Gastro 2 Flashcards

1
Q

Hérnias da parede abdominal:

Relação homem/mulher?

A

4:1

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2
Q

Hernias:

Local/frequência

A
Inguinofemorais 74%;
Umbilicais 10%;
Incisionais 10%;
Epigástricas 6%;
Outras <1%
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3
Q

Hérnia de Grynfeltt

A

Trígono lombar superior:

12ª costela, musculatura paravertebral, músculo oblíquo interno

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4
Q

Hérnia de Petit

A

Trígono lombar inferior:

Crista ilíaca, músculo oblíquo externo e músculo latissimo dorsal

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5
Q

Hérnia obturadora

A

Canal obturador:

Sinal de Howship-Romberg (dor na face medial da coxa)

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6
Q

Hérnia perineal

Duas principais etiologias?

A

Congênita;

Pos operatória

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7
Q

Hernias:
Apresentação clínica
(4)

A

Dor;
Abaulamento;
Tumoração fixa;
Parestesias

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8
Q

Hérnias:
Exame físico
(3)

A

Posição de pé;
Manobra de Landivar;
Palpação de todos os eventuais locais de hérnia

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9
Q

Hérnias:
Diagnóstico diferencial
(6)

A
Neoplasias (b/m);
Linfonodos;
Hidrocele;
Orquite;
Torção de testiculo;
Varicocele
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10
Q

Hérnias:
Classificação
(3)

A

Redutível;
Encarcerada;
Estrangulada

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11
Q

Hérnias:

Quais classificações representam urgência cirúrgica?

A

Encarcerada e estrangulada

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12
Q

Hérnias:

Significado de “hérnia encarcerada”?

A

Irredutível, sem mobilidade, pode ser crônica ou aguda

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13
Q

Risco que uma hérnia estrangulada causa?

A

Sofrimento de alça: grave

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14
Q

Hérnia inguinal:

Anatomia

A

Do anel inguinal profundo ao superficial

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15
Q

Hérnia inguinal:

Conteúdo homem/mulher

A

Homem: Funículo espermático (várias estruturas)

Mulher: ligamento redondo

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16
Q

Conteúdo do Funículo espermático?

A
Ramo genital do nervo genitofemoral;
Artérias e veias testiculares;
Veias do plexo pampiniforme;
Ducto deferente;
Músculo cremaster
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17
Q

Área de fraqueza associada às hérnias inguinais?

A

Triângulo de Hasselbach

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18
Q

Hérnia inguinal direta (HID):

Definição

A

Saco herniário sofre protrusão para fora e para frente, medialmente ao anel inguinal interno e vasos epigástricos inferiores

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19
Q

Hérnia inguinal indireta (HII)

Definição

A

Saco herniario passa obliquamente pelo anel inguinal interno, em direção ao anel inguinal externo, lateralmente aos vasos epigastricos

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20
Q

Classificação NYHUS:

Classifica quais tipos de hérnia?

A

Hérnias inguinais

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21
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS I

A

Indireta sem alargamento de anel

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22
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS II

A

Indireta com alargamento de anel

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23
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS III

A

Defeitos na parede posterior:

IIIA: Direta
IIIB: Indireta com destruição da parede posterior
IIIC: Hérnia femoral

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24
Q

Hérnias inguinais:

NYHUS IV

A

Recidivadas:

IV A: Direta
IV B: Indireta
IV C: Femoral
IV D: Mista

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25
Q

Hérnia de Richter

A

Porção da borda antimesentérica do intestino é apreendida dentro da hérnia (pode estrangular, sem obstruir)

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26
Q

Hérnias de deslizamento:

Tipos (5)

A
Hérnia de Garangeot;
Hérnia de Amyand;
Hérnia de Littre;
Hérnia de Cooper;
Hérnia de Spiegel
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27
Q

Hérnia de Garangeot

A

Ceco e apêndice

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28
Q

Hérnia de Amyand

A

Apendicite

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29
Q

Hérnia de Littre

A

Divertículo de Meckel

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30
Q

Hérnia de Cooper

A

Hérnia femoral que continua até o saco escrotal ou grandes lábios

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31
Q

Hérnia de Spiegel

A

Borda lateral do músculo reto e linha semilunar

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32
Q

Técnica cirúrgica padrão-ouro para correção de hérnias inguinais?

