Gastro 2 Flashcards

1
Q

Hérnias da parede abdominal:

Relação homem/mulher?

A

4:1

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2
Q

Hernias:

Local/frequência

A
Inguinofemorais 74%;
Umbilicais 10%;
Incisionais 10%;
Epigástricas 6%;
Outras <1%
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3
Q

Hérnia de Grynfeltt

A

Trígono lombar superior:

12ª costela, musculatura paravertebral, músculo oblíquo interno

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4
Q

Hérnia de Petit

A

Trígono lombar inferior:

Crista ilíaca, músculo oblíquo externo e músculo latissimo dorsal

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5
Q

Hérnia obturadora

A

Canal obturador:

Sinal de Howship-Romberg (dor na face medial da coxa)

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6
Q

Hérnia perineal

Duas principais etiologias?

A

Congênita;

Pos operatória

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7
Q

Hernias:
Apresentação clínica
(4)

A

Dor;
Abaulamento;
Tumoração fixa;
Parestesias

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8
Q

Hérnias:
Exame físico
(3)

A

Posição de pé;
Manobra de Landivar;
Palpação de todos os eventuais locais de hérnia

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9
Q

Hérnias:
Diagnóstico diferencial
(6)

A
Neoplasias (b/m);
Linfonodos;
Hidrocele;
Orquite;
Torção de testiculo;
Varicocele
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10
Q

Hérnias:
Classificação
(3)

A

Redutível;
Encarcerada;
Estrangulada

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11
Q

Hérnias:

Quais classificações representam urgência cirúrgica?

A

Encarcerada e estrangulada

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12
Q

Hérnias:

Significado de “hérnia encarcerada”?

A

Irredutível, sem mobilidade, pode ser crônica ou aguda

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13
Q

Risco que uma hérnia estrangulada causa?

A

Sofrimento de alça: grave

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14
Q

Hérnia inguinal:

Anatomia

A

Do anel inguinal profundo ao superficial

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15
Q

Hérnia inguinal:

Conteúdo homem/mulher

A

Homem: Funículo espermático (várias estruturas)

Mulher: ligamento redondo

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16
Q

Conteúdo do Funículo espermático?

A
Ramo genital do nervo genitofemoral;
Artérias e veias testiculares;
Veias do plexo pampiniforme;
Ducto deferente;
Músculo cremaster
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17
Q

Área de fraqueza associada às hérnias inguinais?

A

Triângulo de Hasselbach

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18
Q

Hérnia inguinal direta (HID):

Definição

A

Saco herniário sofre protrusão para fora e para frente, medialmente ao anel inguinal interno e vasos epigástricos inferiores

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19
Q

Hérnia inguinal indireta (HII)

Definição

A

Saco herniario passa obliquamente pelo anel inguinal interno, em direção ao anel inguinal externo, lateralmente aos vasos epigastricos

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20
Q

Classificação NYHUS:

Classifica quais tipos de hérnia?

A

Hérnias inguinais

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21
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS I

A

Indireta sem alargamento de anel

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22
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS II

A

Indireta com alargamento de anel

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23
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS III

A

Defeitos na parede posterior:

IIIA: Direta
IIIB: Indireta com destruição da parede posterior
IIIC: Hérnia femoral

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24
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS IV

A

Recidivadas:

