Infecto 3 Flashcards

1
Q

As meningites virais são mais frequentes e normalmente menos agressivas do que as de etiologia bacteriana. Qual a exceção quanto à agressividade?

A

Meningite por Herpes vírus costuma ser grave

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2
Q

Bactérias que mais causam meningite?

A

Meningococo;

Pneumococo

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3
Q

Características das meningites de etiologia bacteriana?

A

Evolução rápida;
Sequelas importantes se não tratadas prontamente;
Atingem todas as faixas etárias

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4
Q

Meningite bacteriana:

Etiologias esperadas em crianças menores de 3 meses?

A

Listeria monocytogenes;
S. agalactiae;
E. coli

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5
Q

Meningite bacteriana:

Etiologias esperadas em crianças de até 2 anos de idade?

A

S agalactiae, E. coli, Listeria +:
Pneumococo
Meningococo
H. influenza

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6
Q

Meningite bacteriana:

Etiologias esperadas em pessoas de 2 a 50 anos?

A

Meningococo e pneumococo

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7
Q

Meningite bacteriana:

Etiologias esperadas em pessoas com mais de 50 anos?

A

Listeria*
Pneumococo
Meningococo

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8
Q

Meningites bacterianas:

Qual agente etiológico apresenta evolução mais rápida e mais fatal (fulminante)?

A

Neisseiria meningitidis (meningococo)

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9
Q

Meningites bacterianas:

Em quais faixas etárias a Listeria monocytogenes é mais comum?

A

Em idosos e em menores de 1 ano de vida

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10
Q

Meningites bacterianas:

QC?

A

Febre;
Cefaleia
;
Rigidez de nuca*;
Alteração de consciência, náusea, vômitos, petéquias

  • = componentes da tríade clássica
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11
Q

Meningites bacterianas:

Síndrome toxêmica?

A

Febre alta, confusão e queda do estado geral/consciência

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12
Q

Meningites bacterianas:

Síndrome da irritação meningea - sinais clínicos?

A

Rigidez de nuca;
Brudzinsky;
Laseguè;
Kerning

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13
Q

Meningites bacterianas:

Síndrome da HIC - QC?

A

Cefaleia, náuseas, vômitos;

Vômitos em jato (PIC^)

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14
Q

Meningites bacterianas:

Meningococcemia aguda - características

A

Quadro séptico grave que nem sempre cursa com infecção no SNC, e que pode evoluir rapidamente para toxemia e óbito

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15
Q

Meningites bacterianas:

Síndrome de Waterhouse-Friderichsen?

A

Necrose das adrenais por meningococo, estreptococo ou pseudomonas

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16
Q

Meningites virais:

Costumam ser benignas ou malignas?

A

Benignas, com quadro autolimitado

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17
Q

Meningites virais:

Principal etiologia?

A

Enterovírus

Característica de ser precedido por IVAS

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18
Q

Meningites virais:

QC da meningoencefalite herpética?

A

Grave;
Comprometimento de idosos;
Mudança de comportamento, RNC;
Tratamento precoce diminui lesões definitivas

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19
Q

Meningites virais:

Característica da meningoencefalite herpética na TC?

A

Hipersinal em lobo temporal

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20
Q

Meningites crônicas:
Principais etiologias?
(4)

A

Tuberculose de SNC;
Criptococose;
Neoplasia;
Sarcoidose

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21
Q

Neurocriptococose:

Agentes etiologicos?

A

Criptococo neoformans

Criptococo gattii

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22
Q

Meningites crônicas:

Em quem fazer TC antes da punção liquórica?

A
Idade >60;
RNC, convulsão recente;
Paralisia facial;
Imunodepressão;
Disartria/alterações linguagem;
Doenças SNC anteriores;
Alteração de visão;
Papiledema (HIC)
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23
Q

Bacterioscopia meningites:

Neiserria meningitidis?

A

Diplococos Gram -

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24
Q

Bacterioscopia meningites:

Streptococo pneumoniae?

