Infecto 2 Flashcards
Doença de Chagas:
Protozoário?
Trypanossoma cruzi
Doença de Chagas:
Outros nomes?
Mal de Chagas;
Trypanossomíase americana
Doença de Chagas:
Hospedeiro intermediário?
“Barbeiro”: Triatoma infestans
Doença de Chagas:
Qual é o mecanismo de infecção da doença pela picada do barbeiro?
A picada leva a coceira, e ao coçar o rosto, as fezes do triatomíneo são lançadas no orifício da picada. O T. cruzi não está na picada, e sim nas fezes do triatomíneo.
Mal de Chagas - Protozoário T. cruzi:
Formas (3)
Tripomastigota;
Epimastigota;
Amastigota
Trypanossoma cruzi:
Forma tripomastigota
Forma do protozoário no sangue do hospedeiro
Trypanossoma cruzi:
Forma epimastigota
Transformada no barbeiro ao sugar o sangue do hospedeiro
Trypanossoma cruzi:
Forma amastigota
Aparece após o protozoário entrar na corrente sanguínea: Forma presente na musculatura estriada do hospedeiro
Mal de Chagas:
Incubação?
3 a 40 dias
Oral tem evolução mais rápida
Trypanossoma cruzi:
Trofismo por quais tipos de células?
(3)
Fagocitico-monocitarias;
Musculoesqueléticas;
Cardíacas
Sinal de Romaña
Inchaço no local da picada do triatoma infestans (barbeiro).
Doença de Chagas:
QC forma aguda?
Assintomático 90%;
Pancardite chagásica (grave);
Febre, linfadenopatia, chagoma de inoculação
Qual tipo de transmissão do Mal de Chagas causa com mais frequência as formas agudas da doença?
Transmissão VO (grande quantidade de protozoário)
Doença de Chagas:
Forma indeterminada
Período entre as formas aguda e crônica;
Apenas sorologia positiva;
Pode durar a vida toda
Doença de Chagas:
Forma crônica
(3)
Cardíaca;
Megacólon;
Megaesôfago
Doença de Chagas:
Forma cardíaca (5)
Apresentação crônica mais frequente;
HVD;
Arritmias;
IC por cardiomegalia;
Tromboembolismos
ECG na doença de Chagas:
4
Bradicardia;
Extrassístoles polifocais;
Bloqueios do ramo direito;
Bloqueio divisional anterossuperior esquerdo
Doença de Chagas:
Apresentação crônica mais precoce? Mais tardia?
Megaesôfago é a mais precoce;
Megacolon é a mais tardia
Doença de Chagas:
Diagnóstico fase aguda
Clínico + linfocitose no HMG.
Clínica: Febre por 7 dias mais um dentre edemas, exantema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, cardiopatia aguda, hemorragia, icterícia, sinal de Romaña.
Doença de Chagas - Diagnóstico:
Exame parasitológico padrão-ouro?
Pesquisa direta;
Elisa IgM também é utilizado
Doença de Chagas:
Tratamento específico em quem?
Fase aguda qualquer paciente;
Crianças <12 anos com doença crônica
Doença de Chagas:
Tratamento medicamentoso específico
Benznidazol (Rochagan)
60 dias de tratamento
Principal causa de interrupção ao uso de Benznidazol? (D. Chagas)
Rash cutâneo importante
Benznidazol:
Reações ao medicamento?
(5)
Rash importante; Prurido; Formigamento; Fraqueza muscular; Aumento de aminotransferases
Mal de Chagas:
Tratamento na fase crônica?
Sintomáticos;
Antiarrítmicos;
Medidas para IC;
Próteses esofagianas
Doença de Chagas:
Que tipo de casa evitar?
Casas de barro
Malária:
Agente etiológico?
Principais no BR?
Plasmodium (protozoário)
P. vivax
P. falciparum
Malária:
Vetor de transmissão?
Anopheles darlingi (fêmea) “Mosquito-prego”
Malária:
Fases do ciclo do protozoário?