IV A: Direta
IV B: Indireta
IV C: Femoral
IV D: Mista

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25
Hérnia de Richter
Porção da borda antimesentérica do intestino é apreendida dentro da hérnia (pode estrangular, sem obstruir)
26
Hérnias de deslizamento: | Tipos (5)
``` Hérnia de Garangeot; Hérnia de Amyand; Hérnia de Littre; Hérnia de Cooper; Hérnia de Spiegel ```
27
Hérnia de Garangeot
Ceco e apêndice
28
Hérnia de Amyand
Apendicite
29
Hérnia de Littre
Divertículo de Meckel
30
Hérnia de Cooper
Hérnia femoral que continua até o saco escrotal ou grandes lábios
31
Hérnia de Spiegel
Borda lateral do músculo reto e linha semilunar
32
Técnica cirúrgica padrão-ouro para correção de hérnias inguinais?
Lichtenstein
33
Técnica cirúrgica mais usada para correção de hérnia femorais?
McVay
34
Hérnias: VLP - prós
Alta precoce; | Menor tempo recuperação
35
Hérnias: VLP - contras
Tempo cirúrgico prolongados; Recidiva; Anestesia geral
36
Hernias femorais acontece mais em pacientes do sexo:
Feminino >45 anos
37
Hernias femorais possuem baixo/alto risco de estrangulamento
Alto
38
Qual a incidência de hérnias incisionais por laparotomias?
10~15%
39
Hérnia umbilical tem baixo/ alto risco de estrangulamento
Baixo
40
Hérnia umbilical: | Causa?
Persistência do anel umbilical -> aumento da pressão intraabdominal/gestação
41
Obesidade: | Indicações de bariátrica?
IMC >40; IMC >35 com comorbidades; Falha tto clínico prévio
42
Cirurgia bariátrica: | Classificação
Pelo mecanismo de funcionamento: Predominantemente restritivas; Predominantemente desabsortivas
43
Cirurgias bariátricas restritivas? | 2
``` Balão intragástrico; Gastrectomia vertical (sleeve) ```
44
Cirurgia bariátrica padrão-ouro?
Fobi-Capella: “Bypass gástrico” Derivações gastrojejunais em Y de Roux
45
Cirurgias bariátricas: | Scopinaro
Cirurgia predominantemente disabsortiva: Derivação biliopancreática com gastrectomia horizontal, com ou sem preservação gástrica distal.
46
Cirurgias bariátricas: | Duodenal Switch
Cirurgia predominantemente disabsortiva: Derivação biliopancreática com gastrectomia vertical e preservação pilórica.
47
Complicações das cirurgias bariátricas, em geral?
Deficiência de vit B1, B9, B12, D e cálcio
48
Efeito Dumping é complicação de qual cirurgia bariátrica? Efeito?
Complicação da cx de Fobi-Capella, o “bypass gástrico”. | Mal estar após ingestão de açúcares
49
Quais hormônios reguladores de apetites sofrem diminuição sérica após bariátrica?
Grelina e CCK
50
Quais hormônios reguladores de apetites sofrem aumento sérico após bariátrica?
GLP-1 e PYY
51
Presença de DRGE e DM pesam a favor de qual técnica de cirurgia bariátrica?
Bypass gástrico
52
Onde são formados os cálculos biliares?
VB
53
Grupo de risco para cálculos biliares?
``` 4Fs: Female Fat Fourty Fortunity ```
54
Qual o primeiro e melhor exame de imagem para o diagnóstico de colelitíase? Qual exame fazer depois?
US; | Enzimas pancreaticas e hepáticas
55
Colecistolitíase: | Significado?
Cálculo na VB
56
Colelitíase: | Componentes dos cálculos?
Cristais de colesterol: mais comum, amarelado Cristais de Bb: Cálculos pigmentados - Pretos: formados na VB Marrons: formados nos dutos biliares
57
Colelitíase: | Perfil de paciente mais provável de ter cálculos de bilirrubina pretos?
Doença hepática alcoólica; Idade avançada; Anemia hemolítica
58
Colelitíase: | Significado?
Cálculo na VB ou dutos biliares
59
Colelitíase: | Modalidades de tratamento?
VLP; Colecistectomia; Colangiografia
60
Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda: | QC?
Cólica biliar: | Dor em epigástrio/ hipocôndrio direito, podendo irradiar para ombros e/ou FID
61
Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda: | Achado semiológico mais importante?
Sinal de Murphy
62
Sinal de Murphy
Indicativo de colecistite, quando o paciente suspende a inspiração por dor à compressão do rebordo costal direito.
