Urologia 2 Flashcards

1
Q

Peso normal da próstata

A

~20g

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Q

HPB também é chamada de

A

Próstata crescida

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3
Q

HPB - Principais fatores de risco?

A

Genética associada à queda senescente dos níveis de testosterona

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4
Q

HPB:

Região da próstata?

A

Transição

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5
Q

Câncer de próstata:

Região da próstata?

A

Periférica

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6
Q

HPB:

Microscopia histológica?

A

Padrão de crescimento modular composto por epitélio e estroma

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7
Q

Composição do estroma da próstata?

A

Colágeno e músculo liso

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8
Q

HPB:

QC

A

Sintomas urinários obstrutivos e irritativos

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9
Q

Sintomas urinários obstrutivos

A

Hesitação, diminuição da força do jato, sensação esvaziamento incompleto, esforço miccional, gotejamento pós miccional

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10
Q

Sintomas urinários irritativos

A

Urgência miccional, polaciúria, nictúria

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11
Q

HPB:

Achado no toque?

A

Globus vesical palpável

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12
Q

HPB:

Complicações

A

Retenção urinária aguda, infecção urinária, prostatite, litíase vesical, insuficiência renal, hidronefrose, hematúria

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13
Q

HPB:

O que avaliar laboratorialmente

A

Urina (SQU), função renal e PSA

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14
Q

HPB:

Modalidades do US de prostata?

A

Transretal e abdominal

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15
Q

O que orienta o tratamento e HPB?

A

IPSS

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16
Q

HPB - tratamento:

IPSS de 0 a 7

A

Sintomas leves - Espera vigilante

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17
Q

HPB - tratamento:

IPSS de 8 a 19

A

Tratamento clínico

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18
Q

HPB - tratamento:

IPSS maior que 20

A

Tratamento cirúrgico, caso falha tratamento clínico, intolerância medicamentosa ou comorbidades específicas associadas

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19
Q

HPB - tratamento:

Categoria de medicamentos utilizados

A

Alfabloqueadores e inibidores da alfarredutase

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20
Q

HPB:

Alfabloqueador seletivo para alfa1A?

A

Tansulozina

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21
Q

HPB:

Alfabloqueadores menos seletivos agem sobre? Consequências? Nome?

A

Alfa1B; menos seletivo, agindo também nas paredes dos vasos; mais efeitos colaterais;
Doxazosina

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22
Q

HPB:

Efeitos colaterais da Daxozosina, relacionados aos receptores do subtipo alfa1B?

A

Hipotensão ortostática, tontura, cansaço, cefaleia, ejaculação retrógrada

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23
Q

HPB:

Inibidores da alfarredutase (I5AR) mais usados?

A

Finasterida e dutasterida

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24
Q

HPB:

Terceira classe de medicamento que vem sendo cada vez mais utilizada?

