - sem bobina endorretal: Valor diagnóstico; Classificação PI-RADS; Avalia possibilidade de risco para lesão maligna
74
Câncer de próstata: | Bx prostática - quantos fragmentos?
Pelo menos 12
75
Câncer de próstata: | Tipo de câncer mais comum?
Adenocarcinoma - 95% de todos os tumores
76
Câncer de próstata: | Tumor de células escamosas é frequente/raro?
Raro
77
Adenocarcinoma de próstata: | Sistema de Gleason?
Histologia e graduação: Padrões morfológicos de 1 a 5; 1 normal/5 anormal
78
Adenocarcinoma de próstata: | Escore de Gleason?
Soma dos dois padrões morfológicos mais frequentes: Escore: 2 a 10 2 melhor 10 pior
79
Adenocarcinoma de próstata: | O que significa escore de Gleason acima de 6?
Câncer avançado: | Redução de sobrevida
80
Estadiamento do câncer de próstata - Conceitos: | Câncer localizado?
Não invade a cápsula
81
Estadiamento do câncer de próstata - Conceitos: | Câncer localmente avançado?
Pode atingir as vesículas seminais, colo vesical ou reto
82
Câncer de próstata: | Imagens de US que indicam câncer?
Lesões nodulares hipoecogênicas com bordos irregulares (60%)
83
Câncer de próstata: | PSA acima de 30ng/mL sugere?
Alto risco de metástase linfática
84
Câncer de próstata: | Locais mais comuns de metástases?
Ossos; Pulmões; Fígado; Rins
85
Câncer de próstata: | A cintilografia óssea está indicada quando o PSA está acima de?
PSA >10ng/mL
86
Câncer de próstata: | Conceito de observação vigilante?
Observação com avaliação periódica de PSA e toque retal
87
Câncer de próstata: | Casos para os quais fazer uma observação vigilante?
``` Idade >75 anos; Comorbidades; Expectativa de vida baixa; Gleason baixo; PSA pouco elevado ```
88
Câncer de próstata: | Conceito de vigilância ativa?
Novas biópsias histológicas periodicamente para verificar mudanças de padrão
89
Câncer de próstata: | Casos para os quais fazer vigilância ativa?
Gleason <6; PSA <10ng/mL; Até 2 fragmentos positivos; Envolvimento <50% do fragmento. *nao depende da faixa etária
90
Câncer de próstata: | Principal metástase óssea?
Osteoblástica
91
Câncer de próstata: | Tratamentos, por ordem de relevância/resultado
Hormonioterapia; Prostatectomia radical; Radioterapia; Crioterapia
92
Câncer de próstata: | Qual tratamento recebeu prêmio Nobel da medicina em 1946?
Estrogênioterapia: bloqueio androgênico
93
Câncer de próstata: | Mecanismo de ação da estrogênioterapia?
Causa apoptose das células neoplasicas: Redução da massa tumoral; Regressão de metástases; Diminuição do PSA
94
Câncer de próstata: | Vantagens da estrogênioterapia?
Melhora dos sintomas obstrutivos urinários; | Redução da dor óssea
95
Câncer de próstata: | Desvantagens da estrogênioterapia?
Não é curativo; | Anemia, osteoporose, diminuição da libido, disfunção erétil
96
No que consiste a cirurgia de prostatectomia radical?
Remoção da próstata em bloco com vesículas seminais, com linfadenectomia
97
Câncer de próstata: | Principal candidato à PR?
Doença localizada e agressiva; | Expectativa de vida de 10 a 20 anos livre de graves comorbidades
98
Câncer de próstata: | Radioterapia - características/indicação?
Resultados ligeiramente inferiores aos da PR; Geralmente indicada para pacientes idosos com tumores localmente avançados
99
Câncer de próstata: | Quando pensar em indicar crioterapia?
Tumores localizados, localmente avançados e com recidiva após radioterapia
100
Câncer de próstata: | Técnicas de estrogênioterapia?
Castração cirúrgica/química; Agonistas de hormônios hipofisários; Esteroides antiandrogênicos
101
Qual é a pressão normal interna da pelve renal?
