Infecto 2 Flashcards
Doença de Chagas:
Protozoário?
Trypanossoma cruzi
Doença de Chagas:
Outros nomes?
Mal de Chagas;
Trypanossomíase americana
Doença de Chagas:
Hospedeiro intermediário?
“Barbeiro”: Triatoma infestans
Doença de Chagas:
Qual é o mecanismo de infecção da doença pela picada do barbeiro?
A picada leva a coceira, e ao coçar o rosto, as fezes do triatomíneo são lançadas no orifício da picada. O T. cruzi não está na picada, e sim nas fezes do triatomíneo.
Mal de Chagas - Protozoário T. cruzi:
Formas (3)
Tripomastigota;
Epimastigota;
Amastigota
Trypanossoma cruzi:
Forma tripomastigota
Forma do protozoário no sangue do hospedeiro
Trypanossoma cruzi:
Forma epimastigota
Transformada no barbeiro ao sugar o sangue do hospedeiro
Trypanossoma cruzi:
Forma amastigota
Aparece após o protozoário entrar na corrente sanguínea: Forma presente na musculatura estriada do hospedeiro
Mal de Chagas:
Incubação?
3 a 40 dias
Oral tem evolução mais rápida
Trypanossoma cruzi:
Trofismo por quais tipos de células?
(3)
Fagocitico-monocitarias;
Musculoesqueléticas;
Cardíacas
Sinal de Romaña
Inchaço no local da picada do triatoma infestans (barbeiro).
Doença de Chagas:
QC forma aguda?
Assintomático 90%;
Pancardite chagásica (grave);
Febre, linfadenopatia, chagoma de inoculação
Qual tipo de transmissão do Mal de Chagas causa com mais frequência as formas agudas da doença?
Transmissão VO (grande quantidade de protozoário)
Doença de Chagas:
Forma indeterminada
Período entre as formas aguda e crônica;
Apenas sorologia positiva;
Pode durar a vida toda
Doença de Chagas:
Forma crônica
(3)
Cardíaca;
Megacólon;
Megaesôfago
Doença de Chagas:
Forma cardíaca (5)
Apresentação crônica mais frequente;
HVD;
Arritmias;
IC por cardiomegalia;
Tromboembolismos
ECG na doença de Chagas:
4
Bradicardia;
Extrassístoles polifocais;
Bloqueios do ramo direito;
Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo
Doença de Chagas:
Apresentação crônica mais precoce? Mais tardia?
Megaesôfago é a mais precoce;
Megacolon é a mais tardia
Doença de Chagas:
Diagnóstico fase aguda
Clínico + linfocitose no HMG.
Clínica: Febre por 7 dias mais um dentre edemas, exantema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, cardiopatia aguda, hemorragia, icterícia, sinal de Romaña.
Doença de Chagas - Diagnóstico:
Exame parasitológico padrão-ouro?
Pesquisa direta;
Elisa IgM também é utilizado
Doença de Chagas:
Tratamento específico em quem?
Fase aguda qualquer paciente;
Crianças <12 anos com doença crônica
Doença de Chagas:
Tratamento medicamentoso específico
Benznidazol (Rochagan)
60 dias de tratamento
Principal causa de interrupção ao uso de Benznidazol? (D. Chagas)
Rash cutâneo importante
Benznidazol:
Reações ao medicamento?
(5)
Rash importante; Prurido; Formigamento; Fraqueza muscular; Aumento de aminotransferases
Mal de Chagas:
Tratamento na fase crônica?
Sintomáticos;
Antiarrítmicos;
Medidas para IC;
Próteses esofagianas
Doença de Chagas:
Que tipo de casa evitar?
Casas de barro
Malária:
Agente etiológico?
Principais no BR?
Plasmodium (protozoário)
P. vivax
P. falciparum
Malária:
Vetor de transmissão?
Anopheles darlingi (fêmea) “Mosquito-prego”
Malária:
Fases do ciclo do protozoário?
(4)
Merozoítos;
Trofozoítos;
Hipnozoítos;
Esquizontes
Malária:
Hipnozoitos
Formas latentes;
Responsáveis por recaídas;
P vivax e P ovale
Malária:
Tempo de Incubação P vivax?