A

IPDE-5: tadalafila 5mg/dia

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25
Bloqueio da conversão da testosterona em DHT, diminuição de até 50% do PSA sérico e diminuição do tamanho da próstata são efeitos relacionados a qual classe de medicamentos usados no tratamento da HPB?
Inibidores da 5-alfarredutase (I5AR): | Finasterida e dutasterida
26
Efeitos colaterais dos Inibidores da 5-alfarredutase (I5AR)?
Disfunção erétil, queda da libido, ginecomastia e distúrbios da ejaculação
27
HPB: | Indicações de tratamento cirúrgico?
IPSS>20, Falha de tratamento clínico, intolerância medicamentosa, retenção urinária, calculos vesicais associados, hidronefrose, insuficiência renal
28
HPB: | Tratamento clínico se próstata <60g?
Inicia-se em monoterapia com alfabloqueadores
29
HPB: | Tratamento clínico se próstata >60g?
Terapia combinada com alfabloqueadores + I5AR | Tansulozina + dutasterida
30
HPB: | Tratamento cirúrgico se próstata pequena? (<30g)
Incisão transuretral da próstata
31
HPB: | Tratamento cirúrgico se próstata entre 30 e 80 gramas?
Ressecção transuretral da próstata (RTU)
32
HPB: | Tratamento cirúrgico se próstata >80g?
Cirurgia aberta ou endoscópica NÃO monopolar
33
Incapacidade permanente (>6 meses) de obter ou manter uma ereção rígida o suficiente para atividade sexual satisfatória
Disfunção erétil (DE)
34
Disfunção erétil: | Causas?
Orgânicas, psicogenicas ou mistas
35
Quantas questões do International Índex of Erectile Dysfunction (IIED)? Quantos pontos cada? Variação do escore?
5 questões; 1 a 5 pontos cada questão; Score de 5 a 25
36
International Index of Erectile dysfunction (IIED): | 5 a 7 pontos?
DE severa
37
International Index of Erectile dysfunction (IIED): | 8 a 11 pontos?
DE moderada
38
International Index of Erectile dysfunction (IIED): | 12 a 16 pontos?
DE leve a moderada
39
International Index of Erectile dysfunction (IIED): | 17 a 21 pontos?
DE leve
40
International Index of Erectile dysfunction (IIED): | >21 pontos?
Sem DE
41
Definição de Disfunção erétil leve (vida real)?
Perda da rigidez no ato sexual
42
Definição de Disfunção erétil moderada (vida real)?
Perda da rigidez logo após a penetração
43
Definição de Disfunção erétil grave (vida real)?
Não consegue rigidez para penetração
44
Fatores/etiologias neurológicas relacionadas à disfunção erétil?
AVEs, EM, trauma raquimedular/TCE
45
Etiologias/fatores penianos relacionados à disfunção erétil?
Sequelas de priapismo, Peyronie, traumas penianos, neoplasias penianas
46
Disfunção erétil: | Exame Dx?
US Doppler com ereção fármaco-induzida
47
Disfunção erétil: | Modalidades de tratamento?
Inibidores da fosfodiesterase-5; Dispositivos de constrição à vácuo; Medicamentos intracavernosos; Medicamentos Intrauretrais; Próteses penianas; Cx
48
Disfunção erétil: | Contraindicações ao uso de IPDE-5?
IAM, AVC ou arritmia nos últimos 6 meses; Hipotensão de repouso (<90/50); HAS severa (>170/100); Anginas; NYHA IV; uso de Nitratos
49
Disfunção erétil: | Medicamentos de via uretral? Contraindicação?
Prostaglandina; | Parceira gestante, por provocar trabalho de parto
50
Disfunção erétil: | Medicamentos de uso intracavernoso (SC)?
Prostoglandina (alprostadil), Fentolamina, Papaverina
51
Disfunção erétil: | Modalidades de próteses penianas?
Semirrígidas e infláveis ($$$)
52
Rim: | Peso e localização?
130 a 150g; | Retroperitonial
53
Qual rim é mais cranial?
Esquerdo
54
Por que o rim direito é mais caudal?
Fígado
55
Quais são as 3 regiões anatômicas do rim?
Córtex, medula e pelve
56
Anatomia renal - VAP?
Anatomia vascular - Veia é anterior à Artéria, que é anterior à Pelve renal (VAP)
57
Quantas pirâmides na medula renal?
8 a 18
58
Plano renal avascular?
Linha avascular de Brodel
59
Sequência da irrigação arterial renal?
Artéria (s): | Renal, segmentares, lobares, interlobares, arqueadas, interlobulares, arteríolas aferentes
60
Qual veia renal (D ou E) possui tributárias e quantas são
Veia renal Esquerda: V. Gonadal esquerda; V. Adrenal; V. Lombar