(4)
Merozoítos;
Trofozoítos;
Hipnozoítos;
Esquizontes
Malária:
Hipnozoitos
Formas latentes;
Responsáveis por recaídas;
P vivax e P ovale
Malária:
Tempo de Incubação P vivax?
12 a 16 dias
Malária:
Tempo de incubação P falciparum?
8 a 12 dias
Malária:
Clínica
Deve haver epidemiologia;
Febre com calafrios intensos - com periodicidade;
Tremores;
Sudorese, cefaleia, nauseas, vômitos, mialgias.
Malária: Pacientes com várias infecções prévias normalmente é mais ou menos sintomático?
Menos sintomático
Malária:
Formas graves
(4)
Forma cerebral;
Acometimento pulmonar;
IRA;
CIVD
Malária:
Laboratório
Anemia, plaquetopenia, hiperbilirrubinemia direta, transaminases
Malária:
Formas de diagnóstico
(4)
Gota espessa*;
Esfregaço delgado;
Teste rápido;
PCR
Malária:
Exame diagnóstico preferencial?
Gota espessa
Malária:
Gota espessa - características
Diagnóstico preferencial; Examinador dependente; Treinamento necessário; Baixo custo; Identificação da quantidade de parasitas em cruzes
Malária:
Esfregaço delgado
Não indicado para diagnóstico inicial (Falso -);
Morfologia bem vista: identificação da espécie de plasmodium
Malária:
Quem internar?
<1 ano;
>70 anos;
Imunodeprimidos;
Sinais de malária grave
Sinais de malária grave
10
Hiperpirexia (T>41°C); Convulsão; Hiperparasitemia; Vômitos repetidos; Oligúria; Dispneia; Anemia intensa; Icterícia; Hemorragias; Hipotensão arterial
Malária:
Tratamento para P vivax?
Cloroquina (3d);
Primaquina (7~14d)
Malária:
Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P vivax?
Apenas cloroquina;
Primaquina proscrita.
Profilaxia secundária a cada 12 semanas com cloroquina
Malária:
Qual medicamento que elimina o P. vivax hipnozoíto?
Primaquina
Malária:
Tratamento para P falciparum?
Arteméter + lumefantrina (3d);
Artesunato + melfloquina (3d);
+ Primaquina dose única
Malária:
Como tratar gestantes e crianças <6 meses contra o P falciparum?
Quinidina 3d
+ Clindamicina 5d
Malária:
Tratamento para casos graves (ambos Ps)
Artesunato 6d
+ Clindamicina 7d EV
Malária:
Medicamentos proscritos para gestantes e lactentes <6 meses?
Primaquina;
Artesunato
Malária:
Prevenção?
Diagnóstico precoce;
Repelentes;
Não há imunoprofilaxia
Malária:
O Brasil recomenda quimioprofilaxia?
Não, porque o Plasmodium vivax é o principal agente etiológico. A profilaxia para esse agente é pouco eficaz, porém o tratamento é eficaz.
Febre amarela:
Tipo de vírus
Arbovirus família Flaviridae
RNA virus
Febre amarela:
Incubação?
3~6 dias
Febre amarela:
Variação sazonal?
Janeiro-março: chuva/calor
Febre amarela:
Vetor urbano?
Aedes aegypti
Febre amarela:
Vetor Silvestre?
Haemagogus/Sabethes
Febre amarela:
Principal órgão atacado?
Fígado.
Vírus muito hepatotrófico
Febre amarela:
Danos ao fígado?
Dano hepatocelular intenso;
Hepatite grave/insuficiência hepática
Febre amarela:
Fenômenos hemorrágicos
Deficiência de fatores de coagulação;
CIVD;
Lesão endotelial;
Plaquetopenia
Febre amarela:
Fases
(3)
1ª: infecção;
2ª: Remissão;
3ª: Toxemica
Febre amarela:
1ª fase - Infecção
Viremia (pico 2º~3º dia);
Febre, calafrios, cefaleia, mialgia, dor lombar, hepatomegalia, dor abdominal
Febre amarela:
2ª fase - Remissão
Melhora dos sintomas (por poucas horas, até 2 dias)
Febre amarela:
3ª fase - Toxêmica
Anticorpos;
Viremia;
Febre, icterícia, IRA, hemorragias, encefalopatia, coma, choque, óbito.
