Infecto 1 Flashcards

1
Q

Sorotipos de dengue e sorotipo mais prevalente no BR

A

Den’s: 1,2,3,4,5

Prevalente no BR: 2

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2
Q

Após infecção por dengue, por quanto tempo a pessoa fica com uma imunidade transitória contra todos os sorotipos?

A

2 meses

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3
Q

Vetor dengue?

A

Aedes aegypti

Aedes albopictus (Africa)

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4
Q

Dengue: períodos de incubação e viremia?

A

Incubação: 4-7 dias

Viremia: 2-3 dias após infectado

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5
Q

Dengue: % de evolução benigna?

A

90%

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6
Q

Dengue:

Quadro clínico? (7)

A
Febre;*
Mialgia;*
Cefaleia retro-ocular;*
Artralgia (rara);
Náuseas;
Vômitos;
Diarreia ocasional
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7
Q

Prova do laço - indica plaquetas abaixo de:

A

<100.000

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8
Q

Prova do laço positiva:

Adulto/criança

A

Adulto: >20 petéquias

Criança: >10 petéquias

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9
Q

Dengue:

Hemograma

A

Hemoconcentração;
Leucopenia;
Trombocitopenia

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10
Q

Evolução da dengue na primeira semana?

A

Primeira metade da 1° semana: febres mais altas

Segunda metade da 1° semana: potenciais problemas clínicos

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11
Q

Dengue - sorologia: IgG, IgM, quando positiva?

A

IgM: infecção aguda
IgG: (+) pro resto da vida

Antes do 7° dia sorologia é normalmente negativa

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12
Q

Dengue:

Tratamento

A

Hidratação
Antieméticos
Analgésicos

Evitar AINES*

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13
Q

Dengue:
Classificação OMS
(4)

A

Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D

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14
Q

OMS:

Dengue grupo A

A

Dengue febril

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15
Q

OMS:

Dengue grupo B

A

Dengue febril com fenômenos hemorrágicos ou fatores de risco

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16
Q

OMS:

Dengue grupo C

A

Dengue com sinais de alarme

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17
Q

Dengue:
Sinais de alerta/alarme
(10)

A
Dor abdominal intensa e continua;
Vômitos persistentes;
Hipotensão postural ou lipotimia;
Sangramento importante de mucosas;
Sonolência ou irritabilidade;
Diminuição da diurese;
Hipotermia repentina ou persistente;
Aumento repentino de hematócrito;
Queda abrupta de plaquetas;
Desconforto respiratório
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18
Q

OMS:

Dengue grupo D

A

Dengue com sinais de choque

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19
Q

Dengue tipo A: Conduta

A

Hidratação VO: 60~80ml/kg/dia (1/3 com soro)

Encaminhar domicílio;
Orientar sinais alerta;
Retorno com novo hemograma;
Tratamento sintomático

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20
Q

Dengue grupo D:

Sinais de choque (5)

A

Presença de qualquer um:

Hipotensão arterial;
PA convergente;
Extremidades frias ou cianose;
Pulso rápido ou fino;
Enchimento capilar lento
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21
Q

Dengue:
Fatores que indicam chance de maior gravidade?
(7)

A
Idade >65 ou <2;
Gestantes;
DM;
Doenças cardiovasculares;
Obesidade;
Uso de coagulantes;
Outras doenças crônicas
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22
Q

Dengue:

Quando internar?

A

Comorbidade grave;

Plaquetas <50.000

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23
Q

Dengue:

Quando dar alta domiciliar?

