Infecto 2 Flashcards

1
Q

Doença de Chagas:

Protozoário?

A

Trypanossoma cruzi

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2
Q

Doença de Chagas:

Outros nomes?

A

Mal de Chagas;

Trypanossomíase americana

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3
Q

Doença de Chagas:

Hospedeiro intermediário?

A

“Barbeiro”: Triatoma infestans

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4
Q

Doença de Chagas:

Qual é o mecanismo de infecção da doença pela picada do barbeiro?

A

A picada leva a coceira, e ao coçar o rosto, as fezes do triatomíneo são lançadas no orifício da picada. O T. cruzi não está na picada, e sim nas fezes do triatomíneo.

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5
Q

Mal de Chagas - Protozoário T. cruzi:

Formas (3)

A

Tripomastigota;
Epimastigota;
Amastigota

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6
Q

Trypanossoma cruzi:

Forma tripomastigota

A

Forma do protozoário no sangue do hospedeiro

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7
Q

Trypanossoma cruzi:

Forma epimastigota

A

Transformada no barbeiro ao sugar o sangue do hospedeiro

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8
Q

Trypanossoma cruzi:

Forma amastigota

A

Aparece após o protozoário entrar na corrente sanguínea: Forma presente na musculatura estriada do hospedeiro

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9
Q

Mal de Chagas:

Incubação?

A

3 a 40 dias

Oral tem evolução mais rápida

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10
Q

Trypanossoma cruzi:
Trofismo por quais tipos de células?
(3)

A

Fagocitico-monocitarias;
Musculoesqueléticas;
Cardíacas

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11
Q

Sinal de Romaña

A

Inchaço no local da picada do triatoma infestans (barbeiro).

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12
Q

Doença de Chagas:

QC forma aguda?

A

Assintomático 90%;
Pancardite chagásica (grave);
Febre, linfadenopatia, chagoma de inoculação

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13
Q

Qual tipo de transmissão do Mal de Chagas causa com mais frequência as formas agudas da doença?

A

Transmissão VO (grande quantidade de protozoário)

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14
Q

Doença de Chagas:

Forma indeterminada

A

Período entre as formas aguda e crônica;
Apenas sorologia positiva;
Pode durar a vida toda

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15
Q

Doença de Chagas:
Forma crônica
(3)

A

Cardíaca;
Megacólon;
Megaesôfago

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16
Q

Doença de Chagas:

Forma cardíaca (5)

A

Apresentação crônica mais frequente;

HVD;
Arritmias;
IC por cardiomegalia;
Tromboembolismos

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17
Q

ECG na doença de Chagas:

4

A

Bradicardia;
Extrassístoles polifocais;
Bloqueios do ramo direito;
Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo

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18
Q

Doença de Chagas:

Apresentação crônica mais precoce? Mais tardia?

A

Megaesôfago é a mais precoce;

Megacolon é a mais tardia

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19
Q

Doença de Chagas:

Diagnóstico fase aguda

A

Clínico + linfocitose no HMG.

Clínica: Febre por 7 dias mais um dentre edemas, exantema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, cardiopatia aguda, hemorragia, icterícia, sinal de Romaña.

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20
Q

Doença de Chagas - Diagnóstico:

Exame parasitológico padrão-ouro?

A

Pesquisa direta;

Elisa IgM também é utilizado

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21
Q

Doença de Chagas:

Tratamento específico em quem?

A

Fase aguda qualquer paciente;

Crianças <12 anos com doença crônica

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22
Q

Doença de Chagas:

Tratamento medicamentoso específico

A

Benznidazol (Rochagan)

60 dias de tratamento

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23
Q

Principal causa de interrupção ao uso de Benznidazol? (D. Chagas)

A

Rash cutâneo importante

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24
Q

Benznidazol:
Reações ao medicamento?
(5)

A
Rash importante;
Prurido;
Formigamento;
Fraqueza muscular;
Aumento de aminotransferases
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25
Q

Mal de Chagas:

Tratamento na fase crônica?

A

Sintomáticos;
Antiarrítmicos;
Medidas para IC;
Próteses esofagianas

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26
Q

Doença de Chagas:

Que tipo de casa evitar?

A

Casas de barro

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27
Q

Malária:
Agente etiológico?
Principais no BR?

A

Plasmodium (protozoário)
P. vivax
P. falciparum

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28
Q

Malária:

Vetor de transmissão?