61
O tronco linfático renal esquerdo drena para os linfonodos:
Para-aórticos
62
O tronco linfático renal direito drena para:
Linfonodos interaortocavais e linfonodos anteriores e posteriores à veia cava
63
Principais manobras cirúrgicas que consistem na rotação duodenal para acesso retroperitonial (rins*)
Kocher; Cattel-Braasch; Mattox
64
Topografia: | Nível vertebral do rim direito
L1 a L3
65
Topografia: | Nível vertebral do rim esquerdo
T12 a L3
66
No rim em ferradura, sua posição é mais superior/inferior do que os rins de topografia normal?
Inferior
67
Qual deve ser a incisão utilizada no caso de tratamento cirúrgico de traumas renais?
Laparotomia mediana
68
Ao se abordar cirurgicamente o ureter, como devem ser feitas as incisões peritoneais em relação ao ureter ABDOMINAL, para que não haja comprometimento vascular?
Incisão lateral no abdome
69
Ao se abordar cirurgicamente o ureter, como devem ser feitas as incisões peritoneais em relação ao ureter PÉLVICO, para que não haja comprometimento vascular?
Incisão medial na pelve
70
Relações anatômicas da bexiga: | Anterior e lateral?
Espaço retropúbico (Retzius): músculo elevador do ânus e músculo obturador
71
Relações anatômicas da bexiga: | Posterior?
Ducto deferente, vesícula seminal, ureter e reto, útero e vagina
72
Irrigação arterial da bexiga?
Artérias vesicais superior, média e inferior (todas ramos da A ilíaca interna)
73
Uretra masculina anterior?
Uretra peniana e bulbar
74
Uretra masculina posterior?
Uretra Membranosa e prostática
75
No homem, que tipo de trauma leva à lesão da uretra membranosa?
Trauma; geralmente fratura de ossos pélvicos
76
No homem, que tipo de trauma leva à lesão da uretra bulbar?
Queda a cavaleiro
77
Quais são as 7 camadas do escroto?
Pele, túnica de Dartos, fáscia espermática externa, fáscia cremasterica, fáscia espermatica interna, túnica vaginal e túnica albugínea
78
Para onde é feita a drenagem linfática do escroto?
Linfonodos inguinais superficiais
79
Porque a varicocele acontece mais do lado esquerdo?
Devido à angulação de 90° da veia testicular esquerda na veia renal, forma-se uma longa coluna hidrostática, com alta pressão, que, em virtude da incompetência vascular venosa, dilata o plexo pampiniforme, causando varicocele mais comumente deste lado.
80
Irrigação arterial dos testículos?
``` A testicular (AA); A deferencial (A vesicais); A cremastérica (A epig inf); Ramos da A Ilíaca interna ```
81
Quem drena os testiculos?
Plexo pampiniforme, que, na região do anel inguinal externo, origina a veia testicular
82
Componentes do funículo espermático?
Ducto deferente, artéria testicular, plexo pampiniforme, artéria do ducto deferente, ramo genital do nervo genitofemoral e músculo cremaster
83
Divisões do epidídimo?
Cabeça, corpo e cauda
84
Quem irriga os epidídimos? | Quem drena?
Arteria ependimaria; | Plexo pampiniforme
85
Os ductos deferentes são continuação do ... e vão até a...
Epidídimo; | Vesícula seminal
86
Quais são as 4 regiões da próstata?
Periférica; Transição; Central; Anterior
87
Drenagem linfática da próstata?
Linfonodos ilíacos internos e obturadores
88
Vascularização arterial da próstata?
Artéria prostática e artéria vesical inferior (ramo da ilíaca interna)
89
Pênis: | Quantos corpos esponjosos?
1 - mediano, por onde passa uretra
90
Pênis: | Quantos corpos cavernosos?
2 (laterais)
91
Pênis: | Quais são suas duas fáscias?
Fáscia superficial e fáscia profunda (de Buck)
92
Pênis: | A túnica albugínea envolve apenas:
Os corpos cavernosos
93
Pênis: | Irrigação arterial?
A ilíaca interna -> A pudenda interna -> A comum do penis: | A bulbouretral, A dorsal do penis, A cavernosa
94
Pênis: | Drenagem venosa?
Veia dorsal profunda, que desemboca no plexo venoso periprostático
95
Pênis: | Inervação da pele e da glande?
Nervos dorsais do penis - ramos do nervo pudendo
96
Pênis: | Inervação da uretra?
Nervos perineais
97
Pênis: | Inervação autonômica peniana (função erétil)?