A

Lichtenstein

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33
Q

Técnica cirúrgica mais usada para correção de hérnia femorais?

A

McVay

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34
Q

Hérnias: VLP - prós

A

Alta precoce;

Menor tempo recuperação

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35
Q

Hérnias: VLP - contras

A

Tempo cirúrgico prolongados;
Recidiva;
Anestesia geral

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36
Q

Hernias femorais acontece mais em pacientes do sexo:

A

Feminino >45 anos

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37
Q

Hernias femorais possuem baixo/alto risco de estrangulamento

A

Alto

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38
Q

Qual a incidência de hérnias incisionais por laparotomias?

A

10~15%

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39
Q

Hérnia umbilical tem baixo/ alto risco de estrangulamento

A

Baixo

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40
Q

Hérnia umbilical:

Causa?

A

Persistência do anel umbilical -> aumento da pressão intraabdominal/gestação

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41
Q

Obesidade:

Indicações de bariátrica?

A

IMC >40;
IMC >35 com comorbidades;
Falha tto clínico prévio

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42
Q

Cirurgia bariátrica:

Classificação

A

Pelo mecanismo de funcionamento:
Predominantemente restritivas;
Predominantemente desabsortivas

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43
Q

Cirurgias bariátricas restritivas?

2

A
Balão intragástrico;
Gastrectomia vertical (sleeve)
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44
Q

Cirurgia bariátrica padrão-ouro?

A

Fobi-Capella:
“Bypass gástrico”
Derivações gastrojejunais em Y de Roux

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45
Q

Cirurgias bariátricas:

Scopinaro

A

Cirurgia predominantemente disabsortiva: Derivação biliopancreática com gastrectomia horizontal, com ou sem preservação gástrica distal.

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46
Q

Cirurgias bariátricas:

Duodenal Switch

A

Cirurgia predominantemente disabsortiva: Derivação biliopancreática com gastrectomia vertical e preservação pilórica.

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47
Q

Complicações das cirurgias bariátricas, em geral?

A

Deficiência de vit B1, B9, B12, D e cálcio

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48
Q

Efeito Dumping é complicação de qual cirurgia bariátrica? Efeito?

A

Complicação da cx de Fobi-Capella, o “bypass gástrico”.

Mal estar após ingestão de açúcares

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49
Q

Quais hormônios reguladores de apetites sofrem diminuição sérica após bariátrica?

A

Grelina e CCK

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50
Q

Quais hormônios reguladores de apetites sofrem aumento sérico após bariátrica?

A

GLP-1 e PYY

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51
Q

Presença de DRGE e DM pesam a favor de qual técnica de cirurgia bariátrica?

A

Bypass gástrico

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52
Q

Onde são formados os cálculos biliares?

A

VB

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53
Q

Grupo de risco para cálculos biliares?

A
4Fs:
Female
Fat
Fourty 
Fortunity
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54
Q

Qual o primeiro e melhor exame de imagem para o diagnóstico de colelitíase? Qual exame fazer depois?

A

US;

Enzimas pancreaticas e hepáticas

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55
Q

Colecistolitíase:

Significado?

A

Cálculo na VB

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56
Q

Colelitíase:

Componentes dos cálculos?

A

Cristais de colesterol: mais comum, amarelado

Cristais de Bb:
Cálculos pigmentados -
Pretos: formados na VB
Marrons: formados nos dutos biliares

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57
Q

Colelitíase:

Perfil de paciente mais provável de ter cálculos de bilirrubina pretos?

A

Doença hepática alcoólica;
Idade avançada;
Anemia hemolítica

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58
Q

Colelitíase:

Significado?

A

Cálculo na VB ou dutos biliares

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59
Q

Colelitíase:

Modalidades de tratamento?

A

VLP;
Colecistectomia;
Colangiografia

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60
Q

Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda:

QC?

