Gastro 1 Flashcards
Cirrose hepática:
Sintomas inespecíficos
Fadiga;
Perda de peso;
Déficit neurológico
Cirrose hepática:
Sintomas específicos
Ginecomastia; Telangiectasias; Icterícia; Flapping; Hálito hepático
Cirrose hepática:
Complicações
(5)
Ascite; Encefalopatia hepática; Síndrome hepatorrenal; Síndrome hepatopulmonar; Hepatocarcinoma
Cirrose hepática:
Classificações funcionais
(2)
Child-Pugh;
MELD
Cirrose hepática:
Critérios Child-Pugh
Encefalopatia; Ascite; INR; Bilirrubina total; Albumina
Child-Pugh:
Quantos critérios? Pontuação?
5 critérios
1~3 pontos cada critério;
Pontuação mínima: 5 (bom)
Pontuação máxima: 15 (ruim)
Cirrose hepática:
Classificação Child (A,B e C)
Child A (até 6 pts): compensado
Child B (7~9): comprometimento funcional importante
Child C (10~15): descompensado
Child-Pugh - Pontuação:
Encefalopatia hepática
Encefalopatia ausente: 1pt
Graus I e II: 2pts
Graus III e IV: 3pts
Child-Pugh - pontuação:
Ascite
Ausente: 1pt
Pequena: 2pts
Volumosa: 3pts
Child-Pugh - pontuação:
INR
<1,7: 1pt
(1,7~2,3): 2 pts
> 2,3: 3pts
Child-Pugh - pontuação:
Bilirrubina total
<2: 1pt
(2~3): 2pts
> 3: 3pts
Child-Pugh - pontuação:
Albumina
> 3,5: 1pt
(2,8~3,5): 2pts
<2,8: 3pts
Ascite:
Definição
Acúmulo anormal de líquido seroso na cavidade peritoneal, de composição semelhante à do plasma ou diluído. Decorrente ou não de HP.
Ascite: Principais causas (4)
Cirrose hepática;
Carcinomatose;
IC;
Tuberculose
Principais hepatopatias que podem causar ascite?
Cirrose hepática;
Hepatites graves;
Metástases hepáticas maciças
Principais cardiopatias que podem causar ascite?
ICC;
Pericardite constritiva
V ou F:
Síndrome de Budd-Chiari e doenças veno-oclusivas são causas de ascite relacionadas à hipertensão portal.
Verdadeiro
Ascite:
Manifestações clínicas (semiologia)
Aumento do volume abdominal; Aumento do peso; Macicez móvel; Círculo de Skoda; Sinal do piparote; Sinal da poça
Exame mais importante e mandatório na investigação da ascite?
Paracentese
GLA (GASA):
O que é? Fórmula?
GLA: Gradiente de albumina do líquido ascítico
(GASA = grandiente de albumina soro-ascíte)
GLA= alb sérica - alb do LA
Ascite:
GLA >1,1g/dL = ?
97% de chance da etiologia da ascite ser HP
Ascite:
GLA <1,1 = ?
Ausência de HP
PBE?
Peritonite Bacteriana Espontânea
PBE - Paracentese?
Cultura monomicrobiana e PMN>250 cel/ml ou >500 cel/ml
PBE - Paracentese:
Bacteriascite
Bactérias com PMN <250 cel/mL
PBE - Paracentese:
Ascite neutrofílica
PMN> 250 cél/mL, sem patógeno isolado
PBE - Paracentese:
Peritonite secundária
Cultura polimicrobiana, gradiente proteico LA/soro >1, DHL LA>soro e glicose LA <50mg/dL
Encefalopatia hepática:
Sinais clínicos mais específicos
(2)
Asterix (flapping);
Hálito hepático
Encefalopatia hepática:
Tratatamento
(5)
Remover desencadeantes; Evitar restrição proteica; Lactulose ou lactitol VO; S/n: ATB ou enemas; Flumazenil, bromocriptina (casos específicos)
Encefalopatia hepática:
Avaliação do estado de consciência?
Critérios de West Haven
Critérios de West Haven:
Estágio 0
Ausência de alterações clínicas
Critérios de West Haven:
Estágio 1
Períodos insignificantes de comprometimento da consciência. Déficits de atenção, discalculia, sonolência, alteração ciclo sono-vigília, insônia, euforia ou depressão
Critérios de West Haven:
Estágio 2
Letargia ou apatia;
Desorientação;
Comportamento inadequado;
Comprometimento da fala
Critérios de West Haven:
Estágio 3
Rebaixamento importante do nível de consciência;
Estupor
Critérios de West Haven:
Estágio 4
Coma
Síndrome hepatorrenal:
Quantos critérios maiores? E menores?