A

Cocos Gram +

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25
Bacterioscopia meningites: | Haemophilus influenza?
Coco bacilos Gram -
26
Bacterioscopia meningites: | Listeria monocytogenes?
Bacilos Gram +
27
Meningite de evolução rápida e com apresentação de petéquias. Pensar em qual etiologia?
Meningococo
28
Meningites - Dx≠: | Etiologia que apresenta muitas células, muita proteína e glicose reduzida no exame do LCR?
Principalmente etiologia bacteriana; | TB e fungos também cursam com essas alterações, porém com menor intensidade
29
Meningites - Dx≠: | A ADA serve para identificar qual etiologia no exame do LCR?
Neurotuberculose
30
Meningites - Dx≠: | Em qual etiologia esperar presença de leucócitos Polimorfonucleares (PMN)?
Bacteriana
31
Meningites - Dx≠: | Etiologias nas quais se espera um infiltrado linfomononuclear?
Viral; Tb; Fúngica
32
Meningites - Dx≠: | A tinta da China (Índia) é usada para realizar diagnóstico de qual etiologia no exame do LCR?
Fungos
33
Meningites: | Quando usar corticoides?
HIC com edema cerebral e desvio de linha média; Paralisia de pares cranianos; Sinais de aracnoidite, como quadros de algia torácica ou lombossacral; Início da ATB antes da definição do agente - usar 30 minutos antes do ATB em caso de pneumococo; Meningite tuberculosa
34
Meningite bacteriana: | Tratamento empírico em crianças com menos de 1 mês?
Ampicilina + cefotaxima/aminoglicosídeo
35
Meningite bacteriana: | Tratamento empírico em crianças de 1 a 23 meses?
Ceftriaxona ou cefotaxima; Pode ser usada ampicilina se suspeite de Listeria
36
Meningite bacteriana: | Tratamento empírico em pessoas de 2 a 50 anos?
Ceftriaxona
37
Meningite bacteriana: | Tratamento empírico em pessoas acima de 50 anos?
Ceftriaxona + ampicilina; Após os 50 anos, deve-se fazer cobertura contra Listeria novamente
38
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de Meningococo?
7 dias
39
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de Haemophilus influenza?
7 dias
40
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de pneumococo?
10 a 14 dias
41
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de Estafilococos e S. agalactiae?
14 a 21 dias
42
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de infecção por outras bactérias Gram (-)?
21 dias
43
Meningite bacteriana: | Tempo de tratamento em casos de Listeria?
21 a 28 dias
44
Meningite herpética: | Tratamento?
Aciclocir em dose alta (até quadriplicada (800mg 5x/dia))
45
Meningite neurocriptocócica: | Tratamento?
Anfotericina B lipossomal
46
Meningite por meningococo: | Em quem fazer a quimioprofilaxia?
``` Contactantes mesmo domicílio; Profissionais da saúde em contato com secreções de orofaringe sem proteção; Contato prolongado (>8h) em ambiente fechado ```
47
Meningite por meningococo: | Como fazer a quimioprofilaxia?
Rifampicina 300mg de 12/12h por 2 dias; Ciprofloxacino 500mg DU; Ceftriaxona 250mg DU
48
Meningite por H. influenzae: | Em quem fazer profilaxia? Como fazer?
Contatos domiciliares com crianças menores de 4 anos; | Rifampicina 300mg 12/12h por 2 dias
49
Paracoccidiodomicose: | Sinonímia?
Blastomicose brasileira; | Blastomicose sul americana;
50
Paracoccidiodomicose: | Agente etiológico?
Fungo: P. braziliensis; P. lutzii
51
Paracoccidiodomicose: | Apresentações do fungo dependem do que?
De acordo com a condição: se está no solo ou no homem
52
Paracoccidiodomicose: | Animal normalmente parasitado pelo paracoco?
Tatu
53
Paracoccidiodomicose: | Carrega muitas semelhanças com a TB. O que as difere quanto à disseminação da doença?
A PCM não é transmitida por aerossóis, portanto o paciente não precisa se preocupar em transmitir para os contactantes domiciliares