63
Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda: | Tratamento?
ATB / Cirurgia
64
Colecistite aguda alitiásica: | Definição?
Sem pedra
65
Icterícia obstrutiva: Principais causas? (4)
Obstrução do fluxo de bile extra-hepático; Deficiências metabólicas; Doenças hepatocelulares; Doenças hepatocanaliculares
66
Icterícia obstrutiva: | QC?
Icterícia; Colúria; Hipocolia fecal; Prurido
67
Icterícia obstrutiva: | Exames complementares?
Enzimas hepáticas e pancreáticas; Marcadores inflamatórios; Coagulação
68
Icterícia obstrutiva: | Primeiro exame de imagem a ser solicitado?
US
69
Colangite aguda: | Definição?
Colangite aguda é uma infecção na árvore biliar que constitui uma emergência médica potencialmente fatal se não for tratada imediatamente
70
Colangite aguda: | Fisiopatologia?
Obstrução vias biliares/VB - >estase - >proliferação bacteriana - >colangite
71
Icterícia obstrutiva: | Ordem dos exames de imagem a serem solicitados?
``` US RNM TC CPRE Cintilografia ```
72
Colangite aguda/tóxica: | Tratamento?
ATB; Drenagem biliar imediata; Tratar causa
73
Vesícula em porcelana?
Calcificação da VB acreditada a ser causada por cálculos biliares excessivos
74
Vesícula em porcelana: | QC?
Icterícia; Dor hipocôndrio direito; Associação com câncer de VB
75
Vesícula em porcelana: | Tratamento?
Remoção cirúrgica
76
O câncer de VB costuma ser muito ou pouco agressivo?
Muito agressivo
77
Tumor maligno da VB?
Adenocarcinoma | Colangiocarcinoma
78
Colangiocarcinoma: | Tratamento?
Remoção cirúrgica
79
V ou F: Com relação à Colecistite aguda em pacientes idosos com condições clínicas críticas, a colecistostomia por punção percutânea é uma opção terapêutica.
Verdadeiro
80
Na colangite infecciosa, qual é a causa mais comum? Qual a sequência preferencial de tratamento?
Coledocolitíase; ATB para Gram (-) e CPRE
81
Principal gérmen G negativo causador de colangite infecciosa?
E. coli
82
Diarreia aguda: | Definição?
Evento súbito com elevação da frequência de defecação e/ou diminuição da consistência das vezes
83
Diarreia aguda: Tipos principais? (2)
Diarreia inflamatória; | Diarreia não inflamatória
84
Diarreia aguda inflamatória: | Características/QC?
Ruptura da barreira mucosa; Associação com dor abdominal ou pélvica; Sangue, pus ou muco nas fezes (disenteria)
85
Diarreia aguda inflamatória: Causas principais? (7)
``` Clostridium difficile*; Shigella; Campylobacter; Salmonella; E histolytica; Yersinia; E. coli enteroinvasiva ```
86
Diarreia aguda não inflamatória: | Características/QC?
Caráter secretório; | Diarreia aquosa
87
Diarreia aguda não inflamatória: | Principais agentes etiologicos?
``` Vibrio; Giardia; Cryptosporidium; E. coli enterotoxigênica; Rotavírus; Norwalk virus; Toxinas alimentares ```
88
Causa mais comum de diarreia aguda?
Diarreia viral
89
Identificação de diarreia aguda potencialmente grave: | Exame clínico?
Sinais sistêmicos; Dor abdominal; Toque retal
90
Identificação de diarreia aguda potencialmente grave: Exames complementares? (6)
``` Exame de fezes Leucócitos Cultura Parasitológico Pesquisa de toxinas Endoscopia ```
91
Diarreia aguda: | Princípios de tratamento?
Orientação dietética; ATB empírica; Sintomáticos; Probióticos
92
Tratamento de diarreia aguda: | Orientação dietética?
Aumentar a ingestão de líquidos; | Evitar alimentos laxativos ou que irritam a mucosa
93
Tratamento de diarreia aguda: | ATB empírica - quando fazer?
Sinais sistêmicos ou locais de doença invasiva; Controle de doenças altamente infectantes; Risco de morte; Viajantes; Deficiências imunológicas Fluirquinolonas/Ciprofloxacino
94
Tratamento da diarreia aguda: | Antidiarreicos? Objetivo?
Loperamida; Diminuir perdas e alívio dos sintomas
95
Tratamento de diarreia aguda: | Contraindicações da Loperamida?
Sinais inflamatórios sistêmicos; Doenças invasivas; Crianças; IMSS
96