Febre amarela:
Alterações laboratoriais?
Leucopenia;
Plaquetopenia;
Alterações ALT/AST, Bilirrubina;
Elevação de ureia e creatinina, albuminúria
Febre amarela:
Até quando fazer PCR?
Até o 7° dia do início dos sintomas
Sorologia para febre amarela fica positiva mesmo após vacina?
Sim
Quando fazer sorologia para febre amarela?
Após o 7° dia do início dos sintomas
Febre amarela:
Objetivo (em %) de vacinação em todo o país?
90%
Febre amarela:
Prevenção?
Vacina: Cepa 17D do vírus da FA
Febre amarela:
Recomendação atual de vacina/ quando fazer?
1 dose na vida;
Dos 9 meses aos 60 anos
Quem não deve tomar a vacina da Febre amarela?
7
<9 meses; Mulheres amamentando lactentes <6 meses; Alergia grave ao ovo; HIV com CD4< 350; Qx/Rx; Doenças autoimunes; Tto imunossupressor
Febre amarela:
Vacinar no mínimo quantos dias antes de viajar para área endêmica?
10 dias: tempo que demora para vacina surtir efeito
Febre amarela:
Complicação da vacina?
Doença viscerotrópica pela vacina
Febre amarela:
Risco de reação vacinal grave por faixa etária?
1/400,000 <60 anos;
1/200,000 >60 anos
Leptospirose:
Características marcantes?
Síndrome de Weils;
Mialgia grave, principalmente panturrilha, podendo levar à mioglobinuria e síndrome compartimental;
IRA com hipocalemia
Leptospirose:
Etiologia
Espiroqueta: principal espécie patogênica é a Leptospira interrogans
Leptospirose:
Principal reservatório de Leptospiras?
Ratos
Leptospirose:
Transmissão?
Geralmente contato com água contaminada com urina de rato
Leptospirose:
Incubação
7~14 dias
Leptospirose:
Incidência/mortalidade?
Incidência: ~4,000 casos/ano;
Mortalidade 8-9%
Leptospirose:
Fases da doença (2)
Fase precoce;
Fase tardia
Leptospirose:
Fase precoce
Febre abrupta, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Duração de 3 a 7 dias.
Leptospirose:
Fase tardia
15% dos pacientes;
Manifestações clínicas graves;
Após 1ª semana;
Síndrome de Weil pode ocorrer
Leptospirose:
Síndrome de Weil
Tríade:
IRA;
Hemorragias;
Icterícia rubínica
Características da IRA na síndrome de Weil?
Oligúrica, acidótica, hipocalêmica*
Características da hemorragia na síndrome de Weil?
Hemorragia alveolar, gastrintestinais, conjuntival e com vasculite sistêmica
Leptospirose:
Laboratório
CPK aumentada;
Hipocalemia;
Bb direta alta*
Elevação leve/moderada transaminases, anemia, leucocitose com desvio ou leucopenia, plaquetopenia, uremia, acidose metabólica, pode haver meningite LMN
Leptospirose causa pouca/muita alteração nas transaminases e pouca/muita alteração na função renal.
Leptospirose causa pouca alteração nas transaminases e muita alteração na função renal.
Leptospirose:
Diagnóstico 1ª semana?
Sangue: pesquisa direta ou cultura
Leptospirose:
Diagnóstico 2ª e 3ª semana?
Urina - pesquisa direta;
Sangue - sorologia
Leptospirose:
Tratamento/suporte clínico?