54
Paracoccidiodomicose: | Mecanismo de aquisição?
Fungo entra pela via inalatoria, seus corníneos migram até os alvéolos e se instalam na forma de levedura nos pulmões
55
Paracoccidiodomicose: | Por que os homens são mais frequentemente acometidos?
Por manipularem mais o solo, e também porque o estrogênio é fator protetor para mulheres contra o fungo
56
Paracoccidiodomicose: | Definição de “infecção” pelo pcm?
Há contato com o fungo, mas sem doença; Sorologia positiva; Forma latente da doença
57
Paracoccidiodomicose: | Definição de “doença” da pcm?
Forma aguda/subaguda: juvenil; | Forma crônica em adultos
58
Paracoccidiodomicose: | Forma juvenil?
Crianças e adolescentes; Acometimento ganglionar é o mais frequente; Lesões cutâneas podem ocorrer; Resposta imune não completa
59
Paracoccidiodomicose: | QCs possíveis?
Linfadenomegalias; | Manifestações digestivas; Hepatoesplenomegalia; osteomielites; lesões cutâneas ulcerosas/granulomatosas
60
Paracoccidiodomicose: | Principal cadeia linfática acometida?
Cervical
61
Paracoccidiodomicose: | Forma grave?
Adenomegalia difusa; Comprometimento de órgãos; Desnutrição; Caquexia; Osteomielite disseminada é possível
62
Paracoccidiodomicose: | QC pcm crônica?
Cavitações difusas no pulmão; Lesões na mucosa oral (+); Adenomegalia com tendência a supuração; Acometimento adrenal, SNC, cutâneo
63
Paracoccidiodomicose: | Sorologia mais usada p dx?
Imunodifusão
64
Paracoccidiodomicose: | Métodos para identificação do agente?
Coloração PAS; Coloração Grocott; Cultura de secreções
65
Paracoccidiodomicose: | Aspecto histológico?
“Roda de leme”
66
Paracoccidiodomicose: | Dx ≠ com outras lesões mucosas?
Leishmaniose; | Hanseníase
67
Paracoccidiodomicose: | Dx ≠ do acometimento ganglionar?
TB ganglionar; Micobacterioses atípicas; Doença da arranhadura do gato; TORSCHs
68
Paracoccidiodomicose: | Importantes dxs ≠ em crianças/ adolescentes?
``` Endocardite bacteriana; Leucemias; Malária; Massas abdominais tumorais; Outras hepatoesplenomegalias ```
69
Paracoccidiodomicose: | 1ª opção de tratamento em adultos?
Itraconazol: 6 a 9 meses nas formas leves; 12 a 18 meses nas formas moderadas
70
Paracoccidiodomicose: | 1ª opção de tratamento em crianças?
Sulfametoxazol-trimetropima: 12 meses nas formas leves; 18 a 24 meses nas formas moderadas
71
Paracoccidiodomicose: | Em que situações que a anfotericina B é utilizada no tratamento?
Opção de tratamento em abscessos e doença disseminada; | Por causa da toxicidade renal, deve ser usada por pouco tempo
72
Paracoccidiodomicose: | Critérios clínicos de “cura”?
Desaparecimento de sinais e sintomas; Cicatrização das lesões de pele e recuperação de peso; Possível permanência de dispneia por lesões pulmonares
73
Paracoccidiodomicose: | Critérios radiológicos de “cura”?
Imagens cicatriciais pulmonares iguais com diferença de 3 meses entre elas
74
Paracoccidiodomicose: | Critérios imunológicos de “cura”?
Negativação dos títulos de imunodifusão dupla; | Estabilização de títulos em 1:2
75
Paracoccidiodomicose: | Há cura para a pcm?
Não há cura definitiva, e o tratamento da fase crônica costuma ser mantido ad eternum
76
Tipo de HIV mais presente no mundo?
HIV 1 | Tipo 2 so tem na África
77
HIV: | O que alarma na epidemiologia atual no Brasil?
Novas infecções em pessoas jovens, geralmente do sexo masculino
78
HIV: | Tempo até transmissão viral após infecção e síndrome retroviral aguda mono-like?
2 a 3 semanas
79
HIV: | Por quanto tempo perdura a infecção crônica assintomática?
8 anos em média
80
HIV: | Quanto tempo até a infecção sintomática (AIDS)?
15 anos, em média, após infecção
81