A

Comorbidade sem agravante

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24
Q

Dengue tipo B:

Diagnóstico

A

Prova do laço (+);
Ausência sinais de alarme;
Ausência de choque

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25
Dengue grupo B: | Conduta
Hidratação VO; Reavaliação 24h; Sintomáticos
26
Dengue - Grupo C: | Quando internar?
Antes mesmo da confirmação da gravidade
27
Tratamento dengue grupo C?
Hidratação EV imediata: 30ml/kg/h em ciclos de 2/2h e reavaliação clínica rigorosa
28
Dengue grupo D: | Conduta?
Internação na sala de emergência ou UTI, hidratação vigorosa rápida
29
Dengue - Avaliação de risco de epidemia: LIRAa
Levantamento do n° de domicílios com criadouros 1%: satisfatório 1~3,9%: alerta >3,9%: risco de epidemia
30
Chikungunya: tipo de vírus, incubação e viremia
Arbovírus; Incubação 3~7 dias (variação de 1 a 12); Viremia: 10 dias
31
Chikungunya: | Fases (3)
Aguda Subaguda Crônica
32
Chikungunya: características marcantes
Dor articular, simétrica, de articulações grandes (+) e possivelmente distais (-); Edema articular no início; Artrite pode ocorrer; Sintomas podem durar meses
33
Chikingunya: | Tratamento
Sintomáticos na fase aguda; Controle das dores subaguda e crônica: opioides, cloroquina, mtx, prednisona. Evitar AINES na fase aguda
34
Zika: | Características
Arbovirus; Poucos sintomas (geralmente); Relacionado à microcefalia; Tropismo por células nervosas: Guillain-Barré em adultos
35
Zika: | Principiais sintomas, quando presentes?
Rash pruriginoso precoce (2~14 dias); | Conjuntivite
36
Zika e gestação: | Alterações principais
``` Microcefalia; Espasticidade; Convulsões; Alterações comportamento; Irritabilidade; Alterações oculares ```
37
Zika gestacional mais grave é a adquirida em qual trimestre?
38
Zika obtida no 3° trimestre de gestação: sequelas | 3
Crises convulsivas; Cistos subependimários; Vasculopatias
39
Exame mais indicado para elucidação de diagnóstico das infecções por arbovirus? (Diferenciação)
Quantificação de IgM específica
40
Linfopenia + Leucopenia: | Característica de qual arbovirose?
Chikungunya
41
Prednisona no tto de Chikungunya?
O uso de prednisona 0,5mg/kg/dia é indicado no tratamento da dor pela chikungunya nas fases crônicas e subagudas, respeitando as CI’s da medicação. O tratamento com corticoide NÃO deve ultrapassar 3 semanas.
42
A Zika não costuma causar artralgia, mas quando causa, é de que tipo de articulação?
Pequenas articulações
43
Hepatite A (HAV): Tipo de vírus? Material genético?
Picornavírus; | RNA
44
HAV: Sorotipo? Incubação?
Sorotipo único; Imunidade permanente; | Incubação: 28 dias
45
HAV: | Transmissão - Tempo e tipo
Tempo: 2 semanas antes até 3 semanas depois do início dos sintomas. Transmissão Fecal-oral: Água, alimentos; HSH
46
V ou F: | As taxas de letalidade e de HAV fulminante são baixas
Verdadeiro
47
HAV: | Formas (3)
Anictérica; Ictérica; Fulminante
48
V ou F: | Na HAV, as crianças possuem mais chances de desenvolverem a forma ictérica da doença.
Falso. A maioria das crianças evolui sem icterícia. Já entre os adultos, 40~70% evoluirão com icterícia.
49
HAV: | Porcentagem dos casos que apresentarão a forma fulminante de HAV? Fator de risco?
Menos de 1%. Os extremos de idade são os que tem maior risco.
50