Nervos cavernosos - ramos do plexo hipogástrico inferior
98
A veia adrenal direita drena para a:
Veia cava
99
A veia adrenal esquerda drena para a:
Veia renal esquerda
100
Incidências das radiografias urológicas?
RUB: Rim Ureter Bexiga
101
Em qual exame que se faz injeção venosa de contraste iodado com excreção renal?
Urografia excretora
102
Urografia excretora - possíveis complicações relacionados ao contraste iodado?
Alergia, insuficiência renal, gestação
103
Urografia excretora - em quais minutos se faz o raio-X?
1, 5 e 10 minutos
104
Exame utilizado para estudar morfologia de uretra e bexiga e possíveis lesões nesses órgãos, no qual se faz a infusão de contraste via uretral?
Uretrocistografia retrógrada
105
Exame em que se introduz contraste diretamente na bexiga, mostrando a eliminação deste, e realiza-se raio-x pós micção completa?
Uretrocistografia miccional
106
Pielografia anterógrada
Punção pielocalicial percutânea
107
Pielografia retrógrada
Cateter via endoscópica
108
Exame utilizado para estudo arterial prévio para doador renal, que tem sido cada vez mais substituído (logo, menos usado) pela TC?
Angiografia
109
O ultrassom é um bom exame de imagem para investigar litíase do TU, exceto em qual porção deste?
Ureter médio
110
Bom exame inicial de escolha em casos de escroto agudo, hidrocele, tumor testicular, varicocele e hérnia inguinal?
Ultrassom
111
Exame de imagem que vem ganhando muito espaço na urologia e normalmente é empregado logo após a ultrassonografia, caso esta não tenha sido esclarecedora?
TC
112
Contraindicações importantes ao uso de Tomografia Compotadorizada nos exames urológicos?
Gestantes e neonatos, e contraindicações relacionadas ao contraste iodado
113
Contraste usado em exame de RNM que não apresenta riscos relacionados à alergia e nem à IRA
Gadolínio
114
Limitações da RNM nos exames urológicos?
Baixa sensibilidade para cálcio/litíase
115
Exames em urologia: Indicação de TC em pacientes alérgicos ao iodo, estadiamento de tumores e plano de clivagem, tumores com extensão intravascular, massas tumorais em adrenais e tumores retroperitoneais, estadiamento para tumor de próstata (coil anorretal), angiorressonância e urorresonância para fatores obstrutivos são todas indicações de?
RNM
116
Em relação à morfologia dos rins e das adrenais, quais exames de imagem são mais adequados?
Rim: TC Suprarrenal: RNM
117
Medicina Nuclear - DTPA TC99 / MAG TC99: | São bons para...
Avaliar filtração renal (renograma)
118
Medicina Nuclear - DMSA TC99: | Exame bom para ...
Avaliar anatomia do córtex renal e massas funcionantes
119
Medicina Nuclear - MIBG I131: | O que pesquisa?
Feocromocitoma
120
Medicina Nuclear - Qual exame tem mostrado resultados animadores de m PSA nos casos de câncer de próstata refratários a outros tratamentos?
PET PSMA com Lutécio
121
``` Urina 1 (I): Sinonímia? ```
EAS: elementos anormais e sedimentos; EQU: exame qualitativo de urina
122
Qual bilirrubina é hidrossolúvel e, portanto, pode ser encontrada na urina em casos de colestase com colúria?
Bilirrubina direta (conjugada)
123
Em que situações que o urobilinogênio é positivo na urina?
Hemólises e hemorragias
124
Fluxo não fisiológico retrógrado da urina da bexiga para o ureter
Refluxo vesicoureteral (RVU)
125
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Em RNs é mais comum em que sexo? Por que? ```
Em RNs, 80% sexo masculino; | Fimose
126
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): A incidência de RVU é diretamente/inversamente proporcional à idade ```
Inversamente proporcional
127
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Após 6 meses de idade, qual sexo é mais afetado? ```
Feminino 4:1
128
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Piores consequências? ```
Falência renal progressiva, secundária a episódios de pielonefrite, levando a cicatrizes renais
129
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Principal causa? ```
