Pneumo 2 Flashcards

1
Q

Neoplasias pulmonares:

Principal causa de mortalidade evitável?

A

Tabagismo

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2
Q

90% dos casos de neoplasia pulmonar estão associados a/ao?

A

Tabagismo

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3
Q

Como calcula-se a carga tabágica?

A

N° maços/dia
/
N° de anos de fumo

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4
Q

Tabagismo (carga) considerada de alto risco?

A

20 anos/maço ou mais

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5
Q

A exposição isolada ao asbesto aumenta em quanto a chance de neoplasias pulmonares?

A

4~5x risco

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6
Q

Neoplasias pulmonares:

Tipos histológicos?

A

Neoplasias malignas que se originam do epitélio respiratório;

Pequenas células; Não pequenas células (epidermoide, adenocarcinoma, grandes células anaplásico)

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7
Q

Responsável por 90% das neoplasias malignas que se originam do epitélio respiratório?

A

Carcinoma broncogênico

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8
Q

Neoplasias pulmonares:

Prevalência (%) do adenocarcinoma?

A

35~40%

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9
Q

Neoplasias pulmonares:

Prevalência (%) do carcinoma de células escamosas?

A

25%

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10
Q

Neoplasias pulmonares:

Prevalência (%) do carcinoma de pequenas células?

A

15~20%

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11
Q

Neoplasias pulmonares:

Prevalência (%) do carcinoma de grandes células (anaplásico)

A

5~10%

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12
Q

Neoplasia pulmonar que tem mais relação com tabagismo?

A

Carcinoma de células escamosas (95% de relação)

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13
Q

Neoplasias pulmonares:

Quando finalmente se faz o diagnóstico, como que geralmente está a evolução do tumor?

A

2/3 da evolução

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14
Q

Neoplasias pulmonares:

QC? (Achados clínicos)

A
Tosse 10~75%;
Perda de peso 0~68%;
Dispneia até 60%;
Dor torácica;
Hemoptise;
Dor óssea;
Febre;
Fraqueza;
SVC superior;
Disfagia;
Sibilos e estridor
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15
Q

Adenocarcinoma pulmonar:

Localização? Padrão?

A

Periférica inicial: nódulos ou massa isolados;

Padrão lepídico

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16
Q

O adenocarcinoma pulmonar invade quais estruturas? Como se dissemina?

A

Pleuras visceral e parietal;

Disseminação por vias aéreas

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17
Q

Carcinoma de células escamosas (CEC)

Localização?

A

Central (massa pulmonar central)

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18
Q

Carcinoma de células escamosas (CEC)
QC?
(5)

A
Hemoptise;
Atelectasia;
Pneumonia obstrutivas;
Hipercalcemia;
Necrose tumoral central (cavitação)
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19
Q

Carcinoma de células escamosas (CEC)

Diagnóstico?

A

Broncoscopia

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20
Q

Carcinoma de células escamosas (CEC):

Principais características?

A

Central;
Cavitação;
Hipercalcemia

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21
Q

Carcinoma de pequenas células:

Localização?

A

Central, com grande relação com tabagismo

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22
Q

O carcinoma de pequenas/grandes células possui maior velocidade de duplicação e maior potencial de metástase.

A

Carcinoma de pequenas células

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23
Q

Neoplasia pulmonar associada à síndromes paraneoplasicas?

A

Carcinoma de pequenas células

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24
Q

Pneumo:

Quais síndromes paraneoplásicas estão associadas ao carcinoma de pequenas células?

A

Endócrinas: SIADH, Cushing;

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25
Q

Carcinoma anaplásico (grandes células):

Localização?

A

Periférica

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26
Q

Carcinoma anaplásico (grandes células):

Características?

A

Altamente proliferativo (agressivo);
Causa necrose e invasão a estruturas por continuidade;
Grandes massas tumorais com potencial de cavitação

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27
Q

Neoplasias pulmonares:

Síndrome da veia cava superior?

A

Obstrução do fluxo da VCS

Sinais e sintomas de congestão: ingurgitamento de face, edema de MMSS, circulação colateral, dispneia e tosse

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28
Q

Neoplasias pulmonares:

Síndrome de Pancoast-Tobias?

A

Tumor no lobo superior direito do pulmão.

Ha dor no ombro e/ou escápula ipsilateral, com parestesia e dor na distribuição do nervo ulnar, por compressão do plexo braquial

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29
Q

Neoplasias pulmonares:

Síndrome de Claude-Bernard-Horner - Por que ocorre? QC?