0 mmHg
102
Dilatação (inchaço) da pélvis e dos cálices renais e atrofia progressiva dos rins, como consequência da obstrução do trato urinário?
Hidronefrose
103
Fisiologia da atrofia renal na hidronefrose?
A congestão no trato urinário causa alta pressão retrógrada da pelve renal, em direção aos dutos coletores, até o córtex, causando atrofia renal
104
Hidronefrose: | Quantos graus?
0 (normal) a 4
105
Hidronefrose: | Grau 0?
Rim sem alteração
106
Hidronefrose: | Grau I?
Leve dilatação da pelve renal
107
Hidronefrose: | Grau II?
Dilatação maior da pelve e pouca dilatação dos cálices renais
108
Hidronefrose: | Grau III?
Dilatação acentuada da pelve e dos cálices, porém sem comprometimento da espessura do parênquima renal
109
Hidronefrose: | Grau IV?
Dilatação acentuada da pelve e dos cálices, com afinamento do parênquima renal
110
Fator anatômico que faz parte da etiologia de cistites em neonatos do sexo masculino?
Fimose
111
Qual gene que, quando há função defeituosa, é responsável por causar infecções urinárias?
Função defeituosa do gene CXCRI
112
Etiologia infecciosa da cistite hemorrágica?
Adenovírus tipos 11 e 21; | Principalmente em crianças
113
Medicamentos que podem causar cistite hemorrágica?
Quimioterápicos (TMO, ciclofosfamida e ifosfamida) e radiação
114
Tratamento da cistite hemorrágica?
Hidratação | Irrigação vesical
115
Medicamentos indicadas para o tratamento da cistite que são CONTRAINDICADOS para gestantes?
SMX-TMP; Quinolonas; Nitrofurantoínas
116
Cistite/ITU: | Em quais grupos são contra-indicadas as quinolonas?
Gestantes Crianças Amamentação
117
Cistite/ITU: | Qual medida profilática costuma ser muito eficiente na prevenção de ITUs em mulheres no climatério/pós-menopausa?
Estrogênio tópico
118
Cistite na gestante: | Toxicidade fetal relacionada ao uso de sulfas?
Kernicterus (hemólise)
119
Cistite na gestante: | Toxicidade fetal relacionada às nitrofurantoínas?
Hemólise
120
Cistite na gestante: | Toxicidade fetal relacionada ao uso de aminoglicosideos? E na gestante?
Toxicidade do SNC; | Neuropatia
121
Cistite na gestante: | Toxicidade para a gestante e para o feto relacionada ao uso de cloranfenicol?
Ototoxicidade
122
Cistite na gestante: | A síndrome do bebê cinzento (síndrome cinzenta) é relacionada ao uso de qual medicamento?
Quinolonas
123
Cistite na gestante: | Toxicidade para a gestante relacionada às quinolonas?
Medula óssea
124
Achados de imagem possíveis em pielonefrites? (3)
Litíase Hidronefrose Abscesso renal
125
Pielonefrite: 1º exame de imagem? 2º?
US | TC
126
Pielonefrite: | Exame especialmente útil em crianças, por avaliar refluxo VU?
Cintilografia
127
Pielonefrite: | Tempo de terapia ATB e local de tratamento se há vômitos, náuseas e sepse?
14 a 21 dias; internar
128
Pielonefrite: | Tempo de terapia se não há quadro de vômitos, náuseas e sepse?
7 a 14 dias
129
Pielonefrite xantogranulomatosa: | Associação forte com? (3)
Infecção crônica; Obstrução; Litíases
130
Pielonefrite xantogranulomatosa: | Principais agentes?
E. coli | P. mirabilis
131
Pielonefrite xantogranulomatosa: | Quadro renal?
Aumento de volume renal com massas amareladas (macrófagos carregados de lipídios); Calculos/pus, áreas de necrose e superação
132
Pielonefrite xantogranulomatosa: | Tratamento?
Nefrectomia
133
Pielonefrite enfisematosa: | Agentes?