Anomalia de inserção ureteral: Anomalia de inserção do ureter no trígono e de sua musculatura ureteral intravesical contígua - desse modo, há um encurtamento do trajeto intramural do ureter, favorecendo o RVU
130
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): O grau do RVU é medido da mesma forma que em outra patologia. Qual? ```
Hidronefrose
131
Em pacientes com disfunção neurológica, o RVU deve ser pesquisado. Principais dessas condições neurológicas?
``` Mielomeningocele Paraplegias Quadriplegia Espinha bífida Esclerose múltipla Outras ```
132
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Exames Dx? ```
``` US 1º; Ureterocistografia miccional (P.O) A cistoscopia pode ser útil no planejamento do tto cx ```
133
``` Refluxo vesicoureteral (RVU): Tratamento? Objetivos do tratamento? ```
Clínico/Cx (causas); | Objetivo é impedir complicações como DR terminal, nefropatia de refluxo etc
134
Expansão progressiva de segmentos tubulares, com camada única de epitélio, líquido (NaCl) no interior, que pode ou não se comunicar com glomérulos e/ou cálice renal
Cistos renais
135
Múltiplos cistos renais: | Policísticos vs. Multicistos?
Policísticos - estrutura renal completa; | Multicistos - displasia severa sem configuração de reniforme
136
DRPAD, DRPAR, nefroftise juvenil medular, doença medular cística, nefrose congênita, esclerose tuberosa e doença de von Hippel-Lindau são as principais doenças de causa (...) que cursam com (...)
São as principais doenças de causa genética que cursam com doenças císticas do rim
137
Doenças císticas do rim: | DRPAD? Faixa etária?
Doença renal policística autossômica dominante; | Adultos
138
Doenças císticas do rim: | DRPAR? Faixa etária?
Doença renal policística autossômica recessiva; | Infantil
139
Policistina
Proteína de membrana responsável por manter estruturas epiteliais e endoteliais
140
Doenças císticas do rim: | DRPAD - 2 genes que podem ser afetados? Características?
Gene Pkd1 (policistina 1): doença mais grave e mais comum. Gene Pkd2 (policistina 2): apenas 15% das drpad
141
Doenças císticas do rim: | DRPAD - QC?
IRC, HAS, anemia; | Infecções dos cistos, calculose renal
142
Doenças císticas do rim: | DRPAD - manifestações extrarrenais mais importantes?
Cistos em fígado, pâncreas, aracnóide, próstata, vesícula seminal; Hérnias; Cardíacas: prolapso de valva mitral, HVE, IAó; Vasculares: aneurismas (AVE, SCA etc)
143
Doenças císticas do rim: | DRPAD - Tratamento?
Sem tratamento específico: | MEV/ fatores risco/ prevenções/ tratar litíase e infecções quando necessário; sintomático quando ruptura de cistos
144
Doenças císticas do rim: | DRPAD - prognóstico?
50% desenvolve DRCt até 60 anos , principalmente homens e com mau controle HAS; Aconselhamento genético
145
Definição doença: Cistos renais bilaterais precoces, mais comum ao nascer/crianças e mais rara/branda em adultos, DRCt precoce, insuficiência pulmonar e fibroses hepática e pancreática; piuria, enurese, hiponatremia e acidose metabólica hiperclorêmica; com genética ligada à alteração do gene PKD1 no cromossomo 6 (proteína poliductina).
DRPAR - Doença renal policística autossômica recessiva
146
Doenças císticas do rim: | DRPAR - Fenômeno de Potter
Hipoplasia pulmonar; Anomalias faciais; Deformidade da coluna e membros
147
Doenças císticas do rim: | DRPAR - % das crianças afetadas que desenvolverá IRC até os 10 anos de idade?
50%
148
Doenças císticas do rim: | DRPAR - Dx?
US/TC
149
Doenças císticas do rim: | DRPAR - tratamento?
HAS; IRC (tsr/tx renal); HP - shunt portossistemico
150
Em casos de rins policísticos, há indicação formal de investigar o que?
Pesquisa de aneurismas intracranianos
151
Doenças renais císticas: | Nefroftise - Características dos rins?
Reduzidos e endurecidos
152
Doenças renais císticas: | Nefroftise - local e quantidade dos cistos?
Múltiplos cistos na junção corticomedular
153
Doenças renais císticas: | Nefroftise - Tratamento?
Controle HAS e distúrbios hidroeletrolíticos; | IRCt: tsr/tx
154
Doenças renais císticas: | Doença medular cística tipo 2 - gene?
