Tumores TGI Flashcards

1
Q

Exame para rastreio e exame para diferenciação de nódulos hepáticos:

A

Rastreio = TC

Diferenciação = RM com contraste hepatoespecífico (gadolínio)

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2
Q

Neoplasia hepática mais comum

A

Tumor metastático

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3
Q

1ªe 2ª neo maligna mais comum de TGI:

A

1 = CA colonrretal

2 = CA Pâncreas exógeno

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4
Q

Tipo histológico mais comum no CA de pâncreas exócrino

A

Adenocarcinoma 85%

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5
Q

Prognóstico CA exócrino de pâncreas

A

Mal prognóstico

20% irressecáveis ao diagnóstico

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6
Q

Fator de risco e proteção para CA exócrino de Pâncreas

A

Risco: tabagismo (carga dependente); obesidade; sedentarismo; HMF; dieta ocidental (carne, embutidos)

Doenças de risco: fibrose cística e cisto pancreático

Proteção: atividade física

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7
Q

Clínica neo de pâncreas

A

Consumptivos (B)

Cabeça do pâncreas → icterícia

Tromboflebite migratória (sindrome de trosseau)

Courvosier Terrier = vesícula palpável e indolor

Massa HD ou epigástrio

Ascite

Paniculite do subcutâneo

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8
Q

Exames úteis na Neo de pâncreas (labs e imagem):

A

Laboratório: colestase (FA e GGT)

Marcadores: CA 19.9 (não confirma, mas serve para seguimento)

USG de abdomen (não confirma, mas vê obstrução de via biliar)

TC contrastada: (não confirma) → planejamento cirúrgico

Diagnóstico:
Colangio RM (ouro)
CPRE (diag e tto: prótese para desobstruir)
Biópsia (irressecável) ou AP (curativo)

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9
Q

Critérios de ressecabilidade para neo de Pâncreas:

A

Ressecável
Arterial: planos adiposos; Venoso: sem invasão

Borderline
Art: <180º da Art Mesent Sup; Ven: invade mas dá para reconstruir

Irressecável
Art: >180º da Art Mesent Sup; Ven: não dá para reconstruir
Metástase a distância

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10
Q

Quando indicar biópsia de pâncreas?

A

Biópsia para QT paliativa, pacreatite crônica, autoimune

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11
Q

Tratamento neo de pâncreas

A

Irressecável → Bx + QT paliativa

Borderline → Bx + QT neoadjuvante;
Drenagem: prótese por CPRE (preferência); transparietohepática

Ressecáveis
Cauda → Pancreatectomia corpo caudal
Cabeça ou Corpo → Whipple (duodenopancreatectomia)

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12
Q

Quem recebe QT adjuvante na neo de pâncreas?

A

Para todos que não realizaram QT Neoadjuvante

Descobriu durante a cx que é irressecável → Bx + derivação bilio digestiva

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13
Q

Complicações Pós Op de Pâncreas

A

Fístula pancreática (30%)
assintomática → jejum, sonda, octreotide (fístula alta)
sinal infeccioso → cultura do dreno + ATB (não precisa de cx)

Gastroparesia (ileo paralítico): temporário

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14
Q

Paciente idoso com neo de pâncreas, paliativo, colestático e consumido, conduta:

A

Prótese via CPRE para desobstrução

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15
Q

Tumor neuroendócrino de Pâncreas características

A

Raros

Carcinóides

Maioria não funcionante (não produz hormônio)

30% produtor de hormônio pancreático

Associados a NEM-1, NF1, VHL

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16
Q

Tumor neuroendócrino de pâncreas mais comum e seus sintomas:

A

Insulinoma

Benigno, indolente

Tríade de Whipple: hipoglicemia que reverte com glicose

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17
Q

Tratamento insulinoma:

A

Enucleação do tumor

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18
Q

Tumor neuroendócrino pancreático NEM-1

A

Gastrinoma

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19
Q

Úlceras múltiplas e pequenas pelo TGI, suspeita de:

A

Gastrinoma

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20
Q

Tumores neuroendocrinos, quais são

A

insulinoma

gastrinoma

glucagonoma

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21
Q

Lesões císticas pancreáticas

A

Cistoadenoma seroso

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22
Q

Tumores periampulares:

A

TU Cabeça de pâncreas

Colangiocarcinoma

TU Papila duodenal

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23
Q

Tumor de TGI que necessita de Bx pra ser tratado:

A

Colangiocarcinoma

Bx guiada por TC - via transparietohepática

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24
Q

Indicação de drenagem pré operatória no TU de pâncreas

A

Colangite

Desnutrição devido a colestase

Insuficiência renal

Insuficiência hepática

QT neoadjuvante

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25
Drenagem de via biliar por CPRE pré operatória em TU de pâncreas, risco de:
Infecção → por isso não é indicada habitualmente
26
Tumor de cabeça de pâncreas pode ser tratado a partir de suspeita na TC V ou F
Verdadeiro Não precisa de Colangio nem de Bx
27
Proposta curativa para TU de cabeça de pancreas se: Qual cirurgia
Não houver invasão de vasos Não houver metástase Whipple (gastroduodenopancreatectomia)
28
Indicação de Bx de cabeça de pâncreas
Tu irressecável Borderline (QT Neoadjuvante)
29
Quando o hemangioma hepático indica seguimento?
sintomático ≥ 5 cm (RM anual)
30
Prognóstico de AdenoCA de pâncreas restrito ao sítio primário
Tenebroso 31% de SV em 5 anos 2º cancer digestivo em mortalidade (perde para colorretal)
31
Cistoadenoma seroso de pâncreas, quando operar
Crescimento rapido sintomatico
32
Neoplasia sólida pseudo papilar (tumor de franz) quando operar
Sempre que feito o dx
33
Unico tumor hepatico associado a cirrose
Carcinoma Hepato celular
34
TU de figado associado a ACHO
Adenoma hepático Reduz quando ACHO é retirado
35
Quais metástases hepáticas tem indicação de ressecção: (4)
Carcinoma colorretal Sarcomas Nefroblastomas (Wilms) Tumor carcinóide
36
Opções terapeuticas para metástase hepática nos 2 lobos de CA colorretal
QT sistêmica ou Quimioembolização (tentar tornar a lesão ressecável) Seguida de ressecção hepática
37
CHC - quem tem indicação de ressecção da lesão?
Child A Meld \<10 Lesão única \< 5 cm Função hepática preservada Via biliar preservada Sem Hipertensão portal
38
CHC - quem tem indicação de transplante?
Cirrose Child A Até 3 nodulos \< 3 cm ou 1 com \< 5cm Sem comorbidades **\*Melhor sobrevida que ressecção**
39
CHC - quem tem indicação de ablação?
Não candidatos a transplante (comorbidades) Até 3 nodulos de 3 cm ou 1 de 5 cm Child A
40
CHC - quem tem indicação de TACE (Quimioembolização) e qual o propósito?
Multinodular Child A ou B Nodulo \> 5cm \*Tentativa de reduzir tamanho tumoral para entrar na indicação de transplante
41
Lesão sugestiva de CHC (nódulo com wash out) em paciente cirrótico, indica biópsia?
Não Pode iniciar tratamento
42
Paciente cirrótico com nódulo hepático, como acompanhar?
Nodulo \<1 cm → repetir USG em 4 meses Nodulo \>1cm → TC ou RM multifásico contrastado \*pesquisar wash out
43
Nodulo \>1cm hepatico em cirrótico, conduta?
TC ou RM contrastada multifasica Pesquisar wash out 1 exame alterado = Dx de CHC Exame sem alterações → Bx → Benigno ou Maligno não CHC
44
Diagnóstico CHC em cirrótico
Exame de imagem TC ou RM contrastada
45
Estagio de Dukes - cancer colorretal:
A: muscular superficial B: atravessa a muscular C: ≥ 1 linfonodo local D: metástase
46
Fisiopato genética do CA colorretal
75% instabilidade cromossômica: perda do gene de supressão tumoral adenoma → CA (homens, cólon E) 15% instabilidade de microssatélites: proteínas de reparo disfuncionais (se hereditária = Sd Lynch) 15% fenótipo metilador: mutação gene BRAF epigenético (mulheres, cólon D)
47
Tipos de lesões epiteliais neoplásicas no CA colorretal (2)
Serrilhadas (séssil, hiperplásico) Adenomatosas (tubular, viloso)
48
Pólipo de alto risco para CCR: Critérios (4) e Conduta
1. Viloso 2. \> 1 cm 3. ≥ 3 lesões 4. Displasia de alto grau Conduta → Retirar pólipo + Colonoscopia em 3 anos \*Se \> 2 pólipos de alto risco → Colonoscopia em 1 ano
