Gastro 4 Flashcards

1
Q

Definição de dispepsia

A

Sensação de dor ou desconforto esporádico ou persistente na parte superior do abdome

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2
Q

Causa mais comum de dispepsia? (Classificação)

A

Funcional

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3
Q

Primeira classificação de dispepsia?

A

Classificar em investigada ou não investigada

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4
Q

Dispepsia orgânica?

A

Sintomas do aparelho digestivo alto relacionados à presença de doença orgânica

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5
Q

Dispepsia funcional: 2 síndromes de classificação?

A

Síndrome da dor epigástrica e síndrome do desconforto pós-prandial

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6
Q

Dispepsia: Subclassificações da dispepsia investigada?

A

Orgânica, funcional ou relacionada ao H. pylori

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7
Q

Principais causas digestivas de dispepsia?

A

Úlcera peptica, RGE, doença biliar, gastrite e duodenite, pancreatite, neoplasia, síndrome da má absorção, doenças infiltrativas

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8
Q

Principais causas não-digestivas de dispepsia?

A

DM, tireoidopatias, hiperparatireoidismo, alterações eletrolíticas, isquemia coronariana, colagenoses, síndrome de Cushing

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9
Q

Principais medicamentos causadores de dispepsia?

A

AINES, ATB orais, digitais e teofilina

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10
Q

Dispepsia - O que representa a lista seguinte: Perda de peso; Vômitos persistentes; Odinofagia ; Disfagia progressiva; Hematemese; Anemia/deficiência de ferro; Massa abdominal palpável ou linfadenopatia; HF de câncer do TGI; Cirurgia gástrica prévia; Icterícia

A

Sinais e sintomas de alerta na investigação de dispepsia

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11
Q

Dispepsia funcional - Roma IV: Sensação incomoda de plenitude pós-prandial, saciedade precoce, dor epigastrica, queimação epigastrica e ausência de evidência de doença estrutural que explique os sintomas anteriores são critérios de dispepsia funcional. Por quanto tempo esses critérios devem ser preenchidos?

A

Os critérios devem ser preenchidos por 3 meses, com o início dos sintomas ocorrendo pelo menos 6 meses antes do diagnóstico

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12
Q

Dispepsia funcional: No Brasil, deve-se afastar qual outra etiologia que poderia estar causando os sintomas?

A

Parasitoses intestinais - pesquisar ovos e larvas de parasitas nas fezes ou realizar tratamento antiparasitário empírico

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13
Q

Helicobacter pylori: Teste não-invasivo padrão-ouro para o diagnóstico?

A

Teste respiratório com ureia marcada por C13

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14
Q

Helicobacter pylori: Conduta em pacientes jovens (<40) com dispepsia e sem sinais de alarme e sem HF de CA gástrico?

A

Teste respiratório com ureia C13 OU Test-and-Treat (teste terapêutico)

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15
Q

Helicobacter pylori: Coloração e características?

A

Gram negativa; Espiralada; Desencadeia inflamação; Produz urease e catalase; Presença de flagelos e adesinas

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16
Q

Helicobacter pylori: Época em que a infecção é adquirida na maioria das vezes?

A

Infância

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17
Q

Helicobacter pylori: Transmissão?

A

Via oral-oral e oral-fecal

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18
Q

Helicobacter pylori: Único lugar colonizado pela bactéria?

A

Mucosa gástrica, principalmente pilórica; frequente causadora de antrite

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19
Q

V ou F: O H. pylori está fortemente relacionado com linfoma MALT e adenocarcinoma gástrico.

A

Verdadeiro

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20
Q

Helicobacter pylori: Por quanto tempo o uso de IBPs deve ser descontinuado antes da realização de testes diagnósticos para infecção por HP?

A

2 semanas (exceto sorologia)

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21
Q

Helicobacter pylori: Por quanto tempo o uso de antibióticos e sais de bismuto deve ser descontinuado antes da realização de testes diagnósticos para infecção por HP?