A
Anopheles darlingi (fêmea)
“Mosquito-prego”
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29
Q

Malária:
Fases do ciclo do protozoário?
(4)

A

Merozoítos;
Trofozoítos;
Hipnozoítos;
Esquizontes

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30
Q

Malária:

Hipnozoitos

A

Formas latentes;
Responsáveis por recaídas;
P vivax e P ovale

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31
Q

Malária:

Tempo de Incubação P vivax?

A

12 a 16 dias

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32
Q

Malária:

Tempo de incubação P falciparum?

A

8 a 12 dias

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33
Q

Malária:

Clínica

A

Deve haver epidemiologia;
Febre com calafrios intensos - com periodicidade;
Tremores;
Sudorese, cefaleia, nauseas, vômitos, mialgias.

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34
Q

Malária: Pacientes com várias infecções prévias normalmente é mais ou menos sintomático?

A

Menos sintomático

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35
Q

Malária:
Formas graves
(4)

A

Forma cerebral;
Acometimento pulmonar;
IRA;
CIVD

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36
Q

Malária:

Laboratório

A

Anemia, plaquetopenia, hiperbilirrubinemia direta, transaminases

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37
Q

Malária:
Formas de diagnóstico
(4)

A

Gota espessa*;
Esfregaço delgado;
Teste rápido;
PCR

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38
Q

Malária:

Exame diagnóstico preferencial?

A

Gota espessa

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39
Q

Malária:

Gota espessa - características

A
Diagnóstico preferencial;
Examinador dependente;
Treinamento necessário;
Baixo custo;
Identificação da quantidade de parasitas em cruzes
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40
Q

Malária:

Esfregaço delgado

A

Não indicado para diagnóstico inicial (Falso -);

Morfologia bem vista: identificação da espécie de plasmodium

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41
Q

Malária:

Quem internar?

A

<1 ano;
>70 anos;
Imunodeprimidos;
Sinais de malária grave

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42
Q

Sinais de malária grave

10

A
Hiperpirexia (T>41°C);
Convulsão;
Hiperparasitemia;
Vômitos repetidos;
Oligúria;
Dispneia;
Anemia intensa;
Icterícia;
Hemorragias;
Hipotensão arterial
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43
Q

Malária:

Tratamento para P vivax?

A

Cloroquina (3d);

Primaquina (7~14d)

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44
Q

Malária:

Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P vivax?

A

Apenas cloroquina;
Primaquina proscrita.

Profilaxia secundária a cada 12 semanas com cloroquina

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45
Q

Malária:

Qual medicamento que elimina o P. vivax hipnozoíto?

A

Primaquina

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46
Q

Malária:

Tratamento para P falciparum?

A

Arteméter + lumefantrina (3d);
Artesunato + melfloquina (3d);

+ Primaquina dose única

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47
Q

Malária:

Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P falciparum?

A

Quinidina 3d

+ Clindamicina 5d

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48
Q

Malária:

Tratamento para casos graves (ambos Ps)

A

Artesunato 6d

+ Clindamicina 7d EV

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49
Q

Malária:

Medicamentos proscritos para gestantes e lactentes <6 meses?

A

Primaquina;

Artesunato

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50
Q

Malária:

Prevenção?

A

Diagnóstico precoce;
Repelentes;
Não há imunoprofilaxia

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51
Q

Malária:

O Brasil recomenda quimioprofilaxia?

A

Não, porque o Plasmodium vivax é o principal agente etiológico. A profilaxia para esse agente é pouco eficaz, porém o tratamento é eficaz.

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52
Q

Febre amarela:

Tipo de vírus

A

Arbovirus família Flaviridae

RNA virus

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53
Q

Febre amarela:

Incubação?

A

3~6 dias

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54
Q

Febre amarela:

Variação sazonal?

A

Janeiro-março: chuva/calor

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55
Q

Febre amarela:

Vetor urbano?

A

Aedes aegypti

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56
Q

Febre amarela:

Vetor Silvestre?

A

Haemagogus/Sabethes

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57
Q

Febre amarela:

Principal órgão atacado?

A

Fígado.

Vírus muito hepatotrófico

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58
Q

Febre amarela:

Danos ao fígado?

A

Dano hepatocelular intenso;

Hepatite grave/insuficiência hepática

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59
Q

Febre amarela:

Fenômenos hemorrágicos

A

Deficiência de fatores de coagulação;
CIVD;
Lesão endotelial;
Plaquetopenia

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60
Q

Febre amarela:
Fases
(3)

A

1ª: infecção;
2ª: Remissão;
3ª: Toxemica

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61
Q

Febre amarela:

1ª fase - Infecção

A

Viremia (pico 2º~3º dia);

Febre, calafrios, cefaleia, mialgia, dor lombar, hepatomegalia, dor abdominal

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62
Q

Febre amarela:

2ª fase - Remissão

A

Melhora dos sintomas (por poucas horas, até 2 dias)

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63
Q

Febre amarela:

3ª fase - Toxêmica

A

Anticorpos;
Viremia;

Febre, icterícia, IRA, hemorragias, encefalopatia, coma, choque, óbito.