Germes formadores de gás -> fermentação de glicose por bactérias: E. coli, P mirabilis, Aerobacter
134
Pielonefrite enfisematosa: | Perfil clínico do paciente?
Diabéticos (grande maioria)
135
Pielonefrite enfisematosa: | Achados de imagem?
Gás no parênquima renal e no retroperitônio
136
Pielonefrite enfisematosa: | Tratamento?
Controlar DM e infecções + nefrectomia | Dificilmente rim afetado preserva suas funções
137
Independente do tipo de pielonefrite, qual é o agente etiológico mais comum?
E. coli
138
Emergência urológica - Definição
Perigo de viabilidade de órgão ou de vida. Necessidade de resolução imediata
139
Emergências urológicas: | Quais são?
Priapismo; Escroto agudo (torção test+) Parafimose; Gangrena de Fournier
140
Urgência urológica: | Definição
Sem perigo de vida ou viabilidade imediatos. Necessidade de resolução em até 24h
141
Urgências urológicas: | Quais são?
Cólica renal; | Retenção urinária
142
Cólica renal: | Características
Dor lombar intensa com irradiação para flancos/abdômen/fossa ilíaca/inguinal; Náuseas e vômitos
143
Urologia: Obstrução aguda do ureter -> aumento de pressão intraluminal -> distensão do sistema coletor -> estímulo dos terminais nervosos -> espasmo do músculo liso ureteral -> produção de ácido lático -> vias aferentes da dor (T11-L1)
Fisiologia da dor da cólica renal
144
Causas urológicas de dor em flanco?
``` Cálculo renal/ureteral; ITUs; Obstrução ureteropielica; Desordens renovasculares; Necrose papilar; Sangramento intrarrenal ou perirrenal ```
145
Tratamento genérico das crises de cólica renal?
Analgesia, antieméticos, sintomáticos no geral
146
Urologia: | Interrupção abrupta da eliminação de urina
Retenção urinária
147
Retenção urinária: | Etiologias
Fatores anatômicos obstrutivos ou funcionais (tumores, cálculos, disfunções neurogenicas, medicamentos, HPB, fimose, puerpério do 1 ao 10° dia etc) Bexigoma
148
Retenção urinária: | QC?
Dor hipogástrica, globo vesical, sudorese, palidez; | História de poliuria, nictúria, interrupção do jato urinário
149
Retenção urinária: | Tratamento
Cateterismo evacuador; punção suprapubica; | Sempre esvaziar devagar para previnir hematúria
150
Urologia: | Ereção continua e persistente dos corpos cavernosos, com glande e corpo esponjoso flácidos
Priapismo
151
Tipo de priapismo mais comum?
Isquêmico (baixo fluxo)
152
Priapismo isquêmico
Isquemia por diminuição do retorno venoso e estase de sangue desoxigenado. “Síndrome compartimental do pênis”
153
Priapismo não isquêmico: Fluxo? Características?
Alto fluxo arterial. Menos comum; Não doloroso; Retorno venoso normal
154
No priapismo isquêmico, o sangue aspirado é de cor:
Vermelho-escuro
155
No priapismo de alto fluxo (não isquêmico) o sangue aspirado é de cor:
Vermelho claro (arterial-oxigenado)
156
Priapismo isquêmico: | Etiologias?
Múltiplas: Anemia falciforme; Hidralazina; Clonazepam
157
Causas neurológicas de priapismo?
``` Esclerose múltipla; Tabes dorsalis; Hérnia de disco; TRM, TCE; Aneurisma intracraniano roto ```
158
Gasometria do sangue de corpos cavernosos em priapismo isquêmico - PO2? PCO2? pH?
PO2: <30mmHg; PCO2: >60mmHg; pH: <7,25
159
Gasometria do sangue de corpos cavernosos em priapismo de alto fluxo - PO2? PCO2? pH?
PO2: >90mmHg; PCO2: normal; pH: normal
160
Características ao US Doppler em priapismo de alto fluxo?
Circulação rápida; | Sinais de fístula artério-venosa
161
Nos casos de priapismo, o tratamento não deve exceder quanto tempo?