Tratamento de diarreia aguda: | Probióticos - função/indicações?
Recolonização da mucosa intestinal; Diarreias relacionadas aos ATBs, viajantes
97
Colangite aguda: | Tríade de Charcot?
Icterícia Dor abdominal Febre
98
Coledocolitíase: | Definição?
Litíase da via biliar principal (ducto coledoco)
99
Coledocolitíase: | Condutas possíveis?
CPRE com papilotomia; | Coledocolitotomia à Kehr
100
Colangite aguda: | Pentade de Reynolds?
``` Icterícia Dor abdominal Febre Hipotensão Alteração SNC ```
101
Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda líquida?
Vibrio cholerae; E. coli enterotoxigênica; Clostridium perfringens
102
Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda sanguinolenta?
E. coli enterohemorragica
103
Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda inflamatória?
Salmonella spp; | Campylobacter jejuni
104
Diarreia aguda: | Quais agentes etiológicos causam disenteria?
Shigella spp; | Vibrio parahemolyticus
105
Diarreia aguda viral: | Principais agentes etiologicos?
Rotavírus (+ em crianças); Norwalk vírus (+ em adultos); CMV (HIV)
106
Diarreia agudas: | Protozoários causadores?
Entamoeba hystolytica; Giardia lamblia; Cryptosporidium
107
Diarreia aguda nosocomial: | Etiologias?
Induzida por medicamentos; Relacionada à ATBs; Clostridium difficile
108
Diarreia aguda: Agentes etiologicos que possuem tratamento com antibióticos específicos? (4)
Clostridium difficile; Shigelose; Cólera; Salmonelose extraintestinal
109
Clostridium difficile: Além de diarreia aguda, o que mais suas toxinas podem causar? (4)
Colite pseudomembranosa; Megocólon tóxico; Perfuração do cólon; Sepse
110
Clostridium difficile: | Tratamento?
Metronidazol/ Vancomicina; | Probióticos
111
Diarreia crônica: | Definição?
Diarreia com duração superior a 30 dias ou a ocorrência de 3 episódios de diarreia no período de 60 dias
112
Diarreia crônica: Causas? (4)
``` Diarreia: Osmótica; Gordurosa/ má absorção; Inflamatória; Secretoria ```
113
Síndrome do intestino irritável: | Definição?
Distúrbio do trato digestivo que provoca dor abdominal e/ou diarreias recorrentes
114
Síndrome do intestino irritável: | QC?
Dor/desconforto abdominal; Alterações do hábito intestinal; Piora com alimentação; Melhora com evacuação
115
Classificação de Roma IV: | Alterações funcionais do intestino?
C
116
Classificação de Roma IV: | C1
Síndrome do intestino irritável
117
Classificação de Roma IV: | C2
Distensão abdominal
118
Classificação de Roma IV: | C3
Obstipação funcional
119
Classificação de Roma IV: | C4
Diarreia funcional
120
Classificação de Roma IV: | C5
Alteração funcional não especificada
121
Síndrome do Intestino Irritável: | Tratamento?
Depende dos sintomas: Orientação higienodietética; Dieta rica em fibras; Laxantes ou obstipantes; Antidepressivos/ansiolíticos
122
Doença celíaca?
Intolerância permanente ao glúten
123
Doença celíaca: | Sinônimos?
Espru celíaco; Espru não-tropical; Enteropatia glúten-sensível; Alergias à farinhas de trigo, centeio, cevada, aveia e malte
124
Doença celíaca: | Sintomas mais clássicos?
``` Diarreia; Anemia; Emagrecimento; Dor abdominal; Vômitos ```
125
Doença celíaca: | Músculo geralmente atrofiado em crianças?
Glúteos
126
Doença celiaca: | Condições associadas?
Linfoma não Hodgkin; Adenocarcinoma de intestino delgado; Carcinoma de células escamosas de esôfago e orofaringe; Osteoporose; Infertilidade, menarca tardia, menopausa precoce, amenorreia, abortos recorrentes; Deficiências de ferro, B9, B12, cálcio
127
Doença celíaca: | Exames laboratoriais?
Anticorpo antitransglutaminase tecidular (AAT); | Anticorpo antiendomísio (AAE)
128
Doença celíaca: | Exame padrão ouro para diagnóstico?
Endoscopia com biópsia: | 4 fragmentos da porção mais distal do duodeno
129
Doença celíaca: | Tratamento?
Evitar por toda a vida alimentos que contenham glúten
130