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64
Q

Febre amarela:

Alterações laboratoriais?

A

Leucopenia;
Plaquetopenia;
Alterações ALT/AST, Bilirrubina;
Elevação de ureia e creatinina, albuminúria

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65
Q

Febre amarela:

Até quando fazer PCR?

A

Até o 7° dia do início dos sintomas

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66
Q

Sorologia para febre amarela fica positiva mesmo após vacina?

A

Sim

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67
Q

Quando fazer sorologia para febre amarela?

A

Após o 7° dia do início dos sintomas

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68
Q

Febre amarela:

Objetivo (em %) de vacinação em todo o país?

A

90%

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69
Q

Febre amarela:

Prevenção?

A

Vacina: Cepa 17D do vírus da FA

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70
Q

Febre amarela:

Recomendação atual de vacina/ quando fazer?

A

1 dose na vida;

Dos 9 meses aos 60 anos

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71
Q

Quem não deve tomar a vacina da Febre amarela?

7

A
<9 meses;
Mulheres amamentando lactentes <6 meses;
Alergia grave ao ovo;
HIV com CD4< 350;
Qx/Rx;
Doenças autoimunes;
Tto imunossupressor
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72
Q

Febre amarela:

Vacinar no mínimo quantos dias antes de viajar para área endêmica?

A

10 dias: tempo que demora para vacina surtir efeito

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73
Q

Febre amarela:

Complicação da vacina?

A

Doença viscerotrópica pela vacina

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74
Q

Febre amarela:

Risco de reação vacinal grave por faixa etária?

A

1/400,000 <60 anos;

1/200,000 >60 anos

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75
Q

Leptospirose:

Características marcantes?

A

Síndrome de Weils;

Mialgia grave, principalmente panturrilha, podendo levar à mioglobinuria e síndrome compartimental;

IRA com hipocalemia

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76
Q

Leptospirose:

Etiologia

A

Espiroqueta: principal espécie patogênica é a Leptospira interrogans

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77
Q

Leptospirose:

Principal reservatório de Leptospiras?

A

Ratos

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78
Q

Leptospirose:

Transmissão?

A

Geralmente contato com água contaminada com urina de rato

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79
Q

Leptospirose:

Incubação

A

7~14 dias

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80
Q

Leptospirose:

Incidência/mortalidade?

A

Incidência: ~4,000 casos/ano;

Mortalidade 8-9%

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81
Q

Leptospirose:

Fases da doença (2)

A

Fase precoce;

Fase tardia

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82
Q

Leptospirose:

Fase precoce

A

Febre abrupta, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Duração de 3 a 7 dias.

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83
Q

Leptospirose:

Fase tardia

A

15% dos pacientes;
Manifestações clínicas graves;
Após 1ª semana;
Síndrome de Weil pode ocorrer

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84
Q

Leptospirose:

Síndrome de Weil

A

Tríade:
IRA;
Hemorragias;
Icterícia rubínica

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85
Q

Características da IRA na síndrome de Weil?

A

Oligúrica, acidótica, hipocalêmica*

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86
Q

Características da hemorragia na síndrome de Weil?

A

Hemorragia alveolar, gastrintestinais, conjuntival e com vasculite sistêmica

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87
Q

Leptospirose:

Laboratório

A

CPK aumentada;
Hipocalemia
;
Bb direta alta*

Elevação leve/moderada transaminases, anemia, leucocitose com desvio ou leucopenia, plaquetopenia, uremia, acidose metabólica, pode haver meningite LMN

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88
Q

Leptospirose causa pouca/muita alteração nas transaminases e pouca/muita alteração na função renal.

A

Leptospirose causa pouca alteração nas transaminases e muita alteração na função renal.

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89
Q

Leptospirose:

Diagnóstico 1ª semana?

A

Sangue: pesquisa direta ou cultura

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90
Q

Leptospirose:

Diagnóstico 2ª e 3ª semana?

A

Urina - pesquisa direta;

Sangue - sorologia

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91
Q

Leptospirose:

Tratamento/suporte clínico?