Qual a única hepatite viral que possui apenas fase aguda (não cronifica)?
HAV
51
Evolução da HAV: | Fases (3)
Fase prodrômica; Fase ictérica; Fase de convalescença
52
O que pode acontecer na fase de convalescença da HAV?
Pode haver regressão da icterícia, em até 6 meses (10% casos).
53
Tratamento para HAV?
Sem antirretroviral específico. Hidratação constante; Dieta leve, hipogordurosa; Restrição de álcool; Antiemeticos
54
Hepatite B (HBV): Tipo de vírus? Material? Resolução?
Hepadnavirus; DNA fita dupla; 90~95% dos casos
55
HBV: Vias de contágio (5)
``` Parenteral; Percutâneo; Sexual; Vertical; Transfusional ```
56
HBV: | Taxa de cronificação em adultos?
~5%
57
HBV: | Taxa de cronificação em RN’s
70~90% - mãe HBV replicante
58
V ou F: | O hepatocarcinoma pelo HBV não depende de cirrose.
Verdadeiro
59
HBV: Formas clínicas (3)
Hepatite aguda; Hepatite crônica; Hepatite fulminante
60
HBV forma aguda: | Sintomas melhoram em quantos dias? AgHbs desaparece em quanto tempo?
20% dos ictéricos melhoram em até 30 dias; | AgHbs desaparece em até 6 meses
61
Hepatite B crônica: | Características
~5% dos adultos; AgHbs >6 meses; Replicação viral após 6 meses
62
Hepatite B fulminante: | Definição/ Características
Mesmos critérios AASLD; 1% dos casos de HBV; 12% dos casos de HBV aguda
63
HBV - Diagnóstico de perfil: ``` AgHbs: (+) Anti-Hbc IgM: (+) Anti-Hbc IgG: (+/-) AgHbe: (+) Anti-Hbe: (-) Anti-Hbs: (-) ```
HBV aguda
64
HBV - Diagnóstico de perfil: ``` AgHbs: (-) Anti-Hbc IgM: (-) Anti-Hbc IgG: (+) AgHbe: (-) Anti-Hbe: (+/-) Anti-Hbs: (+) ```
Cura
65
HBV - Diagnóstico de perfil: ``` AgHbs: (+) Anti-Hbc IgM: (-) Anti-Hbc IgG: (+) AgHbe: (+) Anti-Hbe: (-) Anti-Hbs: (-) ```
HBV crônica
66
HBV - Diagnóstico de perfil: ``` AgHbs: (+) Anti-Hbc IgM: (-) Anti-Hbc IgG: (+) AgHbe: (-) Anti-Hbe: (+) Anti-Hbs: (-) ```
Portador inativo
67
HBV - Diagnóstico de perfil: ``` AgHbs: (-) Anti-Hbc IgM: (-) Anti-Hbc IgG: (-) AgHbe: (-) Anti-Hbe: (-) Anti-Hbs: (+) ```
Vacinação
68
HBV: | Mutante pré-core?
Mutação onde não há expressão de HbeAg, mesmo com replicação virão
69
HBV: | Perfil e clínica do mutante pré-core
HbsAg (+), anti-Hbc total (+), HbeAg (-) Pode haver anti-Hbe (+), porém sem replicação Alteração de transaminases; Realizar PCR para detectar
70
Tratamento da HBV aguda?
Sintomáticos e suporte
71
Tratamento da HBV crônica?
Tenofovir (1° escolha); Interferon-gama (não cirróticos); Entecavir (IRA/cirroticos)
72
Tratamento HBV crônica: | Em quem fazer? Critérios?
Pelo menos 1 de 3: HbeAg reagente e ALT> 2x LSN; Adulto >30 anos com HbeAg reagente; HbeAg não reagente, HBV-DNA >2.000UI/mL e ALT> 2x o LSN
73
Em quem fazer tratamento para HBV independente de HbeAg reagente, idade ou PCR-HBV(+)? (8)
Hepatite aguda grave (coagulopatias ou icterícia por 14 ou + dias); Reativação da HBV crônica; Cirrose/insuf hepática; Bx METAVIR >A2F2, ou elastografia hepática >7,0 kPa; Prevenção de reativação em pacientes que serão submetidos a terapia imunossupressora ou QT; História familiar de carcinoma hepatocelular; Manifestações extra-hepáticas incapacitantes: artrites, vasculites, glomerulonefrite e poliarterite nodosa; Coinfecção HBV-HCV / HBV-HIV
74
``` Hepatite C (HCV): Tipo de vírus? Material? ```
Flavivírus; | RNA
75
HCV: | Transmissão (6)