A

4 semanas

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22
Q

Helicobacter pylori: Testes não invasivos?

A

Sorologia; Pesquisa de antígenos fecais; Teste respiratório U C13

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23
Q

Helicobacter pylori: Testes invasivos?

A

Teste da urease; EDA (+Bx); Cultura

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24
Q

Helicobacter pylori - Indicações de tratamento?

A

Dispepsia funcional; Úlcera gastroduodenal ativa ou cicatrizada; Linfoma MALT de baixo grau; Gastrite atrófica; Risco para úlceras/uso de AAS e AINES cronicamente; PTI; Risco para CA gástrico; Gastrite crônica autoimune

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25
Q

Helicobacter pylori: Terapia tripla 1ª linha?

A

IBP + Amox + Claritro 14 dias

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26
Q

Helicobacter pylori: Terapia quádrupla de 1ª linha? (Se falha do tripla)

A

IBP + Amox + Claritro + Metronidazol 14 dias

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27
Q

Helicobacter pylori: Terapia tripla de 2ª linha?

A

IBP + Amox + Levofloxacino

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28
Q

Helicobacter pylori: Terapia 2ª linha com bismuto?

A

IBP + Metronidazol + Tetraciclina + Bismuto

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29
Q

Helicobacter pylori: Quanto tempo esperar após o término do tratamento para fazer testes de controle de erradicação?

A

Pelo menos 4 semanas

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30
Q

Helicobacter pylori: Quais são os testes que podem ser feitos para controle da erradicação?

A

Teste respiratório (*); Pesquisa de antígeno fecal; Testes moleculares

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31
Q

Dispepsia - Fatores fisiopatológicos que podem estar envolvidos?

A

Dismotilidade antropiloroduodenal; Hipersensibilidade visceral; Alterações psiquiátricas/psicológicas; Infecção por Hp; Irritantes da mucosa (medicamentos etc)

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32
Q

Dispepsia: Quais são os medicamentos procinéticos mais utilizados?

A

Bromoprida,Domperidona e Metoclopramida - 15 a 30 minutos antes de cada refeição principal

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33
Q

Dispepsia - Droga protetora da mucosa que ficou famosa por causar abortamento?

A

Misoprostol - Cytotec

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34
Q

Droga protetora da mucosa que pode ser usada com segurança no tratamento da dispepsia, porém sem resultados evidentes?

A

Sucralfato

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35
Q

As úlceras duodenais acontecem antes das úlceras gástricas, em média, quanto tempo?

A

2 décadas antes

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36
Q

Por que a pepsina possui papel importante na doença ulcerosa péptica?

A

Porque a associação de pepsina ao ácido clorídrico é muito mais ulcerogênica do que o ácido de forma isolada.

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37
Q

O risco de complicações das úlceras pépticas é maior em qual momento do tratamento em pacientes iniciando o uso de AINEs pela primeira vez?

A

O risco de complicações aumenta com o tempo de uso do medicamento, mas é maior no período precoce, dias a semanas após iniciar o uso

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38
Q

Doença ulcerosa péptica - Combinação de medicamentos que parece reverter os efeitos ulcerogênicos?

A

IBP + Inibidor de COX-2

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39
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 1 - Localização?

A

Tipo mais comum - Localiza-se, tipicamente, na curvatura menor, próxima à junção da mucosa oxíntica e à mucosa antral

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40
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo I - Cloridria?

A

Normo/hipocloridria

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41
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 2 - Localização?

A

Mesmo local do tipo 1, porém esse tipo está associado a lesão ulcerosa duodenal ativa ou crônica

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42
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 2 - Cloridria?

A

Hipercloridria

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43
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 3 - Localização?

A

Geralmente está localizada a até 2 cm acima do piloro

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44
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 3 - Cloridria?

A

Hipercloridria

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45
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 4 - Localização?