ATB terapia;
UTI nas formas graves
Leptospirose:
Antibióticos
Pen G cristalina;
Ampicilina;
Doxiciclina;
Ceftriaxona
Leptospirose:
Profilaxia pós-exposição
Doxiciclina 200mg/5 dias
Leptospirose:
Manejo clínico da Síndrome de Weil
Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base;
Diálise precoce;
Ventilação com pressão positiva
Leptospirose:
Prevenção
Saneamento, controle de proliferação de roedores, evitar situações de exposição, usar equipamento de proteção
Parasitoses intestinais:
Com ciclo pulmonar obrigatório
(5)
Necator americanus; Ancylostoma duodenale; Strongyloides stercoralis; Ascaris lumbricoides; Toxocaríase*
Parasitoses intestinais:
Sem ciclo pulmonar
(4)
Teníase;
Cisticercose;
Enterobíase (oxi);
Tricuríase
Ciclo de Loss?
Ovos eclodem no instestino,
Caem na corrente sanguinea,
Maduram no pulmão
Quem faz o ciclo de Loss?
NASA:
Necator americanus;
Ancylostoma duodenale;
Strongyloides stercoralis;
Ascaris lumbricoides;
Síndrome de Löeffler
Tosse seca com acessos específicos;
Febre;
Eosinófilos no LBA*;
Infiltradas migratórios
Ascaridíase:
Agente etiológico?
Ascaris lumbricoides
Parasitose mais comum no Brasil?
Ascaridíase
Lombrigas
Segunda parasitose mais comum no Brasil?
Ancilostomíase
Ascaridíase:
Imagem característica de obstrução no raio X?
“Bolo de áscaris”;
“Miolo de pão”
Ascaridíase:
Transmissão?
Baixas condições sanitárias;
Ciclo fecal-oral
Ascaridíase:
Complicações?
Obstrução: asfixia, intestinal, coledoco;
Perda de peso, desnutrição
Ascaridíase:
Diagnóstico?
PPF - Faust ou lutz
Ascaridíase:
Tratamento?
Mebendazol; Albendazol; Pamoato de pirantel; Levamisol; Piperazina
Ancilostomíase:
Agentes etiologicos?
(2)
Necator americanus;
Ancylostoma duodenalis
Ancilostomíase:
Diagnóstico?
Métodos de Faust e de Hoffman (pesquisa de ovos)
Ancilostomíase:
QC?
Anemia;
Dor abdominal;
Perda de peso;
Eosinofilia
Ancilostomíase:
Transmissão/fatores
Penetração pela pele;
Baixas condições sanitárias
Ancilostomíase:
Larvas? (2)
Larva rabtioide;
Larva filarioide: ativa, penetra na pele
Ancilostomíase:
Tratamento?
Mebendazol;
Albendazol;
Pamoato de pirantel
Ancylostoma braziliensis - Larva migrans:
Características
Bicho geográfico;
Parasita de cães: fezes na areia/terra
Ancylostoma braziliensis - Larva migrans:
Tratamento?
Tiabendazol local
Estrongiloidíase:
Agente etiológico?
Strongyloides stercoralis
Estrongiloidíase:
Mecanismo de invasão/disseminação?
Penetração na pele (pruriginosa);
Autoinfestação: transformação de larvas no organismo
Estrongiloidíase:
Larvas? (3)
Larva rabtioide;
Larva filarioide: ativa, penetra na pele;
Larva currens
Estrongiloidíase:
Infecção em imunodeprimidos
Hiperinfecção;
Sepse bacteriana.
Fazer profilaxia
Estrongiloidíase disseminada:
Formas
(4)
Gastrintestinais;
Respiratória;
SNC;
Outros: púrpuras periumbilicais
Estrongiloidíase disseminada:
Gastrintestinal
Dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos
Estrongiloidíase disseminada:
Respiratória
Tosse, hemoptise, dispneia, SARA
Estrongiloidíase disseminada:
SNC
Cefaleia, alteração nível consciência, convulsão, coma
Estrongiloidíase:
Diagnóstico
Biópsias, aspirados;
Baermann-Moraes: Larvas estágio 1
Estrongiloidíase:
Tratamento?