``` Parenteral; Transfusional; Vertical; Sexual; Percutânea; Origem não identificada (40%) ```
76
HCV: | % cronicidade?
~85%
77
HCV: | Fatores de risco (7)
Múltiplos parceiros sexuais; Tto com fatores de coagulação antes de 1987; Drogas injetáveis; Nascimento de mãe infectada por HCV; Injeções em massa (prática tradicional e instrumental); Transfusão de sangue ou Tx de órgãos antes de 1992; Hemodiálise de longo prazo
78
HCV: | Genótipos conhecidos?
``` Gens: 1 2 3 4 5 6 ```
79
HCV: | Qual o genótipo mais prevalente no Brasil?
Gen 1
80
HCV: | Qual a ordem, por prevalência, dos genótipos de HCV encontrados no Brasil?
Gen 1 Gen 3 Gen 2
81
HCV: | Qual genótipo de HCV normalmente é mais agressivo e responde mal ao tratamento? Que droga associar para tratar?
Genotipo 3; | Associar ribavirina
82
HCV: | Exames diagnósticos, em ordem
Teste rápido (sorologia anti-HCV); | Imunoblot/PCR
83
HCV: | Conduta caso sorologia do teste rápido anti-HCV seja positiva?
Solicitar imunoblot/PCR, pois o teste rápido pode dar falso positivo, indicando doença já tratada (cicatriz imunológica)
84
HCV - Cronologia: Aguda? Crônica?
Aguda - até 6 meses | Crônica - 6 meses ou mais
85
Classificação de fibrose hepática: Resultados
``` F0: sem fibrose F1: F2: F3: F4: cirrótico ```
86
Revolução no tratamento de HCV: | DAA’s
Anti-virais de ação direta: | 90% chance de cura
87
Tratamento HCV: | Tempo de uso dos DAA’s
8, 12 ou 24 (Child B ou C) semanas
88
Tratamento atual HCV: | Combinação de 2 DAA’s
``` Sofosbuvir + Daclatasvir Sofosbuvir + Ledispavir (G1) Sofosbuvir + Velpatasvir (G3) Elbasvir + Grazoprevir Glecaprevir + Pibrentasvir ```
89
Associar Ribavirina em quais perfis de paciente sob tratamento anti-HCV?
``` Pode ser usado em qualquer esquema: Cirroticos; Idosos; Gen 3; Situações em que houver risco de falha do tratamento ```
90
O vírus da hepatite D (HDV) necessita da coinfecçao com qual outro vírus para se desenvolver?
HBV
91
Coinfecção HBV + HDV:
Evolução maior e mais rápida para: Cirrose; Hepatocarcinoma; Risco de hepatite fulminante
92
Febre Negra da Lábrea
Evento grave associado à coinfecção HBV-HDV, representando a evolução da doença aguda necrose hepatocelular e o aparecimento de espongiócitos Mortalidade ~90%
93
Dano hepático causado pelo HDV?
Necrose hepatocelular e aparecimento de espongiócitos
94
Hanseniase: | Agente etiológico
Mycobacterium leprae
95
MH (ou ML) tem crescimento mais lento/rápido do que o MTB?
Mais lento que o MTB
96
M. leprae: | Organização?
Em “globias”, ou isolados
97
M. tuberculosis: | Organização?
Em fator corda (fila indiana)
98
Principal característica do M. leprae?
Sempre causa acometimento neurológico
99
M. leprae: | Incubação - tempo médio
5 anos em média. | Pode ficar incubada por até 20 anos
100
Hanseníase: | % cura espontânea?
90% dos casos
101
Hanseníase: | Resposta celular TH1?
Forma paucibacilar ou cura; Ativação de macrófagos; Produção de IFN-gama e IL-2
102
Hanseníase: | Resposta Th2?
Forma multibacilar; Inativa macrófagos; Produção de IL-4, 5, 6, 10
103
Hanseníase: | Características das lesões neurológicas
Neurite; Nervos periféricos; Espessamento de nervo
104
Hanseníase: | Características das lesões cutâneas
``` Perda de sensibilidades; Pigmentação; Destruição de anexos cutâneos; Rarefacao de pelos; Xerodermia ```