A

Parte proximal do estômago ou na cárdia; Tipo menos comum

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46
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipo 4 - Cloridria?

A

Normo/Hipocloridria

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47
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

A
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48
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipos que cursam com Hipercloridria?

A

Tipos 2 e 3

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49
Q

Classificação de Johnson para úlceras pépticas:

Tipos de cursam com normo ou hipocloridria?

A

Tipos 1 e 4

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50
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Significado das siglas A, H e S?

A

A: Active

H: Healing

S: Scar

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51
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Características de úlceras ativas (A)?

A

Úlcera arredondada/ovalada com fundo de fibrina espessa

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52
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Características das úlceras em cicatrização (H)?

A

Diminuição da base, áreas reepitelizadas e circundadas por tecido cicatricial e convergência de pregas

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53
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipos das úlceras cicatrizadas (S)?

A

Cicatriz vermelha e branca

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54
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo A1?

A

Características de úlcera ativa + margens edemaciadas

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55
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo A2?

A

Características de úlcera ativa + desaparecimento do edema marginal e formação de anel eritematoso

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56
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo H1?

A

Características de úlcera em processo de cura + convergência de pregas com depósito central delgado de fibrina

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57
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo H2?

A

Características de úlcera em processo de cura +diminuição do depósito de fibrina pela base, tornando-se uma fina película; predomínio da área cicatricial

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58
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo S1?

A

Cicatriz vermelha - Área deprimida com convergência de pregas, sem fibrina

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59
Q

Úlceras pépticas - Classificação endoscópica de Sakita:

Tipo S2?

A

Cicatriz branca - linha ou área esbranquiçada sem hiperemia

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60
Q

Doença ulcerosa péptica - Patogênese

A

A doença resulta da redução da defesa normal da mucosa contra o ácido luminal e substâncias irritantes e da alteração da cicatrização da mucosa. Existe um desequilíbrio entre os agentes de agressão e os de proteção/reparo da mucosa.

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61
Q

A H. pylori, bioquimicamente, é uma bactéria positiva ou negativa para catalase, urease e oxidase?

A

Positiva

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62
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison - Sinonímia?

A

Gastrinoma

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63
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison - Tríade clássica?

A

Hipersecreção de ácido gástrico, doença ulcerosa péptica grave e tumor de células não-beta das ilhotas pancreáticas

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64
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison - Triângulo dos gastrinomas?

A

Locais mais frequentes dos gastrinomas:

Cabeça do pâncreas, paredes duodenais e linfonodos regionais

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65
Q

Doença ulcerosa péptica - Principal sintoma?

A

Dor abdominal, geralmente epigástrica

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66
Q

Doença ulcerosa péptica - Características da dor da úlcera gástrica?

A

4 tempos:

“não dói - come - dói - passa”

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67
Q

Doença ulcerosa péptica - Características da dor da úlcera duodenal?

A

3 tempos:

“dói - come - passa”

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68
Q

Na suspeita de Zollinger-Ellison (gastrinoma), além da dosagem de gastrina, quais outros 2 exames são úteis na investigação?

A

Ecoendoscopia e cintilografia com octreotida

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69
Q

Atualmente, qual é o exame com maior acurácia para o diagnóstico da úlcera gástrica?

A

EDA com bx

70
Q

H. pylori:

O teste respiratório da ureia c13 baseia-se na hidrólise da ureia pela bactéria, que terá como produto…?

A

CO2 e amônia (NH3)

71
Q

Úlcera gástrica vs. duodenal:

Em qual delas a dor é precipitada pela comida?

A

Gástrica

72
Q

Úlcera gástrica vs. duodenal:

Em qual delas a dor é pior no jejum e melhora com comida?

A

Duodenal

73
Q

Doença ulcerosa péptica:

A úlcera pode virar câncer?