HIV: | Exame de escolha pra fazer dx de HIV aguda?
PCR-CV HIV
82
QC HIV agudo? | mais frequente
Febre, perda de peso, linfadenopatia, cefaleia, mal estar, rash, úlceras e neuropatia
83
HIV/AIDS: | Doenças oportunistas relacionadas a CD4 <500?
``` Pneumonia bacteriana; Meningite bacteriana; Tuberculose; HZV; HHH 1/2; Neurosífilis ```
84
HIV/AIDS: | Doenças oportunistas relacionadas a níveis de CD4 entre 200 a 500?
Pneumocistose; Toxoplasmose; Criptococose
85
HIV/AIDS: | Doenças oportunistas relacionadas à CD4 <50?
Histoplasmose; Micobacteriose disseminada; CMV*
86
HIV/AIDS: | Doenças oportunistas mais frequentes?
Candidíase esofágica; Pneumocistose; Toxoplasmose SNC
87
HIV/AIDS: | Agente etiológico da pneumocistose?
P. jirovecii
88
HIV/AIDS: | QC/EF da pneumocistose?
Febre baixa, dispneia progressiva, tosse seca, desconforto torácico; Gasometria: hipóxia; RX : padrão vidro fosco; DHL elevado
89
HIV/AIDS: | Tratamento da pneumocistose?
SMX-TMP por 21 dias Ou Clinda + primaquina Corticoides de SDRA
90
HIV/AIDS: | Lesão cerebral mais comum em pacientes com aids?
Neurotoxoplasmose
91
HIV/AIDS: | Padrão da TC em caso de neurotoxoplasmose?
Lesões expansivas - focais; Efeito de massa; Edema perilesional; Realce anelar de contraste*
92
HIV/AIDS: | Tratamento da neurotoxoplasmose?
Sulfadiazina + pirimetamina + B9 Ou smx-tmp por 8 semanas; Dexametasona quando edema importante
93
HIV/AIDS: | Principais diagnósticos diferenciais de lesão SNC com neurotoxoplasmose?
LEMP; | Linfoma SNC
94
HIV/AIDS: | Padrão da LEMP na TC de crânio?
Lesão focal, progressiva, sem definição clara
95
HIV/AIDS: | Quando e como tratar CMV no pacientes com aids?
Apenas se retinopatia; | Aciclovir dose quadruplicada
96
HIV/AIDS: | Tratamento da criptococose?
Fluconazol
97
HIV/AIDS: | Tratamento da histoplasmose?
Itraconazol
98
HIV/AIDS: | Como fazer diagnóstico de AIDS/HIV latente?
Sorologias; Teste rápido; CD4 e CV
99
``` HIV/AIDS: Testes iniciais (mais sensíveis) para diagnóstico? ```
ELISA - quimioluminescência; | CMIA - imunocromatografia
100
HIV/AIDS: | Testes confirmatórios (mais específicos) para diagnóstico?
Western blot; | Imunoflorescência
101
HIV/AIDS: | Como fazer diagnóstico (etapas)?
2 testes rápidos positivos + amostra reagente p/HIV
102
Tempo após infecção para detecção do HIV: | PCR-CV-HIV?
~19 dias
103
Tempo após infecção para detecção do HIV: | Antígeno p24?
~24 dias
104
Tempo após infecção para detecção do HIV: | ELISA IgM?
~29 dias
105
Tempo após infecção para detecção do HIV: | Western blot?
~32 dias
106
HIV/AIDS: | Quando pedir CD4 e CV?
No início do tratamento; | Após 1 a 2 meses de TARV;
107
HIV/AIDS: | Após 6 meses de TARV, qual a CV esperada?
<40 cópias
108
HIV/AIDS: | Não coletar CD4 se...
>350 em duas amostras anteriores
109
HIV/AIDS: | Após dois CD4 >350, como fazer o seguimento do paciente em TARV?
Controle apenas com a CV, a cada 6 meses
110
HIV/AIDS: | Terapia padrão?
Tenofovir; Lamivudina; Dolutegravir
111
HIV/AIDS: | Tratamento quando há coinfecção com TB?
Tenofovir; Lamivudina; Efavirenz
112
HIV/AIDS: | Tratamento quando há coinfecção com TB e resistência ao efavirenz?
Tenofovir+lamivudina+ 2x dolutegravir; ou Tenofovir+lamivudina+raltegravir
113
HIV/AIDS: | Tratamento preferencial em gestantes?
Tenofovir+ Lamivudina+ Raltegravir (Ou efavirenz após genotipagem)
114
HIV/AIDS: | Profilaxia pós-exposição (PEP)?
Tenofovir+lamivudina+dolutegravir; Ate 72 horas depois da exposição; Uso por 28 dias acompanhado de exames pós término
115
HIV/AIDS: | Profilaxia pré-exposição (PrEP)?
Paciente sobre risco/vulnerabilidade; Teste do HIV antes do início e a cada 3 meses; Excluir infecção por HIV antes de iniciar
116