UMOD
155
Doenças renais císticas: Definição - Caracteriza-se por dilatações internas congenitamente adquiridas dos ductos coletores papilares e medulares, com coleções císticas nas papilas renais, além de hipercalciúria
Rim espongiomedular
156
Doenças renais císticas: | Rim espongiomedular - complicações?
Hematúria, litíase e infecções
157
A mutação dos genes TSC1 e TSC2, que são supressores tumorais, resultará em qual temível doença?
Esclerose tuberosa
158
Doenças renais císticas: | Esclerose tuberosa - clínica?
Hamartomas no SNC (retardo mental e convulsões), angiofibromas cutâneos, máculas hipocrômicas, 50% de associação com angiomiolipoma renal e 30% com cistos renais; Paciente evolui para DRCt
159
Doenças renais císticas: Doença sistêmica autossômica dominante, causada pela mutação de um gene supressor tumoral (VHL), que cursa com tumores malignos e benignos de diversos órgãos: Hemangioblastomas no cerebelo e tronco encefálico, carcinoma de células renais e cistos renais, feocromocitoma e angiomas de retina.
Von Hippel-Lindau
160
Cisto renal simples costuma ser único/unilateral/múltiplos/bilaterais mas também pode ser único/unilateral/múltiplos/bilaterais.
Costuma ser único e unilateral, mas também podem ser múltiplos e bilaterais
161
Cistos renais simples: | Variação de tamanho?
1 a 10 cm
162
Cistos renais simples: | Epitélio?
Epitélio cubóide sem elementos renais
163
Cistos renais simples: | Fator que aumenta frequência dos cistos?
Idade: 33% das pessoas após 60 anos
164
Cistos renais simples: | % de associação com neoplasias?
20% (lembrar do fator idade)
165
Cistos renais simples: | QC?
Eventual dor, massa abdominal e hematúria, obstrução pielocalicial
166
Cistos renais simples: | Tratamentos cirúrgicos mais comuns?
Aspiração e marsupialização
167
Cistos renais simples: | Classificação?
Bosniak
168
Cistos renais simples: | Bosniak 1
Cisto benigno - interior do cisto sem debris, paredes finas e bem definidas. Malign 1,7%
169
Cistos renais simples: | Bosniak 2
Lesão cística benigna pouco complicada; discreta septação e pequenas calcificações. Malign 18%
170
Cistos renais simples: | Bosniak 2F
Septos ou paredes finas não mensuráveis por contraste; calcificações na parede; margens bem definidas e conteúdo sem contraste; lesões com alta probabilidade de serem benignas. Malign >18,5%
171
Cistos renais simples: | Bosniak 3
Lesões mais complicadas, calcificações extensas, paredes espessas e septações frequentes. Malign ~33%
172
Cistos renais simples: | Bosniak 4
Tumores císticos malignos com indicação de tratamento cirúrgico; mesmos critérios do B3 acrescidos de massa sólida na parede ou septo. Maligno
173
Cistos renais simples - Classificação Bosniak e condutas: B1 e B2
Conduta conservadora, exceto em caso de cistos volumosos/compressão da via excretora
174
Cistos renais simples - Classificação Bosniak e condutas: B2F
Seguimento ativo e possível cirurgia se cistos volumosos/compressão via excretora
175
Cistos renais simples - Classificação Bosniak e condutas: B3 e B4
Tratamento cirúrgico sempre
176
Abscesso cortical renal - Sinonímia?
Carbúnculo renal
177
Abscesso cortical renal (carbúnculo renal): | Etiologia?
90% S aureus - Na maioria das vezes, o carbúnculo renal resulta da disseminação hematogenica de bactérias provenientes de infecção cutânea ou intravascular
178
Abscesso cortical renal (carbúnculo renal): | QC?
Cólica renal + sistêmico, sintomas urinários quando comunicação do carbúnculo com sistema coletor
179
Abscesso cortical renal (carbúnculo renal): | Dx e tratamento?
Clínica+TC; | ATB p S aureus EV + drenagem cirúrgica via percutânea
180
Abscessos corticomedulares: | Podem cursar com o que?
Derrame pleural ipsilateral
181
Abscessos corticomedulares: | Etiologia?
E coli, Klebsiella, Proteus
182
Abscessos corticomedulares: | Tratamento?
ATB + drenagem; | Nefrectomia s/n
183
Coleção de material purulento nos tecidos ao redor do rim, ou seja, entre a cápsula renal e a bainha perirrenal (cápsula de Gerota)
