Hemato 2 Flashcards

1
Q

Trombofilias:

Tríade de Virchow?

A

Alterações da coagulação
Estase
Lesão endotelial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Trombofilias hereditárias:

Definição?

A

Doenças genéticas hereditárias em que ocorre alteração da função e/ou quantidade de proteínas de coagulação e/ou do sistema fibrinolítico, levando a risco maior de trombose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Principais Trombofilias hereditárias? (5)

A
Fator V Leiden
Mutações da protrombina(fator II;)
Deficiência de proteína C
Deficiência de proteína S
Deficiência de antitrombina III
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quando investigar presença de trombofilias hereditárias?

A

Trombose sem fator de risco;
História familiar de trombose;
Trombose recorrente;
Trombose em sítios não usuais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Trombofilias:

Fator V Leiden - mecanismo?

A

Resistência à proteína C ativada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Trombofilias:

Fator V Leiden: risco trombótico comparado a pessoas normais, em heterozigose? E em homozigose?

A

3 a 10x maior em heterozigose

80x em homozigose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Trombofilias:

Mutação da protrombina (fator II) - mecanismo?

A

Mudança de uma guanina por uma adesina no gene G20210A

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Trombofilias:

Deficiência de antitrombina III - deixa de inibir quais fatores de coagulação?

A

A antitrombina III é responsável por inibir as formas ativadas dos fatores: II, VII, IX, X, XI e XII.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Trombofilias:

Qual medicamento faz a sua função ao se ligar com a antitrombina III (ATIII)?

A

Heparina.

Na deficiência de ATIII, há resistência à heparinização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Trombofilias:

QCs associados à deficiência de proteína C/S?

A

Tromboflebite superficial recorrente;
Púrpura fulminante neonatal;
Necrose cutânea induzida por varfarina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Trombofilias:

Principais adquiridas?

A
Gestação e puerpério 
Cirurgia e trauma
Neoplasias malignas
Deficiência adquirida de ATIII
Def adquirida de prot C
Hiperviscosidade
Medicamentos 
SAAF
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Tratamento de eventos trombóticos:

HNF - ação e controle?

A

Heparina Nao fracionada
Potencializador da ATIII;
Controle com TTPA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tratamento de eventos trombóticos:

HBPM - inibe? Controle?

A

Heparina de Baixo Peso Molecular:
Inibe fatores IXa, Xa e XIa
* nao precisa de controle com TTPA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tratamento de eventos trombóticos: O que usar como alternativa no caso de trombocitopenia induzida por heparina (HIT)?

A

Inibidores diretos da trombina;

Inibidor do Xa (Fondaparinux)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Tratamento de eventos trombóticos:

QC da HIT?

A

Sangramento após heparinização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

A trombocitopenia induzida por heparina costuma acontecer mais com HNF ou HBPM? Período que costuma ocorrer?

A

HNF

4º a 10° dia de uso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento de eventos trombóticos:

Inibidores diretos da trombina?

A

Hirudina
Argatrobana
Daparinoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Anticoagulantes orais:

Varfarina - fatores antagonistas da vitamina K?

A

II, VII, IX e X

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais Trombofilias apresentam risco trombótico ao iniciar tratamento com varfarina?

A

Deficiências de proteína C e S

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Como é feito o controle da anticoagulação por varfarina?

A

TP (INR)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Manejo do cumarínico - Tratamento da anticoagulação excessiva:
Condutas INR 3~5?

A

INR 3 a 5: Interromper a varfarina por um dia e diminuir em ~20% as doses subsequentes; monitorizar frequentemente até alcançar dose ideal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Manejo do cumarínico - Tratamento da anticoagulação excessiva:
Condutas INR 5~9?

A

INR 5 a 9: Suspender varfarina até INR estar ideal, administrar vitamina K 2,5mg VO e repetir INR em 24 horas. Ajustar as doses subsequentes do anticoagulante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Manejo do cumarínico - Tratamento da anticoagulação excessiva:
Condutas INR >9?