A

Por compressão da cadeira simpática cervical pelo tumor no ápice pulmonar - Miose, ptose, anidrose e enoftalmia facial ipsilateral

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30
Q

Neoplasias pulmonares:

Síndrome paraneoplásica associada ao adenocarcinoma?

A

Osteoartopatia hipertrófica

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31
Q

Câncer de pulmão:

Metástases - Locais?

A

FIASCO:

Fígado
Adrenais
SNC
Óssos

*Silenciosas

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32
Q

Nódulo pulmonar solitário:

Definições

A

Lesão <3cm diâmetro no raio X;
Circundado por pulmão normal;
Ausência de infiltrados, atelectasias ou linfonodomegalias

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33
Q

Nódulo pulmonar solitário:

Etiologias benignas?

A

Infecciosas;
Inflamatórias;
Tumor benigno;
Alterações congênitas

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34
Q

Nódulo pulmonar solitário:

Etiologias malignas?

A

Carcinoma pulmonar;
Metástases;
Tumor carcinoide;
Linfoma

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35
Q

Nódulo pulmonar solitário:

Característica imagem TC?

A

Sólido/vidro fosco/parcialmente sólido

Regular/Lobulada/Espiculada

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36
Q

Neoplasias pulmonares:

Padrões de calcificação benignos?

A
Central;
Homogêneo;
“Em alvo” (histoplasmose);
“Casca de ovo” (sarcoidose e silicose);
“Pipoca” (hamartoma);
“Casca de cebola” (tubérculo)
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37
Q

Neoplasias pulmonares:

Padrões de calcificação malignos?

A

Excêntrico;
Amorfo;
Irregular

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38
Q

Neoplasias pulmonares:

Tratamento depende de?

A

Tipo/tamanho/localização/extensão do tumor;

Estado geral (ECOG/Karnofsky)

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39
Q

Hiperventilação (hiperpneia) -

Definição?

A

Respiração rápida e intensa/profunda

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40
Q

Hiperventilação/hiperpneia:

Comum em?

A

Lesão cerebral súbita;

Ansiedade

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41
Q

Principal teste de função pulmonar?

A

Espirometria

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42
Q

Provas de função pulmonar:

VR?

A

Volume residual:

Volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima

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43
Q

Provas de função pulmonar:

CPT?

A

Capacidade pulmonar total:

Volume de ar intratorácico ao final de uma expiração máxima

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44
Q

Provas de função pulmonar:

CRF?

A

Capacidade residual funcional:
Volume de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração usual, em volume corrente

(volume de reserva expiratório + VR)

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45
Q

Provas de função pulmonar:

CV?

A

Capacidade vital:

Representa o maior volume de ar mobilizado, medido tanto na inspiração quanto na expiração

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46
Q

Provas de função pulmonar:

CVF?

A

Capacidade vital forçada:

Volume máximo de ar exalado com esforço máximo, iniciando-se ao final de uma inspiração forcada máxima

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47
Q

Provas de função pulmonar:

VEF1?

A

Volume expiratório forçado de 1° segundo:

Volume de ar exalado no primeiro segundo durante uma prova de CVF

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48
Q

Provas de função pulmonar:

Índice de Tiffeanau?

A

VEF1/CVF: Razão entre os dois parâmetros - importante - primeira informação a ser procurada em uma prova de função pulmonar

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49
Q

Provas de função pulmonar:

Definição de Fluxo?

A

Representa a taxa de variação de um volume, expresso em L/min

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50
Q

Provas de função pulmonar:

PFE?

A

Pico de fluxo expiratório:

Representa o fluxo máximo de ar durante a manobra de CVF - também denominado fluxo expiratório forçado máximo (FEFmax)

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51
Q

Provas de função pulmonar:

FEF 25 a 75%?

A

Fluxo expiratório forçado médio de determinado período, obtido durante a CVF

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52
Q

Provas de função pulmonar:

TEF?

A

Tempo expiratório forçado:

Mede, em segundos, o tempo do início ao fim da CVF

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53
Q

Provas de função pulmonar:

Capacidade inspiratória?

A

Volume corrente + Volume de reserva inspiratório

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54
Q

Provas de função pulmonar:

Capacidade funcional residual?

A

Volume de reserva expiratório + VR

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55
Q

Provas de função pulmonar:

Capacidade vital?

A

Volume de reserva inspiratório+
Volume de reserva expiratório+
Volume corrente

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56
Q

Provas de função pulmonar:

CPT (volumes)?