12 a 16 dias
Malária:
Tempo de incubação P falciparum?
8 a 12 dias
Malária:
Clínica
Deve haver epidemiologia;
Febre com calafrios intensos - com periodicidade;
Tremores;
Sudorese, cefaleia, nauseas, vômitos, mialgias.
Malária: Pacientes com várias infecções prévias normalmente é mais ou menos sintomático?
Menos sintomático
Malária:
Formas graves
(4)
Forma cerebral;
Acometimento pulmonar;
IRA;
CIVD
Malária:
Laboratório
Anemia, plaquetopenia, hiperbilirrubinemia direta, transaminases
Malária:
Formas de diagnóstico
(4)
Gota espessa*;
Esfregaço delgado;
Teste rápido;
PCR
Malária:
Exame diagnóstico preferencial?
Gota espessa
Malária:
Gota espessa - características
Diagnóstico preferencial; Examinador dependente; Treinamento necessário; Baixo custo; Identificação da quantidade de parasitas em cruzes
Malária:
Esfregaço delgado
Não indicado para diagnóstico inicial (Falso -);
Morfologia bem vista: identificação da espécie de plasmodium
Malária:
Quem internar?
<1 ano;
>70 anos;
Imunodeprimidos;
Sinais de malária grave
Sinais de malária grave
10
Hiperpirexia (T>41°C); Convulsão; Hiperparasitemia; Vômitos repetidos; Oligúria; Dispneia; Anemia intensa; Icterícia; Hemorragias; Hipotensão arterial
Malária:
Tratamento para P vivax?
Cloroquina (3d);
Primaquina (7~14d)
Malária:
Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P vivax?
Apenas cloroquina;
Primaquina proscrita.
Profilaxia secundária a cada 12 semanas com cloroquina
Malária:
Qual medicamento que elimina o P. vivax hipnozoíto?
Primaquina
Malária:
Tratamento para P falciparum?
Arteméter + lumefantrina (3d);
Artesunato + melfloquina (3d);
+ Primaquina dose única
Malária:
Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P falciparum?
Quinidina 3d
+ Clindamicina 5d
Malária:
Tratamento para casos graves (ambos Ps)
Artesunato 6d
+ Clindamicina 7d EV
Malária:
Medicamentos proscritos para gestantes e lactentes <6 meses?
Primaquina;
Artesunato
Malária:
Prevenção?
Diagnóstico precoce;
Repelentes;
Não há imunoprofilaxia
Malária:
O Brasil recomenda quimioprofilaxia?
Não, porque o Plasmodium vivax é o principal agente etiológico. A profilaxia para esse agente é pouco eficaz, porém o tratamento é eficaz.
Febre amarela:
Tipo de vírus
Arbovirus família Flaviridae
RNA virus
Febre amarela:
Incubação?
3~6 dias
Febre amarela:
Variação sazonal?
Janeiro-março: chuva/calor
Febre amarela:
Vetor urbano?
Aedes aegypti
Febre amarela:
Vetor Silvestre?
Haemagogus/Sabethes
Febre amarela:
Principal órgão atacado?
Fígado.
Vírus muito hepatotrófico
Febre amarela:
Danos ao fígado?
Dano hepatocelular intenso;
Hepatite grave/insuficiência hepática
Febre amarela:
Fenômenos hemorrágicos
Deficiência de fatores de coagulação;
CIVD;
Lesão endotelial;
Plaquetopenia
Febre amarela:
Fases
(3)
1ª: infecção;
2ª: Remissão;
3ª: Toxemica
Febre amarela:
1ª fase - Infecção
Viremia (pico 2º~3º dia);
Febre, calafrios, cefaleia, mialgia, dor lombar, hepatomegalia, dor abdominal
Febre amarela:
2ª fase - Remissão
Melhora dos sintomas (por poucas horas, até 2 dias)
Febre amarela:
3ª fase - Toxêmica
Anticorpos;
Viremia;
Febre, icterícia, IRA, hemorragias, encefalopatia, coma, choque, óbito.
Febre amarela:
Alterações laboratoriais?
Leucopenia;
Plaquetopenia;
Alterações ALT/AST, Bilirrubina;
Elevação de ureia e creatinina, albuminúria
Febre amarela:
Até quando fazer PCR?