Mebendazol; Albendazol; Ivermectina; Tiabendazol; Cambedazol
Toxocaríase: Agentes etiologicos (3)
Toxocara canis;
Toxocara cati;
Toxocara suum
Toxocaríase:
QC?
Febre, emagrecimento, baixo crescimento
“Larva migrans visceral” ocorre em qual verminose?
Toxocaríase
Qual verminose causa maior eosinofilia?
Toxocaríase
Toxocaríase:
Tratamento?
Dietilcarbamazina;
Mebendazol;
Albendazol
Teníase:
Tênias (2)
T. solium
T. saginata
Teníase:
Mecanismo de invasão?
Ingestão de carnes com cisticercos
Teníase:
QC?
Poucos sintomas, como dor abdominal;
Visualiza-se eliminação de proglótides
Teníase:
Diagnóstico?
(2)
Tamisação fecal: peneira fezes;
Fita gomada: método de Graham
Teníase:
Tratamento?
Praziquantel;
Niclosamida;
Mebendazol;
Albendazol
Cisticercose:
Agente/contração?
T. solium;
Ingestão de ovos
Na teníase, o homem é hospedeiro 1°/2°, enquanto que na cisticercose o mesmo é hospedeiro 1°/2°.
Teníase: 1°
Cisticercose: 2°
Cisticersose:
Local mais comum? QC?
SNC: neurosisticercose;
Motivo frequente de fortes cefaleias e crises convulsivas
Cisticercose:
Diagnóstico?
Bx + imagem complementar (n/o)
Cisticercose:
Tratamento?
Praziquantel;
Albendazol;
+ prednisona
Enterobíase:
Sinônimo e agente etiológico?
Oxiuríase;
Enterobius vermicularis
Enterobíase:
Contaminação?
Oral-fecal
Enterobíase:
QC?
Prurido anal importante
Enterobíase:
Diagnóstico?
Fita gomada ou swab ungueal (crianças)
Enterobíase:
Tratamento?
Mebendazol;
Albendazol;
Pamoato de pirantel
Tricuríase:
Agente etiológico?
Trichuris trichiuria
Tricuríase:
QC?
Anemia intensa;
Enterorragia;
Diarreia crônica;
Prolapso retal em crianças*
Tricuríase:
Diagnóstico?
PPF: procura de ovos
Tricuríase:
Tratamento?
Mebendazol;
Albendazol
Amebíase:
Agente etiológico?
Protozoário:
Entamoeba histolytica
Amebíase:
Local no intestino?
Intestino grosso
Amebíase:
Formas (2)
Forma intestinal: diarreia, muco e sangue
Forma extraintestinal: abscesso hepático
(90% assintomáticos)
Amebíase:
Diagnóstico?
Método de Faust: Cistos nas fezes;
Biópsia/ sorologia
Amebíase:
Tratamento?
Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Nitozoxanida
Giardíase:
Local do intestino?
Intestino delgado
Giardíase:
Agente etiológico?
Giardia lamblia
Giardíase:
QC?
Diarreia e cólica
Giardíase:
Diagnóstico?
Faust: pesquisa nas fezes
Giardíase:
Tratamento?
Metronidazol;
Secnidazol;
Tinidazol;
Nitozoxanida
Giardíase é mais grave em pacientes com deficiência de produção de qual anticorpo?
IgA
Leptospirose:
Fisiopatologia que leva à IRA?
Rabdomiólise -> mioglobinúria; Vômitos/diarreia/febre; Vasculite sistêmica; Icterícia; Nefrite intersticial
Gangrena de Fournier:
Sinônimos?
Síndrome de Fournier;
Gangrena de Mellené
Gangrena de Fournier:
Leva a?
Fasciite necrotizante: regiões perineal, perianal e genital
Gangrena de Fournier:
Condição pre-disponente?