49
Colonoscopia de acompanhamento pós polipectomia: a cada quantos anos dependendo do risco de CCR
Alto risco → 3 anos Baixo risco → 5 anos \*Se pólipo for retirado em pedaços (margem da lesão não confiável) → 6 meses
50
Critérios para polipectomia curativa: (5)
1. Restrito à mucosa (T1b) 2. Ressecção do pólipo inteiro 3. Margens livres 4. Bem diferenciado 5. Ausência de invasão vascular ou linfática
51
3 sindromes genéticas associadas a CCR e tipo de pólipo de cada:
PAF: polipose adenomatosa familiar → adenomas Sd Peutz Jeghers → hamartoma Sd Lynch → não polipoide
52
Nódulo de Virchow, o que é e conduta:
Metástase linfonodal em fossa supraclavicular esquerda Origem de CA de estômago Conduta diante da suspeita → EDA (procurar CA gástrico)
53
Prognóstico de CA gástrico ao diagnóstico:
Mau Prognóstico 70% apresentam metástase (estágio 3 ou 4)
54
Localização do estômago de risco para CA gástrico
Antro (50%) Curvatura menor (25%)
55
Níveis de CEA no CA gástrico:
Normais em estágios iniciais (1 e 2) Altos em estágios avançados (3 e 4) \*CEA não dá diagnóstico, mas associa-se com invasão, disseminação e metástase
56
Na suspeita de CA colorretal, estrias de sangue e muco nas fezes falam a favor de localização: Conduta:
Retal Conduta: exame proctológico (toque retal + colonoscopia) → RT e/ou cirurgia
57
DRGE predispõe a qual tipo de CA:
Adenocarcinoma gástrico
58
Caso Hematoquezia + Constipação há 6 meses em mulher \> 50a, conduta e suspeita
Suspeita de neo de cólon esquerdo (sintomas mais evidentes) Colonoscopia para diagnóstico TC tórax, abdomen, pelve para estadiamento
59
Sintomas de Neo de cólon direito:
Anemia Sangramento oculto Emagrecimento
60
Diferença de sintomas neo de cólon direito vs esquerdo
Esquerdo cursa com sintomas mais evidentes e mudança de padrão intestinal
61
amostra linfonodal necessária para estadiamento de cancer gástrico
15 linfonodos
62
tipo de linfadenectomia preferível na cirurgia curativa de cancer gástrico
D2 (N1 perigástricos + N2 perihilares, esplenicas e arteriais) maior sobrevida livre de doença
63
Definição de T4 para neo gástrica
Invadem **serosa (peritoneo)** ou **estruturas adjacentes** (baço, diafragma cólon)
64
Definição de ressecção R0 no CA gástrico
Ressecção curativa com margens livres Retirada de 15 linfonodos D2 \*Margem livre em tumores macroscópicos = 5 cm
65
Pólipo intestinal pedunculado com carcinoma até a lâmina própria, conduta:
Até lâmina própria = CA in situ → Ressercar pólipo → Se inteiro e margens livres, colonoscopia a cada 1-2 anos → Se fragmentado, colonoscopia em 3 meses
66
Pólipo séssil intestinal, frequência de colonoscopia:
\>2cm ou adenoCA in situ → retirar + repetir colono em 3 meses Pouco diferenciado, margens postivas, invasão para lém da submucosa → retossigmoidectomia
67
Pólipo pedunculado intestinal, frequência de colonoscopia:
Margens livres e adenoCA in situ → observação \<3 cm, margens livres, bem diferenciado → colono em 1 ano \>3 cm, fragmentado, pouco diferenciado, margem positiva → colono em 6 meses
68
Pólipo intestinal com invasão além da submucosa, conduta:
retossigmoidectomia
69
Indicação de neoadjuvancia (QT e RT) no CA de reto médio e baixo, quando realizar a cirurgia:
N+ \>T3 acometimento de esfincter anal ou fáscia cirurgia 2-3 meses depois do término
70
Estadiamento de CCR, exames necessários:
TC abdomen e pelve RM pelve CEA sérico
71
Tratamento de reto alto vs reto médio e baixo:
reto alto → tratado igual a CA de cólon rerto médio e baixo → neoadjuvância para tentar preservar esfincter reto alto = intraperitoneal reto baixo = extraperitoneal
72
Excisão total do mesorreto, definição