A

INR maior ou igual a 9 (sem sangramento): Suspender o medicamento e administrar vitamina K 5 a 10mg VO. Repetir INR e ajustar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Manejo do cumarínico - Tratamento da anticoagulação excessiva:
Condutas se sangramento excessivo independente do INR?

A

Condutas se sangramento excessivo: Suspender anticoagulante, administrar vitamina K IV e complementar com complexo protrombínico, plasma fresco congelado ou fator VII ativado, a depender da urgência e das condições do paciente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
``` Inibidores diretos (“novos acos”): Contraindicações absolutas? ```
FA valvular | SAAF
26
“Novos coagulantes” - Inibidores diretos de fatores de coagulação - Quais são?
Rivaroxabana Dabigatrana Apixabana
27
Qual é o único anticoagulante oral passível de diálise?
Dabigatrana
28
Qual HBPM é a mais comumente utilizada?
Enoxaparina
29
Pancitopenia: Definição?
Comprometimento de qualquer uma das séries da linhagem sanguínea: células tronco/L mieloide/L linfoinde/ plaquetária
30
Pancitopenia: exames mandatórios da avaliação medular?
Mielograma Imunofenotipagem Cariótipo Bx de MO
31
Pancitopenias: | Anemia aplásica (aplasia de medula) - O que ocorre?
Diminuição da celularidade da medula óssea, com substituição por tecido adiposo
32
Celularidade normal da medula óssea (“regra” geral)?
100 - idade
33
Principais anemias aplasicas congênitas?
Anemia de Fanconi | Disceracitose congênita
34
Anemia aplásica de Fanconi: | QC?
Baixa estatura Baixa implantação orelhas Pele com sardas
35
Anemias aplásicas: | QC disceracitose congênita?
Alterações cutâneas/ungueais Leucoplaquia de mucosas Hipotrofia cerebelar*
36
Causa mais comum de aplasia medular secundária (anemia aplásica) transitória?
QT e RT em tratamento de neoplasias
37
Agentes químicos/físicos potenciais causadores de aplasia medular secundária?
Radiação Benzeno e derivados Arsênio Sais de ouro
38
Medicamentos que podem cursar com anemia aplásica secundária?
``` Cloranfenicol Corticoides Antitireoidianos AINES Anticonvulsivantes ```
39
Vírus que podem causar anemia aplásica secundária?
HIV HAV HBV HCV EBV PV B19
40
Doenças autoimunes que podem cursar com aplasia de medula secundária?
``` Fasciite eosinofílica LES Timoma Hipoimunoglobulinemia D. Enxerto x hospedeiro ```
41
Aplasia de medula idiopática (1ª): | Mecanismo fisiopatológico?
Autoimune, com inversão da relação CD4/CD8
42
Aplasia de medula idiopática (1ª): | Têm resposta à terapia com:
Imunossupressão
43
Aplasia de medula idiopática (1ª): | Critérios diagnósticos?
Hb<10 Reticulócitos <50.000 Neutropenia <1.500 Celularidade medular reduzida
44
Aplasia de medula idiopática (1ª): | QC?
De pancitopenia: | Anemia/plaquetopenia/neutropenia
45
Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN): | Fisiopatologia?
Hemólise intravascular noturna
46
Anemias aplásicas (AA): | Critérios de gravidade AA severa?
Neutrófilos <500 Plaquetas <20.000 Reticulócitos <20.000 (<1%) Muito severa: única ≠ neutrófilos <200
47
Anemias Aplásicas: | Tratamento para paciente <40 anos com doador de MO?
Transplante alogênico de MO. Todos os outros pacientes: ATG + ciclosporiba
48
Síndrome Mielodisplásica (SMD): | O que é?
Uma neoplasia hematológica onde há clone das células tronco hematopoiéticas com função e forma comprometidas.
49
Síndrome Mielodisplásica (SMD): | Pode evoluir para?
Leucemia Mielóide Aguda (LMA)
50
Síndrome Mielodisplásica (SMD): | Tratamento para pacientes jovens e de alto risco?