A

V res. Inspiratório +
V res. Expiratório +
Volume corrente +
Volume residual

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57
Q

Provas de função pulmonar:

O que é muito bem avaliado pela espirometria?

A

CVF

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58
Q

Provas de função pulmonar:

Qual parâmetro que a espirometria não consegue avaliar?

A

Volume residual

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59
Q

Provas de função pulmonar:

Qual é a duração de uma espirometria de boa qualidade?

A

6 segundos mínimo;

Plateau no último segundo

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60
Q

Provas de função pulmonar:

Qual a duração de uma espirometria para pacientes com DVO?

A

10 a 15 segundos

Platô no último segundo

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61
Q

Provas de função pulmonar:

Como estarão CV e VEF1 na DPOC?

A

CVF normal

VEF1 reduzido

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62
Q

Provas de função pulmonar:

Por que a espirometria apenas sugere DVR, e não o confirma?

A

Porque ela não é capaz de medir o volume residual, necessário para firmar o dx de DVR

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63
Q

Provas de função pulmonar:

CVF menor que ___ % sugere fortemente DVR

A

<50%

64
Q

Provas de função pulmonar:

Comportamento esperado dos DVR em espirometria?

A

CVF reduzido
VEF1 reduzido

VEF1/CVF normal

65
Q

Provas de função pulmonar:

% capacidade da CVF expirada no 1° segundo por indivíduos saudáveis?

A

~80% da CVF

66
Q

Provas de função pulmonar:

Limite inferior da normalidade da relação VEF1/CVF (Tiffeanau)?

A

70% (0,7)

67
Q

Provas de função pulmonar:

Principais DVOs na prática médica?

A

Asma e DPOC

68
Q

Provas de função pulmonar:

Comportamento espirométrico DVO?

A

CVF normal
VEF1 reduzido
Tiffeanau reduzido

69
Q

Provas de função pulmonar:

Nos DVOs, qual parâmetro espirometrico se altera inicialmente? Qual se altera em pacientes com maior gravidade?

A

Inicialmente o VEF1, reduzindo o Tiffeanau;

Pacientes com maior gravidade de doença tendem a fazer hiperinsuflação, reduzindo tambem o CVF

70
Q

Provas de função pulmonar:

Uma CVF normal afasta a possibilidade de qual tipo de distúrbio?

A

Seja antes ou depois do broncodilatador, uma CVF normal afasta DVR

71
Q

Provas de função pulmonar:

DVO com redução da CVF, com diferença (CVF-VEF1) >25%, sugere:

A

DVO

72
Q

Provas de função pulmonar:

DVO com redução da CVF, com diferença (CVF-VEF1) de 12 a 25%, sugere:

A

DVO com CVF reduzida

73
Q

Provas de função pulmonar:

DVO com redução da CVF, com diferença (CVF-VEF1) <12%, sugere:

A

DVO + DVR

DV misto ou combinado

74
Q

Provas de função pulmonar:

O que é considerado como ‘resposta’ ao broncodilatador?

A

Variação do VEF1 >200ml E 12% em relação ao previsto;

Ou variação CVF superior a 350mL.

75
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1 (%) em distúrbio leve?

A

60% a LIN

76
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1 (%) em distúrbio moderado?

A

41 a 59%

77
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1 (%) em distúrbio grave?

A

40% ou menor

78
Q

Provas de função pulmonar:

Valor CVF (%) em distúrbio leve?

A

60% a LIN

79
Q

Provas de função pulmonar:

Valor CVF (%) em distúrbio moderado?

A

51 a 59%

80
Q

Provas de função pulmonar:

Valor CVF (%) em distúrbio grave?

A

50% ou menor

81
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1/CVF (%) em distúrbio leve?

A

60% a 70% (LIN)

82
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1/CVF (%) em distúrbio moderado?

A

41 a 59%

83
Q

Provas de função pulmonar:

Valor VEF1/CVF (%) em distúrbio grave?

A

40% ou menor

84
Q

Provas de função pulmonar:

PFE: principal utilidade clínica?

A

Auxiliar no diagnóstico de asma, avaliando a grande variabilidade do PFE em asmáticos durante o dia: 20% ou mais de variação é significativo

85
Q

Provas de função pulmonar:
Quais são as substâncias broncoconstritoras usadas no teste de broncoprovocação?
(3)

A

Histamina
Metacolina
Carbacol

86
Q

Provas de função pulmonar:
Exames para medida dos volumes pulmonares estáticos?
(3)

A

Pletismografia;
Diluição com Hélio;
Wash out de NO2

87
Q

Provas de função pulmonar:

Vantagens da pletismografia corpórea?