A

Cólica biliar:

Dor em epigástrio/ hipocôndrio direito, podendo irradiar para ombros e/ou FID

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61
Q

Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda:

Achado semiológico mais importante?

A

Sinal de Murphy

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62
Q

Sinal de Murphy

A

Indicativo de colecistite, quando o paciente suspende a inspiração por dor à compressão do rebordo costal direito.

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63
Q

Colecistolitíase sintomática e colecistite aguda:

Tratamento?

A

ATB / Cirurgia

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64
Q

Colecistite aguda alitiásica:

Definição?

A

Sem pedra

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65
Q

Icterícia obstrutiva:
Principais causas?
(4)

A

Obstrução do fluxo de bile extra-hepático;
Deficiências metabólicas;
Doenças hepatocelulares;
Doenças hepatocanaliculares

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66
Q

Icterícia obstrutiva:

QC?

A

Icterícia;
Colúria;
Hipocolia fecal;
Prurido

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67
Q

Icterícia obstrutiva:

Exames complementares?

A

Enzimas hepáticas e pancreáticas;
Marcadores inflamatórios;
Coagulação

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68
Q

Icterícia obstrutiva:

Primeiro exame de imagem a ser solicitado?

A

US

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69
Q

Colangite aguda:

Definição?

A

Colangite aguda é uma infecção na árvore biliar que constitui uma emergência médica potencialmente fatal se não for tratada imediatamente

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70
Q

Colangite aguda:

Fisiopatologia?

A

Obstrução vias biliares/VB

  • > estase
  • > proliferação bacteriana
  • > colangite
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71
Q

Icterícia obstrutiva:

Ordem dos exames de imagem a serem solicitados?

A
US
RNM
TC
CPRE
Cintilografia
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72
Q

Colangite aguda/tóxica:

Tratamento?

A

ATB;
Drenagem biliar imediata;
Tratar causa

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73
Q

Vesícula em porcelana?

A

Calcificação da VB acreditada a ser causada por cálculos biliares excessivos

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74
Q

Vesícula em porcelana:

QC?

A

Icterícia;
Dor hipocôndrio direito;
Associação com câncer de VB

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75
Q

Vesícula em porcelana:

Tratamento?

A

Remoção cirúrgica

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76
Q

O câncer de VB costuma ser muito ou pouco agressivo?

A

Muito agressivo

77
Q

Tumor maligno da VB?

A

Adenocarcinoma

Colangiocarcinoma

78
Q

Colangiocarcinoma:

Tratamento?

A

Remoção cirúrgica

79
Q

V ou F:
Com relação à Colecistite aguda em pacientes idosos com condições clínicas críticas, a colecistostomia por punção percutânea é uma opção terapêutica.

A

Verdadeiro

80
Q

Na colangite infecciosa, qual é a causa mais comum? Qual a sequência preferencial de tratamento?

A

Coledocolitíase;

ATB para Gram (-) e CPRE

81
Q

Principal gérmen G negativo causador de colangite infecciosa?

A

E. coli

82
Q

Diarreia aguda:

Definição?

A

Evento súbito com elevação da frequência de defecação e/ou diminuição da consistência das vezes

83
Q

Diarreia aguda:
Tipos principais?
(2)

A

Diarreia inflamatória;

Diarreia não inflamatória

84
Q

Diarreia aguda inflamatória:

Características/QC?

A

Ruptura da barreira mucosa;
Associação com dor abdominal ou pélvica;
Sangue, pus ou muco nas fezes (disenteria)

85
Q

Diarreia aguda inflamatória:
Causas principais?
(7)

A
Clostridium difficile*;
Shigella;
Campylobacter;
Salmonella;
E histolytica;
Yersinia;
E. coli enteroinvasiva
86
Q

Diarreia aguda não inflamatória:

Características/QC?

A

Caráter secretório;

Diarreia aquosa

87
Q

Diarreia aguda não inflamatória:

Principais agentes etiologicos?

A
Vibrio;
Giardia;
Cryptosporidium;
E. coli enterotoxigênica;
Rotavírus;
Norwalk virus;
Toxinas alimentares
88
Q

Causa mais comum de diarreia aguda?