Linfadenectomia em tumores de reto | (retirada da gordura do mesorreto)
73
Anastomoses de reto baixo, sempre realizar:
**Ostomia protetora** (de deiscências) | (colostomia ou ileostomia)
74
Linha pectínea definição
3 cm acima da prega anal limita o reto baixo
75
Tumores de reto com indicação para ressecção transanal:
\<40% circunferência T1 N0
76
quando considerar ressecção endoscópica no adenoCA gastrico
\< 2cm T1a bem diferenciados sem invasão (N0 M0) → via ecoendoscopia
77
CA gastrico precoce definição
T1a (mucosa) ou T1b (submucosa) Independe do N
78
Cirurgia definitiva para CA gastrico, quais e quando indicar
Gastrectomia total se cancer no terço superior Gastrectomia subtotal se cancer no terço medio ou inferior linfadenectomia D2 (15 linfonodos) Reconstrução Y de Roux
79
Qual o risco de Billroth II na neoplasia de estomago
refluxo biliar aumenta risco de neo do tecido gástrico remanescente
80
Indicação de neoadjuvância no CA gástrico
T3 T4 N+ (QT) \*Laparoscopia com citologia oncótica define estadiamento
81
Sindrome de Lynch (CCR com alta incidencia na familia) como rastrear
colonoscopia aos 20 anos ou 2 anos mais jovem que o familiar repetir anualmente
82
Rastreio de CCR na população geral:
colonoscopia, sigmoidoscopia, sangue oculto 50-75 anos repetir a cada 10 anos se colono (a cada 5 se outro método)
83
Rastreio do CCR a partir dos 40 anos, quando fazer e repetir
História familiar CCR ou pólipo em 1 parente 1º grau \< 60a ou 2 parentes de 1º ou 2º grau Repetir colono a cada 5 anos
84
Rastreio de CCR em PAF
teste genético aos 10 anos retossigmoidoscopia anual se positivo
85
Rastreio de CCR em Lynch
Colonoscopia aos 20 anos ou 10 anos antes do caso mais jovem Repetir anualmente
86
Rastreio de CCR na DII
A partir de 8 anos do diagnóstico de pancolite ou 10 anos depois de colite esquerda Colonoscopia + Bx anual
87
Síndrome Peutz Jeghers característica
autossomica dominante polipos hamartomatosos hiperpigmentação da mucosa labial
88
Sd de Turcot características clínica:
Pólipos colorretais Tumor de SNC
89
Sd de Lynch, caracteristicas clínicas, gene associado
Pequeno numeros de pólipos colorretais (geralmente um) CA de endométrio CA de ovário MHL1
90
Síndrome de Gardner
Pólipos colorretais Osteomas Dentes extras
91
PAF relacionada ao gene
APC
92
Reto baixo fica até quantos cm da borda anal
\<5 cm
93
Tratamento curativo para reto médio e baixo:
RT e QT neoadjuvantes Cirurgia | (citorredutoras para preservar reto)
94
Melhor exame para avaliar estadiamento T, N e M em CA gástrico
**T = Ecoendoscopia** (tamanho e profundidade) ## Footnote **N e M = TC tórax abdomen pelve**
95
Quando realizar gastrectomia subtotal e total em CA gástrico
Lesão em antro (baixa, mais comum) → subtotal Lesão em corpo ou fundo (alta) → total
96
Indicação de neoadjuvancia (QT e RT) no CA gástrico:
T2 (até muscular propria) T3 (até subserosa) T4 (até peritoneo ou órgaos adjacentes) N+
97
Cirurgia paliatica em CA gástrico: objetivo e técnica
Promover esvaziamento gástrico em tumor obstrutivo Gastroenteroanastomose (parede posterior do estômago + delgado)
98
Técnica cirúrgica para desobstrução de TGI por câncer:
Ostomia em alça | (desvio da obstrução)
99
Anastomose primária é indicada em abdomen agudo?
Não! Alto risco de deiscência Geralmente realiza-se ostomia para depois reconstruir o trânsito
100
Contraindicação de anastomose primária (reconstrção de trânsito) junto com ressecção do tumor no CA de cólon:
infecção abdominal (peritonite) instabilidade hemodinâmica desnutrição
101
Cirurgia de emergência contraindica reconstrução de transito intestinal em mesmo tempo cirúrgico da ressecção de câncer?
Não contraindica
102
Uso do CEA no câncer TGI:
Correlaciona com carga de doença e valor prognóstico Serve para acompanhamento
103
H Pylori é fator de risco e fator de proteção para quais canceres
Risco para Neo Gástrica (e úlceras) Proteção para Neo Esofágica (induz atrofia e reduz pH)
104
Classificação de Siewert para Neo Esofágica:
Avalia neo em Junção esofago gástrica I = comporta como esôfago distal II (cárdia) = imprevisível III (subcárdia) = comporta como CA gástrico
105
Critérios classicos para Ressecção Endoscópica da Mucosa em Neo de Esôfago e Estômago (4)
1. bem diferenciada 2. não ulcerada 3. \<2 cm (T1a = mucosa) 4. N0 (sem invasão linfo vascular)
106
Neo de esôfago (T3 ou N+) que tem indicação de Neoadjuvância, se a lesão desaparecer após QT/RT, como seguir o tratamento?
**Manter plano cirúrgico!** Sempre operar após Neoadjuv independente do resultado. → Esofagectomia + Linfadenectomia _após 4-6 semanas_ do término da QT/RT \*Neo de esôfago não pode fazer watch and wait (isso é pra CA reto)
107
Complicação principal de esofagectomia:
Fístula (deiscência) tardia entre 5º e 7º PO Devido a isquemia por pouco suprimento arterial \*USP propoe SAFE (microanastomose vascular)
108
Cânceres em 2020 em ambos os gêneros Ordem de incidência: Ordem de mortalidade: | (exceto pele não melanoma)
Ordem de incidência: Mama - Pulmão - Colorretal - Próstata - Estômago - Fígado Ordem de mortalidade: Pulmão - Colorretal - Fígado - Estômago - Mama - Esôfago
109
H. Pylori é fator de risco para que doenças:
CA gástrico (adenoCA) Linfoma MALT
110
CA gástrico a princípio precoce que foi submetido a ressecção Upfront (T1b) ou cirurgia de urgência (obstrução) que tiveram seu estadiamento mais avançado durante cirurgia (N+, \>T3), devem ser tratados com:
QT adjuvante! (após ressecção)
111
Indicação de QT adjuvante no CA gástrico:
Linfonodos insuficientes para estadiamento (considera N+) Aumento do estadiamento durante ressecção (\>T3)
112
Emergências para Cirurgia Upfront no CA gástrico (2)
Sangramento ativo Obstrução de TGI
113
Margem cirúrgica para CA gástrico de acordo com estadiamento T:
Bem diferenciados: T1 = 2 cm da JEG T2 = 3 cm T3/T4 = 5 cm Pouco diferenciados: 8 cm ou gastrec total
114
Preferência de técnica para reconstrução em CA gástrico:
Y-Roux (menos complicações e recidiva por refluxo biliar)
115
Omentectomia em CA gástrico:
Parcial em T1 e T2 Total em T3 e T4
116
Indicação de gastrectomia profilática:
Mutação CDH1 (câncer gástrico) mulheres com 30a homens com 40a
117
Melhor exame de imagem para avaliação do T em câncer gástrico:
Ecoendoscopia (USG endoscópico)
118
Complicações da gastroenteroanastomose em CA gástrico e conduta
Fístula da anastomose (deiscência): ou do duodeno (bile) ou do estômago-jejuno (ácido, alimento) ATB + hidratação (risco de contaminação da cavidade com conteúdo do TGI) Estáveis → TC (avaliar coleção) → se coleção drenagem percutânea Instável com peritonite → reoperar No duodeno: jejum apenas se alto débito No estômago-jejuno: jejum até cicatrização
119
Neo de estômago tipos histológicos
1º AdenoCA (95%) 2º Linfoma não Hodgkin: estômago = sítio extranodal mais comum (paciente homem, mais velho)
120
Estadiamento de Linfoma gástrico, exames para pedir (5)
EDA com Bx TC de tórax abdomen pelve Ecoendoscopia (invasão e linfonodos regionais) Bx de MO LDH e Beta-2microglobulina (pior prognóstico)
121
Subtipos de Linfoma gástrico (2) e tratamento
MALT → Tratar H. Pylori Difuso de Grandes Cel B (mais agressivo) → QT
122
Divisão anatômica do reto
5 - 5 - 5 cm alto (promontório até reflexão do perintôneo) = intraperit. médio (até m elevador do ânus) = extraperit. baixo (até linha pectínia 3cm da margem anal) = extraperit.