A

Todo o ar intratorácico é medido, inclusive aqueles aprisionados nas bolhas presentes em pacientes enfisematosos

88
Q

Provas de função pulmonar:

Valor de CPT (%) que caracteriza Hiperinsuflação?

A

CPT >120% do previsto

89
Q

Função da gasometria arterial?

A

Principal teste usado na prática com o objetivo de avaliar as trocas gasosas

90
Q

VR paO2?

A

80~100 mmHg

91
Q

VR PaCO2?

A

35~45 mmHg

92
Q

O que significa desvio para a DIREITA na curva de dissociação da hemoglobina?

A

Diminuição da afinidade Hb-O2, aumentando a liberação de O2 pela Hb

93
Q

Fatores que desviam a curva de dissociação da hemoglobina para a DIREITA?

A
Hipertermia;
Acidose;
Hipercapnia;
Aumento do 2,3-difosfoglicerato;
Policitemia
94
Q

O que significa desvio para a ESQUERDA na curva de dissociação da hemoglobina?

A

Aumento da afinidade Hb-O2, diminuindo liberação de O2 pela Hb

95
Q

Fatores que desviam a curva de dissociação da hemoglobina para a ESQUERDA?

A
Hipotermia;
Alcalose;
Hipocapnia;
Redução do 2,3-difosfoglicerato;
Anemia
96
Q

Oxímetro na metahemoglobulinemia?

A

Tende a ler valores fixos de SpO2 de ~85%

97
Q

Radiografia de tórax:

Por que a incidência PA tem preferência em relação à AP?

A

Coração e vasos da base tem posição mais anterior, e quanto mais próxima a estrutura da fonte de raios x, maior a sua sombra e deformação no filme, ocultando parte do parênquima pulmonar e gerando falsa impressão do aume o do índice cardiotoracico

98
Q

Radiografia de tórax:

Qual a maior utilidade da projeção AP?

A

Em pacientes restritos ao leito, largamente utilizada em UTI, e é boa para a localização de drenos, tubos e outros dispositivos

99
Q

Radiografia de tórax:

Incidência de Laurell?

A

Decúbito lateral com raios horizontais: paciente se deita sobre o hemitórax que se deseja estudar, adotando posição paralela ao filme

100
Q

Radiografia de tórax:

Boa utilização da incidência apicolordótica?

A

Suspeita de tumor de Pancoust

101
Q

Radiografia de tórax:

Características principais de uma radiografia bem realizada? (5)

A
Inspiração adequada;
Boa penetração;
Simetria;
Análise de todos os campos;
Ausência de artefatos
102
Q

Radiografia de tórax:

Dx ≠ pneumonia vs. bronquiolite?

A

Pneumonia: consolidação

Bronquiolite: hiperinsuflação e espessamento peribrônquico

103
Q

Radiografia de tórax:

Principal causa na prática médica de hiperinsuflação?

A

Enfisema pulmonar

104
Q

Radiografia de tórax:

Sinal “da silhueta”?

A

Brotamento da borda do coração, de vasos mediastinais ou do diafragma por uma opacidade adjacente

105
Q

Radiografia de tórax:

Broncograma aéreo (aerobroncograma)?

A

Imagem hipertransparente tubular localizada dentro da área de hipotransparencia e representa a passagem de ar por um brônquio segmentar com edema ao seu redor

106
Q

Radiografia de tórax:

Broncograma aéreo - significado clínico?

A

Lesão se localiza no parênquima pulmonar, e não no espaço pleural ou no mediastino

107
Q

Radiografia de tórax:

Sinal “do crescente”?

A

Achado clássico do aspergiloma; O sinal refere-se a uma imagem habitualmente arredondada, obliterando quase completamente uma cavitação

108
Q

Radiografia de tórax:

A corcova de Hampton e o sinal de Westermark são achados clássicos de…

A

Embolia pulmonar

Infarto pulmonar ou pequena área de hemorragia

109
Q

Radiografia de tórax:

Sinal (corcova) de Hampton?

A

Imagem triangular periférica, com a base voltada para as costelas e o ápice para o hilo

110
Q

Radiografia de tórax:

Sinal de Westermark?

A

Área de hipo-vascularização segmentar no parênquima pulmonar, também denominada oligoemia focal

111
Q

Radiografia de tórax:

Sinal de Fleischner/Palla?