A

Diarreia viral

89
Q

Identificação de diarreia aguda potencialmente grave:

Exame clínico?

A

Sinais sistêmicos;
Dor abdominal;
Toque retal

90
Q

Identificação de diarreia aguda potencialmente grave:
Exames complementares?
(6)

A
Exame de fezes
Leucócitos
Cultura
Parasitológico
Pesquisa de toxinas 
Endoscopia
91
Q

Diarreia aguda:

Princípios de tratamento?

A

Orientação dietética;
ATB empírica;
Sintomáticos;
Probióticos

92
Q

Tratamento de diarreia aguda:

Orientação dietética?

A

Aumentar a ingestão de líquidos;

Evitar alimentos laxativos ou que irritam a mucosa

93
Q

Tratamento de diarreia aguda:

ATB empírica - quando fazer?

A

Sinais sistêmicos ou locais de doença invasiva;
Controle de doenças altamente infectantes;
Risco de morte;
Viajantes;
Deficiências imunológicas

Fluirquinolonas/Ciprofloxacino

94
Q

Tratamento da diarreia aguda:

Antidiarreicos? Objetivo?

A

Loperamida;

Diminuir perdas e alívio dos sintomas

95
Q

Tratamento de diarreia aguda:

Contraindicações da Loperamida?

A

Sinais inflamatórios sistêmicos;
Doenças invasivas;
Crianças;
IMSS

96
Q

Tratamento de diarreia aguda:

Probióticos - função/indicações?

A

Recolonização da mucosa intestinal;

Diarreias relacionadas aos ATBs, viajantes

97
Q

Colangite aguda:

Tríade de Charcot?

A

Icterícia
Dor abdominal
Febre

98
Q

Coledocolitíase:

Definição?

A

Litíase da via biliar principal (ducto coledoco)

99
Q

Coledocolitíase:

Condutas possíveis?

A

CPRE com papilotomia;

Coledocolitotomia à Kehr

100
Q

Colangite aguda:

Pentade de Reynolds?

A
Icterícia 
Dor abdominal
Febre
Hipotensão 
Alteração SNC
101
Q

Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda líquida?

A

Vibrio cholerae;
E. coli enterotoxigênica;
Clostridium perfringens

102
Q

Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda sanguinolenta?

A

E. coli enterohemorragica

103
Q

Quais agentes etiológicos causam diarreia aguda inflamatória?

A

Salmonella spp;

Campylobacter jejuni

104
Q

Diarreia aguda:

Quais agentes etiológicos causam disenteria?

A

Shigella spp;

Vibrio parahemolyticus

105
Q

Diarreia aguda viral:

Principais agentes etiologicos?

A

Rotavírus (+ em crianças);
Norwalk vírus (+ em adultos);
CMV (HIV)

106
Q

Diarreia agudas:

Protozoários causadores?

A

Entamoeba hystolytica;
Giardia lamblia;
Cryptosporidium

107
Q

Diarreia aguda nosocomial:

Etiologias?

A

Induzida por medicamentos;
Relacionada à ATBs;
Clostridium difficile

108
Q

Diarreia aguda:
Agentes etiologicos que possuem tratamento com antibióticos específicos?
(4)

A

Clostridium difficile;
Shigelose;
Cólera;
Salmonelose extraintestinal

109
Q

Clostridium difficile:
Além de diarreia aguda, o que mais suas toxinas podem causar?
(4)

A

Colite pseudomembranosa;
Megocólon tóxico;
Perfuração do cólon;
Sepse

110
Q

Clostridium difficile:

Tratamento?

A

Metronidazol/ Vancomicina;

Probióticos

111
Q

Diarreia crônica:

Definição?

A

Diarreia com duração superior a 30 dias ou a ocorrência de 3 episódios de diarreia no período de 60 dias

112
Q

Diarreia crônica:
Causas?
(4)

A
Diarreia:
Osmótica;
Gordurosa/ má absorção;
Inflamatória;
Secretoria
113
Q

Síndrome do intestino irritável:

Definição?

A

Distúrbio do trato digestivo que provoca dor abdominal e/ou diarreias recorrentes

114
Q

Síndrome do intestino irritável:

QC?