5 maiores
5 menores
Síndrome hepatorrenal:
Critérios maiores (5)
Hepatopatia aguda ou crônica, com insuficiência hepática avançada e HP;
TFG diminuída, indicada por creatinina sérica >1,5mg/dL ou ClCr <40mL/min;
Ausência de tratamento com drogas nefrotoxicas, choque, infecções ou perdas líquidas significativas recentes;
Ausência de melhora sustentada da função renal após interrupção de uso de diuréticos após expansão de volume com 1,5L de solução isotônica;
Proteinúria >500mg/dL e ausência de evidências USN de obstrução ou doença renal parenquimatosa
Síndrome hepatorrenal:
Critérios menores
(5)
Diurese <500ml/dia; Natriurese <10mEq/L; Osm urinária > Osm plasmática; Hematúria <50 células/ campo de grande aumento; Sódio sérico <130mEq/L
Tumores hepáticos benignos
4
Hemangioma hepático;
Hiperplasia nodular focal;
Adenoma hepático;
Adenomatose hepática
Nódulo hepático mais comum?
Hemangioma hepático
2º tumor hepático benigno mais comum?
Hiperplasia nodular focal
Qual tumor hepático benigno está fortemente associado ao uso de ACO?
Adenoma hepático
V ou F:
A Adenomatose hepática se caracteriza pela presença de 10 ou mais adenomas disseminados pelo parênquima hepático
Verdadeiro
Tumores hepáticos malignos:
Primários (2)
Carcinoma hepatocelular (CHC) - “hepatocarcinoma”; Colangiocarcinoma
Tumores hepáticos malignos:
Secundários (1)
Metástases
Qual a causa mais frequente de lesões malignas no fígado?
Metástases
Doença de Wilson ou Degeneração hepatolenticular:
Definição
Doença hereditária autossômica recessiva cuja principal característica é o acúmulo tóxico de COBRE nos tecidos, principalmente no cérebro e no fígado, que leva o portador a manifestar sintomas neuropsiquiátricos e de doença hepática.
Anel de Kayser-Fleischer
Sinal característico da doença de Wilson. São anéis escuros que aparecem na circunferência da íris, causados pelo acúmulo de cobre tissular na região.
Ascite, cirrose e PBE:
Que exame para diagnóstico?
Paracentese diagnóstica
Síndrome de Kasabach-Merritt
É uma associação de hemangioma capilar e trombocitopenia, que promove sangramento com petéquias, equimoses e hematomas espontâneos.
Hemangioma hepático:
Conduta diagnóstica
Suspeita na USG:
<2cm: USG em 3,6,12 e 24 meses;
2~5cm: RNM;
>5cm: TC, CLG, RNM
Hemangioma hepático:
Conduta terapêutica
Observação clínica;
Cirurgia SE houver melhora de sintomas comprovada.
(Melhora sintomas em apenas 50%)
Hiperplasia Nodular Focal:
Morfologia
Cicatriz central;
Estrias radiais
Hiperplasia nodular focal (HNF)
Tratamento?
Por não causar sangramento e não haver risco de malignização, a indicação de resseccao limita-se à massas sintomáticas, que estão crescendo ou na dúvida diagnóstica.
V ou F:
O Adenoma hepático transforma-se em hepatocarcinoma em 40% das vezes.
Falso. Alguns adenomas podem transformar-se em CHC em até 10% das vezes
Adenoma hepático:
Tratamento (2)
Suspensão dos ACO;
Ressecção dos tumores >4cm
Adenoma hepático: Transforma em carcinoma em 10% dos casos - Como diagnosticar isso?
Imagem (TC ou RNM);
Aumento de alfafetoproteína
Primeiro meio de contraste hepatoespecífico recentemente aprovado no Brasil?
Ácido gadoxético (Primovist)
Contrastes hepatoespecíficos:
Tipos? (2)
Hepatócito-especifico;
Células de Küpffer
Contrastes hepatoespecíficos:
Hepatócito-especifico
Compostos à base de Gadolínio, com propriedades lipossolúveis
Contrastes hepatoespecíficos:
Células de Küpffer
Geralmente substâncias baseadas em ferro superparamagnético
Arcada Dentária Superior (ADS)
Importância?