Não deve ultrapassar 4h
162
Priapismo: | Complicações?
A veno-oclusão pode causar fibrose de corpos cavernosos, gerando impotência. Veno-oclusão -> fibrose -> impotência
163
Priapismo isquêmico: | Tratamento clínico e medicamentoso?
``` Punção cavernosa e esvaziamento; Medicamentos intracavernosos (epinefrina, noraepinefrina) ```
164
Priapismo isquêmico: | Tratamentos cirúrgicos?
Al-Ghorab: Shunt entre corpos cavernosos e esponjoso; | Prótese peniana
165
Priapismo de alto fluxo (não isquêmico): | Deve-se esvaziar?
Não
166
Priapismo de alto fluxo (não isquêmico): | Tratamento clínico/medicamentoso?
Sedação, analgesia, hidratação, gelo local; | Epinefrina/noraepinefrina intracavernosos
167
Priapismo de alto fluxo (não isquêmico): | Tratamentos cirúrgicos?
Arteriografia com embolização seletiva; | Ligadura arterial
168
Quadro doloroso agudo, com aumento de volume escrotal (maioria unilateral), com edema, rubor e manifestações sistêmicas
Escroto agudo
169
Escroto agudo - Patologias
Orquite, epididimite, orquiepididimite, torção de cordão espermático (torção testicular), torção de apêndices testiculares, hérnia estrangulada, edema escrotal idiopático
170
Orquite, epididimite, orquiepididimite: | Etiologias?
Viral; Bacteriana (<40a: clamídia e gonorreia, >40a: Gram negativos); Idiopática
171
Orquite, epididimite, orquiepididimite: | QC?
Dor e sintomas urinários de início insidioso, geralmente bilateral (dx≠ com torção)
172
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Distribuição epidemiológica?
Bimodal: neonatal e adolescência
173
Anomalia relacionada com a maioria dos casos de torção testicular?
Bell-clapper deformity: Anomalia da fixação dos testiculos, em que estes ficam “livres” dentro da bolsa testicular e ficam susceptíveis à rotação e torção em torno da circulação dentro da túnica vaginal.
174
Torção de cordão espermático (torção testicular): | QC?
Dor fortíssima de início súbito, normalmente acompanhada de sinais sistêmicos (resposta vagal), como náuseas e vômitos
175
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Sinal de Angell
Paciente em pé, testículo contralateral elevado e horizontalizado em relação ao torcido
176
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Sinal de Prehn (-)
Piora/manutenção da dor com elevação do testículo = torção testicular
177
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Sinal de Prehn (+)
Melhora da dor com a elevação testicular = orquiepididimite
178
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Qual exame de imagem fazer? Por que?
US Doppler: rápido, elucidativo e não invasivo
179
Torção de cordão espermático (torção testicular): | O tratamento ideal é em até quantas horas?
4 a 6 horas no máximo
180
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Manejo, se testículo viável?
Distorcer em livro aberto - lateralmente; | Fixação de ambos os testículos (orquidopexia)
181
Torção de cordão espermático (torção testicular): | Manejo, se testículo inviável?
Distorcer em livro aberto; | Se necrose: orquiectomia e orquidopexia contralateral
182
Torção de apêndices testiculares - principal apêndice acometido?
Hidátide de Morgani (>90%)
183
Torção de apêndices testiculares - | Exame para Dx?
Transiluminação blue dot + US Doppler
184
Torção de apêndices testiculares: | Tratamento?
Clínico na maioria das vezes com anestésicos etc e manobras; Cirurgia quando dúvida dx ≠ com torção do cordão espermático
185
Emergência urológica: | Prepúcio com abertura estenótica, que fica preso no sulco balanoprepucial quando retraído
Parafimose
186
Fimose
Prepúcio não retrátil
187
Parafimose: | QC?
Dor, edema e perda de fluxo na extremidade - complicações graves
188
Parafimose: | Tratamento?