A

ATB terapia;

UTI nas formas graves

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92
Q

Leptospirose:

Antibióticos

A

Pen G cristalina;
Ampicilina;
Doxiciclina;
Ceftriaxona

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93
Q

Leptospirose:

Profilaxia pós-exposição

A

Doxiciclina 200mg/5 dias

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94
Q

Leptospirose:

Manejo clínico da Síndrome de Weil

A

Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base;
Diálise precoce;
Ventilação com pressão positiva

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95
Q

Leptospirose:

Prevenção

A

Saneamento, controle de proliferação de roedores, evitar situações de exposição, usar equipamento de proteção

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96
Q

Parasitoses intestinais:
Com ciclo pulmonar obrigatório
(5)

A
Necator americanus;
Ancylostoma duodenale;
Strongyloides stercoralis;
Ascaris lumbricoides;
Toxocaríase*
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97
Q

Parasitoses intestinais:
Sem ciclo pulmonar
(4)

A

Teníase;
Cisticercose;
Enterobíase (oxi);
Tricuríase

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98
Q

Ciclo de Loss?

A

Ovos eclodem no instestino,
Caem na corrente sanguinea,
Maduram no pulmão

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99
Q

Quem faz o ciclo de Loss?

A

NASA:

Necator americanus;
Ancylostoma duodenale;
Strongyloides stercoralis;
Ascaris lumbricoides;

100
Q

Síndrome de Löeffler

A

Tosse seca com acessos específicos;
Febre;
Eosinófilos no LBA*;
Infiltradas migratórios

101
Q

Ascaridíase:

Agente etiológico?

A

Ascaris lumbricoides

102
Q

Parasitose mais comum no Brasil?

A

Ascaridíase

Lombrigas

103
Q

Segunda parasitose mais comum no Brasil?

A

Ancilostomíase

104
Q

Ascaridíase:

Imagem característica de obstrução no raio X?

A

“Bolo de áscaris”;

“Miolo de pão”

105
Q

Ascaridíase:

Transmissão?

A

Baixas condições sanitárias;

Ciclo fecal-oral

106
Q

Ascaridíase:

Complicações?

A

Obstrução: asfixia, intestinal, coledoco;

Perda de peso, desnutrição

107
Q

Ascaridíase:

Diagnóstico?

A

PPF - Faust ou lutz

108
Q

Ascaridíase:

Tratamento?

A
Mebendazol;
Albendazol;
Pamoato de pirantel;
Levamisol;
Piperazina
109
Q

Ancilostomíase:
Agentes etiologicos?
(2)

A

Necator americanus;

Ancylostoma duodenalis

110
Q

Ancilostomíase:

Diagnóstico?

A

Métodos de Faust e de Hoffman (pesquisa de ovos)

111
Q

Ancilostomíase:

QC?

A

Anemia;
Dor abdominal;
Perda de peso;
Eosinofilia

112
Q

Ancilostomíase:

Transmissão/fatores

A

Penetração pela pele;

Baixas condições sanitárias

113
Q

Ancilostomíase:

Larvas? (2)

A

Larva rabtioide;

Larva filarioide: ativa, penetra na pele

114
Q

Ancilostomíase:

Tratamento?

A

Mebendazol;
Albendazol;
Pamoato de pirantel

115
Q

Ancylostoma braziliensis - Larva migrans:

Características

A

Bicho geográfico;

Parasita de cães: fezes na areia/terra

116
Q

Ancylostoma braziliensis - Larva migrans:

Tratamento?

A

Tiabendazol local

117
Q

Estrongiloidíase:

Agente etiológico?

A

Strongyloides stercoralis

118
Q

Estrongiloidíase:

Mecanismo de invasão/disseminação?

A

Penetração na pele (pruriginosa);

Autoinfestação: transformação de larvas no organismo

119
Q

Estrongiloidíase:

Larvas? (3)

A

Larva rabtioide;
Larva filarioide: ativa, penetra na pele;
Larva currens

120
Q

Estrongiloidíase:

Infecção em imunodeprimidos

A

Hiperinfecção;
Sepse bacteriana.

Fazer profilaxia

121
Q

Estrongiloidíase disseminada:
Formas
(4)

A

Gastrintestinais;
Respiratória;
SNC;
Outros: púrpuras periumbilicais

122
Q

Estrongiloidíase disseminada:

Gastrintestinal

A

Dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos

123
Q

Estrongiloidíase disseminada:

Respiratória

A

Tosse, hemoptise, dispneia, SARA

124
Q

Estrongiloidíase disseminada:

SNC

A

Cefaleia, alteração nível consciência, convulsão, coma

125
Q

Estrongiloidíase:

Diagnóstico

A

Biópsias, aspirados;

Baermann-Moraes: Larvas estágio 1

126
Q

Estrongiloidíase:

Tratamento?