Ponto de referência para medições, marcado pelos incisivos superiores
Divisões:
Esôfago cervical
Do músculo cricofaringeo (~C6) até T1
Divisões:
Esôfago torácico
Dividido em S/M/I - do esôfago cervical até a transição diafragmatica
Divisões:
Esôfago abdominal
Abaixo do diafragma, 38~42cm da ADS
Ponto de maior constrição do esôfago?
Esfíncter cricofaríngeo
Constrições esofágicas?
3
Esfíncter cricofaríngeo;
Constrição broncoaórtica;
Constrição diafragmática
Constrições esofágicas:
Distâncias ADS
E. Cricofaríngeo: ~15cm;
C. Broncoaórtica: 23~27 (T4);
C. Diafragmática: ~40 (T11)
Esôfago:
Camadas
(4)
Mucosa;
Submucosa;
Muscular;
Adventícia
Qual componente do TGI é o único cuja camada mais externa não é a serosa? Qual a camada?
Esôfago; Adventícia.
Esôfago: Mucosa
Epitélio escamoso estratificado não-queratinizado;
Rede vascular pouco desenvolvida
Esôfago: Submucosa
TC frouxo;
Plexo de Meissner;
Porção mais forte e resistente da parede esofágica
Estrutura importante que se encontra entre as camadas musculares do esôfago (tgi no geral)?
Plexo de Auerbach
Esôfago: Adventícia
Não é camada verdadeira, pois é TC do mediastino em torno do esôfago.
TGI:
Presença de camada serosa?
A camada serosa está presente em todo o tubo digestivo, exceto no esôfago
Implicações da camada adventícia no esôfago?
A ausência de camada serosa explica a disseminação local dos tumores esofágicos, com alto índice de invasão aos órgãos adjacentes. Também há maior frequência de fístulas e deiscências
Vascularização arterial do esôfago:
Superior/Médio/Inferior
S: A tireóidea inferior;
M: A brônquica;
I: Ramos aórticos
Esôfago:
Acessos cirúrgicos
(2)
Combinada: cervical + transdiafragmatica;
3 campos: cervical+abdominal+torácica combinadas
Deglutição:
O que ocorre com o relaxamento do EES?
Bloqueio da respiração;
Deglutição: reflexo transmitido por via vagal -> esfíncter relaxa
EEI: tamanho/comportamento
Segmento distal do esôfago, de 2 a 5 cm, comporta-se como um esfíncter
EEI: pressão basal
Permanece contraído: Pressão basal de 10~30mmHg acima da pressão do fundo gástrico
Esôfago:
Principais complicações de defeitos do EEI
(2)
DRGE;
Acalásia
Estômago:
Divisão anatômica
Cárdia; Fundo; Corpo; Antro; Piloro
Estômago:
Ângulo da junção esofagogástrica (JEG)?
Ângulo de His
Suprimento arterial do estômago:
Fundo
Vasos breves/curtos
Suprimento arterial do estômago:
Curvatura menor
Artérias gástricas D e E
Suprimento arterial do estômago:
Curvatura maior
Artérias gastroepiploicas D e E
Para onde drenam as veias do estômago?
Sistema porta hepático
Inervação Parassimpática do estômago
Nervo vago D (posterior): divisão celíaca;
Nervo vago E (anterior): ramo hepático
Inervação Simpática do estômago
Deriva das fibras pré-ganglionares
Vagotomia:
Tipos (3)
Troncular;
Seletiva;
Hiperseletiva
Células da mucosa gástrica
6
Parietais; Secretoras de muco; Principais; Células G; Células endócrinas/enteroendócrinas; Células indiferenciadas
Células da mucosa gástrica:
Cárdia (3)
Células produtoras de muco;
Endócrinas;
Indiferenciadas
Células da mucosa gástrica:
Fundo (3)
Principais;
Parietais;
Produtoras de muco
Células da mucosa gástrica:
Corpo (3)
Parietais;
Endócrinas;
Produtoras de muco
Células da mucosa gástrica:
Antro (3)
Células G;
Endócrinas;
Parietais
Células da mucosa gástrica:
Função das células Parietais?
Produção de ácido clorídrico e fator intrínseco
Células da mucosa gástrica:
Função das células Principais?
Síntese e secreção de pepsinogenio
Células da mucosa gástrica:
Função das Células G?
Produção de gastrina
Células da mucosa gástrica:
Funções células enteroendócrinas?