HIV/AIDS: | Indicações PrEP?
HSH; Transexuais; Prostituição; Parceiro(s) sorodiferentes para o HIV
117
HIV/AIDS: | Medicamentos da PrEP?
Tenofovir + entricitabina | 1CP/dia
118
TARV - Efeitos adversos: | Tenofovir?
IRA (acidose tubular tipo II); | Desmineralização óssea
119
TARV - Efeitos adversos: | Dolutegravir?
Interação com anticonvulsivantes, rifampicina e metformina
120
TARV - Efeitos adversos: | Efavirenz?
Alterações do sono; | Psicose/depressao
121
TARV - Efeitos adversos: | Inibidores de protease (atazanavir/darunavir)?
Lipodistrofia; | Alterações glicidicas e lipídicas
122
Presença de disfunção orgânica , potencialmente fatal, causada por resposta desregulada do organismo à infecção. Definição de?
Sepse
123
Critérios SOFA: | Respiração?
PaO2/Fi02
124
Critérios SOFA: | Coagulação?
Plaquetas
125
Critérios SOFA: | Cardiovascular?
PAM; | Uso de vasopressores
126
Critérios SOFA: | Hepático?
Bilirrubina
127
Critérios SOFA: | SNC?
GCS
128
Critérios SOFA: | Renal?
Creatinina
129
Critérios SOFA: | Débito urinário?
Só pontua se oligúrico <500 (3); <200 (4)
130
Critérios SOFA: | Quantos itens a pontuar? Pontuação de cada?
7 itens que pontuam de 0 a 4 pontos. (Maior gravidade = maior pontuação)
131
Critérios SOFA: | Pontuação - valores de PaO2/Fi02?
>400: 0 pontos (bom) | <100: 4 pontos (ruim)
132
Critérios SOFA: | Pontuação - Contagem de plaquetas?
>150k: 0 pontos; | <20k: 4 pontos
133
Critérios SOFA: | Pontuação - bilirrubina?
<1,2: 0 pontos | >12: 4 pontos
134
Critérios SOFA: | Pontuação - GCS?
15: 0 pontos | <6: 4 pontos
135
Critérios SOFA: | Pontuação - creatinina?
<1,2: 0 pontos | >5: 4 pontos
136
SOFA: | Significado?
Sequential Organ Failure Assessment
137
Quick SOFA - qSOFA: | Critérios?
FR GCS PAS
138
Quick SOFA - qSOFA: | Valores de FR alterados?
FR>22
139
Quick SOFA - qSOFA: | Valor de GCS alterado?
Qualquer alteração (<15)
140
Quick SOFA - qSOFA: | Valor alterado de PAS?
<100 (sistólica)
141
Quick SOFA - qSOFA: | Sepse definida no SOFA ou qSOFA?
Aumento de 2 pontos em qualquer um dos dois
142
Definição de choque séptico?
Sepse com necessidade de vasopressor para manter PAM acima de 65mmHg e ainda lactato >2 mmol/L, mesmo após reposição volêmica adequada.
143
Sepse: | Clínica da fase precoce?
``` DC aumentado; RVP diminuída; Circulação hiperdinamica; Vasodilatação periférica; Corpo em preparo para situação de estresse ```
144
Sepse: | Clínica da fase tardia?
DC baixo; Circulação reduzida; RVP aumentada; Redução do consumo de O2 nos tecidos
145
Em casos de infecções pulmonares na fibrose cística, pneumonias por ventilação mecânica/ UTI, otite externa maligna, sepse de lactentes debilitados e RN prematuros e infecções oculares graves, é obrigatório pensar em qual agente especificamente?
Pseudomonas aeruginosa
146
Sepse: | Golden Hour - medidas do pacote da primeira hora?
Medir lactato; Coletar culturas dentro de 45 min; Adm ATB empíricos de amplo espectro; Adm 30ml/kg de cristalóides em caso de hipotensão/lactato ? que 4mmol/L; Adm vasopressores para manter PAM >65 se hipotensão persistente durante ou após infusão volêmica
147
``` Sepse: O que esperar da ressuscitação inicial em relação a: PAM? DU? PVC? SvO2? ```
PAM >65 DU >0,5ml/kg/h PVC entre 8 e 12 SvO2 70%
148
Sepse: não fazer ATB empiricamente por mais de__ dias?
3 a 5, no máximo
149
Sepse: | Drogas vasoativas?
Noradrenalina é 1° escolha; | Adrenalina em casos refratários
150
Sepse: | Fluido de escolha para reposição volêmica?
Cristalóides
151
Eritropoetina, PFC, CH se hemoglobina >7, imunoglobulinas, | Nutrição parenteral precoce e antitrombinas são condutas que devem/não devem ser feitas em caso de sepse?
Não devem
152