A
Mebendazol;
Albendazol;
Ivermectina;
Tiabendazol;
Cambedazol
127
Q
Toxocaríase:
Agentes etiologicos (3)
A

Toxocara canis;
Toxocara cati;
Toxocara suum

128
Q

Toxocaríase:

QC?

A

Febre, emagrecimento, baixo crescimento

129
Q

“Larva migrans visceral” ocorre em qual verminose?

A

Toxocaríase

130
Q

Qual verminose causa maior eosinofilia?

A

Toxocaríase

131
Q

Toxocaríase:

Tratamento?

A

Dietilcarbamazina;
Mebendazol;
Albendazol

132
Q

Teníase:

Tênias (2)

A

T. solium

T. saginata

133
Q

Teníase:

Mecanismo de invasão?

A

Ingestão de carnes com cisticercos

134
Q

Teníase:

QC?

A

Poucos sintomas, como dor abdominal;

Visualiza-se eliminação de proglótides

135
Q

Teníase:
Diagnóstico?
(2)

A

Tamisação fecal: peneira fezes;

Fita gomada: método de Graham

136
Q

Teníase:

Tratamento?

A

Praziquantel;
Niclosamida;
Mebendazol;
Albendazol

137
Q

Cisticercose:

Agente/contração?

A

T. solium;

Ingestão de ovos

138
Q

Na teníase, o homem é hospedeiro 1°/2°, enquanto que na cisticercose o mesmo é hospedeiro 1°/2°.

A

Teníase: 1°

Cisticercose: 2°

139
Q

Cisticersose:

Local mais comum? QC?

A

SNC: neurosisticercose;

Motivo frequente de fortes cefaleias e crises convulsivas

140
Q

Cisticercose:

Diagnóstico?

A

Bx + imagem complementar (n/o)

141
Q

Cisticercose:

Tratamento?

A

Praziquantel;
Albendazol;
+ prednisona

142
Q

Enterobíase:

Sinônimo e agente etiológico?

A

Oxiuríase;

Enterobius vermicularis

143
Q

Enterobíase:

Contaminação?

A

Oral-fecal

144
Q

Enterobíase:

QC?

A

Prurido anal importante

145
Q

Enterobíase:

Diagnóstico?

A

Fita gomada ou swab ungueal (crianças)

146
Q

Enterobíase:

Tratamento?

A

Mebendazol;
Albendazol;
Pamoato de pirantel

147
Q

Tricuríase:

Agente etiológico?

A

Trichuris trichiuria

148
Q

Tricuríase:

QC?

A

Anemia intensa;
Enterorragia;
Diarreia crônica;
Prolapso retal em crianças*

149
Q

Tricuríase:

Diagnóstico?

A

PPF: procura de ovos

150
Q

Tricuríase:

Tratamento?

A

Mebendazol;

Albendazol

151
Q

Amebíase:

Agente etiológico?

A

Protozoário:

Entamoeba histolytica

152
Q

Amebíase:

Local no intestino?

A

Intestino grosso

153
Q

Amebíase:

Formas (2)

A

Forma intestinal: diarreia, muco e sangue

Forma extraintestinal: abscesso hepático

(90% assintomáticos)

154
Q

Amebíase:

Diagnóstico?

A

Método de Faust: Cistos nas fezes;

Biópsia/ sorologia

155
Q

Amebíase:

Tratamento?

A

Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Nitozoxanida

156
Q

Giardíase:

Local do intestino?

A

Intestino delgado

157
Q

Giardíase:

Agente etiológico?

A

Giardia lamblia

158
Q

Giardíase:

QC?

A

Diarreia e cólica

159
Q

Giardíase:

Diagnóstico?

A

Faust: pesquisa nas fezes

160
Q

Giardíase:

Tratamento?

A

Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Nitozoxanida

161
Q

Giardíase é mais grave em pacientes com deficiência de produção de qual anticorpo?

A

IgA

162
Q

Leptospirose:

Fisiopatologia que leva à IRA?

A
Rabdomiólise -> mioglobinúria;
Vômitos/diarreia/febre;
Vasculite sistêmica;
Icterícia;
Nefrite intersticial
163
Q

Gangrena de Fournier:

Sinônimos?

A

Síndrome de Fournier;

Gangrena de Mellené

164
Q

Gangrena de Fournier:

Leva a?

A

Fasciite necrotizante: regiões perineal, perianal e genital

165
Q

Gangrena de Fournier:

Condição pre-disponente?