A

Dor/desconforto abdominal;
Alterações do hábito intestinal;
Piora com alimentação;
Melhora com evacuação

115
Q

Classificação de Roma IV:

Alterações funcionais do intestino?

A

C

116
Q

Classificação de Roma IV:

C1

A

Síndrome do intestino irritável

117
Q

Classificação de Roma IV:

C2

A

Distensão abdominal

118
Q

Classificação de Roma IV:

C3

A

Obstipação funcional

119
Q

Classificação de Roma IV:

C4

A

Diarreia funcional

120
Q

Classificação de Roma IV:

C5

A

Alteração funcional não especificada

121
Q

Síndrome do Intestino Irritável:

Tratamento?

A

Depende dos sintomas:

Orientação higienodietética;
Dieta rica em fibras;
Laxantes ou obstipantes;
Antidepressivos/ansiolíticos

122
Q

Doença celíaca?

A

Intolerância permanente ao glúten

123
Q

Doença celíaca:

Sinônimos?

A

Espru celíaco;
Espru não-tropical;
Enteropatia glúten-sensível;
Alergias à farinhas de trigo, centeio, cevada, aveia e malte

124
Q

Doença celíaca:

Sintomas mais clássicos?

A
Diarreia;
Anemia;
Emagrecimento;
Dor abdominal;
Vômitos
125
Q

Doença celíaca:

Músculo geralmente atrofiado em crianças?

A

Glúteos

126
Q

Doença celiaca:

Condições associadas?

A

Linfoma não Hodgkin;
Adenocarcinoma de intestino delgado;
Carcinoma de células escamosas de esôfago e orofaringe;
Osteoporose;
Infertilidade, menarca tardia, menopausa precoce, amenorreia, abortos recorrentes;
Deficiências de ferro, B9, B12, cálcio

127
Q

Doença celíaca:

Exames laboratoriais?

A

Anticorpo antitransglutaminase tecidular (AAT);

Anticorpo antiendomísio (AAE)

128
Q

Doença celíaca:

Exame padrão ouro para diagnóstico?

A

Endoscopia com biópsia:

4 fragmentos da porção mais distal do duodeno

129
Q

Doença celíaca:

Tratamento?

A

Evitar por toda a vida alimentos que contenham glúten

130
Q

Doença celíaca:

Após a restrição de glúten na dieta, quando tempo leva para sintomas melhorarem?

A

1 a 2 semanas após o início da dieta

131
Q

Doença celíaca:

Após cessado o consumo de glúten, quanto tempo o intestino leva para se recuperar totalmente?

A

De 6 a 12 meses

132
Q

Doenças Inflamatórias Intestinais (DII):

Principais?(2)

A
Doença de Crohn;
Retocolite Ulcerativa (RCU)
133
Q

DIIs:

Fisiopatologia?

A

Mecanismo imune:
Atividade de linfócitos T;
Desregulação imunológica

Fator genético;
Fator ambiental

134
Q

Doença de Crohn:

Genes relacionados?

A

NOD2, cromossomo 16

135
Q

Doença de Crohn:

Áreas comprometidas?

A

Pode comprometer da boca ao ânus.
75% I. Delgado;
90% ileíte;
20% colite

136
Q

Doença de Crohn:

Características do comprometimento?

A
Descontínuo*;
Áreas sãs/doentes;
Alça/meso espessados;
Projeções digitiformes;
Aderências;
Úlceras lineares;
Aspecto em Cobblestone (paralelepípedo)*;
Fístula gastrocólica;
Cicatrização com estenose
137
Q

Doença de Crohn:

Achados anatomopatológicos?

A

Inflamação transmural:
Úlceras em todas as camadas intestinais*;
Fístulas, abscessos, cicatrização com estenose

138
Q

Doença de Crohn:

Achado patognomônico?

A

Granuloma não caseoso

139
Q

Doença de Crohn:

Sintomas mais comuns?

A

Dor abdominal;
Diarreia;
Febre;
Perda de peso

141
Q

Doença de Crohn:

Clínica?