Época mais comum do ano em acidentes com serpentes e escorpiões?
Verão (calor)
153
Época mais comum do ano em acidentes com aranhas?
Inverno (frio)
154
Acidente por serpente mais comum no Brasil?
Botrópico (jararaca)
155
Acidente por coral verdadeira - sinonimia?
Elapidico; | Micrurus
156
Nome do acidente pela cobra do gênero surucucu?
Laquético
157
Serpente peçonhenta no Brasil que não possui fosseta loreal?
Micrurus (coral verdadeira)
158
Serpente, no Brasil, com fosseta loreal e cauda lisa?
Jararaca (Bothrops)
159
Serpente, no Brasil, com fosseta loreal e cauda com escamas arrepiadas?
Lachesis (surucucu)
160
Serpente, no Brasil, com fosseta loreal e cauda com chocalho?
Cascavel (Crotalus)
161
Acidente botrópico: | Características clássicas do veneno?
Veneno com atividade proteolítica e inflamatória; Coagulante e hemorrágica (propriedades independentes); Ferida com processo inflamatório intenso, dor e hemorragia variável
162
Acidente botrópico: | Quadro precoce?
Muita flogose; Aumento do tempo INR; Hemorragias e choque, nos casos graves
163
Acidente botrópico: | Quadro tardio?
Bolhas, equimoses, necrose, oligúria e anúria (IRA)
164
Acidente botrópico: | Possíveis complicações?
Síndrome compartimental; | Hemorragias
165
Acidentes ofídicos: | Quais possuem características neurotóxicas?
Crotálico*; Elapídico*; Laquético
166
Acidentes ofídicos: | Paciente com ptose e fácies miastênica - suspeitar de acidente:
Crotalico, elapidico
167
Acidentes ofídicos: Qual veneno que cursa com neurotoxicidade, miotoxicidade com possível rabdomiólise, que pode cursar com IRA, além de propriedades coagulantes e proteolíticas?
Acidente crotálico
168
Acidentes ofídicos: Acidente raro, que acontece em regiões de floresta, e que possui propriedades flogística, proteolítica, coagulante, hemorrágicas e com certo grau de neurotoxicidade?
Laquético (surucucu)
169
Acidentes ofídicos: | Complicações do acidente laquético? Normalmente é confundido com qual outro acidente?
Síndrome compartimental com rabdomiólise; | Confundido muitas vezes com o acidente botrópico
170
Acidentes ofídicos: Acidente neurotóxico com bloqueio pós-sináptico, sempre considerado grave e que cursa com insuficiência respiratória rapidamente progressiva?
Elapídico (Micrurus; Coral)
171
Acidentes ofídicos: | Quais possuem propriedades proteolíticas?
Botrópico; | Laquético
172
Acidentes ofídicos: | Quais possuem propriedades coagulantes?
Botrópico; Laquético; Crotálico
173
Acidentes ofídicos: | Quais possuem propriedades neurotoxicas?
Elapídico; Crotálico; Laquético
174
Acidentes ofídicos: | Quais possuem propriedades miotóxicas?
Crotálico
175
Acidentes ofídicos: | Qual cursa com insuficiência respiratória rápida?
Elapídico
176
Acidente botrópico leve?
Quadro local discreto, sangramento em pele/mucosas; pode haver apenas distúrbios na coagulação
177
Acidente botrópico moderado?
Edema e equimose evidentes, sangramento sem comprometimento do estado geral; pode haver distúrbio na coagulação
178
Acidente botrópico grave?
Alterações locais intensas, hemorragia grave, hipotensão, anúria
179
Acidente botrópico: | Antídoto e doses por gravidade?
Antibotrópico-laquético: Leve: 2 a 4 Moderado: 5 a 8 Grave: 12
180
Acidente laquético leve?
Alterações neuroparalíticas discretas; sem mialgia, escurecimento da urina ou oligúria
181
Acidente laquético moderado?
Quadro local presente, com possíveis sangramentos, alterações neuroparalíticas, sem manifestações vagais
182
Acidente laquético grave?
Quadro local intenso, quadro neurológico, hemorragia intensa e manifestações vagais
183
Acidente laquético: | Antídoto e doses por gravidade?
Botrópico-laquético: Leve: 5 ampolas Moderado: 10 Grave: 20