A

Infecção estabelecida (focos primários)

166
Q

Gangrena de Fournier:

Focos primários Cutâneos

A
Abscesso de pele*;
Orquiectomia;
Vasectomia;
Circuncisão;
Herniorrafia;
Implante;
Infecção glândulas Bartholin;
Correção de hidrocele
167
Q

Gangrena de Fournier:

Focos primários TGI

A
Tumor de cólon/reto;
Abscesso perianal;
Hemorroidectomia;
Doença de Chron;
Perfuração anorretal;
Biópsia retal;
Apendicite
168
Q

Gangrena de Fournier:

Focos primários urológicos

A
Orquiepididimite;
Cateterização ureteral;
Infecção periuretral;
Estenose de uretra;
Cálculo uretral;
Biopsia de próstata
169
Q

Gangrena de Fournier:

Complicações?

A

Fasciite necrotizante -> Sepse

-> Óbito

170
Q

Gangrena de Fournier:

Etiologia?

A

Infecção polimicrobiana, com grave sinergismo entre as bactérias:

Gram positivos
Gram negativos
Anaerobios (crepitação)

171
Q

Gangrena de Fournier:
Gram positivos?
(4)

A

St aureus;
St epidermidis;
Estrepto fecalis;
Estrepto viridans

172
Q

Gangrena de Fournier:
Gram negativos?
(4)

A

E coli;
Klebsiella pneumonia;
Pseudomonas aeruginosa;
Proteus mirabilis

173
Q

Gangrena de Fournier:
Anaerobios?
(3)

A

Bacteroides fragilis;
Bacteroides melaninogenicus;
Clostridium não perfringens

174
Q

Gangrena de Fournier:

QC?

A

Evolução rápida e agressiva;
Crepitação*;
Dor, edema e necrose em região escrotal/perineal, febre e calafrios, flictena, odor fétido da secreção

175
Q

Gangrena de Fournier:

Diagnóstico?

A

Clínica marcante: crepitações + repercussão sistêmica + fasciite necrotizante

176
Q

Gangrena de Fournier:

Hemograma?

A

Leucocitose com desvios

177
Q

Gangrena de Fournier:

Hemocultura?

A

Anaerobios e aeróbios

178
Q

Gangrena de Fournier:

Dx diferenciais?

A
Fasciite estreptocócica necrosante;
Abscesso de escroto (localizado);
Celulite;
Pioderma gangrenoso;
HHV;
Hérnia estrangulada;
Necrose por uso de anticoagulante
179
Q

Gangrena de Fournier:

Tratamentos obrigatórios?

A

Cirúrgico + ATB + posterior

180
Q

Gangrena de Fournier:

Tratamento cirúrgico?

A

Retirada de toda a área desvitalizada em um único procedimento.

Lesões perianais: colostomia protetora
Cateterismo vesical (proteção)

Tratamento cirúrgico não deve ser postergado jamais!

181
Q

Gangrena de Fournier:

ATB empírico

A
Iniciar junto com tto cirúrgico;
Cobrir Grams (- e +) e anaerobios
182
Q

Gangrena de Fournier:

ATB infecção comunitária?

A
Pen cristalina 4,000,000 UI 4/4h
\+ Gentamicina 240mg/dia
ou
Ceftriaxona 1g 12/12h
\+ Clindamicina 600mg 6/6h
ou
Ciprofloxacino 750mg 12/12h
\+ Clindamicina 600mg 6/6h

(10~14 dias)

183
Q

Gangrena de Fournier:

ATB infecção hospitalar?

A

Piperaciclina + Tazobactam
ou
Carbapenêmicos + Vancomicina

(14~21 dias)

184
Q

Gangrena de Fournier:

Tratamento posterior?

A

Curativos a vácuo;

Câmara hiperbárica de oxigênio

185
Q

Porque ocorre febre, calafrios e outras repercussões sistêmicas em infecções?

A

Pela disseminação hematogênica do agente etiológico

186
Q

Qual tipo de bactéria é responsável por crepitação em infecções?

A

Anaeróbios

187
Q

Flictena:

Definição?

A

Flictena é uma elevação revestida por um epitélio contendo líquido e com mais de 1cm.
(Sinônimo de bolha)

188
Q

Toxoplasmose:

Agente etiológico?

A

Protozoário: Toxoplasma gondii

189
Q

Toxoplasmose:

Características do Toxoplasma gondii?

A

Protozoário classe sporozoa, parasita intracelular obrigatório, com formas evolutivas

190
Q

Toxoplasmose:
Formas evolutivas do Toxoplasma gondii?
(3)

A

Oocistos;
Bradizoítos;
Taquizoítos

191
Q

Toxoplasmose:

Hospedeiro intermediário?