Hormônios, regular apetite
Estômago
Secreção ácida: Estimulação
Fases (3)
Fase cefálica: estímulo vagal via acetilcolina - age na célula parietal
Fase gástrica: estímulo pela presença do alimento
Fase intestinal: peristalse e absorção
Estômago
Secreção ácida: Inibição
Fases (3)
SNC: estímulo vagal nas fibras da região antral
Gástrica: mecanismo de feedback; pH <2 cessa a liberação de gastrina
Intestinal: acidificação do duodeno
Mediadores: Secretina, Somatostatina, peptídeo Y
Estômago:
Secreção de Pepsina (fundo)
Células principais;
Inicia digestão proteica;
Estímulo: inervação vagal;
Inibição: somatostatina
Fator intrínseco: Células que produzem? Locais? Complexo qual vitamina? Local de absorção?
Células parietais;
Antro, fundo;
Complexo FI+B12;
Íleo terminal
Consequência das vagotomias (desejada ou não)
Esvaziamento gástrico mais rápido
Hormônios que aumentam o apetite?
1
Grelina
Hormônios que diminuem o apetite?
4
Leptina; Colecistoquinina (CCK); GLP1; Polipeptídeo Y-PYY; Insulina
Grelina:
Aonde é produzida?
Estômago/Duodeno
Leptina:
Aonde é produzida?
Principalmente pelos adipócitos*, estômago e placenta.
*principal
Tronco celíaco:
Ramos (3)
A. Gástrica Esquerda;
A. Hepática Comum;
A. Esplênica
A. Gástrica esquerda:
Irriga que estrutura(s)?
Pequena curvatura do estômago, porção cranial
A. Hepática comum:
Ramos? (2)
Irrigação?
A. Gástrica direita
A. Gastroduodenal
Irrigam porção caudal da pequena curvatura do estômago
A. Esplênica:
Ramos? (2)
A. Gastroepiploica esquerda: Irriga porção cranial da grande curvatura do estômago;
As. Gástricas Curtas: Irrigam fundo gástrico
Inervação simpática do estômago? De onde se origina?
Derivada de fibras pré-ganglionares, originando-se dos nervos espinais T6 a T8
Inervação parassimpática do estômago?
Nervos vagos direito e esquerdo
Qual ramo do nervo vago que além do estômago, inerva também o fígado?
Nervo vago esquerdo (anterior)
Células que constituem o plexo muscular profundo do sistema nervoso entérico?
Células de Cajal
TGI:
Célula marca-passo para as bainhas musculares, principal célula no plexo que está envolvido na propulsão, complexo motor migratório interdigestivo, na sensibilidade e na secreção do TGI
Células de Cajal - Plexo muscular profundo
Duodeno:
Extensão?
Limites?
~25cm;
Do piloro ao ângulo de Treitz;
Órgão retroperitoneal
Duodeno:
Porções?
(4)
1ª ou bulbo duodenal;
2ª ou descendente;
3ª ou transversal;
4ª ou ascendente
Síndrome da Artéria mesenterica superior:
Epônimo?
O que é?
Síndrome de Wilkie;
Compressão da 3ª porção do duodeno pela artéria mesenterica superior e pela A. Abdominal
V ou F:
Existe um marco anatômico bem definido para a transição entre jejuno e íleo.
Falso. Transição sem marco anatômico definido
Aonde se inicia o Jejuno?
Ângulo de Treitz
Conglomerados Linfonodulares Ileais:
Epônimo? Descrição?
Placas de Peyer;
São agregados de nódulos linfáticos que constituem um componente principal do tecido linfático associado ao intestino (GALT). São particularmente grandes no íleo, onde se encontram principalmente na parte do intestino oposta ao mesentério.
Divertículo de Meckel:
Definição
É um diverticulo verdadeiro e é a anomalia congênita mais comum do trato GI, ocorrendo em cerca de 2% das pessoas. É causado pela obliteração incompleta do ducto vitelino e consiste em uma separação congênita da borda antimesentérica do íleo.
SNA:
Peristalse
Simpático: diminui mot;
ParaS: aumenta motilidade
Glândulas de Brunner:
Definição
Glândulas tubulares compostas encontradas na camada submucosa do DUODENO. Secretam muco alcalino com a função de ajudar a neutralizar o pH ácido do quimo, protegendo as paredes do intestino. São encontradas em menor quantidade até o jejuno.
Digestão:
Tempo médio de trânsito de uma refeicao sólida - da boca até o cólon?
4h
Células de Cajal:
Definição
Um tipo de célula encontrada no plexo muscular profundo dos tecidos do TGI. Serve como um marca-passo que desencadeia a contração do intestino. Podem desencadear ondas lentas.