Manobra de redução manual; Incisão dorsal para redução (s/n); Postectomia/tratar infecção (s/n)
189
Traumatismo geniturinário: | Órgãos mais acometidos, em ordem descendente
Rim Bexiga Uretra Ureter
190
Traumatismo geniturinário: | Que fator do evento traumático leva danos aos vasos renais?
Desaceleração brusca
191
Traumatismo geniturinário: | Acometimento renal por desaceleração - características
Lesão da camada íntima vascular/trombose arterial; | Pessoas com patologias pré-existentes são mais suscetíveis (ferradura, hidronefrose, policistos)
192
Traumatismo geniturinário: | QC associado aos casos de traumatismo renal
Hematúria, dor, equimoses em flanco, fratura de arcos costais/vértebras lombares, lesão hepática/esplênica
193
Traumatismo geniturinário: | Lesão renal sem hematúria - no que pensar?
Lesões totais de pedículo vascular
194
Trauma Renal: | Grau I
Contusão ou hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração parenquimatosa
195
Trauma Renal: | Grau II
Hematoma perirrenal não expansivo ou laceração do córtex renal menor do que 1 cm; sem extravasamento urinário
196
Trauma Renal: | Grau III
Laceração do córtex renal maior do que 1 cm (estende-se até a medula renal); sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento urinário
197
Trauma Renal: | Grau IV
Laceração maior do que 1 cm atingindo o córtex, medula e sistema coletor ou lesão da artéria ou das veias renais segmentares com hemorragia contida; trombose vascular
198
Trauma Renal: | Grau V
Várias lacerações de grau IV ou avulsão do pedículo renal
199
Trauma Renal: | Investigação Dx se paciente estável?
TC (P.Ouro); | Urografia excretora se TC indisponível
200
Trauma Renal: | Investigação Dx se paciente instável?
Exploração cirúrgica (laparotomia mediana) e pielografia venosa
201
Trauma Renal: | Maioria dos pacientes receberá tratamento cirúrgico ou conservador?
98% conservador
202
Trauma Renal: | % de casos com lesão grau I?
95%
203
Trauma Renal: | % de casos com lesão de graus II, III, IV e V?
5% ao todo
204
Trauma Renal: | Indicações absolutas de exploração cirúrgica?
Instabilidade hemodinâmica; Hematoma perirrenal pulsátil ou em expansão; Sangramento persistente Adendo: traumas penetrantes normalmente recebem exploração cirúrgica, mas não é indicação absoluta na emergência/urgência
205
Trauma Renal: | Quando realizar nefrectomia?
Lesões extensas que colocam vida em risco/ paciente instável com risco de vida
206
Trauma Renal: | Complicações do trauma e possivelmente do tratamento cirúrgico?
Urinoma; Infecção de urinoma; Hipertensão arterial
207
Trauma Renal: | Manejo cirúrgico caso condição clínica do paciente seja adequada?
Reconstrução renal
208
Qual é a maior causa de trauma ureteral? Porção do ureter mais acometida nos traumas?
Iatrogenica; | Ureter proximal
209
V ou F: O mecanismo pelo qual um projétil de arma de fogo lesa o ureter não compreende simplesmente o trauma mecânico, mas também envolve a sua alta temperatura, que pode acarretar microtromboses da vascularização intramural do ureter e consequentes isquemias e necrose
Verdadeiro
210
Principais cirurgias relacionadas à lesões ureterais?
Histerectomia (1°); | Colorretais (2°)
211
Trauma ureteral: | QC da secção ureteral?
Extravasamento de urina; Drenagem pela incisão ou vagina; Febre, peritonite (sistêmicos)
212
Trauma ureteral: | QC da ligadura unilateral?
Dor, náuseas, vômitos, febre, íleo paralítico
213
Trauma ureteral: | QC da ligadura bilateral?
Anúria, uremia | Sistêmico - urêmico
214
Trauma ureteral: Exame dx padrão ouro? Outros que podem ser usados?
Pielografia retrógrada. TC e urografia excretora
215
Trauma ureteral: | Tratamento se lesão puntiforme?
Cateter duplo J
216
Trauma ureteral: | Tratamento se secção com cotos próximos?