Abscesso perinefretico
184
Abscesso perinefrético: | Etiologia?
75% resultado da ruptura dos abscessos corticomedulares para o espaço perirrenal - mesma microbiota
185
Abscesso perinefrético: | O que causaria flogose na região lombar?
Se abscesso perinefrético se expandir para o retroperitôneo
186
Top 3 doenças de próstata mais frequente (em ordem)
HBP 1ª Câncer 2 Prostatites
187
Fatores desencadeantes de prostatites?
Infecções, toxinas, estresse, trauma, obstruções etc
188
QC das prostatites?
Dor pélvica crônica, sintomas miccionais, disfunção erétil, infertilidade
189
Principal bactéria na prostatite de origem bacteriana?
E. coli
190
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria I
Prostatite bacteriana aguda
191
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria II
Prostatite bacteriana crônica
192
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria III
Prostatite abacteriana crônica - síndrome da dor pélvica crônica
193
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria IIIA
Síndrome dolorosa pélvica inflamatória
194
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria IIIB
Síndrome dolorosa pélvica não inflamatória
195
Classificação das prostatites (NIH): | Categoria IV
Prostatite inflamatória assintomática
196
Comportamento do PSA antes e depois do tratamento de uma prostatite?
Costuma voltar a níveis normais após tratamento
197
Que categoria de prostatite é mais sintomática? QC?
Categoria I - prostatite bacteriana aguda. Dor suprapubica, flancos e períneo; febre, calafrios, polaciúria, nictúria, disúria, urgência miccional, dor ao ejacular e possíveis sintomas obstrutivos
198
Tratamento para prostatite bacteriana?
Quinolonas/Cefas/aminoglicosideos; Cistostomia se retenção urinária; Possível drenagem endorretal se abscesso *** nunca usar cateter se infecção
199
Teste de Stamey-Meares - Utilidade?
Identifica local da infecção em trato genitoúrinário
200
Teste de Stamey-Meares: | No que pensar se n° de leucócitos do 1° jato for maior do que os restantes?
Uretrite
201
Teste de Stamey-Meares: | No que pensar se n° de leucócitos do jato médio for maior do que o primeiro jato?
Prostatite
202
Prostatites: | Tempo de tratamento em prostatite bacteriana aguda e crônica? (Cat I e II)
Aguda: até 4 semanas de ATB; | Crônica: 4 a 12 semanas
203
Bexiga neurogênica - Definição
Qualquer anormalidade na função da bexiga e/ou do esfíncter uretral durante o ciclo miccional, causada por uma doença neurológica
204
2 fases do ciclo miccional?
Enchimento vesical (armazenamento) e micção (esvaziamento)
205
Em qual fase miccional que a bexiga se encontra relaxada e o esfíncter uretral contraído?
Enchimento vesical
206
Em qual fase miccional que o músculo detrusor da bexiga se encontra contraído o enquanto o esfíncter da uretra está relaxado?
Fase de micção
207
Segmentos medulares do centro sacral da micção (parassimpático)?
S2 a S4
208
A inervação parassimpática da bexiga é responsável por estimular a contração do detrusor através da liberação de qual neurotransmissor?
Liberação de acetilcolina estimulando receptores muscarinicos da parede vesical
209
A inervação parassimpática da bexiga é responsável por qual fase do ciclo miccional?
Fase da micção (esvaziamento vesical)
210
Segmentos medulares da inervação simpática da bexiga?
T10 a L2
211
A inervação simpática da bexiga é responsável por qual fase do ciclo miccional?
Enchimento
212
Que neurotransmissor é liberado pelo sistema nervoso simpático na fase de enchimento vesical? Em quais receptores agem?
Noradrenalina
213
Função da noradrenalina, neurotransmissor liberado pelo sistema nervoso simpático, nos receptores alfa adrenérgicos vesicais durante o ciclo miccional?
Contração da base vesical, próstata e uretra
214
Função da noradrenalina, neurotransmissor liberado pelo sistema nervoso simpático, nos receptores beta adrenérgicos vesicais durante o ciclo miccional?
Relaxamento do corpo vesical
215