Significado:
MALT?
GALT?
MALT: Tecido Linfoide Associado à Mucosa
GALT: Tecido Linfoide Associado ao Intestino (70 a 80% das células do sistema imunológico)
Quantos litros de água passam diariamente pelo intestino delgado? Quanto disso chega ao cólon?
8 a 9L pelo delgado;
Apenas 1.500mL chegam ao cólon
Absorção no intestino delgado por local:
Duodeno
aas; Peptídeos; Dissacarídeos; Ferro; Eletrólitos; Água
Absorção no intestino delgado por local:
Jejuno
Mono/dissacarideos; Di/tripeptideos; Ácidos graxos livres; Vits B9, ADEK; Ca, Mg, Zn, Cu; Eletrólitos; Água
Absorção no intestino delgado por local:
Íleo
B12+FI;
Ácidos biliares;
aas livres
Pâncreas:
Divisão anatômica
Processo uncinado; Cabeça; Colo; Corpo Cauda
Pâncreas:
Topografia
Cabeça está a direita e abaixo do plano transpilorico;
Corpo e cauda estão à esquerda e acima do plano transpilorico
Pâncreas:
O processo uncinado está localizado atrás da Artéria ____ e anterior à Artéria____
Atrás da Mesenterica superior;
Anterior à aorta
Pâncreas divisum
Variação mais comum da formação do ducto pancreático;
Maior porção do pâncreas drena para a papila menor (D. de Santorini);
4~10% da população
Pâncreas anular
Banda ou anel de tecido pancreático que circunda a porção descendente (2ª) do duodeno.
Falha do botão central em girar, causando o fechamento do duodeno
Irrigação arterial do pâncreas:
Cabeça
Ramos anterior e posterior das Artérias Pancreatoduodenais Superior e Inferior
Irrigação arterial do pâncreas:
Corpo
Artérias pancreáticas maiores, inferior e dorsal, e ramos da Artéria esplênica
Irrigação arterial do pâncreas:
Cauda
Artérias pancreatoesplênicas, Gastroepiploicas e dorsais
Pâncreas:
Função endócrina
Ilhotas de Langerhans secretam hormônios direto para as veias
Pâncreas - função endócrina:
Células (4)
Células Alfa;
Células Beta;
Células Delta;
Células F ou PP
Pâncreas:
O que secretam as células Alfa e Beta, respectivamente?
Alfa: Glucagon
Beta: Insulina
Pâncreas:
O que secretam as células Delta?
Somatostatina
Pâncreas:
O que secretam as células F (PP)?
Polipeptídeo pancreático
Além das células alfa, beta, delta e F(PP), o que mais as células das ilhotas de Langerhans produzem?
(4)
Peptídeo intestinal vasoativo (VIP);
Serotonina;
Neuropeptídeo Y;
Peptídeo liberador de gastrina (GRP)
Pâncreas:
Função exócrina
Ácinos pancreáticos secretam enzimas digestivas pelo ducto pancreático
Quais substâncias são responsáveis por mediar a função exocrina do pâncreas?
Secretina e Colecistocinina secretadas pelo duodeno e pelo jejuno.
Pâncreas - Função exócrina:
O que as células acinares secretam?
(6)
Amilase; Lipase; Tripsinogênio; Quimiotripsinogênio; Carboxipeptidase; Cloro
Hemorroidas?
Termo inapropriado para corrimento de sangue
Hemorroidas:
Características do sangramento
Sangramento é arterial, vermelho vivo e com pH arterial
Coxins:
Função
Importantes na continência anal, no mecanismo de vedação anal e no aumento da pressão aos esforços, além da proteção dos esfíncteres.
A. Mesentérica Superior:
Ramos?
(3)
A Ileocólica;
A Cólica direita;
A Cólica media
A. Mesentérica Superior:
Áreas de irrigação
Íleo;
Ceco e apêndice;
Cólon ascendente;
Cólon transverso;
A. Mesentérica Inferior:
Ramos?
(3)
A. Cólica esquerda;
A. Sigmoidiana;
A. Retal superior
A. Mesentérica inferior:
Áreas de irrigação
Porção esquerda do cólon transverso;
Cólon descendente;
Cólon sigmoide
Vascularização Mesentérica:
Pontos vulneráveis
(2)
Ponto de Griffith;
Ponto de Sudeck
Ponto de Griffin:
Localização
Ângulo esplênico do mesentério
Ponto de Sudeck:
Localização
Transição retossigmoide
Vascularização Mesentérica:
Anastomoses importantes
(2)
A. Marginais de Drummond;
Arco justacólico (Arcada de Riolan)
Intestino Grosso:
Principais funções
Absorção de água e eletrólitos, secreção de eletrólitos e muco, e propulsão das fezes em direção ao reto
Qual a % de sódio do conteúdo ileal que é absorvida no cólon?
