Urogineco Flashcards

1
Q

Contração detrusora

Quais o neurotransmissor e receptores responsáveis?

A

Sistema Parassimpático

  • Acetilcolina
  • M2 e M3
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2
Q

O que é o prolapso da cúpula?

  • Definição
  • Complicação de que procedimento
  • Tratamento
A

Definição: Complicação em 1% de mulheres que fizeram histerectomia, principalmente quando devido a prolapso genital, ocorre enfraquecimento de ligamentos e músculos que suportam a cúpula vaginal.

  • Há um prolapso da cúpula vaginal (topo da vagina), causando abaulamento (bola) na vagina
  • Sensação de desconforto, dificuldade de urinar e em atividade sexuais

Tratamento:

  • Fixação da cúpula ao promotório/sacro: fixação da cúpula no ligamento sacroespinhal, junto com colocação de tela. Feita caso a paciente deseje vida sexual ativa
  • Colpocleise (LeFort): cirurgia que diminui comprimento vaginal, apenas realizar se paciente não desejar ter vida sexual ativa
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3
Q

Fisiologia urinária

Função do simpático e parassimpático?

A
  • Simpático: Segura a urina! receptores alfa adrenérgicos no esfincter uretral e no colo vesical
  • Parassimpático: Perde a urina. AcH induz contração do m.detrusor da bexiga nos receptores M2 e M3
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4
Q

Contração Detrusora (perda urinária)

Inibida por quais fármacos?

A
  • Triciclicos: amitriptilina
  • Anticolinérgicos: escopolamina
  • BCC: amlodipina
  • Agonista B3 adrenérgico: mirabegron
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5
Q

Contração detrusora (perda urinária)

Estimulada por quais fármacos?

A

TUDO QUE ESTIMULA PARASSIMPÁTICO E INIBE SIMPÁTICO

ABCD

  • Anticolinesterásicos;
  • Bloqueadores alfa e beta / Benzodiazepínicos;
  • Colinérgicos;
  • Damoprostol / misoprostol (prostaglandina).
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6
Q

Perda urinária por transbordamento

Sugestivo de que tipo de lesão? Principal causa e sintomas

A
  • Lesão Neurológica (bexiga hipoativa)
  • Principal causa: DIABETES (LESÃO NEUROLÓGICA)
  • Mecanismo: devido a lesão neurológica, não há complacência vesical (hipontratilidade do detrusor) e a pressão intravesical supera a uretral, provocando incontinência
  • Sintomas: gotejamento com perda urinária contínua e esvaziamento incompleto, jato urinário fraco ou intermitente, hesitação, poliúria, nictúria
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7
Q

Bexiga hiperativa

Clínica

A
  • Polaciúria
  • Urgência miccional
  • Noctúria
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8
Q

Climatério

Fogachos (completar)

Tratamento farmacológico

A

ISRS:

  • Paroxetina, escitalopram,venlafaxina,desvenlafaxina
  • EXCETO: Fluoxetina e sertralina
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9
Q

Fístula ureterovaginal

|Etiologia, quadro clínico, diagnóstico padrão-ouro e tratamento

A
  • Etiologia: histórico de cirurgia ou radioterapia pélvica
  • Quadro clínico: perda urinária insensível ou extreuretral
  • Diagnóstico: Urografia excretora
  • Tratamento cirúrgico após 6 meses
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10
Q

Incontinência urinária

Exames iniciais?