TMO
51
Síndrome Mielodisplásica (SMD): | Tratamento para idosos?
Agentes hipometilantes: Azacitidina/Decitabina; QT doses baixas; Suporte
52
Síndrome Mielodisplásica (SMD): | Tratamento quando Del5q?
Lenalidomida
53
“Cada uma das várias patologias malignas nas quais ocorre proliferação do tecido linfoide.” - Essa é a definição de?
Linfomas
54
Linfomas - explicação funcional?
Erros no amadurecimento do linfócito
55
Linfomas - Como fazer o Dx?
Biópsia: imunohistoquímica
56
Linfomas: QC generalizado?
Linfonodomegalia Hepatoesplenomegalia Sintomas compressivos locais Sintomas B
57
Linfomas: | Características da linfonodomegalia?
Indolor Generalizada Endurecida
58
Linfomas: | Quais são os sintomas B?
Febre >38; Perda de peso >10% em 6 meses; Sudorese noturna profusa
59
Linfoma Não Hodgkin (LNH): | Princípios etiológicos?
Imunossupressão; Defeitos do reparo do DNA; Inflamação crônica; Vírus
60
Linfoma Não Hodgkin (LNH): | Etiologias relacionadas à imunossupressão?
Congênita (Wiskott-Aldrich); Transplante (ciclosporina); AIDS; Idade avançada
61
Linfoma Não Hodgkin (LNH): | Etiologias relacionadas aos defeitos do reparo do DNA?
Ataxia telangiectasia; | Xeroderma pigmentoso
62
Linfoma Não Hodgkin (LNH): | Etiologias relacionadas à inflamação crônica?
H pylori Chlamydia psitacci Barrelia sp Síndrome de Sjögren
63
Linfoma Não Hodgkin (LNH): | Etiologias relacionadas à vírus?
``` EBV HIV HCV HHV 8 HTLV ```
64
Linfoma de Hodgkin (LH): | Célula que caracteriza o LH?
Célula de Reed-Sternberg | “Células em olhos de coruja”
65
Linfoma de Hodgkin (LH): | Fenótipo clássico?
CD45 - CD20- CD30+ CD15+
66
Linfoma de Hodgkin (LH): | Classificações histológicas do LH clássico?
Esclerose nodular (NScHL); Celularidade mista (MCcHL); LH clássico rico em linfócitos (LRcHL); Depleção linfocitária (LDcHL)
67
Linfoma de Hodgkin (LH) - Esclerose nodular (NScHL): | Epidemiologia?
Mulheres jovens Doença inicial Cervical + mediastinal (linfs)
68
Linfoma de Hodgkin (LH) - Celularidade Mista (MCcHL): Epidemiologia?
HIV + >40 Sem acomt mediastino
69
Linfoma de Hodgkin (LH): | Apresentação clínica?
Gânglios palpáveis; Acometimento contíguo das cadeias linfáticas; Hepatoespleno nos estádios avançados (III/IV)
70
Linfoma de Hodgkin (LH): Prognóstico? % cura em casos avançados?
Bom; | ~80%
71
Linfoma Não Hodgkin (LNH): HTLV (vírus humano linfotrópico T) - Tipos de LNH?
ATLL
72
Linfoma Não Hodgkin (LNH): EBV - Tipos de LNH?
Linfoma de Burkitt; Linfoma 1° de SNC; Linfomas relacionados à IMSS; Linfoma T/NK nasal
73
Linfoma Não Hodgkin (LNH): H pylori - Tipos de LNH?
Linfoma MALT de estômago
74
Linfoma Não Hodgkin (LNH): Barrelia sp - Tipos de LNH?
Linfoma B cutâneo
75
Linfoma Não Hodgkin (LNH): Chlamydia psitacci - Tipos de LNH?
Linfoma MALT ocular
76
Linfoma Não Hodgkin (LNH): HIV - Tipos de LNH?
Linfoma de Burkitt e Linfoma difuso de grandes células B
77
Linfoma Não Hodgkin (LNH): HCV - Tipos de LNH?
Linfoma esplênico da zona marginal
78
Linfoma Não Hodgkin (LNH): HHV-8 - Tipos de LNH?
Linfoma primário de efusão (cavidades serosas)
79
Linfoma de Burkitt: | Etiologias?
EBV | HIV
80
Linfoma de Burkitt: | Aspecto histológico?
“Céu estrelado”
81
Linfoma de Burkitt: | Agressivo ou indolente?
Altamente agressivo - duplicação em ~25 horas
82
Linfoma de Burkitt: | Hiperexpressão de qual gene?
c-Myc,t (8;14)
83
Linfoma de Burkitt: | Alto risco de infiltração em que tecido?
SNC
84
Linfoma de Burkitt: | O que explica a alta taxa de mortalidade precoce?
Síndrome de lise tumoral
85