A

Crises e remissões;

Sintomas inflamatórios, fibroestenoticos e de perfuração

142
Q

Doença de Crohn:

Exames complementares?

A

Sangue
Fezes
Imagem
Endoscópicos

143
Q

Crohn x RCU:

ASCA (+) e pANCA (-)?

A

Epsecificicidade de 92% para DC

144
Q

Crohn x RCU:

ASCA (-) e pANCA (+)?

A

Especificidade de 98% para RCU

145
Q

Achado mais específico de RCU?

A

Abscesso de cripta

146
Q

RCU:

Características gerais?

A

Comprometimento do cólon e reto*;
Padrão distal para proximal contínuo;
Apenas camada mucosa

147
Q

RCU:

Clínica?

A
Crises com pródromos;
Diarreias/cólicas;
Sangue/pus nas fezes;
Puxo e tenesmo;
Febre;
Sensibilidade FIE
148
Q

RCU:

Complicações?

A
Megacolon tóxico;
Perfuração;
Estenoses;
Hemorragia maciça;
Câncer
149
Q

A doença de Crohn tem uma apresentação de lesão contínua/salteada, enquanto a RCU tem lesão continua/salteada.

A

DC: salteada;
RCU: continua

150
Q

Síndrome do intestino irritável (IBS):

Nos critérios de ROMA IV, qual passou a ser considerado sintoma central das IBS?

A

Dor abdominal

151
Q

Síndrome do intestino irritável:

Quantos subtipos?

A

4 subtipos de acordo com as características das fezes, segundo a Bristol Stool Form Scale (BSFS).

152
Q

Paciente com demência cortical, internado, com pneumonia aspirativa, em uso de clindamicina e ceftriaxona, desenvolve quadro de irritação gastrointestinal.

Qual o agente etiológico mais provável? Qual o exame diagnóstico mais adequado?

A

Clostridium difficile;

Pesquisa fecal de toxinas A e B

153
Q

V ou F:
A presença de doença perianal, fístulas, abscessos, estenoses, retite, ileíte e granulomas são mais presentes na DC do que na RCU.

A

Falso, pois retite é mais presente na RCU. Os demais estão corretos.

154
Q

Doença de Crohn:

Doença perianal?

A

Pode ocorrer em 1/3 dos pacientes, e manifesta-se por dor perianal e drenagem, fissura anal, fístula e abscesso perirretal.

155
Q

Doença de Crohn:

Colangite esclerosante?

A

Aproximadamente 1% dos casos de DC - é uma manifestação hepática importante que ocorre em 5% daqueles com elevação de fosfatase alcalina e GGT.

156
Q

Cancer 2° lugar em mortalidade, atrás apenas do de pulmão?

A

Câncer de cólon e reto

157
Q

Faixa etária no Brasil responsável por 75% dos cânceres colorretais?

A

50 aos 80 anos

158
Q

Cancer colorretal:

Localizações mais prevalentes?

A
Reto: 43%
Sigmoide: 25%
Colon ascendente: 18%
Colon transversal: 9%
Colon descendente: 5%
159
Q

Cancer colorretal:

Fatores de risco?

A

História familiar;
Fatores ambientais;
Polipose adenomatosa familiar (PAF);
Cancer colorretal hereditário não-polipoide (HNPCC)

160
Q

Câncer colorretal:

Etiologias (além da genética):

A

DII principalmente RCUI;
Ureterossigmoidostomia;
Irradiação de tumores ginecológicos;
Ressecção colorretal por neoplasia prévia

161
Q

Cancer colorretal:

Fatores supostamente protetores?

A

Fibras vegetais;
Selênio, cálcio, vit C e E, betacarotenos;
AAS e AINES

162
Q

Cancer colorretal:

Fatores genéticos - Síndromes polipóides?

A
Pólipo:
*Adenoma;
*Hamartoma;
Inflamatório;
Hiperplasico
163
Q

Cancer colorretal:

PAF - quanto de chance de formação de câncer até os 40 anos?

A

100% até os 40 anos

164
Q

Câncer colorretal:
Polipose Adenomatosa Familiar (PAF):
Síndromes associadas?