Infecção estabelecida (focos primários)
Gangrena de Fournier:
Focos primários Cutâneos
Abscesso de pele*; Orquiectomia; Vasectomia; Circuncisão; Herniorrafia; Implante; Infecção glândulas Bartholin; Correção de hidrocele
Gangrena de Fournier:
Focos primários TGI
Tumor de cólon/reto; Abscesso perianal; Hemorroidectomia; Doença de Chron; Perfuração anorretal; Biópsia retal; Apendicite
Gangrena de Fournier:
Focos primários urológicos
Orquiepididimite; Cateterização ureteral; Infecção periuretral; Estenose de uretra; Cálculo uretral; Biopsia de próstata
Gangrena de Fournier:
Complicações?
Fasciite necrotizante -> Sepse
-> Óbito
Gangrena de Fournier:
Etiologia?
Infecção polimicrobiana, com grave sinergismo entre as bactérias:
Gram positivos
Gram negativos
Anaerobios (crepitação)
Gangrena de Fournier:
Gram positivos?
(4)
St aureus;
St epidermidis;
Estrepto fecalis;
Estrepto viridans
Gangrena de Fournier:
Gram negativos?
(4)
E coli;
Klebsiella pneumonia;
Pseudomonas aeruginosa;
Proteus mirabilis
Gangrena de Fournier:
Anaerobios?
(3)
Bacteroides fragilis;
Bacteroides melaninogenicus;
Clostridium não perfringens
Gangrena de Fournier:
QC?
Evolução rápida e agressiva;
Crepitação*;
Dor, edema e necrose em região escrotal/perineal, febre e calafrios, flictena, odor fétido da secreção
Gangrena de Fournier:
Diagnóstico?
Clínica marcante: crepitações + repercussão sistêmica + fasciite necrotizante
Gangrena de Fournier:
Hemograma?
Leucocitose com desvios
Gangrena de Fournier:
Hemocultura?
Anaerobios e aeróbios
Gangrena de Fournier:
Dx diferenciais?
Fasciite estreptocócica necrosante; Abscesso de escroto (localizado); Celulite; Pioderma gangrenoso; HHV; Hérnia estrangulada; Necrose por uso de anticoagulante
Gangrena de Fournier:
Tratamentos obrigatórios?
Cirúrgico + ATB + posterior
Gangrena de Fournier:
Tratamento cirúrgico?
Retirada de toda a área desvitalizada em um único procedimento.
Lesões perianais: colostomia protetora Cateterismo vesical (proteção)
Tratamento cirúrgico não deve ser postergado jamais!
Gangrena de Fournier:
ATB empírico
Iniciar junto com tto cirúrgico; Cobrir Grams (- e +) e anaerobios
Gangrena de Fournier:
ATB infecção comunitária?
Pen cristalina 4,000,000 UI 4/4h \+ Gentamicina 240mg/dia ou Ceftriaxona 1g 12/12h \+ Clindamicina 600mg 6/6h ou Ciprofloxacino 750mg 12/12h \+ Clindamicina 600mg 6/6h
(10~14 dias)
Gangrena de Fournier:
ATB infecção hospitalar?
Piperaciclina + Tazobactam
ou
Carbapenêmicos + Vancomicina
(14~21 dias)
Gangrena de Fournier:
Tratamento posterior?
Curativos a vácuo;
Câmara hiperbárica de oxigênio
Porque ocorre febre, calafrios e outras repercussões sistêmicas em infecções?
Pela disseminação hematogênica do agente etiológico
Qual tipo de bactéria é responsável por crepitação em infecções?
Anaeróbios
Flictena:
Definição?
Flictena é uma elevação revestida por um epitélio contendo líquido e com mais de 1cm.
(Sinônimo de bolha)
Toxoplasmose:
Agente etiológico?
Protozoário: Toxoplasma gondii
Toxoplasmose:
Características do Toxoplasma gondii?
Protozoário classe sporozoa, parasita intracelular obrigatório, com formas evolutivas
Toxoplasmose:
Formas evolutivas do Toxoplasma gondii?
(3)
Oocistos;
Bradizoítos;
Taquizoítos
Toxoplasmose:
Hospedeiro intermediário?
Homem
Toxoplasmose:
Hospedeiro definitivo?