105
Xerodermia:
Pele seca, causada por destruição ou lesão de glândulas sebáceas e sudoríparas
106
Hanseníase: Principais nervos acometidos? (9)
``` Supraorbicular; Auricular; Cervical; Radial; Mediano; Ulnar; Cutâneo radial; Tibial posterior; Fibular comum ```
107
Hanseníase: Classificação da OMS (2)
Paucibacilar; | Multibacilar
108
Hanseníase: | Paucibacilar (OMS)
``` Pouca deformidade; Difícil diagnóstico; Boa resposta imunológica celular; Até 5 lesões de pele; Até 1 tronco nervoso acometido ```
109
Hanseníase: | Multibacilar (OMS)
Muita deformidade; Baixa resposta imunológica celular; Mais de 5 lesões de pele; Mais de 1 tronco nervoso acometido
110
Teste de intradermereação de Mitsuda
O teste de Mitsuda baseia-se na resposta imunológica do indivíduo através de reação retardada do tipo celular, de alta especificidade, frente ao bacilo M. leprae. Mitsuda (+): boa resposta (-): má resposta
111
Hanseníase: Classificação de Ridley/Jopling (5)
``` HTT; HTD; HDD; HDV; HVV ```
112
Hanseníase: | Características polo HTT
- lesões; - bacilos; Paucibacilar; Mitsuda (+)
113
Hanseníase: | Características polo HVV
+ lesões; + bacilos; Multibacilar; Mitsuda (-)
114
Hanseníase: | Estados reacionais - significado?
Expressão da imunidade contra o M. leprae. | Antes, durante ou depois do tratamento
115
Hanseníase: Tipos de estados reacionais (2)
Tipo 1 - Reação reversa Tipo 2 - ENH: Eritema Nodoso Hansenico
116
Hanseníase: | Características do estado reacional tipo 1 - Reação Reversa
Paucibacilares; Início do tratamento; Neurites; Hipersensibilidade Tto: corticoides/descompressão dos nervos
117
Hanseníase: | Características do estado reacional tipo 2 - ENH
Multibacilares; Lesões de pele + neurite; Formação de ICs. Tto: talidomida, prednisona se lesão neurológica
118
Hanseníase: | Medicamentos tratamento paucibacilar
Dapsona; | Rifampicina
119
Hanseníase: | Posologia tratamento paucibacilar
Doses mensais supervisionadas: Dapsona 100mg Rifampicina 600mg Doses diárias autoadministradas: Dapsona 100mg
120
Hanseníase: | Medicamentos tratamento multibacilar
Dapsona; Rifampicina; Clifazimina
121
Hanseníase: | Posologia tratamento multibacilar
Mensais superv: Dapsona 100mg Rifampicina 600mg Clofazimina 300mg Doses diárias: Dapsona 100mg Clofazimina 50mg
122
Hanseníase: Prevenção (2)
Avaliação dos comunicantes dos últimos 5 anos; | Avaliação da cicatriz vacinal
123
Hanseníase: | Avaliação da cicatriz BCG
Sem cicatriz: Fazer 1 dose BCG Com 1 cicatriz BCG: Fazer 1 dose BCG 2 cicatrizes BCG: Sem prescrição de BCG
124
Hanseníase: Comportamento do M. leprae
Parasita intracelular obrigatório, instalando-se nos macrófagos e nas células de Schwann, com predileção por pele e SNP
125
``` Endocardite Infecciosa (EI): Classificações? ```
Por evolução (aguda/crônica); Por tipo de valva (Natural/protética); Por câmaras cardíacas (Direita/esquerda)
126
EI: | Câmaras cardíacas mais associada à UDEV e cateteres vasculares?
Direita
127
EI: | Evolução aguda
Agressiva; Febre alta; Evolução rápida (<6 semanas); Mortalidade alta
128
EI: | Agente etiológico mais prevalente nos casos de EI de evolução aguda?
Staphylo aureus
129
EI: | Evolução subaguda
Febre baixa persistente; QC lento e gradual; Evolução de semanas (>6) a meses