A

Síndrome de Gardner;
Síndrome de Turcot;
Síndrome de Peutz-Jeghers;
Polipose juvenil

165
Q

Polipose adenomatosa familiar (PAF):

Qual gene está mutado?

A

Gene APC

166
Q

Polipose adenomatosa familiar (PAF):

Características/Definições?

A

Inúmeros pólipos adenomatosos (>100) no cólon e reto;

100% de chance de adenocarcinoma até os 40/55 anos;

Manifestações extracolonicas: Adenoma de duodeno

167
Q

Polipose adenomatosa familiar (PAF):

Tratamento?

A

Proctocolectomia total

168
Q

Câncer colorretal:

Rastreamento? A partir de que idade?

A

> 45/50 anos em pacientes sem fatores de risco (história familiar);

Pesquisa de sangue oculto + colonoscopia

169
Q

Tipos de cânceres colorretais com envolvimento genético (não esporádico)?

A

Poliposes;

HNPCC

170
Q

Síndrome de Gardner

A

Pólipos adenomatosos;
Cistos cutâneos, osteomas e fibromas;
Tumores desmoides, tumores de estômago, pâncreas e I. Delgado;
Hipertrofia congênita de epitélio retiniana pigmentado

171
Q

Síndrome de Turcot

A

Pólipo adenomatoso;
Tumores de SNC (gliomas);
Neurinomas e tumores intracranianos

172
Q

Polipose juvenil

A

3~100 pólipos hamartomatosos;

0,01% dos casos de CCR

173
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers

A

Pólipos hamartomatosos no TGI;
Mais frequente no I. delgado;
Manchas melanóticas nos lábios, boca e dedos

174
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Sinônimo?

A

Câncer de Lynch

175
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Prevalência dentre os CCR?

A

3~5% (mais comum que PAF)

176
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Origem? Topografia?

A

Originam-se de pólipos esporádicos;

Mais tumores no cólon direito

177
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Mutações em que genes?

A

Mutações em genes de proteínas de reparo: MLH1 e MLH2

178
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Critérios para o diagnóstico clínico?

A

Critérios de Amsterdam I e II

179
Q

Câncer Colorretal Hereditário Não-Polipose (HNPCC):

Os critérios de Amsterdam giram em torno de que?

A

Fatores genéticos/ confirmação anatopatológica

180
Q

Câncer Colorretal Esporádico:

Epidemiologia?

A

70~80% (tipo mais comum de CCR);
Pacientes sem história familiar de CCR;
>50 anos + fatores de risco

181
Q

Câncer Colorretal Esporádico:

Etiologia?

A

Pólipo adenomatoso:

Tubulares (75%);
Tubulovilosos (15%);
Vilosos (10%)
Sequência adenoma-carcinoma (5 a 10 anos)

182
Q

Câncer Colorretal Esporádico:

As lesões exofíticas são mais comuns em cólon D/E, enquanto as lesões estenosantes são mais comuns em cólon D/E

A

Lesões exofíticas: D

Lesões estenosantes: E

183
Q

Câncer Colorretal Esporádico:

Diagnóstico?

A

Palpação abdominal: massas, distensão
Toque retal;
Prateleira de Blumer

184
Q

Cancer em cólon direito:

QC?

A

Dor FID;

Anemia, palidez, cansaço, astenia, tontura, sangramento oculto, perda ponderal, fezes líquidas

185
Q

Cancer em cólon esquerdo:

QC?

A
Redução do calibre das fezes;
Alternância entre diarreia e constipação;
Sangue e muco nas fezes;
Pode obstruir (estenoses)
186
Q

Cancer em reto:

QC?

A

Sangue vivo nas fezes;
Tenesmo;
Fezes “em fita”;
Obstrução intestinal

187
Q

CCR:

Características do marcador tumoral CEA?

A

NÃO tem valor diagnóstico;
Valor prognóstico apenas;
Pode estar elevado em fumantes

188
Q

Bilirrubina:

Concentração sérica normal?

A

<1mg/dL

189
Q

Bilirrubina:

Valor sérico quando há icterícia?

A

> 3mg/dL