Tumores TGI Flashcards

1
Q

Exame para rastreio e exame para diferenciação de nódulos hepáticos:

A

Rastreio = TC

Diferenciação = RM com contraste hepatoespecífico (gadolínio)

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2
Q

Neoplasia hepática mais comum

A

Tumor metastático

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3
Q

1ªe 2ª neo maligna mais comum de TGI:

A

1 = CA colonrretal

2 = CA Pâncreas exógeno

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4
Q

Tipo histológico mais comum no CA de pâncreas exócrino

A

Adenocarcinoma 85%

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5
Q

Prognóstico CA exócrino de pâncreas

A

Mal prognóstico

20% irressecáveis ao diagnóstico

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6
Q

Fator de risco e proteção para CA exócrino de Pâncreas

A

Risco: tabagismo (carga dependente); obesidade; sedentarismo; HMF; dieta ocidental (carne, embutidos)

Doenças de risco: fibrose cística e cisto pancreático

Proteção: atividade física

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7
Q

Clínica neo de pâncreas

A

Consumptivos (B)

Cabeça do pâncreas → icterícia

Tromboflebite migratória (sindrome de trosseau)

Courvosier Terrier = vesícula palpável e indolor

Massa HD ou epigástrio

Ascite

Paniculite do subcutâneo

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8
Q

Exames úteis na Neo de pâncreas (labs e imagem):

A

Laboratório: colestase (FA e GGT)

Marcadores: CA 19.9 (não confirma, mas serve para seguimento)

USG de abdomen (não confirma, mas vê obstrução de via biliar)

TC contrastada: (não confirma) → planejamento cirúrgico

Diagnóstico:
Colangio RM (ouro)
CPRE (diag e tto: prótese para desobstruir)
Biópsia (irressecável) ou AP (curativo)

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9
Q

Critérios de ressecabilidade para neo de Pâncreas:

A

Ressecável
Arterial: planos adiposos; Venoso: sem invasão

Borderline
Art: <180º da Art Mesent Sup; Ven: invade mas dá para reconstruir

Irressecável
Art: >180º da Art Mesent Sup; Ven: não dá para reconstruir
Metástase a distância

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10
Q

Quando indicar biópsia de pâncreas?

A

Biópsia para QT paliativa, pacreatite crônica, autoimune

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11
Q

Tratamento neo de pâncreas

A

Irressecável → Bx + QT paliativa

Borderline → Bx + QT neoadjuvante;
Drenagem: prótese por CPRE (preferência); transparietohepática

Ressecáveis
Cauda → Pancreatectomia corpo caudal
Cabeça ou Corpo → Whipple (duodenopancreatectomia)

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12
Q

Quem recebe QT adjuvante na neo de pâncreas?

A

Para todos que não realizaram QT Neoadjuvante

Descobriu durante a cx que é irressecável → Bx + derivação bilio digestiva

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13
Q

Complicações Pós Op de Pâncreas

A

Fístula pancreática (30%)
assintomática → jejum, sonda, octreotide (fístula alta)
sinal infeccioso → cultura do dreno + ATB (não precisa de cx)

Gastroparesia (ileo paralítico): temporário

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14
Q

Paciente idoso com neo de pâncreas, paliativo, colestático e consumido, conduta:

A

Prótese via CPRE para desobstrução

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15
Q

Tumor neuroendócrino de Pâncreas características

A

Raros

Carcinóides

Maioria não funcionante (não produz hormônio)

30% produtor de hormônio pancreático

Associados a NEM-1, NF1, VHL

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16
Q

Tumor neuroendócrino de pâncreas mais comum e seus sintomas:

A

Insulinoma

Benigno, indolente

Tríade de Whipple: hipoglicemia que reverte com glicose

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17
Q

Tratamento insulinoma:

A

Enucleação do tumor

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18
Q

Tumor neuroendócrino pancreático NEM-1

A

Gastrinoma

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19
Q

Úlceras múltiplas e pequenas pelo TGI, suspeita de:

A

Gastrinoma

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20
Q

Tumores neuroendocrinos, quais são

A

insulinoma

gastrinoma

glucagonoma

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21
Q

Lesões císticas pancreáticas

A

Cistoadenoma seroso

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22
Q

Tumores periampulares:

A

TU Cabeça de pâncreas

Colangiocarcinoma

TU Papila duodenal

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23
Q

Tumor de TGI que necessita de Bx pra ser tratado:

A

Colangiocarcinoma

Bx guiada por TC - via transparietohepática

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24
Q

Indicação de drenagem pré operatória no TU de pâncreas

A

Colangite

Desnutrição devido a colestase

Insuficiência renal

Insuficiência hepática

QT neoadjuvante

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25
Q

Drenagem de via biliar por CPRE pré operatória em TU de pâncreas, risco de:

A

Infecção → por isso não é indicada habitualmente

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26
Q

Tumor de cabeça de pâncreas pode ser tratado a partir de suspeita na TC

V ou F

A

Verdadeiro

Não precisa de Colangio nem de Bx

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27
Q

Proposta curativa para TU de cabeça de pancreas se:

Qual cirurgia

A

Não houver invasão de vasos

Não houver metástase

Whipple (gastroduodenopancreatectomia)

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28
Q

Indicação de Bx de cabeça de pâncreas

A

Tu irressecável

Borderline

(QT Neoadjuvante)

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29
Q

Quando o hemangioma hepático indica seguimento?

A

sintomático

≥ 5 cm (RM anual)

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30
Q

Prognóstico de AdenoCA de pâncreas restrito ao sítio primário

A

Tenebroso

31% de SV em 5 anos

2º cancer digestivo em mortalidade (perde para colorretal)

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31
Q

Cistoadenoma seroso de pâncreas, quando operar

A

Crescimento rapido

sintomatico

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32
Q

Neoplasia sólida pseudo papilar (tumor de franz) quando operar

A

Sempre que feito o dx

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33
Q

Unico tumor hepatico associado a cirrose

A

Carcinoma Hepato celular

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34
Q

TU de figado associado a ACHO

A

Adenoma hepático

Reduz quando ACHO é retirado

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35
Q

Quais metástases hepáticas tem indicação de ressecção: (4)

A

Carcinoma colorretal

Sarcomas

Nefroblastomas (Wilms)

Tumor carcinóide

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36
Q

Opções terapeuticas para metástase hepática nos 2 lobos de CA colorretal

A

QT sistêmica

ou

Quimioembolização

(tentar tornar a lesão ressecável)

Seguida de ressecção hepática

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37
Q

CHC - quem tem indicação de ressecção da lesão?

A

Child A Meld <10

Lesão única < 5 cm

Função hepática preservada

Via biliar preservada

Sem Hipertensão portal

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38
Q

CHC - quem tem indicação de transplante?

A

Cirrose Child A

Até 3 nodulos < 3 cm ou 1 com < 5cm

Sem comorbidades

*Melhor sobrevida que ressecção

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39
Q

CHC - quem tem indicação de ablação?

A

Não candidatos a transplante (comorbidades)

Até 3 nodulos de 3 cm ou 1 de 5 cm

Child A

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40
Q

CHC - quem tem indicação de TACE (Quimioembolização) e qual o propósito?

A

Multinodular

Child A ou B

Nodulo > 5cm

*Tentativa de reduzir tamanho tumoral

para entrar na indicação de transplante

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41
Q

Lesão sugestiva de CHC (nódulo com wash out) em paciente cirrótico, indica biópsia?

A

Não

Pode iniciar tratamento

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42
Q

Paciente cirrótico com nódulo hepático, como acompanhar?

A

Nodulo <1 cm → repetir USG em 4 meses

Nodulo >1cm → TC ou RM multifásico contrastado

*pesquisar wash out

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43
Q

Nodulo >1cm hepatico em cirrótico, conduta?