Felídeos
Toxoplasmose:
Oocistos - características
Formas de resistência ambiental;
Eliminados pelos hospedeiros definitivos (fezes gatos)
Toxoplasmose:
Bradizoítos - características
Formas replicantes lentas nos cistos:
Fase crônica no hospedeiro intermediário;
Infecção latente
Toxoplasmose:
Taquizoítos - características
Formas replicantes rápidas no homem:
Fase aguda de reativação no hospedeiro intermediário;
Replicação ativa
Toxoplamose:
Formas sexuadas?
Oocistos, apenas
Toxoplasmose:
Formas assexuadas?
Bradizoítos;
Taquizoítos
Toxoplasmose:
Formas de transmissão?
Oocistos: Fezes gatos
Bradizoítos: Carne crua/mp
Taquizoítos: leite não pasteurizado
Vertical: mãe-> feto
Toxoplasmose:
Quando se da a transmissão vertical?
Em caso de infecção aguda na gestante
Toxoplasmose:
Sinal mais importante?
Adenomegalia cervical
Toxoplasmose em imunocompetentes/imunodeprimidos?
Imunocompetentes: Apenas doença aguda.
Imunodeprimidos: Pode haver reativação da doença, por conta dos bradizoítos. Doença grave, disseminada ou SNC
Toxoplasmose:
Dx diferenciais?
EBV, CMV, HHV-6, síndrome do arranhão do gato, tuberculose, linfomas Hodgkin/ não Hodgkin, leucemia, sarcoidose, carcinoma metastático
Lesão ocular:
CMV x Toxoplasmose
Toxoplasmose: imunocomp/dep, evolução lenta; Coriorretinite em vitreíte
CMV: só imunodeprimido, evolução rápida para amaurose (100% casos); Retinite e lesões algodonosas/ hemorragias “queijo com ketchup”
Toxoplasmose:
QC na AIDS?
Reativação no SNC:
Neurotoxoplasmose
Toxoplamose:
Transmissão na gestação?
3° trimestre: Maior transmissão
1° trimestre: Mais grave
Toxoplasmose:
Tétrade de Sabin
Coriorretinite bilateral;
Calcificações cerebrais;
Perturbações neurológicas;
Alteração de volume craniano
Toxoplasmose:
Gestantes
IgM +: cuidar com FP;
Teste de avidez: Se alto, melhor
Fase crônica tem IgG +
Toxoplasmose:
Por quanto tempo o IgM pode ficar positivo? Implicações?
Por até 6 meses. Pode causar FP, atentar para gestantes
Toxoplasmose:
Diagnóstico em infecção congênita?
IgM no RN;
Título IgG do RN >que da mãe;
Parasita em sangue de cordão umbilical
Toxoplasmose:
Quem tratar?
(4)
Muito sintomáticos;
Lesões pulmonares/oculares;
Gestantes;
Imunodeprimidos
Toxoplasmose:
Tratamento sintomáticos?
Sulfadiazina + Pirametazina
ou
SMX + TMP
21 dias
Toxoplasmose:
Tratamento gestantes?
Espiramicina + B9
42 dias
Toxoplasmose:
Tratamento imunodeprimidos?
Sulfadiazina + Pirimetamina + B9
42 dias
Toxoplasmose na gestação: Conduta se (-)?
Prevenção
Toxoplasmose na gestação:
Conduta se IgM+/IgG+ e assintomática?
Teste de avidez de IgG (12 semanas)
Toxoplasmose na gestação:
Conduta se suspeita persiste após teste de avidez de IgG?
PCR no líquido
Comparação EBV x CMV x Toxo:
EBV?
Faringotonsilite exsudativa;
Gânglios presentes;
Exantema incomum
Comparação EBV x CMV x Toxo:
CMV?
Sem lesão oral;
Exantema comum;
Eleva transaminases;
Coriorretinite
Comparação EBV x CMV x Toxo:
Toxoplasmose?
Muitos gânglios;
Febre persistente;
Exantema incomum;
Sem lesões orais
Leishmaniose Visceral:
Sinônimo?