A

Homem

192
Q

Toxoplasmose:

Hospedeiro definitivo?

A

Felídeos

193
Q

Toxoplasmose:

Oocistos - características

A

Formas de resistência ambiental;

Eliminados pelos hospedeiros definitivos (fezes gatos)

194
Q

Toxoplasmose:

Bradizoítos - características

A

Formas replicantes lentas nos cistos:

Fase crônica no hospedeiro intermediário;
Infecção latente

195
Q

Toxoplasmose:

Taquizoítos - características

A

Formas replicantes rápidas no homem:

Fase aguda de reativação no hospedeiro intermediário;
Replicação ativa

196
Q

Toxoplamose:

Formas sexuadas?

A

Oocistos, apenas

197
Q

Toxoplasmose:

Formas assexuadas?

A

Bradizoítos;

Taquizoítos

198
Q

Toxoplasmose:

Formas de transmissão?

A

Oocistos: Fezes gatos

Bradizoítos: Carne crua/mp

Taquizoítos: leite não pasteurizado

Vertical: mãe-> feto

199
Q

Toxoplasmose:

Quando se da a transmissão vertical?

A

Em caso de infecção aguda na gestante

200
Q

Toxoplasmose:

Sinal mais importante?

A

Adenomegalia cervical

201
Q

Toxoplasmose em imunocompetentes/imunodeprimidos?

A

Imunocompetentes: Apenas doença aguda.

Imunodeprimidos: Pode haver reativação da doença, por conta dos bradizoítos. Doença grave, disseminada ou SNC

202
Q

Toxoplasmose:

Dx diferenciais?

A

EBV, CMV, HHV-6, síndrome do arranhão do gato, tuberculose, linfomas Hodgkin/ não Hodgkin, leucemia, sarcoidose, carcinoma metastático

203
Q

Lesão ocular:

CMV x Toxoplasmose

A

Toxoplasmose: imunocomp/dep, evolução lenta; Coriorretinite em vitreíte

CMV: só imunodeprimido, evolução rápida para amaurose (100% casos); Retinite e lesões algodonosas/ hemorragias “queijo com ketchup”

204
Q

Toxoplasmose:

QC na AIDS?

A

Reativação no SNC:

Neurotoxoplasmose

205
Q

Toxoplamose:

Transmissão na gestação?

A

3° trimestre: Maior transmissão

1° trimestre: Mais grave

206
Q

Toxoplasmose:

Tétrade de Sabin

A

Coriorretinite bilateral;
Calcificações cerebrais;
Perturbações neurológicas;
Alteração de volume craniano

207
Q

Toxoplasmose:

Gestantes

A

IgM +: cuidar com FP;
Teste de avidez: Se alto, melhor
Fase crônica tem IgG +

208
Q

Toxoplasmose:

Por quanto tempo o IgM pode ficar positivo? Implicações?

A

Por até 6 meses. Pode causar FP, atentar para gestantes

209
Q

Toxoplasmose:

Diagnóstico em infecção congênita?

A

IgM no RN;
Título IgG do RN >que da mãe;
Parasita em sangue de cordão umbilical

210
Q

Toxoplasmose:
Quem tratar?
(4)

A

Muito sintomáticos;
Lesões pulmonares/oculares;
Gestantes;
Imunodeprimidos

211
Q

Toxoplasmose:

Tratamento sintomáticos?

A

Sulfadiazina + Pirametazina
ou
SMX + TMP

21 dias

212
Q

Toxoplasmose:

Tratamento gestantes?

A

Espiramicina + B9

42 dias

213
Q

Toxoplasmose:

Tratamento imunodeprimidos?

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + B9

42 dias

214
Q
Toxoplasmose na gestação:
Conduta se (-)?
A

Prevenção

215
Q

Toxoplasmose na gestação:

Conduta se IgM+/IgG+ e assintomática?

A

Teste de avidez de IgG (12 semanas)

216
Q

Toxoplasmose na gestação:

Conduta se suspeita persiste após teste de avidez de IgG?

A

PCR no líquido

217
Q

Comparação EBV x CMV x Toxo:

EBV?

A

Faringotonsilite exsudativa;
Gânglios presentes;
Exantema incomum

218
Q

Comparação EBV x CMV x Toxo:

CMV?

A

Sem lesão oral;
Exantema comum;
Eleva transaminases;
Coriorretinite

219
Q

Comparação EBV x CMV x Toxo:

Toxoplasmose?

A

Muitos gânglios;
Febre persistente;
Exantema incomum;
Sem lesões orais

220
Q

Leishmaniose Visceral:

Sinônimo?