Doença celíaca: | Após a restrição de glúten na dieta, quando tempo leva para sintomas melhorarem?
1 a 2 semanas após o início da dieta
131
Doença celíaca: | Após cessado o consumo de glúten, quanto tempo o intestino leva para se recuperar totalmente?
De 6 a 12 meses
132
Doenças Inflamatórias Intestinais (DII): | Principais?(2)
``` Doença de Crohn; Retocolite Ulcerativa (RCU) ```
133
DIIs: | Fisiopatologia?
Mecanismo imune: Atividade de linfócitos T; Desregulação imunológica Fator genético; Fator ambiental
134
Doença de Crohn: | Genes relacionados?
NOD2, cromossomo 16
135
Doença de Crohn: | Áreas comprometidas?
Pode comprometer da boca ao ânus. 75% I. Delgado; 90% ileíte; 20% colite
136
Doença de Crohn: | Características do comprometimento?
``` Descontínuo*; Áreas sãs/doentes; Alça/meso espessados; Projeções digitiformes; Aderências; Úlceras lineares; Aspecto em Cobblestone (paralelepípedo)*; Fístula gastrocólica; Cicatrização com estenose ```
137
Doença de Crohn: | Achados anatomopatológicos?
Inflamação transmural: Úlceras em todas as camadas intestinais*; Fístulas, abscessos, cicatrização com estenose
138
Doença de Crohn: | Achado patognomônico?
Granuloma não caseoso
139
Doença de Crohn: | Sintomas mais comuns?
Dor abdominal; Diarreia; Febre; Perda de peso
141
Doença de Crohn: | Clínica?
Crises e remissões; | Sintomas inflamatórios, fibroestenoticos e de perfuração
142
Doença de Crohn: | Exames complementares?
Sangue Fezes Imagem Endoscópicos
143
Crohn x RCU: | ASCA (+) e pANCA (-)?
Epsecificicidade de 92% para DC
144
Crohn x RCU: | ASCA (-) e pANCA (+)?
Especificidade de 98% para RCU
145
Achado mais específico de RCU?
Abscesso de cripta
146
RCU: | Características gerais?
Comprometimento do cólon e reto*; Padrão distal para proximal contínuo; Apenas camada mucosa
147
RCU: | Clínica?
``` Crises com pródromos; Diarreias/cólicas; Sangue/pus nas fezes; Puxo e tenesmo; Febre; Sensibilidade FIE ```
148
RCU: | Complicações?
``` Megacolon tóxico; Perfuração; Estenoses; Hemorragia maciça; Câncer ```
149
A doença de Crohn tem uma apresentação de lesão contínua/salteada, enquanto a RCU tem lesão continua/salteada.
DC: salteada; RCU: continua
150
Síndrome do intestino irritável (IBS): | Nos critérios de ROMA IV, qual passou a ser considerado sintoma central das IBS?
Dor abdominal
151
Síndrome do intestino irritável: | Quantos subtipos?
4 subtipos de acordo com as características das fezes, segundo a Bristol Stool Form Scale (BSFS).
152
Paciente com demência cortical, internado, com pneumonia aspirativa, em uso de clindamicina e ceftriaxona, desenvolve quadro de irritação gastrointestinal. Qual o agente etiológico mais provável? Qual o exame diagnóstico mais adequado?
Clostridium difficile; | Pesquisa fecal de toxinas A e B
153
V ou F: A presença de doença perianal, fístulas, abscessos, estenoses, retite, ileíte e granulomas são mais presentes na DC do que na RCU.
Falso, pois retite é mais presente na RCU. Os demais estão corretos.
154
Doença de Crohn: | Doença perianal?
Pode ocorrer em 1/3 dos pacientes, e manifesta-se por dor perianal e drenagem, fissura anal, fístula e abscesso perirretal.
155
Doença de Crohn: | Colangite esclerosante?
Aproximadamente 1% dos casos de DC - é uma manifestação hepática importante que ocorre em 5% daqueles com elevação de fosfatase alcalina e GGT.
156
Cancer 2° lugar em mortalidade, atrás apenas do de pulmão?
Câncer de cólon e reto
157
Faixa etária no Brasil responsável por 75% dos cânceres colorretais?
50 aos 80 anos
158
Cancer colorretal: | Localizações mais prevalentes?
``` Reto: 43% Sigmoide: 25% Colon ascendente: 18% Colon transversal: 9% Colon descendente: 5% ```
159
Cancer colorretal: | Fatores de risco?
História familiar; Fatores ambientais; Polipose adenomatosa familiar (PAF); Cancer colorretal hereditário não-polipoide (HNPCC)
160
Câncer colorretal: | Etiologias (além da genética):