Linfoma de Burkitt: | Resultados tto classico/ terapias de alta intensidade?
Clássico: resultados ruins; Terapias de alta intensidade: boa possibilidade de cura
86
``` LNH Folicular (LF): É o (1°/2°/3°) tipo mais comum de LNH? ```
87
``` LNH Folicular (LF): Mediana de idade? ```
60 anos
88
``` LNH Folicular (LF): O LF é o protótipo de LNH (indolente/agressivo)? ```
Indolente: progressão lenta, muitas recaídas
89
``` LNH Folicular (LF): Conduta em estádio inicial? ```
Radioterapia
90
``` LNH Folicular (LF): Conduta em estádio avançado e baixa carga tumoral? ```
Observação
91
``` LNH Folicular (LF): Conduta em estádio avançado e alta carga tumoral? ```
Tratamento
92
LNH difuso de grandes células B: | Principal etiologia?
HIV
94
LNH difuso de grandes células B: | Características histológicas?
Neoplasias de linfócitos B com núcleo igual ou maior que o núcleo de um macrófago, ou 2x o tamanho de um linfócito normal, e crescimento difuso
95
LNH difuso de grandes células B: | Comportamento?
Heterogêneo
96
LNH T/NK extranodal tipo nasal: | Etiologia?
EBV (95%)
97
LNH T/NK extranodal tipo nasal: | Mais comum em homens ou mulheres?
Homens
98
LNH T/NK extranodal tipo nasal: | História clínica/ características?
História de sinusite de repetição; | Angiocentrico e angiodestrutivo (granuloma letal da linha média)
99
``` LNH MF (micóide-fungóide): Epônimo? ```
Síndrome de Sézary (SS)
100
``` LNH MF (micóide-fungóide): Células características? ```
Células de Sézary (cerebroides)
101
``` LNH MF (micóide-fungóide): Apresentações clínicas? (3) ```
Placas eritematosas; Nódulos subcutâneos; Eritrodermia descamativa generalizada
102
Linfomas: | Estadiamento?
``` Ann Arbor (I, II, III, IV) Sintomas B ```
103
LNH: | Quantos subtipos?
>50
104
Hemostasia primária - Definição?
Processos responsáveis pela formação de um tampão plaquetário: - Vasoconstrição, que diminui o fluxo sanguíneo e agregação das plaquetas no local do sangramento.
105
Hemostasia secundária - Definição?
Processo no qual o tampão plaquetário inicialmente gerado na hemostasia primária é reforçado, através da conversão do fibrinogênio para fibrina
106
Hemostasia terciária - Definição?
Ocorre a fibrinólise, ou seja, a dissolução do coágulo (fibrina), reativando o fluxo sanguíneo. A fibrina é degradada pela plasmina, proveniente do plasminogênio
107
Distúrbios de hemostasia: | TP?
Tempo de protrombina - Avalia a via extrínseca, mas também se altera nas deficiências da via comum, como II, V e X
108
Distúrbios de hemostasia: | TTPA?
Tempo de tromboplastina parcial ativada - Avalia a via intrínseca, alterando-se nas deficiências XII, XI, IX, VIII, X, V e II
109
Distúrbios de hemostasia: | TT?
Tempo de coagulação de Trombina - Avaliar deficiência/disfunção do fibrinogênio
110
Hemofilias hereditárias ligadas ao cr X: | Gravidade?
Grave <1%; Moderada 1 a 5%; Leve 5 a 30%
111
Hemofilias hereditárias ligadas ao cr X: Genotipo homem? Mulher?
XhY (homem); XhX (mulher portadora) - 50% chance de transmissão; XhXh (mulher hemofílica)
112
Hemofilias hereditárias ligadas ao cr X: | QC?
Hemartroses Hematomas Sangramentos profundos
113
Hemofilias hereditárias ligadas ao cr X: | Tratamento?
Reposição do fator responsável
114
Hemofilias: | Tratamento quando TTPA alargado?
Plasma fresco congelado
115
Hemofilias: | Tratamento se Fibrinogênio <100?
Crioprecipitado
116
Hemofilias: | Tratamento se plaquetas <50.000?
Plaquetas
117
Distúrbios de hemostasia primária: | 3 mecanismos?