A

TC ou RM contrastada multifasica

Pesquisar wash out

1 exame alterado = Dx de CHC

Exame sem alterações → Bx → Benigno ou Maligno não CHC

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44
Q

Diagnóstico CHC em cirrótico

A

Exame de imagem

TC ou RM contrastada

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45
Q

Estagio de Dukes - cancer colorretal:

A

A: muscular superficial

B: atravessa a muscular

C: ≥ 1 linfonodo local

D: metástase

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46
Q

Fisiopato genética do CA colorretal

A

75% instabilidade cromossômica: perda do gene de supressão tumoral
adenoma → CA (homens, cólon E)

15% instabilidade de microssatélites: proteínas de reparo disfuncionais
(se hereditária = Sd Lynch)

15% fenótipo metilador: mutação gene BRAF
epigenético (mulheres, cólon D)

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47
Q

Tipos de lesões epiteliais neoplásicas no CA colorretal (2)

A

Serrilhadas (séssil, hiperplásico)

Adenomatosas (tubular, viloso)

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48
Q

Pólipo de alto risco para CCR:

Critérios (4) e Conduta

A
  1. Viloso
  2. > 1 cm
  3. ≥ 3 lesões
  4. Displasia de alto grau

Conduta → Retirar pólipo + Colonoscopia em 3 anos

*Se > 2 pólipos de alto risco → Colonoscopia em 1 ano

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49
Q

Colonoscopia de acompanhamento pós polipectomia:

a cada quantos anos dependendo do risco de CCR

A

Alto risco → 3 anos

Baixo risco → 5 anos

*Se pólipo for retirado em pedaços (margem da lesão não confiável) → 6 meses

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50
Q

Critérios para polipectomia curativa: (5)

A
  1. Restrito à mucosa (T1b)
  2. Ressecção do pólipo inteiro
  3. Margens livres
  4. Bem diferenciado
  5. Ausência de invasão vascular ou linfática
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51
Q

3 sindromes genéticas associadas a CCR e tipo de pólipo de cada:

A

PAF: polipose adenomatosa familiar → adenomas

Sd Peutz Jeghers → hamartoma

Sd Lynch → não polipoide

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52
Q

Nódulo de Virchow, o que é e conduta:

A

Metástase linfonodal em fossa supraclavicular esquerda

Origem de CA de estômago

Conduta diante da suspeita → EDA (procurar CA gástrico)

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53
Q

Prognóstico de CA gástrico ao diagnóstico:

A

Mau Prognóstico

70% apresentam metástase (estágio 3 ou 4)

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54
Q

Localização do estômago de risco para CA gástrico

A

Antro (50%)

Curvatura menor (25%)

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55
Q

Níveis de CEA no CA gástrico:

A

Normais em estágios iniciais (1 e 2)

Altos em estágios avançados (3 e 4)

*CEA não dá diagnóstico, mas associa-se com invasão, disseminação e metástase

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56
Q

Na suspeita de CA colorretal,

estrias de sangue e muco nas fezes falam a favor de localização:

Conduta:

A

Retal

Conduta: exame proctológico (toque retal + colonoscopia)
→ RT e/ou cirurgia

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57
Q

DRGE predispõe a qual tipo de CA:

A

Adenocarcinoma gástrico

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58
Q

Caso

Hematoquezia + Constipação há 6 meses em mulher > 50a,

conduta e suspeita

A

Suspeita de neo de cólon esquerdo (sintomas mais evidentes)

Colonoscopia para diagnóstico

TC tórax, abdomen, pelve para estadiamento

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59
Q

Sintomas de Neo de cólon direito:

A

Anemia

Sangramento oculto

Emagrecimento

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60
Q

Diferença de sintomas neo de cólon direito vs esquerdo

A

Esquerdo cursa com sintomas mais evidentes e mudança de padrão intestinal

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61
Q

amostra linfonodal necessária para estadiamento de cancer gástrico

A

15 linfonodos

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62
Q

tipo de linfadenectomia preferível na cirurgia curativa de cancer gástrico

A

D2 (N1 perigástricos + N2 perihilares, esplenicas e arteriais)

maior sobrevida livre de doença

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63
Q

Definição de T4 para neo gástrica

A

Invadem serosa (peritoneo)

ou

estruturas adjacentes (baço, diafragma cólon)

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64
Q

Definição de ressecção R0 no CA gástrico

A

Ressecção curativa com margens livres

Retirada de 15 linfonodos D2

*Margem livre em tumores macroscópicos = 5 cm

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65
Q

Pólipo intestinal pedunculado com carcinoma até a lâmina própria, conduta:

A

Até lâmina própria = CA in situ

→ Ressercar pólipo

→ Se inteiro e margens livres, colonoscopia a cada 1-2 anos

→ Se fragmentado, colonoscopia em 3 meses

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66
Q

Pólipo séssil intestinal, frequência de colonoscopia:

A

>2cm ou adenoCA in situ → retirar + repetir colono em 3 meses

Pouco diferenciado, margens postivas, invasão para lém da submucosa → retossigmoidectomia

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67
Q

Pólipo pedunculado intestinal, frequência de colonoscopia:

A

Margens livres e adenoCA in situ → observação

<3 cm, margens livres, bem diferenciado → colono em 1 ano

>3 cm, fragmentado, pouco diferenciado, margem positiva → colono em 6 meses

68
Q

Pólipo intestinal com invasão além da submucosa, conduta:

A

retossigmoidectomia

69
Q

Indicação de neoadjuvancia (QT e RT) no CA de reto médio e baixo, quando realizar a cirurgia:

A

N+

>T3

acometimento de esfincter anal ou fáscia

cirurgia 2-3 meses depois do término

70
Q

Estadiamento de CCR, exames necessários:

A

TC abdomen e pelve

RM pelve

CEA sérico

71
Q

Tratamento de reto alto vs reto médio e baixo:

A

reto alto → tratado igual a CA de cólon

rerto médio e baixo → neoadjuvância para tentar preservar esfincter

reto alto = intraperitoneal

reto baixo = extraperitoneal

72
Q

Excisão total do mesorreto, definição

A

Linfadenectomia em tumores de reto

(retirada da gordura do mesorreto)

73
Q

Anastomoses de reto baixo, sempre realizar:

A

Ostomia protetora (de deiscências)

(colostomia ou ileostomia)

74
Q

Linha pectínea definição

A

3 cm acima da prega anal

limita o reto baixo

75
Q

Tumores de reto com indicação para ressecção transanal:

A

<40% circunferência

T1

N0

76
Q

quando considerar ressecção endoscópica no adenoCA gastrico

A

< 2cm

T1a

bem diferenciados

sem invasão (N0 M0)

→ via ecoendoscopia

77
Q

CA gastrico precoce definição

A

T1a (mucosa) ou T1b (submucosa)

Independe do N

78
Q

Cirurgia definitiva para CA gastrico, quais e quando indicar

A

Gastrectomia total se cancer no terço superior

Gastrectomia subtotal se cancer no terço medio ou inferior

linfadenectomia D2 (15 linfonodos)

Reconstrução Y de Roux

79
Q

Qual o risco de Billroth II na neoplasia de estomago

A

refluxo biliar

aumenta risco de neo do tecido gástrico remanescente

80
Q

Indicação de neoadjuvância no CA gástrico

A

T3 T4 N+

(QT)

*Laparoscopia com citologia oncótica define estadiamento

81
Q

Sindrome de Lynch (CCR com alta incidencia na familia) como rastrear

A

colonoscopia aos 20 anos ou 2 anos mais jovem que o familiar

repetir anualmente

82
Q

Rastreio de CCR na população geral:

A

colonoscopia, sigmoidoscopia, sangue oculto

50-75 anos

repetir a cada 10 anos se colono

(a cada 5 se outro método)

83
Q

Rastreio do CCR a partir dos 40 anos, quando fazer e repetir

A

História familiar CCR ou pólipo em 1 parente 1º grau < 60a

ou

2 parentes de 1º ou 2º grau

Repetir colono a cada 5 anos

84
Q

Rastreio de CCR em PAF

A

teste genético aos 10 anos

retossigmoidoscopia anual se positivo

85
Q

Rastreio de CCR em Lynch

A

Colonoscopia aos 20 anos

ou

10 anos antes do caso mais jovem

Repetir anualmente

86
Q

Rastreio de CCR na DII

A

A partir de 8 anos do diagnóstico de pancolite ou

10 anos depois de colite esquerda

Colonoscopia + Bx anual

87
Q

Síndrome Peutz Jeghers característica

A

autossomica dominante

polipos hamartomatosos

hiperpigmentação da mucosa labial

88
Q

Sd de Turcot características clínica:

A

Pólipos colorretais

Tumor de SNC

89
Q

Sd de Lynch, caracteristicas clínicas, gene associado

A

Pequeno numeros de pólipos colorretais (geralmente um)

CA de endométrio

CA de ovário

MHL1

90
Q

Síndrome de Gardner

A

Pólipos colorretais

Osteomas

Dentes extras

91
Q

PAF relacionada ao gene

A

APC

92
Q

Reto baixo fica até quantos cm da borda anal

A

<5 cm

93
Q

Tratamento curativo para reto médio e baixo:

A

RT e QT neoadjuvantes

Cirurgia

(citorredutoras para preservar reto)

94
Q

Melhor exame para avaliar estadiamento T, N e M em CA gástrico

A

T = Ecoendoscopia (tamanho e profundidade)

N e M = TC tórax abdomen pelve

95
Q

Quando realizar gastrectomia subtotal e total em CA gástrico

A

Lesão em antro (baixa, mais comum) → subtotal

Lesão em corpo ou fundo (alta) → total

96
Q

Indicação de neoadjuvancia (QT e RT) no CA gástrico:

A

T2 (até muscular propria)

T3 (até subserosa)

T4 (até peritoneo ou órgaos adjacentes)

N+

97
Q

Cirurgia paliatica em CA gástrico: objetivo e técnica

A

Promover esvaziamento gástrico em tumor obstrutivo

Gastroenteroanastomose
(parede posterior do estômago + delgado)

98
Q

Técnica cirúrgica para desobstrução de TGI por câncer:

A

Ostomia em alça

(desvio da obstrução)

99
Q

Anastomose primária é indicada em abdomen agudo?

A

Não!

Alto risco de deiscência

Geralmente realiza-se ostomia para depois reconstruir o trânsito

100
Q

Contraindicação de anastomose primária (reconstrção de trânsito) junto com ressecção do tumor no CA de cólon:

A

infecção abdominal (peritonite)

instabilidade hemodinâmica

desnutrição

101
Q

Cirurgia de emergência contraindica reconstrução de transito intestinal em mesmo tempo cirúrgico da ressecção de câncer?

A

Não contraindica

102
Q

Uso do CEA no câncer TGI:

A

Correlaciona com carga de doença e valor prognóstico

Serve para acompanhamento

103
Q

H Pylori é fator de risco e fator de proteção para quais canceres

A

Risco para Neo Gástrica (e úlceras)

Proteção para Neo Esofágica (induz atrofia e reduz pH)

104
Q

Classificação de Siewert para Neo Esofágica:

A

Avalia neo em Junção esofago gástrica

I = comporta como esôfago distal

II (cárdia) = imprevisível

III (subcárdia) = comporta como CA gástrico

105
Q

Critérios classicos para Ressecção Endoscópica da Mucosa em Neo de Esôfago e Estômago (4)

A
  1. bem diferenciada
  2. não ulcerada
  3. <2 cm (T1a = mucosa)
  4. N0 (sem invasão linfo vascular)
106
Q

Neo de esôfago (T3 ou N+) que tem indicação de Neoadjuvância, se a lesão desaparecer após QT/RT, como seguir o tratamento?