Origem da inervação da musculatura estriada do esfíncter uretral?
Origem no Núcleo de Onuf - corno anterior da medula sacral na região de S2 a S4
216
A inervação da musculatura estriada do esfíncter uretral é predominantemente somática/autônoma?
Somática - essencial para a continência urinária voluntária
217
Possui função essencial no mecanismo antagônico de funcionamento da bexiga e da uretra durante a fase de esvaziamento vesical
Ponte - CPM: centro pontino da micção
218
Bexiga neurogênica: | Presença de contrações involuntárias do detrusor durante a fase de enchimento vesical?
Hiperatividade detrusora
219
Hiperatividade detrusora: | Modalidades de tratamento?
Drogas anticolinergicas; Injeções toxina botulínica; Cx de ampliação vesical (enterocistoplastia)
220
Hiperatividade detrusora: | Drogas anticolinérgicas usadas no tratamento?
Antimuscarínicas: | Oxibutinina, solifenacina, darifenacina e tolterodina
221
Bexiga neurogênica: | Principais mecanismos? (3)
Hiperatividade detrusora; Arreflexia detrusora; Dissinergia vesicoesfíncteriana
222
Bexiga neurogênica: | Contração do esfíncter concomitante com a contração vesical?
Dissinergia vesicoesfíncteriana
223
Bexiga neurogênica: | Ausência de contração vesical?
Arreflexia detrusora
224
Tratamento para dissinergia vesicoesfíncteriana e arreflexia detrusora?
``` Cateterismo vesical (ex: CIL - cat intermitente limpo) ```
225
Principais doenças/acometimentos neurológicos com disfunções miccionais?
Mielodisplasias, TRM, TCE, esclerose múltipla, neuropatia periférica diabética, AVEs, Parkinson
226
Definição de mielodisplasia? Principal mielodisplasia que causa disfunções urinárias?
Defeitos no fechamento do tubo neural; Mielomeningocele
227
Choque medular: ocorre em quanto tempo após TRM? Pode durar quanto tempo?
2 a 6 semanas; | 12 meses
228
TRM - abordagem urológica inicial?
Cateter vesical de demora até estabilidade hemodinâmica; | CIL após estabilidade - pelo menos 4x por dia sem deixar ultrapassar 500mL por vez
229
Disfunção miccional mais comum em pacientes que sofreram AVE?
Hiperatividade detrusora - maioria remite em até 6 meses
230
Disfunção miccional mais comum em pacientes portadores de doença de Parkinson?
Hiperatividade detrusora
231
Porcentagem de pacientes com doença de Parkinson que sofrem de alguma disfunção miccional?
50%
232
Disfunções miccionais mais comum em pacientes portadores de esclerose múltipla?
Hiperatividade detrusora; | Até 60% com dissinergia vesicoesfíncteriana associada e até 30% com arreflexia detrusora associada
233
A neuropatia periférica diabética ocorre quanto tempo após o diagnóstico da doença, em média?
10 anos
234
Disfunções miccionais mais comum em pacientes portadores de neuropatia periférica diabética?
Hiperatividade detrusora; Hipocontratilidade detrusora; Alterações de sensibilidade vesical
235
Síndrome que cursa com urgência miccional associada ou não a urgeincontinência. Geralmente acompanhada de aumento da frequência urinária e nictúria, sem causa local ou metabólica
Bexiga hiperativa
236
Bexiga hiperativa: | Fisiopatologia?
Hiperatividade detrusora: contrações involuntárias do músculo detrusor durante a fase de enchimento vesical
237
Diário miccional - frequência aumentada e volumes normais sugere?
Poliúria
238
Diário miccional - volumes normais ao despertar e reduzidos durante o dia sugere?
Causas psicossomáticas
239
Diário miccional - volume e frequência normais durante o dia e maiores à noite sugere?
ICC; Anormalidades ADH; Idiopática
240
Diário miccional - frequência aumentada e volume reduzido sugere?
Bexiga hiperativa (polaciúria)
241
Bexiga hiperativa: | Primeira linha de tratamento?
Mudanças de comportamento e estilo de vida + reabilitação do horário pélvico
242
Bexiga hiperativa: | Medicamentos?
2ª linha de tratamento. Anticolinérgicos (oxibutinina, tolterodina, solifenacina); Agonista B3-adrenérgico: mirabegrona
243
Bexiga hiperativa: | 3ª e 4ª linhas de tratamento?
3ª: botox/neuromodulação | 4ª: ileovesicostomia