Fragilidade capilar; Alteração na quantidade ou função das plaquetas; Alteração “ “ “ do fator de von Willebrand (fvW)
118
Distúrbios de hemostasia primária por fragilidade capilar: | Púrpuras não trombocitopênicas?
Púrpura trombótica; Púrpura de Henoch-Schönlein; Eritema multiforme; Pioderma gangrenoso
119
Distúrbios de hemostasia primária por fragilidade capilar: | Púrpuras não inflamatórias palpáveis?
Disproteinemia; Púrpura trombotica; Púrpura embólica
120
Distúrbios de hemostasia primária por fragilidade capilar: | Púrpura inflamatória palpável ou não?
Pioderma gangrenoso; Púrpura de Henoch-Schönlein; Eritema multiforme
121
Distúrbios de hemostasia primária por fragilidade capilar: | Púrpura inflamatória palpável?
Poliarterite nodosa; | Vasculites associadas ao ANCA
122
Distúrbios de hemostasia primária por fragilidade capilar: | Púrpura não inflamatória não palpável?
Hipersensibilidade a medicamentos (depósito de ICs); | Diminuição da integridade vascular
123
Distúrbios de hemostasia primária: | Geralmente, quando há sangramento espontâneo, as plaquetas estão abaixo de?
20.000
124
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Etiologias?
``` Plaquetopenia espúria; Doenças primárias da MO; Carências nutricionais; Megacariopoese ineficaz; Quadros infecciosos; “ autoimunes; Drogas, QT/RT, toxinas, infiltração de MO ```
125
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Etiologias que causam queda na produção de plaquetas?
Deficiências da MO: aplasia, QT/RT, infecção, toxina, drogas, infiltração. Eritropoese ineficaz: anemia megaloblástica
126
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Etiologias que causam aumento da destruição de plaquetas?
Não imunológicas: circulação extra corpórea, CIVD, TT, SHU, vasculite Imunológicas: - drogas; - Aloimunes: PTT, plaquetopenia neonatal; - Autoimune: PTT, LES, HIV HCV, Linfoproliferacao
127
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Trombocitopenia Aloimune Neonatal: Fisiopatologia?
Plaquetas do RN possui antígenos herdados do pai, não possuídos pela mãe - > anticorpos maternos (HPA1a ou PLA1) cruzam a barreira placentária (IgG) - > atacam antígenos do feto
128
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Trombocitopenia Aloimune Neonatal: Conduta?
Manter PLQ >30.000; Melhora em 4 a 6 semanas; Alta taxa de recorrência
129
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: Trombocitopenia Aloimune Neonatal: Risco se PLQ <30.000?
Sangramento SNC
130
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: epidemiologia?
Causa mais comum de plaquetopenia em adultos e crianças
131
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: fisiopatologia?
Destruição plaquetário mediada por anticorpos
132
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: classificação cronológica?
Aguda <3 meses; Persistente 3 a 12 meses; Crônica >12 meses
133
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: etiologias secundárias comuns?
Oncológicas (LNH, LLC); Doenças infecciosas (HIV); Medicamentos
134
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: QC?
Maior parte assintomática; | Petéquias, equimoses, epistaxe e sangramentos muco cutâneos
135
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: mielograma na PTI?
Megacariócitos aumentados
136
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: situações que exigem tratamento?
Plq <30.000; Sangramento ativo; Procedimento cirúrgico
137
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: opções de tratamento na fase aguda?