A

Manter plano cirúrgico!

Sempre operar após Neoadjuv independente do resultado.

→ Esofagectomia + Linfadenectomia após 4-6 semanas do término da QT/RT

*Neo de esôfago não pode fazer watch and wait
(isso é pra CA reto)

107
Q

Complicação principal de esofagectomia:

A

Fístula (deiscência) tardia entre 5º e 7º PO

Devido a isquemia por pouco suprimento arterial

*USP propoe SAFE (microanastomose vascular)

108
Q

Cânceres em 2020 em ambos os gêneros

Ordem de incidência:

Ordem de mortalidade:

(exceto pele não melanoma)

A

Ordem de incidência:
Mama - Pulmão - Colorretal - Próstata - Estômago - Fígado

Ordem de mortalidade:
Pulmão - Colorretal - Fígado - Estômago - Mama - Esôfago

109
Q

H. Pylori é fator de risco para que doenças:

A

CA gástrico (adenoCA)

Linfoma MALT

110
Q

CA gástrico a princípio precoce que foi submetido a ressecção Upfront (T1b) ou cirurgia de urgência (obstrução) que tiveram seu estadiamento mais avançado durante cirurgia (N+, >T3), devem ser tratados com:

A

QT adjuvante! (após ressecção)

111
Q

Indicação de QT adjuvante no CA gástrico:

A

Linfonodos insuficientes para estadiamento (considera N+)

Aumento do estadiamento durante ressecção (>T3)

112
Q

Emergências para Cirurgia Upfront no CA gástrico (2)

A

Sangramento ativo

Obstrução de TGI

113
Q

Margem cirúrgica para CA gástrico de acordo com estadiamento T:

A

Bem diferenciados:

T1 = 2 cm da JEG

T2 = 3 cm

T3/T4 = 5 cm

Pouco diferenciados: 8 cm ou gastrec total

114
Q

Preferência de técnica para reconstrução em CA gástrico:

A

Y-Roux (menos complicações e recidiva por refluxo biliar)

115
Q

Omentectomia em CA gástrico:

A

Parcial em T1 e T2

Total em T3 e T4

116
Q

Indicação de gastrectomia profilática:

A

Mutação CDH1 (câncer gástrico)

mulheres com 30a

homens com 40a

117
Q

Melhor exame de imagem para avaliação do T em câncer gástrico:

A

Ecoendoscopia (USG endoscópico)

118
Q

Complicações da gastroenteroanastomose em CA gástrico e conduta

A

Fístula da anastomose (deiscência):
ou do duodeno (bile)
ou do estômago-jejuno (ácido, alimento)

ATB + hidratação (risco de contaminação da cavidade com conteúdo do TGI)

Estáveis → TC (avaliar coleção) → se coleção drenagem percutânea

Instável com peritonite → reoperar

No duodeno: jejum apenas se alto débito

No estômago-jejuno: jejum até cicatrização

119
Q

Neo de estômago tipos histológicos

A

1º AdenoCA (95%)

2º Linfoma não Hodgkin: estômago = sítio extranodal mais comum
(paciente homem, mais velho)

120
Q

Estadiamento de Linfoma gástrico, exames para pedir (5)

A

EDA com Bx

TC de tórax abdomen pelve

Ecoendoscopia (invasão e linfonodos regionais)

Bx de MO

LDH e Beta-2microglobulina (pior prognóstico)

121
Q

Subtipos de Linfoma gástrico (2) e tratamento

A

MALT → Tratar H. Pylori

Difuso de Grandes Cel B (mais agressivo) → QT

122
Q

Divisão anatômica do reto

A

5 - 5 - 5 cm

alto (promontório até reflexão do perintôneo) = intraperit.

médio (até m elevador do ânus) = extraperit.

baixo (até linha pectínia 3cm da margem anal) = extraperit.