Até o 7° dia do início dos sintomas
Sorologia para febre amarela fica positiva mesmo após vacina?
Sim
Quando fazer sorologia para febre amarela?
Após o 7° dia do início dos sintomas
Febre amarela:
Objetivo (em %) de vacinação em todo o país?
90%
Febre amarela:
Prevenção?
Vacina: Cepa 17D do vírus da FA
Febre amarela:
Recomendação atual de vacina/ quando fazer?
1 dose na vida;
Dos 9 meses aos 60 anos
Quem não deve tomar a vacina da Febre amarela?
7
<9 meses; Mulheres amamentando lactentes <6 meses; Alergia grave ao ovo; HIV com CD4< 350; Qx/Rx; Doenças autoimunes; Tto imunossupressor
Febre amarela:
Vacinar no mínimo quantos dias antes de viajar para área endêmica?
10 dias: tempo que demora para vacina surtir efeito
Febre amarela:
Complicação da vacina?
Doença viscerotrópica pela vacina
Febre amarela:
Risco de reação vacinal grave por faixa etária?
1/400,000 <60 anos;
1/200,000 >60 anos
Leptospirose:
Características marcantes?
Síndrome de Weils;
Mialgia grave, principalmente panturrilha, podendo levar à mioglobinuria e síndrome compartimental;
IRA com hipocalemia
Leptospirose:
Etiologia
Espiroqueta: principal espécie patogênica é a Leptospira interrogans
Leptospirose:
Principal reservatório de Leptospiras?
Ratos
Leptospirose:
Transmissão?
Geralmente contato com água contaminada com urina de rato
Leptospirose:
Incubação
7~14 dias
Leptospirose:
Incidência/mortalidade?
Incidência: ~4,000 casos/ano;
Mortalidade 8-9%
Leptospirose:
Fases da doença (2)
Fase precoce;
Fase tardia
Leptospirose:
Fase precoce
Febre abrupta, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Duração de 3 a 7 dias.
Leptospirose:
Fase tardia
15% dos pacientes;
Manifestações clínicas graves;
Após 1ª semana;
Síndrome de Weil pode ocorrer
Leptospirose:
Síndrome de Weil
Tríade:
IRA;
Hemorragias;
Icterícia rubínica
Características da IRA na síndrome de Weil?
Oligúrica, acidótica, hipocalêmica*
Características da hemorragia na síndrome de Weil?
Hemorragia alveolar, gastrintestinais, conjuntival e com vasculite sistêmica
Leptospirose:
Laboratório
CPK aumentada;
Hipocalemia;
Bb direta alta*
Elevação leve/moderada transaminases, anemia, leucocitose com desvio ou leucopenia, plaquetopenia, uremia, acidose metabólica, pode haver meningite LMN
Leptospirose causa pouca/muita alteração nas transaminases e pouca/muita alteração na função renal.
Leptospirose causa pouca alteração nas transaminases e muita alteração na função renal.
Leptospirose:
Diagnóstico 1ª semana?
Sangue: pesquisa direta ou cultura
Leptospirose:
Diagnóstico 2ª e 3ª semana?
Urina - pesquisa direta;
Sangue - sorologia
Leptospirose:
Tratamento/suporte clínico?
ATB terapia;
UTI nas formas graves
Leptospirose:
Antibióticos
Pen G cristalina;
Ampicilina;
Doxiciclina;
Ceftriaxona
Leptospirose:
Profilaxia pós-exposição
Doxiciclina 200mg/5 dias
Leptospirose:
Manejo clínico da Síndrome de Weil
Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base;
Diálise precoce;
Ventilação com pressão positiva
Leptospirose:
Prevenção
Saneamento, controle de proliferação de roedores, evitar situações de exposição, usar equipamento de proteção
Parasitoses intestinais:
Com ciclo pulmonar obrigatório
(5)
Necator americanus; Ancylostoma duodenale; Strongyloides stercoralis; Ascaris lumbricoides; Toxocaríase*
Parasitoses intestinais:
Sem ciclo pulmonar
(4)
Teníase;
Cisticercose;
Enterobíase (oxi);
Tricuríase
Ciclo de Loss?
Ovos eclodem no instestino,
Caem na corrente sanguinea,
Maduram no pulmão