DII principalmente RCUI; Ureterossigmoidostomia; Irradiação de tumores ginecológicos; Ressecção colorretal por neoplasia prévia
161
Cancer colorretal: | Fatores supostamente protetores?
Fibras vegetais; Selênio, cálcio, vit C e E, betacarotenos; AAS e AINES
162
Cancer colorretal: | Fatores genéticos - Síndromes polipóides?
``` Pólipo: *Adenoma; *Hamartoma; Inflamatório; Hiperplasico ```
163
Cancer colorretal: | PAF - quanto de chance de formação de câncer até os 40 anos?
100% até os 40 anos
164
Câncer colorretal: Polipose Adenomatosa Familiar (PAF): Síndromes associadas?
Síndrome de Gardner; Síndrome de Turcot; Síndrome de Peutz-Jeghers; Polipose juvenil
165
Polipose adenomatosa familiar (PAF): | Qual gene está mutado?
Gene APC
166
Polipose adenomatosa familiar (PAF): | Características/Definições?
Inúmeros pólipos adenomatosos (>100) no cólon e reto; 100% de chance de adenocarcinoma até os 40/55 anos; Manifestações extracolonicas: Adenoma de duodeno
167
Polipose adenomatosa familiar (PAF): | Tratamento?
Proctocolectomia total
168
Câncer colorretal: | Rastreamento? A partir de que idade?
>45/50 anos em pacientes sem fatores de risco (história familiar); Pesquisa de sangue oculto + colonoscopia
169
Tipos de cânceres colorretais com envolvimento genético (não esporádico)?
Poliposes; | HNPCC
170
Síndrome de Gardner
Pólipos adenomatosos; Cistos cutâneos, osteomas e fibromas; Tumores desmoides, tumores de estômago, pâncreas e I. Delgado; Hipertrofia congênita de epitélio retiniana pigmentado
171
Síndrome de Turcot
Pólipo adenomatoso; Tumores de SNC (gliomas); Neurinomas e tumores intracranianos
172
Polipose juvenil
3~100 pólipos hamartomatosos; | 0,01% dos casos de CCR
173
Síndrome de Peutz-Jeghers
Pólipos hamartomatosos no TGI; Mais frequente no I. delgado; Manchas melanóticas nos lábios, boca e dedos
174
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Sinônimo?
Câncer de Lynch
175
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Prevalência dentre os CCR?
3~5% (mais comum que PAF)
176
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Origem? Topografia?
Originam-se de pólipos esporádicos; | Mais tumores no cólon direito
177
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Mutações em que genes?
Mutações em genes de proteínas de reparo: MLH1 e MLH2
178
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Critérios para o diagnóstico clínico?
Critérios de Amsterdam I e II
179
Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC): | Os critérios de Amsterdam giram em torno de que?
Fatores genéticos/ confirmação anatopatológica
180
Câncer Colorretal Esporádico: | Epidemiologia?
70~80% (tipo mais comum de CCR); Pacientes sem história familiar de CCR; >50 anos + fatores de risco
181
Câncer Colorretal Esporádico: | Etiologia?
Pólipo adenomatoso: Tubulares (75%); Tubulovilosos (15%); Vilosos (10%) Sequência adenoma-carcinoma (5 a 10 anos)
182
Câncer Colorretal Esporádico: | As lesões exofíticas são mais comuns em cólon D/E, enquanto as lesões estenosantes são mais comuns em cólon D/E
Lesões exofíticas: D | Lesões estenosantes: E
183
Câncer Colorretal Esporádico: | Diagnóstico?
Palpação abdominal: massas, distensão Toque retal; Prateleira de Blumer
184
Cancer em cólon direito: | QC?
Dor FID; | Anemia, palidez, cansaço, astenia, tontura, sangramento oculto, perda ponderal, fezes líquidas
185
Cancer em cólon esquerdo: | QC?
``` Redução do calibre das fezes; Alternância entre diarreia e constipação; Sangue e muco nas fezes; Pode obstruir (estenoses) ```
186
Cancer em reto: | QC?
Sangue vivo nas fezes; Tenesmo; Fezes “em fita”; Obstrução intestinal
187
CCR: | Características do marcador tumoral CEA?
NÃO tem valor diagnóstico; Valor prognóstico apenas; Pode estar elevado em fumantes
188
Bilirrubina: | Concentração sérica normal?
<1mg/dL
189
Bilirrubina: | Valor sérico quando há icterícia?
>3mg/dL