130
EI: | Agentes etiológicos mais prevalentes nos casos de EI de evolução subaguda?
Strepto viridans; | Enterococcus spp
131
EI: | Principal agente etiológico causador?
Strepto viridans
132
EI: Quando pensar St aureus? (2)
UDIV/UDEV; | Cateteres intravenosos
133
EI: Quando pensar em Staphylo coagulase-negativo? (3)
Angiografia; Hemodiálise; UDIV
134
EI: Quando pensar em Strepto viridans? (2)
Tratamento dental; | Higiene oral precária
135
EI: Quando pensar em Strepto bovis? (2)
Pacientes idosos; | Neoplasias TGI
136
EI de Valva Nativa: Principais agentes? (3)
Estrepto viridans; Enterococcus spp; Estrepto bovis
137
EI de Valva Prostética: | 2
Até 1 ano - Staphylo epidermidis; | Após 1 ano - subaguda na valva nativa
138
EI Nosocomial: Agentes? (3)
Staphylo aureus (+); Enterococcus spp; Staphylo epidermidis
139
E.I: | Quadro clínico (8)
``` Febre; Edema MMII (ICC); Sopro cardíaco; Calafrios; Sudorese; Anorexia; Perda de peso; Esplenomegalia ```
140
E.I: Embolias da câmara direita vão para:
Pulmão
141
EI: Embolias da câmara esquerda vão para:
SNC; | Extremidades
142
Endocardite infecciosa: | Diagnóstico?
Critérios de Duke
143
Critérios de Duke | Quantos maiores/menores?
2 maiores; | 5 menores
144
Critérios maiores de Duke? | 2
Microbiológicos; | Envolvimento endocárdico
145
Critérios de Duke: | Microbiológicos:
``` Strepto viridans; Strepto bovis; Entero HACEK; St aureus Coxiella burnetii >1:800 ``` Hemocultura persistentemente positivas
146
Critérios de Duke - Envolvimento endocárdico: | Ecocardiograma
Massa na valva ou nas estruturas, abscesso perianular, deiscência parcial nova de prótese valvar; Nova regurgitação valvar
147
Critérios menores de Duke: | 5
``` Febre >38°; Lesão cardíaca ou UDEV; Fenômenos vasculares; Fenômenos imunológicos; Achados microbiológicos ```
148
Critérios menores de Duke: | Fenômenos vasculares?
Petéquias; Embolia séptica; Lesões de Janeway; Hemorragias em lasca (unhas)
149
Critérios menores de Duke: | Fenômenos imunológicos?
Fator reumatoide; Glomerulonefrite; Nódulos de Osler; Manchas de Roth (hemorragia retiniana)
150
Critérios menores de Duke: | Achados microbiológicos?
Sem preencher critério maior de micro-organismo consistente com EI
151
Diagnóstico: | E.I Definitiva
2 critérios maiores; 1 maior e 3 menores; 5 menores
152
Diagnóstico: | E.I Provável
1 critério maior e 1 menor; | 3 menores
153
E.I: | O que indica a resolução do quadro com 4 dias ou menos de ATB terapia?
E.I rejeitada
154
Tratamento empírico para EI aguda em valva nativa?
(S aureus): | Oxacilina + Gentamicina
155
Tratamento empírico para EI aguda em UDEV?
(S aureus): | Oxacilina + Gentamicina
156
Tratamento empírico para EI subaguda em valva nativa?
(Strepto bovis/viridans ou enterococos): | Pen G cristalina ou ampicilina + Gentamicina
157
Tratamento empírico para EI aguda ou subaguda com embolização séptica?
(S aureus, Streptos): | Oxacilina + pen G cristalina + Gentamicina
158
Tratamento empírico para EI em prótese valvar (<1 ano):
(Staphylos aureus e coagulase-negativos): | Vancomicina + Gentamicina + Rifampicina
159
Tratamento direcionado da EI: | Streptos viridans
Pen G cristalina (4 sem) + Gentamicina (2 sem)
160
Tratamento direcionado da EI: | Enterococcus spp