90% do sódio do conteúdo ileal.
“Suplemento” para colonócitos (I. Grosso)?
Ácidos graxos de cadeia curta:
Acetato;
Propionato;
Butirato (~90%)
Função do Butirato (e outros ácidos graxos de cadeia curta) no intestino grosso?
Energia para os colonocitos e ajuda na absorção de água, sódio e bicarbonato
Onde que a glutamina atua?
Intestino Delgado
DRGE:
Conceito?
Pacientes com sintomas sugestivos de refluxo ou complicações relacionadas, sem necessariamente apresentar inflamação esofágica.
Esofagite de refluxo:
Conceito?
Pacientes com DRGE e com evidências endoscópicas de alterações inflamatórias no esôfago.
Esofagite:
Principal etiologia?
Esofagite por mediação inflamatória:
O quadro de esofagite parece estar mais relacionado à resposta inflamatória desencadeada por ação de citocinas do que efeito químico direto de ácidos, pepsina ou bile.
Eventos histopatológicos envolvidos no desenvolvimento da esofagite ocorrem profundamente/superficialmente?
Profundamente no epitélio, não se atendo apenas à superfície luminal.
DRGE:
Fisiopatologias? (3)
Relaxamento transitório do EEI;
Hipotensão do EEI;
Disrupção anatômica da TEG
EEI:
Pressão intrínseca normal?
12 a 30 mmHg
EEI:
Extensão total?
2,1 a 5,6 cm
DRGE:
Comorbidades associadas à etiologia da DRGE?
Hérnia de hiato;
Obesidade;
Gravidez;
Estrógenos exógenos
DRGE:
Medicamentos associados à etiologia da DRGE?
(6)
Anticolinergicos; Nitratos; Antidepressivos tricíclicos; Opioides; Diazepínicos; Barbitúricos
DRGE:
Alimentos/substâncias associadas?
Gorduras Chocolate Álcool Xantinas Fumo
Hérnia hiatal: Tipo I (de deslizamento)?
Mais comum;
Junção gastroesofágica se desloca para o mediastino;
Tamanho diretamente associado ao risco de refluxo.
Hérnia hiatal: Tipo II (rolamento/paraesofágica)?
Junção esofagogástrica na posição correta;
Fundo gástrico migra (rola) para o mediastino.
Hérnia hiatal: Tipo III (mista)?
Junção esofagogástrica e fundo gástrico estão no tórax.
DRGE:
Sintomas típicos?
Azia (pirose);
Piora na posição supina;
Regurgitação;
Globus
DRGE:
Globus?
Sensação de “bola na garganta”, independente de deglutição.
DRGE:
Exames disponíveis?
(5)
EDA; Seriografia de esôfago; pHmetria; Impedanciometria; Manometria
DRGE:
Quando fazer EDA?
>40 anos; Manifestação de alarme; Manifestações atípicas; Evolução desfavorável com o tratamento; Pesquisa de esôfago de Barrett; Dx de exclusão; Realizar Biópsias
DRGE:
Ausência de lesão endoscópica exclui diagnóstico de DEGE?
Não. 25 a 40% dos pacientes com sintomas típicos não possuem lesão
DRGE:
Classificação de EDA mais usada?
Classificação de Savary-Miller (esofagite)
DRGE:
Qual grau da classificação de Savary-Miller corresponde ao Esôfago de Barrett?
Grau V
DRGE:
Epitélio normal do esôfago?
Estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou parcialmente queratinizado.
DRGE:
Epitélio de Barrett?
Epitélio cilíndrico (glandular) intestinal.
DRGE:
Qual o nome do processo da alteração histológica do tipo de epitélio?
Metaplasia
DRGE:
EDA: como biopsiar esôfago de Barrett?
Biopsiar os quatro quadrantes da junção esofagogástrica, a cada 1 a 2 cm
(Bx deve ser realizada também em úlceras e estenoses)
Savary-Miller:
Esofagite de Grau I?
Uma ou mais lesões não-confluentes, lineares ou ovaladas, ocupando apenas uma prega longitudinal
Savary-Miller:
Esofagite de Grau II?