123
Diferença da Cx e QT nos tumores de cólon, reto alto, médio e baixo
**Cólon e reto alto** → QT neoadjuvante em irressecáveis (T4b) Ressecção do cólon e anastomose _QT adjuvante em ≥T3 ou N+_ **Reto médio e baixo** → _QT neoadjuvante em ≥T3 ou N+_ \*Watch and Wait Ressecção + excisão mesorreto Ostomia protetora em reto baixo QT adjuvante se N+ ou M1
124
Como funciona o Watch and Wait no CCR e qual localização é candidata?
Reto médio e baixo (distal) Ausência clínica de tumor após QT neoadjuvante Reavaliar após 6 semanas com: Colono + RM + CEA
125
Tipos de cx no CCR de reto médio e baixo:
``` Excisão Local Transanal → T1 N0M0 bem diferenciado margens 3cm (curativa) ``` **RAB** (anterior baixa com anastomose colorretal/coloanal) ostomia protetora tumores 4-5 cm do ânus _preserva esfincter_ **RAP** (abdominoperineal do reto + colostomia definitiva) = Cx de Miles _Perda do esfincter_ Sepultamento do ânus
126
Cx de Urgencias no CCR:
Paciente instável (perfurção ou obstrução intestinal) Perfuração Obstrução
127
Conduta obstrução em CCR a depender da localização:
Cólon D: colectomia D com anastomose primária Cólon E: colectomia E com anastomose primária (Hartmann apenas se alto risco cirúrgico para reconstrução) Distais (extraperitoneal): Derivação proximal → Neo adjuv → Cx definitiva
128
Perfuração intestinal em CCR conduta a depender da localização:
Controlar contaminação Ressecar se intraperitoneal **Cólon E ou transverso**: Anastomose primária **Cólon D:** Hartmann e Posterior reconstrução \*Se perfuração e tumor em locais diferentes, considerar colectomia
129
Instabilidade em paciente com CCR e suspeita de urgência oncológicia conduta:
Cx para controle de danos Geralmente Cx de Hartmann
130
Cirurgia curativa no CCR de reto médio-baixo, critérios (4):
T1 N0M0 \<3 cm até 30% circunferência bem-moderado diferenciados
131
Beneficio da Neoadjuvancia em CCR de reto medio e baixo e indicação:
Reduz recidiva Não afeta sobrevida Indicado para estágios II (T3, T4) ou III (N+) \*Todos realizam cirurgia após Neoadjuv (watch and wait é experimental)
132
Cirurgia curativa em CCR técnicas:
**Reto alto:** RAB com _margem de 5 cm_ **Reto medio e baixo:** TME (excisão total do mesorreto) + RAB ou RAP com _margem de 2 cm_
133
CCR com meta hepática, quando ressecar?
Sempre que possível! Reserva hepática suficiente Não envolvimento de grandes vasos (veia porta, art hepática) ou grandes ductos biliares Doença primária ressecável
134
CCR com meta hepática em que ordem ressecar meta em relação ao tumor primário?
Meta grande → primeiro ressecar meta hepática Meta pequena com primário grave (sangramento, obstrução) → ressecar primeiro primário \*Pode ser ressecado em 1 ato operatório também | (tumor primário demora mais para crescer)
135
CCR seguimento após cirurgia:
Recivida maior nos primeiros 2 anos \*geralmente recidiva com metástase Acompanha por 5 anos com: * CEA * Colonoscopia * TC de estadiamento * PET-CT ou Cintolografia óssea se sintomas ou suspeita de meta
136
Recidiva de CCR geralmente ocorre por meio de:
metástases | (raro recidiva primária isolada)
137
Diferenciação de neoplasia de pâncreas, exame indispensável além da imagem:
Análise do liquido cístico
138
Marcador de neoplasia de pâncres intraductal:
Amilase (entra em contato com secreções que passam pelo ducto)
139
Porque não realizar anastomose primária em obstrução de CCR (urgência):
1. Sofrimento intestinal local (dilatação, isquemia) 2. Condição clínica do paciente (instabilidade) \*Altas chances de deiscência da anastomose e contaminação da cavidade → preferir Hartmann
140