A

Calazar

221
Q

Leishmaniose Visceral:

Agente etiológico?

A

Protozoário Leishmania chagasi

222
Q

Leishmaniose Visceral:

Formas do protozoario L. chagasi?

A

Promastigota: Com flagelo

Amastigota: Sem flagelo

223
Q

Leishmaniose Visceral:

Vetor?

A

Lutzomya longipalpis
“Mosquito-palha”
“Birigüi”
“Tatuquira”

224
Q

Leishmaniose Visceral:

Reservatórios urbanos/silvestres?

A

Urbano: cães

Silvestres: raposas e marsupiais

225
Q

Leishmaniose Visceral:

Imunidade-dependente?

A

Leishmanias parasitam apenas macrófagos -> a doença so progride se resposta for Th2 (humoral)

226
Q

Leishmaniose Visceral acomete quais órgãos (predominantemente)?

A

Medula óssea;
Cadeias linfáticas;
Baço*;
Fígado

227
Q

Leishmaniose Visceral:

QC inicial?

A

Febre
Diarreia
Dor abdominal

228
Q

Leishmaniose Visceral:

QC fase de estado (crônica)?

A

Emagrecimento;
Palidez;
Hepatoesplenegalia;
Infecções secundárias (IMSS)

229
Q

Leishmaniose Visceral:

Diagnóstico?

A

Hemograma com pancitopenia;
Mielograma: 90~95% de sensibilidade (exame de escolha);
Sorologia: título >1:80

230
Q

Leishmaniose Visceral:

Padrão ouro para diagnosticar?

A

Encontro do protozoário (aspirado)

231
Q

Leishmaniose Visceral:

Teste de Montenegro

A

Intradermorreação:

(+): Th1 (imunidade boa)
(-): Th2 (imunidade ruim)

Sintomáticos normalmente tem resultado (-)

232
Q

Leishmaniose Visceral:

Sinais de gravidade

A

<6 meses ou >65 anos;
Desnutrição grave prévia;
Comorbidades;
Sinais de toxemia

233
Q

Sinais de Toxemia

6

A
Letargia;
Na perfusão;
Cianose;
Taqui/bradicardia;
Hipo/hiperventilação;
Instabilidade hemodinâmica
234
Q

Leishmaniose Visceral:

1ª opção de tratamento?

A

Glucantine:

Antimonal pentavalente
21 dias

235
Q

Leishmaniose Visceral:

Tratamento em pacientes com gravidade?

A

Anfotericina lipossomal;

Pentamidina (3ª opção)

236
Q

Leishmaniose Visceral:

Profilaxia?

A

Vacina para cães;

Sacrifício de animais contaminados

237
Q

Esquistossomose:

Agente etiológico?

A

Schistosoma mansoni (platelminto)

238
Q

Esquistossomose:

Hospedeiro intermediário?

A

Biomphalaria (caramujo)

239
Q

Esquistossomose pode fazer ciclo de Löeffler?

A

Ocasionalmente

240
Q

Esquistossomose:

QC fase aguda

A
Dermatite por cercarias;
Pneumonite eosinofilica (caso ocorra síndrome de Löeffler)
241
Q

Esquistossomose:

QC fase crônica

A

Intestinal (85%);

Hepatointestinal: hepatomegalia por deposição de ovos pré-sinusoidais;

Hepatoesplenica: hipertensão portal intra-hepática (pré-sinusoidal);

Varizes de esôfago, circulação colateral, ascite

242
Q

Esquistossomose:

Complicações?

A

Sangramento;
Insuficiência hepática;
Infecções secundárias;
Glomerulopatias;

Esquistossomose em SNC: Mielite em coluna ou encefalopatia

243
Q

Esquistossomose:

Diagnóstico?

A
Eosinofilia;
Pancitopenia apenas na fase crônica;
EDA: varizes de esôfago;
US doppler: hipertensão portal;
PPF: Kato-Katz: pesquisa de ovos pesados nas fezes 

Padrão ouro: Bx retal

244
Q

Esquistossomose:

Tratamento varizes de esôfago?

A

IBP, propanolol

245
Q

Esquistossomose:

Tratamento ascite?

A

Espironolactona e furosemida

246
Q

Esquistossomose:

Tratamento secundário na fase aguda?

A

Anti-histamínicos;
Cefalexina;
Hidrocortisona creme

247
Q

Esquistossomose:

Tratamento específico?

A

Fases aguda e crônica:

Oxamniquine: específico para S. mansoni

Praziquantel: trata outras espécies de schistosoma