A

Não - O que acontece é que a lesão pode ser um câncer ulcerado no momento do diagnóstico, mas a doença ulcerosa propriamente dita não evolui para câncer

74
Q

Qual é o tipo (por órgão) mais comum de úlcera péptica? Tem associação de até 90% com?

A

Duodenal; Associação fortíssima com H. pylori

75
Q

Doenã ulcerosa péptica - Fenômeno que leva o paciente a acordar no meio da noite, por conta de dor, quando a estimulação circadiana da secreção ácida é máxima (entre 23 e 2h)

A

Clocking - Paciente acorda no meio da noite com dor

76
Q

Na cirurgia das doenças ulcerosas, é especialmente importante a associação com uma das técnicas de vagotomia em qual tipo de úlcera?

A

Duodenal

77
Q

Doença ulcerosa péptica - técnica de piloroplastia mais utilizada?

A

Heineke-Mikulicz - Divide o esfíncter longitudinalmente e o fecha transversalmente

78
Q

Qual outro procedimento é indicado em associação à vagotomia troncular + piloroplastia?

A

Colecistectomia - Denervação da vesícula e árvore biliar (vagotomia) causará cálculos biliares

79
Q

Doença ulcerosa péptica - conceito de úlceras gigantes?

A

Aquelas maiores do que 2 cm

80
Q

Doença ulcerosa péptica - Complicações:

Localização da maioria das úlceras que perfuram?

A

Parede anterior do bulbo duodenal

81
Q

Doença ulcerosa péptica - Complicações:

Localização da maioria das úlceras que sangram? Artéria mais acometida?

A

Parede posterior do bulbo duodenal;

Artéria gastroduodenal

82
Q

Doença ulcerosa péptica - Pilares do tratamento conservador?

A

Terapia antissecretória com IBP + Sucralfato

83
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Numeral romano que indica sangramento ativo?

A

I (1)

84
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Numeral romano que indica sangramento recente, mas não em atividade?

A

II

85
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Numeral romano que indica ausência de sangramento atual ou recente?

A

III

86
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest Ia - Descrição endoscópica?

A

Sangramento “em jato”, proveniente da lesão

87
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest Ia - Risco de ressangramento (%)?

A

90%

88
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest Ib - Descrição endoscópica?

A

Sangramento difuso (“em babação”) proveniente da lesão

89
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest Ib - Risco de ressangramento?

A

20 a 30 %

90
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIa - Descrição endoscópica?

A

Presença de coto vascular de sangramento recente

91
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIa - Chance de ressangramento?

A

50%

92
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIb - Descrição endoscópica?

A

Presença de coágulo aderido ao fundo da úlcera (coágulo vermelho recente)

93
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIb - Risco de ressangramento?

A

30%

94
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIc - Descrição endoscópica?

A

Presença de pontos de fibrina e hematina (coágulo branco)

95
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest IIc - Risco de ressangramento?

A

10%

96
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest III - Descrição endoscópica?

A

Ausência de sinais de sangramento

97
Q

HDA - Classificação de Forrest:

Forrest III - Risco de ressangramento?

A

Menor do que 2 a 5%

98
Q

Tratamento cirúrgico das úlceras gástricas de acordo com a classificação de Johnson:

Tipo I?

A

Gastrectomia distal + Reconstrução à Billroth I ou II

99
Q

Tratamento cirúrgico das úlceras gástricas de acordo com a classificação de Johnson:

Tipos II e III?

A

Antrectomia + Vagotomia

100
Q

Tratamento cirúrgico das úlceras gástricas de acordo com a classificação de Johnson:

Tipo IV?

A

Gastrectomia subtotal + Reconstrução em Y de Roux

101
Q

Úlcera “penetrante” ou “terebrante” - Descrição?

A

Úlceras perfuradas contidas por órgãos adjacentes. Ocorrem mais no pâncreas, seguidas de omento menor, trato biliar, fígado, omento, mesocólon, cólon e estruturas vasculares

102
Q

Função hepática:

Principais enzimas hepatocelulares?