A
  • EAS e Urocultura (sempre excluir ITU em caso de incontinência urinária)

Urodinâmica (padrão-ouro):pedir apenas de acordo com o mnemônico FOME

  • Falha no tratamento clínico
  • Operação (pré-op de IU ou distopia)
  • Mista (IUE+bexiga hiperativa)
  • Esforço (incontinência de) sem perda ao exame físico
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11
Q

Câncer de bexiga

Perfil de suspeita, investigação

A

Perfil de suspeita

  • > 50 anos
  • História de tabagismo
  • Hematúria
  • Sintomas de bexiga hiperativa/urgência: (polaciúria, nictúria, urgência miccional)

Investigação

  • Citoscopia
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12
Q

Prolapso vaginal

Conduta

A

Varia conforme estrutura acometida

Ápice vaginal (prolapso uterino, prolapso de cúpula ou enterocele):

  • Sacrocolpopexia (via laparotomica, laparoscópica)
  • Fixação em ligamento sacroespinhoso
  • High Maccal

Parede vaginal anterior:

  • Correção da fáscia vesicovaginal
  • Colporrafia anterior

Parede vaginal posterior

  • Correção da fascia vesicovaginal ou na sua inserção no anel pericervical
  • Colporrafia posterior
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13
Q

Incontinência de esforço

Diagnóstico e classificação

A

Diagnóstico

  • Clínico
  • Mulher em menopausa e/ou multípara, obesa
  • Perda urinária ao tossir, correr, etc

Classificação:

  • Hipermobilidade uretral: urodinâmica com PPE (pressão de perda)>90
  • Deficiência esfincteriana intríseca: urodinâmica com PPE (pressão de perda)< 60
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14
Q

Incontinência de esforço

Tratamento

A

Tratamento

1. Terapia conservadora: fisioterapia pélvica (exercícos de Kegel-exercita cocci,ileo,pubococcigeneo e puboretal-músculos levantadores do anûs, biofeedback e eletroestimulação)
2. Cirurgia: se falha no tratamento conservador

  • Sling vaginal: fazer sem tensão, pois pode causar retenção urinária e dispareunia
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15
Q

Incontinência urinária de urgência

Quadro Clínico

A

FATOR DE RISCO

(Ex: paciente 60 anos,IMC> 42, DM2 em uso de insulina, AVC e acidente de carro prévio)

  • Idade e menopausa
  • Distúrbios neurológicos: AVC, lesões medulares, esclerose
  • DM2 descompensado: neuropatia
  • IMC elevado

QUADRO CLÍNICO

Hiperatividade do detrusor (bexiga hiperativa)

  • Perda involuntária da urina + urgência miccional

Sind. bexiga detrusor:

  • polaciúria, noctúria, noctúria
  • Seca: sem sintomas de incontinência, não perde urina (esfincter funciona)
  • Úmida: com sintomas de incontinência
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16
Q

Incontinência de urgência

Diagnóstico e tratamento

A

DIAGNÓSTICO

  • Clínico (urodinâmica desnecessária)

TRATAMENTO

  • Reeducação vesical, correção de ingesta hídrica, perda de peso, restringir café, tabagismo, alimentos ácidos.
  • Fisioterapia
  • Preescrever estrogênio vaginal para melhorar trofismo vaginal

Anticolinérgicos:

  • Solifenacina. Oxibutina (antiga, ressecamento de mucosas) NÃO FAZER EM GLAUCOMA!!!!!!!!!!!!!!

Agonistas beta adrenérgicos (B3,relaxam detrusor):

  • Mirabegron (mesma eficácia que anticolinérgicos e menos efeitos colaterais)

Toxina botulínica:

  • Se estiver com 2 medicamentos refratários após 2-4 semanas
17
Q

Incontinência mista

  • Definição
  • Conduta
A

Definição: urgência + esforço

Conduta: estudo urodinâmico

18
Q

Estudo Urodinâmico
1 fase

  • nome
  • O que avalia
A

Urofluxometria

  • Com a bexiga cheia o paciente urina normalmente
  • Após é passado a sonda e constatado o resíduo miccional
  • Linha vermelha: fluxo miccional
  • Linha azul: volume total
19
Q

Estudo urodinâmico
Segunda fase

  • Nome
  • O que avalia?
A

Cistometria

  • Com a bexiga cheia de SF é inserido 2 sondas (uretral e anal)
  • Avalia contrações (incontinência de urgência)
  • Pede-se que paciente tussa (Valsava)
  • Avalia incontinência de esforço
  • DLPP: menor pressão do detrusor que ocorre perda urinária
  • PPE: pressão de perda sob esforço
20
Q