Anastomose (ureteroureterostomia) | Também chamada de ureteroureteranastomose
217
Trauma ureteral: | Tratamento se secção extensa?
Cx para anastomose: | Transureterureterostomia; interposição de retalho de intestino delgado
218
Trauma ureteral: | Técnicas cirúrgicas em lesão de ureter inferior?
Lich-Gregoir - Reimplante com mecanismo anti refluxo (1° opção); Bexiga psoica(psoas hitch); Retalho de Boari
219
Trauma ureteral: | Grau I
Contusão ou hematoma sem desvascularização
220
Trauma ureteral: | Grau II
Laceração <50% da circunferência
221
Trauma ureteral: | Grau III
Laceração >50% da circunferência
222
Trauma ureteral: | Grau IV
Transecção completa com desvascularização <2cm
223
Trauma ureteral: | Grau V
Transecção completa com desvascularização >2cm
224
Trauma vesical: | Considerando todos os pacientes com lesão vesical por trauma fechado, cerca de 55/85% apresentam fratura de bacia
85%
225
Trauma vesical: | Apresentação clínica?
Hematúria macroscópica*; Dor suprapubica, incapacidade de urinar, baixo volume urinário, líquido livre intraperitoneal, distensão abdominal, íleo paralítico, aumento das escórias nitrogenadas, uremia
226
Trauma vesical: | Tratamento em caso de lesões extraperitoneais?
Sonda de Foley de grosso calibre; | Cx se fragmentos ósseos/rotura do reto
227
Trauma vesical: | Tratamento em caso de lesões intraperitoneais (cúpula)?
Ráfia com fio absorvível; | Sonda por 7 a 10 dias
228
Trauma uretral: | Principal etiologia da lesão na uretra peniana?
Lesão na fratura de penis
229
Trauma uretral: | Principal etiologia da lesão na uretra posterior?
Alta energia - fratura pélvica
230
Trauma uretral: | QC
Uretrorragia, hematoma escrotal e perineal, próstata elevada ou “flutuante”, globo vesical
231
Trauma uretral: | Exames diagnósticos
Uretrografia retrógrada - sonda n° 14 ou 16 na fossa navicular; Contraste iodado a 30%
232
Trauma uretral: | Lesão parcial da uretra bulbar e posterior - Tratamento?
Cateterismo vesical cuidadoso
233
Trauma uretral: | Lesão parcial da uretra bulbar - Tratamento se lesões complexas?
Exploração Cx com anastomose
234
Trauma uretral: | Lesão parcial da uretra bulbar - Tratamento em pacientes politraumatizados instáveis?
Cistostomia
235
Trauma uretral: | Lesão parcial da uretra posterior - Tratamento se cateterismo não for possível nas lesões complexas?
Cistostomia; | Reconstrução tardia
236
Fratura de pênis: | Etiologia?
Rotura da túnica albugínea de 1 ou ambos os corpos cavernosos
237
Fratura de pênis: | Causa principal?
Sexo
238
Fratura de pênis: | Principal complicação?
Disfunção erétil secundária à fibrose da albugínea
239
Fratura de pênis: | QC típico?
Dor aguda, “estalido” no momento da lesão com perda imediata da ereção; edema e hematoma; Pode haver lesão uretral associada
240
Fratura de pênis: | Tratamento?
Cirúrgico - incisão subcoronal, desenluvamento peniano e rafia da túnica albugínea
241
Trauma escrotal: | Etiologias
Lesões esportivas, agressões, acidentes diversos; | Trauma contuso/penetrante
242
Trauma escrotal: | Que tipo de causa pode levar à avulsão?
Acidentes automobilísticos, mais tipicamente
243
Trauma escrotal: | QC?
Dor à palpação, edema e hematoma
244
Trauma escrotal: | Exame diagnóstico?
US Doppler - ruptura albugínea/fluxo sanguíneo testicular
245
Trauma escrotal: | Tratamento para a maioria dos casos?
Conservador
246
Trauma escrotal: | Tratamento se lesão testicular?
Cirurgia: | Debridamento, suturas (albugínea/rafias)