A
  • AST (TGO)
  • ALT (TGP)
103
Q

Função hepática:

AST (TGO) - nomes?

A
  • Aspartato aminotransferase
  • Transaminase Glutâmico-Oxalacética
104
Q

Função hepática:

ALT (TPG) - nomes?

A
  • Alanina aminotransferase
  • Transaminase Glutâmico-Pirúvica
105
Q
  • O que as provas de lesão hepática denotam?
  • Enzimas?
A
  • Agressão aos hepatócitos
  • AST/ALT
106
Q

Provas de excreção hepática/agressão canalicular:

Quais enzimas estão relacionadas com lesão nos ductos hepáticos e colestase?

A

Enzimas canaliculares

  • Fosfatase Alcalina (FA),
  • Gamaglutamiltranspeptidase (GGT)
  • 5’-nucleotidase
107
Q

Enzimas hepáticas:

ALT (TGP) - Presente em quais locais?

A

Praticamente apenas no fígado

108
Q

Enzimas hepáticas:

AST (TGO) - Presente em quais locais?

A

Fígado, músculos, ossos, rins, eritrócitos e outros

109
Q

Avaliação hepática:

Enzima presente nas células superficiais dos canalículos biliares e se eleva precocemente nas colestases e na lesão ou proliferação de células ductais, geralmente 4 vezes seu valor normal

A

Fosfatase Alcalina (FA)

110
Q

Avaliação hepática:

  1. A Fosfatase Alcalina é específica do fígado?
  2. Justificar
A
  1. Não
  2. Está presente também em ossos, adrenais, placenta, rins e pulmões
111
Q

Avaliação hepática:

Enzima canalicular específica do fígado, com localização canalicular e padrão de elevação parlelo ao da FA

A

5’-nucleotidase

112
Q

Avaliação hepática:

Enzima que se apresenta elevada nos casos de colestase e lesão canalicular, mas tem seus níveis elevados com a ingestão de algumas substâncias estimuladoras do citocromo P450, como álcool e os barbitúricos, mesmo na ausência de alterações na excreção hepática

A

Gamaglutamiltranspeptidase (GGT)

113
Q

Avaliação hepática:

  1. A Gamaglutamiltranspeptidase é enzima específica do fígado?
  2. Justificar
A
  1. Não
  2. Encontrada na membrana celular de células de diversos tecidos, mas principalmente no fígado, rins e pâncreas
114
Q

Avaliação hepática:

O que é a bilirrubina?

A

Produto de degradação do núcleo heme, principalmente da hemoglobina

115
Q

Bb direta/indireta:

Qual é conjugada e hidrossolúvel?

A

Bilirrubina direta

116
Q

Bb direta/indireta:

Qual é não conjugada e lipossolúvel?

A

Bilirrubina Indireta

117
Q

Colúria e acolia fecal ocorrem quando há aumento de qual fração da bilirrubina?

A

Bilirrubina Direta

118
Q

Justificativa clínica para o prurido observado em pacientes com icterícias obstrutivas?

A

Deposição de ácidos biliares na pele

119
Q

Avaliação hepática:

Produtos da biossíntese hepática com importante valor clínico?

A
  • Albumina
  • Fatores de coagulação (INR)
120
Q

Avaliação hepática:

Quais são os fatores de coagulação sintetizados no fígado?

A

Todos

121
Q

Marcadores de doenças hepáticas congênitas e autoimunes:

Cirrose biliar primária?

A

Anticorpo antimitocôndria

122
Q

Marcadores de doenças hepáticas congênitas e autoimunes:

Hemocromatose?

A

Transferrina sérica e ferritina

123
Q

Marcadores de doenças hepáticas congênitas e autoimunes:

Doença de Wilson?

A

Ceruloplasmina

124
Q

Marcadores de doenças hepáticas congênitas e autoimunes:

Hepatite autoimune?