Estudo urodinâmico

Terceira fase

A

Estudo fluxo pressão

  • Com a bexiga cheia de SF e com sondas pede-se para paciente mijar
  • Mede-se pressão vesical, detrusora e abdominal na micção
  • Registra resíduo pós miccional
21
Q

Estudo urodinâmico

Indicações

A
  • Incontinência mista
  • Refratariedade pós cirurgia
  • Bexiga neurogênica
  • Bexiga hiperativa refratária a medicação
22
Q

Estudo urodinâmico

IUE

Interpretação no exame

A

Linhas:

  1. Pressão vesical (abdominal+detrusora)
  2. Pressão abdominal (sonda retal)
  3. Pressão detrusora
  4. Volume urinado

Interpretação

  • Primeira e segunda linha (vesical e abdominal): aumento indica valsava
  • Terceira linha (detrusor): sem aumento com valsava, mede pressão do detrusor apenas
  • Quarta linha (fluxo): perda urinária que coincide com valsava
  • Valsava+perda urinária(fluxo): IUE
  • Valsava + ausência de perda urinária(fluxo): IUU
23
Q

Estudo urodinâmico

IUU

Interpretação no exame

A

Linhas:

  1. Pressão vesical (abdominal+detrusora)
  2. Pressão abdominal (sonda retal)
  3. Pressão detrusora
  4. Volume urinado

Interpretação

  • Pressão vesical e detrusora coincidem (contração involuntária) com perda urinária
  • Sem aumento na pressão abdominal
24
Q

Estudo urodinamico

IUM

Interpretação

A
25
Q

Prolapso Pélvico

POP-Q

Interpretação do exame

A

Parede anterior

  • Aa: ponto ancorado (fixo) anterior
  • Ba: ponto baixo, ponto mais prolapsado da parede anterior
  • C: colo ou cúpula. Se ausência de D, é a cúpula (histerectomizada)

Parede média:

  • GH (hiato genital): medida do hiato genital-distância do meato uretral externo a fúrcula vaginal
  • PB (perineal body): distância da fúrcula vaginal ao ponto central do ânus
  • TVL (total vaginal length): comprimento vaginal total-distância do hímen ao fundo de saco ou a cúpula vaginal

Parede posterior:

  • Ap: ponto ancorado (fixo) posterior
  • Bp: ponto mais prolapsado da parede posterior
  • D: saco de Douglas
26
Q

Estágio do prolapso

Definir no gráfico

A
27
Q

Prolapso pélvico

Prolapso anterior

Interpretação no POP-Q

A
  • Prolapso vesical (cistocele)
  • Aa e/ou Ba afetado
28
Q

Prolapso pélvico

Prolapso posterior

Interpretação no POP-Q

A

Prolapso retal/ intestinal (retocele, enterocele)

  • Ap e/ou Bp afetados
29
Q

Prolapso pélvico

Prolapso apical

Interpretação no POP-Q

A
  • Tudo de zero para cima indica prolapso e tudo negativo está dentro da vagina
  • Aa-3cm do introíto vaginal, anterior
  • Ap-3 cm do introíto vaginal, posterior
  • C-Cérvice
  • D-Fundo de saco de Douglas
  • GH-Abertura total do introíto
  • PB-Corpo perineal
  • TVL-Comprimento vaginal total
30
Q

Prolapso pélvico

Tratamentos

A

Conservador (caso cirurgia contraindicada)

  • Pressários vaginais

Cirúrgico (estágios 3 a 4)

  • Parede anterior (Aa,Ba): rafia anterior
  • Parede posterior(Ap,Bp): rafia posterior
  • Parede apical(C,D): Histerectomia + fixação de ligamentos uterossacros (McCall, High McCall), fixação no ligamento sacroespinhoso, Colpopromontofixação