184
Considerar todos os acidentes crotálicos e elapídicos como...
Graves
185
Como manejar/previnir a insuficiência respiratória aguda no acidente elapídico?
Fazer teste da neostigmina, se funcionar: | Fazer a cada 4 horas, sempre precedida da atropina para diminuir efeitos colaterais
186
Acidentes aracnídeos: | Loxosceles - descrição/características da aranha
Aranha marrom: aranha pequena, normalemente se escondem em objetos próximos ao solo, como dentro de sapatos
187
Acidente aracnídeo mais frequente no Brasil?
Por Loxosceles (aranha-marrom)
188
Loxosceles (aranha-marrom): | Características do veneno?
Ação proteolítica e hemolítica
189
Loxosceles (aranha-marrom): | Picada faz diagnóstico diferencial com qual outro acidente?
Botrópico (jararaca)
190
Loxosceles (aranha-marrom): | Forma mais grave de apresentação clínica e sua complicação?
Quando há hemorragia intravascular, podendo causar IRA por necrose tubular
191
Loxosceles (aranha-marrom): | Tratamento?
Soro antiaracnídeo: 5 ampolas se forma cutânea; 10 ampolas se hemólise
192
Aranha grande, de natureza agressiva (ataca o homem), cujo veneno causa dor intensa, sudorese e vômitos, além de possuir atividade neurotóxica?
Phoneutria (aranha-armadeira)
193
Aranha que mata o macho após acasalar, cujo veneno causa dor no local da picada, tem ação no SNC e pode cursar com contratura facial e triísmo?
Latrodectus (Viúva-negra)
194
Antibióticos bacteriostáticos mais usados na prática clínica?
Macrolideos Tetraciclinas Sulfamidas Oxazolidinonas
195
Antibióticos bactericidas mais usados na prática clínica?
Betalactâmicos Glicopeptídeos Aminoglicosideos Quinolonas
196
Parede celular das bactérias: | Várias camadas de peptidioglicanos - camada de membrana celular espessa
Gram positivos
197
Parede celular das bactérias: | Única camada de peptidioglicanos na membrana celular - camada fina
Gram negativos
198
Método de Gram (bacterioscopia): “Ingredientes” do método? (3)
Violeta de metila Lugol ou iodo Álcool 95%
199
Por que as polimixinas não são bons antibióticos?
Não é seletiva para a membrana das bactérias, sendo muito tóxica para o paciente
200
Bactéria por sítio: | SNC?
Gram - (Nm, Hi); Gram + (Sp, Lh); Quando abscessos: Anaerobios (atentar pseudomonas)
201
Bactéria por sítio: | Pulmão?
Gram+, atípicos; Hosp: Gram-; MDRA; Aspiração: Anaerobios da faringe
202
Bactéria por sítio: | Urológico?
Gram-; | SVD: Gram - e +; atentar nosocomiais
203
Bactéria por sítio: | Orofaringe?
Gram+ e anaerobios
204
Bactéria por sítio: | Pele?
Gram+ (Sa, Se); | Necrose e DM: Gram + e -
205
Bactéria por sítio: | Intestino?
Gram- e anaerobios (bacilos Gram-); | Hosp: Gram + e - e MDRA
206
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | SNC?
Cef 3ª + metronidazol + ampicilina (Listeria?)
207
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | Orofaringe?
Penicilinas; Cefalosporinas (+) clindamicina?
208
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | Pulmão?
Penicilinas; Cef 3ª + macrolideo; Quinolonas resps
209
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | Abdome?
Penicilinas; | Cef 3ª + metronidazol
210
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | Pele?
Penicilinas; Cefalosporinas; Glicopeptídeos (MRSA) + metronidazol
211
Tratamento ATB “padrão” por sítio: | Urológico?
Cefalosporinas 3ª ou 4ª; | Aminoglicosideos
212
Por que não se usa daptomicina como ATB em pulmão?
Inutilizada por surfactante
213
Por que não se usa pipe-tazo como ATB terapia em SNC?
Péssima penetração no SNC
214
ATB na endocardite: melhor opção?
Betalactâmicos Ampicilina: enterococo; Pen cristalina: estreptococo; Oxacilina: Estafilococo; Vanco + rifa: MRSA