A
  • Anticorpo antimúsculo liso
  • Anticorpo anti-LKM1
125
Q

Glicoproteína normalmente produzida durante a gestação pelo fígado fetal e saco vitelínico. Sua concentração sérica é frequentemente elevada em pacientes com hepatocarcinoma, câncer gástrico, câncer testicular não seminomatoso e malformações do tubo neural?

A

Alfafetoproteína (AFP)

126
Q

Avaliação hepática:

Principal proteína do soro fetal?

A

AFP

127
Q

Avaliação hepática:

Em quais casos, exclusivamente, que a AFP poderá atingir superiores a 10,000 mUI/mL

A

Hepatocarciona e tumores germinativos não seminomatosos

128
Q

1o exame de imagem a ser solicitado em casos de icterícia?

A

US

129
Q

Dentre US/TC/RNM, qual não é bom para avaliar a vesícula?

A

TC

130
Q

Exame que permite avaliação quantitativa da rigidez tissular in vivo, medindo-se sua elasticidade, e geram-se elastogramas com os quais se analisa a rigidez hepática?

A

Elastografia hepática por RNM

131
Q

Avaliação hepática:

Mnemônico MELD BIC?

A
  • Bilirrubina
  • INR
  • Creatinina
132
Q

Enzima que degrada heme para formar biliverdina?

A

Heme-oxigenase

133
Q

Enzima que transforma biliverdina em bilirrubina indireta?

A

Biliverdina redutase

134
Q

Porcentagem da bilirrubina sérica que é direta?

A

5 a 10%

135
Q

Porcentagem da bilirrubina sérica que é indireta?

A

90 a 95%

136
Q

Hemólise, kernicterus, eritropoiese ineficaz e síndrome de Gilbert elevam principalmente qual fração da bilirrubina?

A

Indireta

137
Q

Colestase, álcool, halotano e síndrome de Dubin-Johnson elevam normalmente qual fração da bilirrubina?

A

Direta

138
Q

Principal causa de icterícia na população <30 anos?

A

Hepatites virais

139
Q

Principal causa de icterícia na população entre 30 e 60 anos?

A

Álcool

140
Q

Principal causa de icterícia na população >60 anos?

A

Obstrução do colédoco

141
Q

Valores normais para TGO/TGP?

A

5 a 50

(aprox)

142
Q

Como estará a relação AST/ALT em:

  • Álcool
  • Drogas
  • Doença de Wilson
A

>2

143
Q

Como estará a relação AST/ALT em:

  • Hepatite viral aguda
  • Colestase extra-hepática
  • Lesões hepáticas agudas
A

<1

144
Q

Fosfatase Alcalina:

VR adultos?

A

40 a 130 UI/L~

145
Q

Fosfatase Alcalina:

VR gestantes?

A

40 a 200 UI/L ~

146
Q

Saturação da transferrina em paciente portador de hemocromatose?

A

>90%

147
Q

Pesando 1.500g em adultos normais, é considerado a maior glândula do corpo

A

Fígado

148
Q

Estruturas importantes dos lóbulos hepáticos, microscopicamente?

A
149
Q

Composição da bile?

A
  • Colesterol
  • Sais biliares
  • Bilirrubina
  • Lecitina

CS BraziL”

150
Q

“Liga o fígado à parede abdominal anterior, do diafragma ao umbigo. Sua extensão constitui o ligamento redondo, advindo do úraco obliterado.”

A

Ligamento falciforme

151
Q

“Uma característica marcante deste órgão (1) é a sua capacidade de regeneração, com base na proliferação dos __(2)__ até atingir a massa necessária para a fisiologia habitual.”

A
  1. Fígado
  2. Hepatócitos
152
Q

Referência anatômica importantíssima nas cirurgias que envolvem o fígado, através da qual se faz a compressão digital (manobra de Pringle), obtendo-se controle importante do sangramento em cirurgias hepáticas.”