Ampicilina + Gentamicina ou Ampicilina + Ceftriaxona
161
Tratamento direcionado da EI: | St aureus
Oxacilina (4~6 sem) + Gentamicina (1 sem)
162
Tratamento direcionado da EI: | MRSA
Vancomicina + Gentamicina + Rifampicina | 6~8 sem
163
Quem precisa fazer profilaxia para endocardite infecciosa?
Pacientes de alto risco que serão submetidos a procedimentos que envolvem a manipulação de tecido gengival e região periodontal
164
Profilaxia na EI: | Pacientes de alto risco (AHA 2017)?
Valvas/materiais prostéticos; EI prévia; Cardiopata cianótico; Tx cardíaco com regurgitação da valva
165
Profilaxia na EI: | Posologia?
Amoxicilina 2g dose única, 1 hora antes do procedimento; ou Clindamicina 600mg 1 hora antes do procedimento (em alérgicos à amox)
166
Febre tifoide: | Transmissão?
Fecal-oral; | Alimentos crus
167
Febre Tifoide: | Agente etiológico?
Salmonella typhi
168
Febre Tifoide: | Sinônimos
Febre de Eberth; | Doença dos 4 Fs
169
Febre Tifoide: | 4 Fs?
Finger, Feces, Food, Fever
170
Salmonella: | Sorotipos
Salmonella typhi; Salmonella cholerasius; Salmonella paratyphi
171
S. typhi: | Grupo mais comum?
Grupo D
172
S. paratyphi: | Grupos menos graves?
A, B e C
173
Febre Tifoide: | Principal responsável pelas bacteriemias com sepse na FT?
Salmonella cholerasius
174
V ou F: | Salmonella typhi transpõe a barreira intestinal (invade interstício celular), causando sepse frequente.
Verdadeiro
175
Febre Tifoide: | Sequência da doença
Incubação: 1-3 semanas; Prodrômico: 1ª semana de sintomas; Estado: 2ª e 3ª semanas de sintomas; Convalescença: 4ª semana de doença
176
Febre Tifoide: | Evolução da doença
Antígenos O e H aparecem na disseminação por todo o corpo; Fagocitose: favorece eliminação (após 13 semanas) Reservatório: VB -> Colecistite crônica Eliminação nas fezes e na urina; Portador permanente
177
Febre Tifoide: | Período Prodrômico ou inicial
Febre ascendente e continua, cefaleia, mialgia, astenia, mal-estar, obstipação, roséola tifica Sinal de Faget pode ocorrer
178
Febre Tifoide: | Sinal de Faget?
Bradicardia relativa: Dissociação pulso-temperatura
179
Febre Tifoide: | Período de Estado
Cefaleia mantida, astenia e mal-estar intensos, diarreia predomina, desidratação importante, hepatomegalia ~2 semanas de duração
180
Febre Tifoide: | Período de declínio (convalescença)
Febre termina em lise; | Sintomas de adinamia e astenia demoram a melhorar
181
Febre Tifoide: Complicações (5)
``` Recaídas; Enterorragia; Perfuração; Osteomielite; HIV ```
182
Febre Tifoide: | Complicação mais frequente?
Perfuração com sangramento. | Íleo terminal é o local mais frequente - hipertrofia das placas de Peyer
183
Salmonelose septicêmica prolongada | 5
``` Causada por S typhi e outras; Febre persistente com recaídas frequentes/meses; Esplenomegalia pode ocorrer; Boa condição clínica - poucos sintomas; Associada à infecção pelo Schistosoma ```
184
Febre Tifoide: | Diagnóstico
Hemocultura: 1ª semana Coprocultura: 2ª a 5ª semanas Urocultura: 2ª a 3ª semanas
185
Febre Tifoide: | Tratamento
Hidratação vigorosa; Correção de eletrólitos; ATBs: Ciprofloxacino (1ª) - 10 dias; Ceftriaxona - 10 dias
186
Febre Tifoide: | Tratamento para portador crônico assintomático
Ampicilina 14 dias
187
Família herpes: | HHV-1
Herpes oral*/genital e infecções por herpes simples