Varias lesões ocupando mais de uma prega, que podem ser confluentes ou não, mas não circunferenciais
Savary-Miller:
Esofagite de Grau III?
Erosões confluentes que se estendem por toda a circunferência do órgão
Savary-Miller:
Esofagite de Grau IV?
Ulcerações profundas ou estenoses, isoladas ou associadas a lesões 1~3
Savary-Miller:
Esofagite de Grau V?
Epitélio de Barrett com confirmação histológica, circunferêncial ou não, de extensão variável, associado ou não às lesões dos graus 1 a 4
Método diagnóstico considerado padrão-ouro para DRGE ácida?
pHmetria
Método diagnóstico considerado padrão-ouro pra DRGE não-acida?
Impedanciometria
Score de Demeester que confirma DRGE?
> 14,7
Score de Demeester:
Parâmetros?
Número de episódios de refluxo, duração do episódio mais longo, tempo total do pH <4.
DRGE ácida é confirmada por pHmetria quando há pH<4 por mais de 10%/4% do tempo?
4%
DRGE:
Manometria - o que avalia?
Função motora do esôfago e seus esfíncteres;
Grau de incompetência do EEI;
Eficácia da motilidade;
*exame fundamental no estudo pré-operatório dos candidatos à cirurgia
DRGE:
EEI defeituoso?
(3)
Pressão média <6mmHg;
Comprimento global <2cm;
Comprimento abdominal <1cm
DRGE:
Para que é útil a impedanciometria?
Sintomas persistentes apesar de IBP;
Sintomas respiratórios atípicos;
Pós-operatório com sintomas
Laringoscopia:
Achados frequentes em portadores de DRGE?
Eritema;
Edema;
Estase salivar
Qual é o exame diagnóstico mais importante para hérnias hiatais tipo I e II?
Esofagograma com bário
DRGE:
Pilares do tratamento?
Medidas dietéticas/comportamentais;
Tratamento clínico;
Tratamento cirúrgico
DRGE:
Em quem pode fazer tratamento empírico - sem EDA?
Sintomas típicos;
Pacientes abaixo dos 40 anos;
Ausência de sinais de alarme
DRGE:
Tratamento clínico não-medicamentoso?
Perda de peso; Não fumar; Elevar cabeceira do leito (~15cm); Refeições mais fracionadas e pouco volumosas; Não comer e deitar (2h)
DRGE:
Tratamento medicamentoso padrão-ouro?
IBPs: Omeprazol 40mg; Pantoprazol 40mg; Esomeprazol 40mg; Lansoprazol 30mg; Rabeprazol 20mg; Dexlansoprazol 60mg
*manutencao para sintomas recorrentes com metade da dose e medidas comportamentais por 3 a 6 semanas
DRGE:
Além dos IBPs, quais outros medicamentos podem sem utilizados no tratamento medicamentoso?
Procineticos;
Sucralfato;
Antiácidos;
Bloqueadores H2
DRGE:
Pro-cinéticos?
Domperidona;
Bomoprida;
Metoclopramida
DRGE:
Indicações para tratamento cirúrgico?
Tratamento clínico prolongado e dependentes de medicação;
DRGE complicada;
Sintomas típicos responsivos à medicação;
Jovens;
IMC <35
DRGE complicada:
Critérios para tratamento cirúrgico?
Evidência de lesão esofágica grave (úlcera, estenose, Barrett);
Grandes hérnias hiatais sintomáticas
DRGE:
Maus candidatos para o tratamento cirúrgico?
Sintomas atípicos;
Vomitadores;
PHmetria normal;
Desordem motora severa
DRGE:
Qual a cirurgia executada?
Fundoplicatura + hernioplastia hiatal
DRGE - Válvulas anti-RGE:
Fundoplicatura de Nissen?
Via abdominal total;
Fundoplicatura 360°;
Válvula curta e frouxa;
3 pontos;
DRGE - Válvulas anti-RGE:
Fundoplicatura de Lind?
Via torácica posterolateral;
Fundoplicatura 270°
DRGE:
Complicações do pós-operatório de fundoplicatura + hernioplastia hiatal?
Disfagia transitória de 2 a 12 semanas é comum;
Incapacidade de vomitar/eructar;
Flatulência/gas bloat
DRGE:
Tempo mínimo de tratamento com IBP em caso de úlcera esofágica?
8 semanas
DRGE:
Classificação - Barrett curto/longo?