A

Forame epiploico de Winslow

153
Q

Compressão da porta hepatis no forame de Winslow para controlar sangramento hepático. A manobra é frequentemente utilizada em cirurgias de trauma e consegue, de maneira efetiva, parar o sangramento hepático caso a origem seja da veia porta ou artéria hepática.

A

Manobra de Pringle

154
Q

“De 75 a 80% do fluxo sanguíneo hepático é proveniente da ___(1)___; o restante é atribuído à ___(2)___. Entretanto, a oxigenação hepática é igualmente dividida entre ___(3)___.”

A
  1. Veia porta (75~80%)
  2. Artéria hepática (20~25%)
  3. 50/50 entre artéria hepática e veia porta
155
Q

Anatomia fígado:

A veia porta é formada pela junção das veias (1) e (2)

A
  1. Veia mesentérica superior
  2. Veia esplênica
156
Q

Quais veias fazem a drenagem venosa do fígado? Drenam para qual outra veia?

A
  1. Veia hepática direita
  2. Veia hepática média
  3. Veia hepática esquerda
  • Drenam diretamente para a VCI
157
Q

Os ramos da artéria hepática, da veia porta e da via biliar seguem juntos para cada segmento independente do fígado e são recobertos pela (…)?

A

Cápsula de Glisson - por isso são chamados de pedículos glissonianos

158
Q

Anatomia hepática:

Segmentação de Couinaud e sua localização anatômica

A
  • I - Lobo caudado/Spiegel
  • II - Posterolateral esquerdo
  • III - Anterolateral esquerdo
  • IVa - Superomedial esquerdo
  • IVb - Inferomedial esquerdo
  • V - Anteroinferior direito
  • VI - Posteroinferior direito
  • VII - Posterossuperior direito
  • VIII - Anterossuperior direito
159
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na hepatectomia direita?

A
  • V
  • VI
  • VII
  • VIII
160
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na hepatectomia esquerda?

A
  • II
  • III
  • IV

*com ou sem retirada do caudado (I)

161
Q

Ressecções hepáticas:

Setorectomia ou segmentectomia?

A

Retirada de setores ou segmentos específicos, de cordo com a região operada

162
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na setorectomia direita anterior?

A
  • V
  • VIII
163
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na setorectomia direita posterior?

A
  • VI
  • VII
164
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na setorectomia esquerda medial?

A
  • IV
165
Q

Ressecções hepáticas:

Retirada de quais segmentos na setorectomia esquerda lateral?

A
  • II
  • III
166
Q

Ressecções hepáticas:

  • Retirada de quais segmentos na trissegmentectomia direita?
  • Outro nome desse procedimento?
A
  • Hepatectomia direita + segmento IV
  • Também chamada de hepatectomia direita estendida
167
Q

Ressecções hepáticas:

  • Retirada de quais segmentos na trissegmentectomia esquerda?
  • Outro nome desse procedimento?
A
  • Hepatectomia esquerda + segmentos V e VIII
  • Também chamada de hepatectomia esquerda estendida
168
Q

Ressecções hepáticas:

Incisão de Chevron?

A

Incisão subcostal bilateral

169
Q

Ressecções hepáticas:

Ressecção de Mercedes?

A

Incisão subcostal bilateral + extensão mediana superior

170
Q

“A ____ costuma ser o primeiro procedimento para permitir a dissecção segura das estruturas da porta hepática.”

A

Colecistectomia

171
Q

Ressecções hepáticas:

Quais pacientes não toleram grandes ressecções hepáticas?

A
  • Cirróticos
  • Esteatose hepática
  • Pós- quimioterapia
172
Q

Ressecções hepáticas:

V ou F: Atualmente, opções como a exclusão vascular seletiva e o cálculo de fígado residual por volumetria são importantes no planejamento cirúrgico dos candidatos a ressecções hepáticas

A

Verdadeiro