Corticoides (1mg/kg/dia); IMG antitimocítica (urgencia); TX de PLQ: apenas em sangramento com risco de vida
138
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTI: opções de tratamento para casos refratários?
Em ordem: Corticoide -> Esplenectomia ou rituximibabe; -> Análogos da trombopoetina; Outros IMSS
139
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT - Púrpura trombocitopenica trombótica: Deficiência de qual enzima?
ADAMT13
140
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: Fisiopatologia?
- Deficiência da enzima ADAMT13 - > não “fraciona” o fvW; - > multímero não clivado; - > adesão e agregação plaquetária ao fvW
141
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: QC?
Anemia microangiopática (esquizócitos, hemólise, coagulação normal); ``` Pêntade de Raynaud: Febre Trombocitopenia Microangiopatia Alteração SNC Alteração renal ```
142
Alteração SNC na Pêntade de Raynaud?
Síndrome confusional; Paresias; Parestesias; Convulsão
143
Alteração renal na Pêntade de Raynaud?
Necrose cortical (córtex renal)
144
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: Diagnóstico?
Clínica; Anemia microangiopática; Dosagem de ADAMT13
145
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: Tratamento?
Plasmaférese: Retirada de anticorpos anti-ADAMT13; Infusão de plasma com ADAMT13; Manter até normalização do QC - contagem de PLQ e DHL
146
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: o que não fazer no tratamento?
Não transfundir plaquetas
147
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: PTT: Tratamento ptt crônica?
Imunossupressão: - corticoide - rituximabe - ciclosporina
148
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: SHU?
Síndrome Hemolítica Urêmica
149
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: SHU: QC?
Microangiopatia trombótica com anemia microangiopática; Atinge principalmente os rins; IRA oligúrica
150
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: SHU: Infecção relacionada?
Infecção pela cepa O157:H7 da Escherichia coli
151
Distúrbios de hemostasia primária por alterações quantitativas das plaquetas: SHU: afeta mais crianças ou adultos?
Crianças (95% dos casos)
152
Distúrbios de hemostasia primária por alterações funcionais (qualitativas) das plaquetas? (4)
Síndrome de Bernard-Soulier; Trombastenia de Glanzmann; Doenças do pool plaquetário; Medicamentos
153
Distúrbios da hemostasia: | Coagulopatia hereditária mais comum?
Doença de von Willebrand
154
Distúrbios de hemostasia primária por alterações do fator de von Willebrand (fvW): Características hereditárias?
Autossômico dominante (Tipo 1, 80%); | Autossômico recessivo (Tipo 3, raro)
155
Distúrbios de hemostasia primária por alterações do fator de von Willebrand (fvW): Fisiopatologia?
Diminuição da produção de plaquetas e/ou produção de substância afuncional
156
Funções (2) do fvW?
Adesão plaquetária; | Manutenção dos níveis de fator VIII
157
Doença de vW: | Tipo 1?
Deficiência quantitativa parcial de FvW
158
Doença de vW: | Tipo 2?
Deficiência qualitativa do FvW
159
Doença de vW: | Tipo 3?
Deficiência quantitativa completa
160
Distúrbios de hemostasia primária por alterações do fator de von Willebrand (fvW): QC?
Sangramentos mucocutâneos; | Sangramento menstrual aumentado
161
Distúrbios de hemostasia primária por alterações do fator de von Willebrand (fvW): Alterações laboratoriais?
TS; TTPA alargado (deficiência de fator VIII); Dosagem FvW; Atividade do cofator da ristocetina
162
Distúrbios de hemostasia primária por alterações do fator de von Willebrand (fvW): Tratamento?