A

Dilatação dos ramos principais das artérias pulmonares, denotando algum grau de hipertensão pulmonar.

Também sugere embolia pulmonar sem infarto pulmonar

112
Q

Radiografia de tórax:

Pneumotórax?

A

Hipertransparência associada à ausência de marcações vasculares e uma linha da pleura visceral bem visível paralelamente à parede torácica

Nos grandes, o parênquima pode se encontrar totalmente atelectasiado, retraído em volta do hilo; Podemos achar também a cúpula diafragmática rebaixada ou invertida e deslocamento do mediastino para o lado oposto

113
Q

Radiografia de tórax:

Parede em bolhas, cistos e cavitações?

A

Bolhas: parede ausente;
Cistos: <4mm;
Cavitações: >4mm

114
Q

Radiografia de tórax:

Dx ≠ de bolhas pulmonares?

A

Hérnias: Bochdalek, Morgagni e hiatais

115
Q

Radiografia de tórax:

Hérnia de Bochdalek?

A

Mais comum;

Posterolateral, geralmente à esquerda

116
Q

Radiografia de tórax:

Hérnia de Morgani?

A

Menos comum;

Anteromedial, geralmente à direita

117
Q

Radiografia de tórax:

Significado de atelectasia?

A

Colapso pulmonar

Derivação grega: expansão incompleta

118
Q

Radiografia de tórax:

Aspectos radiográficos das atelectasias?

A

Imagem de opacidade de aspecto retrátil; Desvio ipsilateral das estruturas mediastinais

119
Q

Radiografia de tórax:

Aspectos radiograficos do derrame pleural?

A

Opacidade homogênea (líquido); Desvia contralateral das estruturas adjacentes (empurra)

120
Q

Radiografia de tórax:

Tipos de infiltrados?

A

Alveolar: homo/heterogêneo

Intersticial: reticular/nodular/reticulonodular

121
Q

Radiografia de tórax:

O que são as linhas de Kerley?

A

Infiltrado intersticial reticular onde ocorre espessamento dos septos interlobulares, com edema perivascular e peribronquico geralmente associados.

122
Q

Radiografia de tórax:

Linhas A de Kerley - topografia?

A

Lobos superiores

123
Q

Radiografia de tórax:

Linhas B de Kerley - topografia?

A

Seio costofrênico

124
Q

Radiografia de tórax:

Linhas C de Kerley - topografia?

A

Dispersas na base

125
Q

Radiografia de tórax:

Definição por tamanho de massas e nódulos?

A

Nódulos: <3cm

Massas: >3cm

126
Q

Radiografia de tórax:

Definição de nódulo pulmonar solitário?

A

Opacidade homogênea <3cm, totalmente circundada por parênquima pulmonar

127
Q

Radiografia de tórax:

Características para suspeitar de nódulo maligno?

A

Bordas espiculadas, irregulares;
>2 cm e >2 nódulos;
Padrão de calcificação excêntrico, reticular ou puntiforme

128
Q

Radiografia de tórax:

O que são os Hilos pulmonares?

A

Estruturas opacas formadas por vasos sanguíneos, linfáticos, linfonodos e brônquios segmentares

129
Q

Radiografia de tórax:

Causas de hilos exuberantes?

A

Congestão vascular;
Hipertensão pulmonar

Dx≠ com adenomegalia hilar e massa tumoral

130
Q

Radiografia de tórax:

Mediastino - % doenças por topografia?

A

Anterior 60%
Posterior 25%
Médio 15%

131
Q

Radiografia de tórax:

Limites do mediastino anterior?

A

Borda esternal até a borda anterior do coração e da traqueia

132
Q

Radiografia de tórax:

Etiologias do mediastino anterior?

A

Timoma;
Teratoma;
Terrível linfoma;
Bócio Tireoidiano

133
Q

Radiografia de tórax:

Limites do mediastino médio?

A

Borda anterior do coração até o ligamento longitudinal anterior da coluna

134
Q

Radiografia de tórax:

Etiologias do mediastino médio?

A

Adenomegalia;
Aneurisma vascular;
Cisto broncogênico

135
Q

Radiografia de tórax:

Limites do mediastino posterior?

A

Ligamento longitudinal anterior da coluna até limite torácico posterior

136
Q

Radiografia de tórax:

Etiologias do mediastino posterior?