Reconstrução de transito intestinal após ressecçao de CCR com colostomia provisória, quanto tempo depois da cx?
3-6 meses Mínimo de 12 semanas
141
QT adjuvante em CCR, indicação:
III (N+) ou IV (M1) T4 II (T3) de alto risco: cx de urgência, margem positiva, invasão, \<15 linfo ressecados
142
Exames pré-op para reconstrução de trânsito no CCR (4):
TC tórax abdomen pelve Colonoscopia/Retossigmoidoscopia CEA Enema opaco
143
Exame de escolha para avaliar ressecabilidade do tumor de pancreas e o que avalia:
TC Avalia envolvimento com vasos (tronco celiaco, veias mesentéricas, veia porta), contato menor de 180º da AMS; Metástase; Linfonodo
144
Marcador 19.9 tumor de:
Pâncreas (70%) (e pancreatite) Vias biliares (e obstrução benigna) CCR Pulmão \*Dosagem em peritoneo relaciona-se com prognóstico de neo de pancreas
145
Marcador CA 72-4 tumor de:
Estomago Ovário Pâncreas Cólon \*positivo em doenças benignas também
146
CA 15-3 tumor de:
Mama
147
Alfa feto proteina tumor de:
Fígado Embrionários
148
Marcador CEA tumor de:
**CCR principalmente (\>5)** **Fumantes (\<5)** Estômago Mama Pulmão Pâncreas Ovário Tireoide \*É comum aumento durante QT e RT
149
Diferença do tratamento entre GIST (tumor estromal) e AdenoCA de estômago:
Linfadenectomia presente no AdenoCA ausente no GIST
150
GIST (tumor estromal e estômago) mutação e tratamento
c-kit Gastrectomia + Imatinibe
151
Desvantagens da ileostomia vs colostomia:
Ileostomia: perda maior de líquidos e eletrólitos, dermatite periestomal \*Preferir colostomia se possível
152
Cirurgia de urgência no CCR por obstrução de reto baixo, realizar: * anastomose primária ou * derivação intestinal
Derivação intestinal! \*Vai realizar QT neoadjuvante antes da cirurgia definitiva
153
Neoadjuvância em CCR reto baixo, vantagens:
* reduzir tamanho * tornar tecnicamente mais fácil para ressecar * maior chance de preservar esfincter anal
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Exames para estadiamento de CCR de reto baixo/médio: (3)
1. TC de tórax e abdomen 2. Colonoscopia 3. RM de pelve (N - linfonodo e T - infiltração)
155
Estadiamento CCR:
I - T1 (submucosa) e T2 (muscular propria) II - T3 (pericólico) e T4 (peritôneo visceral ou órgaos adj) III - N+ IV - Meta
156
Indicação de NeoAdjuv em Reto baixo:
II (T3 ou T4) III (N+)
157
Indicação de Adjuvância em CCR de reto baixo:
III (N+) IV (meta)
158
Cirurgia de urgência para desobstrução de CCR, técnica:
Colostomia em alça por laparotomia Altura do cólon transverso no ângulo hepático
159
Tempo para realizar cirurgia de esôfago após QT e RT neo adjuvantes:
6 semanas
160
Quando indicar quimioembolização para metástase hepática?
Quando o volume hepático restante após ressecão for \<30% É uma tentativa para aumentar o volume do parênquima viável
161
Cirurgia para ressecção de meta hepática única:
Hepatectomia segmentar Lado esquerdo: I, II, III, IV Lado direito: V e acima
162
Pré requisitos para retirada de meta hepática:
1. Sobrar 30% de parênquima hepático (ou fazer quimioembolização para chegar nos 30%) \*Child A tem que sobrar 40% 2. Não ser Child B ou C 3. Lesões ressecáveis
163
Neo benigna de pâncreas: lesão da avó
Neo cística serosa Assintomática Lesão calcificada, multicística Cabeça do pâncreas
164
AdenoCA ductal
165
Canceres periampulares:
AdenoCA pancreas (mais comum) AdenoCA duodeno Colangiocarcinoma Cancer de papila duodenal
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GIST tratamento
Gastrectomia sem linfadenectomia Imatinibe (bloqueia expressao de c-kit)
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Estadiamento esofago CEC vs AdenoCA
CEC: TC pescoço, torax, abd, pelve + PET + Ecoendoscopia (s/n laringoscopia) AdenoCA: TC torax, abd, pelve