DDAVP -> desmopressina; Reposição de fatores VIII/vW se paciente já sangrando; Antifibrinolíticos
163
Distúrbios de Hemostasia secundária: | História familiar?
Positiva
164
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Predomínio em qual sexo?
Masculino
165
Distúrbios de Hemostasia secundária: Características gerais? (5)
``` Hematomas profundos; Hemartrose, sangramentos profundos; Artropatia crônica; Pseudotumor; Início do sangramento tardio ao trauma ```
166
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Fator envolvido na hemofilia A?
Fator VIII
167
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Fator envolvido na hemofilia B?
Fator IX
168
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Alterações lab?
TTPA alargado; | Dosar fatores VIII e IX
169
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Tratamento das hemofilias A/B?
Reposição do fator liofilizado Fator VIII: 1u/kg aumenta 2% da atividade Fator IX: 1u/kg aumenta 1% da atividade
170
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Dose de reposição de fatores liofilizados das hemofilias A/B em sangramentos menores?
30% de aumento de atividade
171
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Dose de reposição de fatores liofilizados das hemofilias A/B em sangramentos maiores?
50% de aumento de atividade
172
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Dose de reposição de fatores liofilizados das hemofilias A/B em grandes cirurgias?
100% de aumento de atividade
173
Distúrbios de Hemostasia secundária: | A profilaxia com os fatores VIII e IX nas hemofilias A e B, respectivamente, cursa com quais benefícios para o paciente?
Diminuição de eventos hemorrágicos e de hamartrose; Diminuição de artropatia crônica; Melhora da qualidade de vida *ha risco de desenvolver inibidores contra os fatores com o uso crônico profilático destes
174
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Qual a função do Fator XIII?
Estabilização da fibrina
175
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Deficiência do fator XIII - QC?
Sangramentos tardios após traumas e/ou cirurgias; | Sangramento persistente do voto umbilical
176
Distúrbios de Hemostasia secundária: | Como estarão as provas de coagulação da deficiência de fator XIII?
Normais
177
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | Fisiologia?
Ativação simultânea dos fatores de coagulação, plaquetas e fibrinólise
178
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | QC?
Necrose hemorrágica de pele; Púrpura fulminante; Trombose; Sangramentos (coagulopatia de consumo);
179
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | Lab: TTPA/TP, Fibrinogênio, plaquetas?
TP/TTPA alargados; Fibrinogênio baixo; Plaquetopenia
180
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | Produtos de aumento da degradação da fibrina? (Não apenas em CIVD)
D-dímero; | PDF
181
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | Tratamento?
Tratar causa de base; | Tratar coagulopatia
182
Distúrbios de Hemostasia secundária - CIVD: | Tratamento da coagulopatia?
``` Apenas se sangramento ou procedimento cirúrgico; Normalizar TP/TTPA; Manter PLQ> 50.000; Manter fibrinogênio >100; Proteína C recombinante ```
183
Distúrbios de Hemostasia secundária - Deficiência de Vitamina K: Tratamento?
Reposição VO/EV de vitamina K
184
Distúrbios de Hemostasia secundária - Deficiência de Vitamina K: Tratamento quando há sangramento com risco de vida?
PFC; Fator VIIa; Complexo protrombínico