188
Família herpes: | HHV-2
Herpes genital*/oral e infecções por herpes simples
189
Família herpes: | HHV-3
Varicela e herpes-zóster (VZV)
190
Família herpes: | HHV-4
EBV - Mononucleose infecciosa*; Linfoma de Burkitt; Linfoma de SNC em HIV; Síndrome linfoproliferativa pós-transplante; Carcinoma nasofaríngeo
191
Família herpes: | HHV-5
CMV: Coriorretinite; Síndrome mono like
192
Família herpes: | HHV-6
Exantema súbito
193
Família herpes: | HHV-7
Exantema súbito-like
194
Família herpes: | HHV-8
Sarcoma de Kaposi; Linfoma de efusão primária; Doença de Castleman
195
CMV (HHV-5): | Mecanismos
Latência após infecção primária; | Reatividade relacionada à imunodepressão
196
CMV (HHV-5): | Características epidemiológicas
Soroprevalência IgG: Chega a 90% em adultos; | Aquisição na infância
197
CMV (HHV-5): | Transmissão?
Sangue, urina, saliva, semen, secreção vacinal e cervical; Contato com secreções; Transplante; Vertical
198
CMV (HHV-5): | QC?
Mononucleose-like; Febre prolongada (10 dias a 6 semanas); Linfadenopatia e faringoamigdalite (crianças)
199
CMV (HHV-5): | A coriorretinite é mais frequente em pacientes com qual comorbidade?
HIV
200
CMV (HHV-5): | CMV na gestação pode causar
Lesões oculares fetais
201
CMV (HHV-5): | Complicações
``` Pneumonite instersticial; Hepatite; Miocardite; Complicações neurológicas; “ hematológicas ```
202
CMV x EBV: | Faringotonsilite exsudativa ocorre em qual?
EBV
203
Frequência de CMV/EBV nas síndromes mono-like?
EBV: 80% CMV: 20%
204
CMVxEBV: | Intensidade do aumento de gânglios e baço?
CMV: - intenso EBV: + intenso
205
CMV x EBV: | Febre, fadiga, sintomas clínicos?
CMV: + intenso EBV: - intenso
206
CMV x EBV: | Anticorpos hererófilos?
CMV: Ausente EBV: Presente
207
CMV x EBV: | Alteração das transaminases?
CMV: + EBV: -
208
Possíveis complicações neurológicas do CMV (HHV-5)
Meningoencefalite e polirradiculoneurite
209
Possíveis complicações hematológicas do CMV?
Anemia hemolítica e púrpura trombocitopenica
210
CMV (HHV-5) na Aids?
90% dos aidéticos tem coinfeccao com CMV; | Diminuição das mortes na era HAART
211
CMV: | Reativação em Aids avançada: CD4<50
``` Coriorretinite; Úlceras esofágicas; Colite; Meningoencefalite; Pneumonite; Pancitopenia ```
212
CMV: | Descrição coriorretinite
Infiltrados algodonosos com áreas de hemorragia - “queijo com ketchup” - Amaurose em quase 100% dos casos
213
CMV em transplantes: | Infecção?
Maior frequência nos primeiros 120 dias após o transplante; | Causa mais comum de infecção no transplante
214
PCR para CMV?
Detecção mesmo de pequenas quantidades de vírus, importante para identificar replicação viral
215
CMV congênita
Maior risco ao RN se transmitido na primeira metade da gestação; 10% dos RNs sintomáticos ao nascer; Hepatoespleno, icterícia, sinais hemorrágicos; Microcefalia; Deficiência visual e auditiva; Coriorretinite
216
CMV: | Antigenemia
Investigação da proteína pp65 do vírus, com possível FN se paciente estiver neutropenico
217
CMV: | Ganciclovir?
Tratamento inicial de infecções por CMV em imunodeprimidos apenas.
218
CMV: | Foscarnete/Cidofovir?
Resgate apenas para pacientes com suspeita de resistência ao CMV.
219
HIV/AIDS: | 3 principais doenças oportunistas?
Neurotoxoplasmose Pneumocistose Candidíase esofágica