Calazar
Leishmaniose Visceral:
Agente etiológico?
Protozoário Leishmania chagasi
Leishmaniose Visceral:
Formas do protozoario L. chagasi?
Promastigota: Com flagelo
Amastigota: Sem flagelo
Leishmaniose Visceral:
Vetor?
Lutzomya longipalpis
“Mosquito-palha”
“Birigüi”
“Tatuquira”
Leishmaniose Visceral:
Reservatórios urbanos/silvestres?
Urbano: cães
Silvestres: raposas e marsupiais
Leishmaniose Visceral:
Imunidade-dependente?
Leishmanias parasitam apenas macrófagos -> a doença so progride se resposta for Th2 (humoral)
Leishmaniose Visceral acomete quais órgãos (predominantemente)?
Medula óssea;
Cadeias linfáticas;
Baço*;
Fígado
Leishmaniose Visceral:
QC inicial?
Febre
Diarreia
Dor abdominal
Leishmaniose Visceral:
QC fase de estado (crônica)?
Emagrecimento;
Palidez;
Hepatoesplenegalia;
Infecções secundárias (IMSS)
Leishmaniose Visceral:
Diagnóstico?
Hemograma com pancitopenia;
Mielograma: 90~95% de sensibilidade (exame de escolha);
Sorologia: título >1:80
Leishmaniose Visceral:
Padrão ouro para diagnosticar?
Encontro do protozoário (aspirado)
Leishmaniose Visceral:
Teste de Montenegro
Intradermorreação:
(+): Th1 (imunidade boa)
(-): Th2 (imunidade ruim)
Sintomáticos normalmente tem resultado (-)
Leishmaniose Visceral:
Sinais de gravidade
<6 meses ou >65 anos;
Desnutrição grave prévia;
Comorbidades;
Sinais de toxemia
Sinais de Toxemia
6
Letargia; Na perfusão; Cianose; Taqui/bradicardia; Hipo/hiperventilação; Instabilidade hemodinâmica
Leishmaniose Visceral:
1ª opção de tratamento?
Glucantine:
Antimonal pentavalente
21 dias
Leishmaniose Visceral:
Tratamento em pacientes com gravidade?
Anfotericina lipossomal;
Pentamidina (3ª opção)
Leishmaniose Visceral:
Profilaxia?
Vacina para cães;
Sacrifício de animais contaminados
Esquistossomose:
Agente etiológico?
Schistosoma mansoni (platelminto)
Esquistossomose:
Hospedeiro intermediário?
Biomphalaria (caramujo)
Esquistossomose pode fazer ciclo de Löeffler?
Ocasionalmente
Esquistossomose:
QC fase aguda
Dermatite por cercarias; Pneumonite eosinofilica (caso ocorra síndrome de Löeffler)
Esquistossomose:
QC fase crônica
Intestinal (85%);
Hepatointestinal: hepatomegalia por deposição de ovos pré-sinusoidais;
Hepatoesplenica: hipertensão portal intra-hepática (pré-sinusoidal);
Varizes de esôfago, circulação colateral, ascite
Esquistossomose:
Complicações?
Sangramento;
Insuficiência hepática;
Infecções secundárias;
Glomerulopatias;
Esquistossomose em SNC: Mielite em coluna ou encefalopatia
Esquistossomose:
Diagnóstico?
Eosinofilia; Pancitopenia apenas na fase crônica; EDA: varizes de esôfago; US doppler: hipertensão portal; PPF: Kato-Katz: pesquisa de ovos pesados nas fezes
Padrão ouro: Bx retal
Esquistossomose:
Tratamento varizes de esôfago?
IBP, propanolol
Esquistossomose:
Tratamento ascite?
Espironolactona e furosemida
Esquistossomose:
Tratamento secundário na fase aguda?
Anti-histamínicos;
Cefalexina;
Hidrocortisona creme
Esquistossomose:
Tratamento específico?
Fases aguda e crônica:
Oxamniquine: específico para S. mansoni
Praziquantel: trata outras espécies de schistosoma