A

Tumores neurogênicos (neuroblastoma, neurofibroma, schwannoma)

137
Q

Tabagismo - mecanismos de manutenção:

Reforço positivo?

A

A liberação de dopamina no sistema mesolímbico, área de recompensa cerebral, resulta em sensações prazeirosas, bem como na ação dos receptores colinergicos do tipo nicotinico.

138
Q

Tabagismo - mecanismos de manutenção:

Condicionamento?

A

Desencadeado por estímulos ambientais e emoções positivas e negativas associadas ao uso do tabaco, como acender um cigarro após tomar café ou em momentos de tensão ou de alegria. Depois de algumas repetições, essas associações tornam-se constantes, de modo que, toda vez que o tabagista toma uma xícara de café ou está triste ou alegre, ele tem o desejo de fumar.

139
Q

Tabagismo - mecanismos de manutenção:

Reforço negativo?

A

Manutenção do consumo do tabaco/substância para evitar o desconforto proporcionado pelos sintomas da síndrome de abstinência - disforia, aumento do apetite, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade etc

140
Q

Tabagismo/outros vícios:

Estágios de mudança de Prochaska e DiClemente - Definição?

A

Estágios de mudança de comportamento pelos quais uma pessoa passa até se libertar de um vício

141
Q

Estágios de mudança de comportamento de Prochaska e DiClemente?
(5)

A
  1. Pré-contemplação
  2. Contemplação
  3. Preparação
  4. Ação
  5. Manutenção
142
Q

Estágios de Prochaska e DiClemente:

Pré-contemplação?

A

(1) Não há intenção de parar, nem mesmo uma crítica a respeito do conflito sobre o ato de praticar o vício/hábito

143
Q

Estágios de Prochaska e DiClemente:

Contemplação?

A

(2) Existe a conscientização de que o vício/hábito é um problema, no entanto há uma ambivalência quanto à perspectiva de mudança

144
Q

Estágios de Prochaska e DiClemente:

Preparação?

A

(3) Há o preparo para parar com o vício -> quando o paciente aceita escolher uma estratégia para a mudança de comportamento

145
Q

Estágios de Prochaska e DiClemente:

Ação?

A

(4) O paciente para com seu vício, ou seja, toma a atitude que o leva a concretizar a mudança de comportamento

146
Q

Estágios de Prochaska e DiClemente:

Manutenção?

A

(5) Nesse estágio, pode ocorrer a finalização do processo de mudança ou as recaídas.
O paciente deve aprender estratégias para previnir a recaída e consolidar os ganhos obtidos durante a fase de ação.

147
Q

Tabagismo:

O que é a abordagem dos 5 A’s?

A

Uma das estratégias mais utilizadas para promover planos de ação no auxílio à cessação do tabagismo, que consiste em 5 etapas

148
Q

Tabagismo:

Abordagem dos 5 A’s - Etapas?

A
Ask
Advise 
Assessing
Assist
Arrange follow-up
149
Q

Tabagismo:

TRN - contraindicações?

A

Coronariopatia ou arritmias graves.

Deve-se ter cautela em casos de diabetes, hipertireoidismo e feocromocitoma

150
Q

Tabagismo:

BUP - contraindicações absolutas?

A
Epilepsia;
Convulsão febril na infância;
TCE;
Tumores de SNC;
Anormalidades no EEG;
Uso de IMAO últimos 15d
151
Q

Tabagismo:

BUP - contraindicações relativas?

A

HAS não controlada;

Evitar uso concomitante com anticonvulsivantes, antipsicóticos, teofilina, corticoides sistêmicos, pseudoefedrinas e antidiabético oral/insulina

152
Q

Tabagismo:

Tartarato de Vareniclina - contraindicações?

A

Quando há hipersensibilidade à vareniclina e insuficiência renal grave;

A FDA emitiu advertências a respeito de problemas associados à depressão, agitação e ideação ou comportamento suicida

153
Q

Tabagismo:

Terapias de 1ª linha?

A

TRN
BUP
Vareniclina

154
Q

Tabagismo:

Terapias de 2ª linha?

A

Nortriptilina;

Clonidina

155
Q

Após quanto tempo de tabagismo o paciente desenvolve inflamação crônica de pequenas vias aéreas?

A

2 anos

156
Q

Principal sintoma decorrente da hiperplasia mucoide crônica em grandes vias aéreas de pacientes tabagistas?

A

Tosse produtiva crônica

157
Q

Distúrbios decorrentes de tabagismo passivo em crianças?

A

OM;
IVAS;
Exacerbação da asma