Curto: até 3cm;
Longo: maior que 3cm
DRGE:
% dos Barrett que progridem para displasia?
5 a 10%
DRGE:
% dos Barrett que progridem para adenocarcinoma?
0,1 a 0,5%
Estadiamento E. de Barrett:
Barrett sem displasia?
EDA e biópsias seriadas a cada 12 a 24 meses
Estadiamento E. de Barrett:
Neoplasia intraepitelial - Displasia de baixo grau?
EDA a cada 6 meses com biópsias seriadas + tratamento agressivo antirrefluxo clínico ou cirúrgico.
Mucosectomia: se localizado
Radioablação: se circunferencial
Estadiamento E. de Barrett:
Neoplasia intraepitelial - Displasia indeterminada?
80mg/dia de IBP por 3 meses e repetir EDA com biópsia;
Se permanecer indeterminada, tratar como displasia de baixo grau.
Estadiamento E. de Barrett:
Neoplasia intraepitelial - Displasia de alto grau?
Confirmada por 2 patologistas;
Esofagectomia;
Mucosectomia (se área bem definida)
Disfagia?
Dificuldade de deglutição
Odinofagia?
Dor à deglutição
Principal causa de ascite?
Cirrose hepática (80%)
Causas de ascite relacionadas à hipertensão portal?
Doenças hepáticas;
Cardiopatias;
Síndrome de Budd-Chiari;
Mixedema
Diuréticos que podem ser indicados no tratamento da ascite no paciente cirrótico?
Espironolactona;
Furosemida (apenas associada)
No tratamento da ascite, quando e como que deve ser reposta a albumina após paracentese de alívio?
Retirada de 5 ou mais L na paracentese de alívio;
Repor 8g de albumina por litro retirado
No tratamento da ascite por hipertensão portal, quando está indicada a diminuição da ingesta salina e a restrição hídrica?
Restrição salina está indicada no momento do diagnóstico da hipertensão portal;
Já a restrição líquida só se indica quando Na+ sérico <120 mEq/L
Infecção do líquido ascítico (LA) previamente estéril sem perfuração de vísceras e sem contaminação direta
Definição de PBE
PBE:
Principal mecanismo etiopatológico?
Translocação de bactérias intestinais (E. coli principal)
PBE:
Clínica e critérios para dx?
Ascite, dor abdominal, febre/ piora clínica nos cirróticos;
PMN >250 no LA;
Cultura bacteriana positiva (geralmente monobacteriana)
PBE:
Tratamento?
Ceftriaxona 1g de 12/12h;
Albumina 1º dia (1,5g/kg);
Albumina 3º dia (1g/kg)
PBE ≠ Bacteriascite:
Bacteriascite?
Há bactérias com contagem de leucócitos PMN <250
PBE ≠ Ascite neutrocítica cultura negativa:
Ascite neutrocítica?
Não há isolamento de patógeno, mas há contagem elevada de PMN (250 ou mais)
PBE ≠ PB secundária:
PB secundária?
Não espontânea, normalmente mais de um patógeno isolaod na cultura bacteriana
Principal complicação de pacientes cirróticos?
Ascite - é sinal de mau prognóstico (mortalidade 50% em 2 anos)
Por qual motivo que a ascite é uma contraindicação à biópsia percutânea do fígado?
Pelo risco de contaminação e sangramento
Quais são as indicações de paracentese de alívio em pacientes cirróticos com ascite?
Só está indicada aos casos de ascite refratários ao uso de diuréticos e às restrições respiratórias agudas.
Cirrose hepática - complicações:
Quais são as indicações de profilaxia de PBE?
Passado de PBE;
Proteínas totais do LA <1 mg/dL;
Descompensação hepática (uso transitório - 7 dias) com HDA, encefalopatia ou SHR.
Cirrose hepática - complicações:
Valor de proteínas totais do LA que indica profilaxia de PBE?
<1 g/dL
Cirrose hepática - complicações:
Como é feita a profilaxia de PBE?
Norfloxacino 400 mg/dia, ad eternum
Ciprofloxacino 400 mg IV, 1x/D - (Indivíduos sem possibilidade para a administração por VO, como aqueles com HDA)
Complicação vascular pulmonar que leva a hipoxemia sistêmica em pacientes com cirrose. Têm, por definição, alteração no gradiente alveoloarterial em ar ambiente >15 mmHg ou >20 mmHg em pacientes com 65 anos ou mais de idade.
Síndrome hepatopulmonar
O prurido intratável é uma possível complicação da cirrose hepática?
Sim