123
Q

Diferença da Cx e QT nos tumores de cólon, reto alto, médio e baixo

A

Cólon e reto alto
QT neoadjuvante em irressecáveis (T4b)
Ressecção do cólon e anastomose
QT adjuvante em ≥T3 ou N+

Reto médio e baixo
QT neoadjuvante em ≥T3 ou N+
*Watch and Wait
Ressecção + excisão mesorreto
Ostomia protetora em reto baixo
QT adjuvante se N+ ou M1

124
Q

Como funciona o Watch and Wait no CCR e qual localização é candidata?

A

Reto médio e baixo (distal)

Ausência clínica de tumor após QT neoadjuvante

Reavaliar após 6 semanas com: Colono + RM + CEA

125
Q

Tipos de cx no CCR de reto médio e baixo:

A
Excisão Local Transanal → T1 N0M0 bem diferenciado 
margens 3cm (curativa)

RAB (anterior baixa com anastomose colorretal/coloanal)
ostomia protetora
tumores 4-5 cm do ânus
preserva esfincter

RAP (abdominoperineal do reto + colostomia definitiva)
= Cx de Miles
Perda do esfincter
Sepultamento do ânus

126
Q

Cx de Urgencias no CCR:

A

Paciente instável (perfurção ou obstrução intestinal)

Perfuração

Obstrução

127
Q

Conduta obstrução em CCR a depender da localização:

A

Cólon D: colectomia D com anastomose primária

Cólon E: colectomia E com anastomose primária
(Hartmann apenas se alto risco cirúrgico para reconstrução)

Distais (extraperitoneal):
Derivação proximal → Neo adjuv → Cx definitiva

128
Q

Perfuração intestinal em CCR conduta a depender da localização:

A

Controlar contaminação

Ressecar se intraperitoneal

Cólon E ou transverso: Anastomose primária

Cólon D: Hartmann e Posterior reconstrução

*Se perfuração e tumor em locais diferentes, considerar colectomia

129
Q

Instabilidade em paciente com CCR e suspeita de urgência oncológicia conduta:

A

Cx para controle de danos

Geralmente Cx de Hartmann

130
Q

Cirurgia curativa no CCR de reto médio-baixo, critérios (4):

A

T1 N0M0

<3 cm

até 30% circunferência

bem-moderado diferenciados

131
Q

Beneficio da Neoadjuvancia em CCR de reto medio e baixo e indicação:

A

Reduz recidiva

Não afeta sobrevida

Indicado para estágios II (T3, T4) ou III (N+)

*Todos realizam cirurgia após Neoadjuv

(watch and wait é experimental)

132
Q

Cirurgia curativa em CCR técnicas:

A

Reto alto: RAB com margem de 5 cm

Reto medio e baixo: TME (excisão total do mesorreto) + RAB ou RAP com margem de 2 cm

133
Q

CCR com meta hepática, quando ressecar?

A

Sempre que possível!

Reserva hepática suficiente

Não envolvimento de grandes vasos (veia porta, art hepática) ou grandes ductos biliares

Doença primária ressecável

134
Q

CCR com meta hepática em que ordem ressecar meta em relação ao tumor primário?

A

Meta grande → primeiro ressecar meta hepática

Meta pequena com primário grave (sangramento, obstrução) → ressecar primeiro primário

*Pode ser ressecado em 1 ato operatório também

(tumor primário demora mais para crescer)

135
Q

CCR seguimento após cirurgia:

A

Recivida maior nos primeiros 2 anos

*geralmente recidiva com metástase

Acompanha por 5 anos com:

  • CEA
  • Colonoscopia
  • TC de estadiamento
  • PET-CT ou Cintolografia óssea se sintomas ou suspeita de meta
136
Q

Recidiva de CCR geralmente ocorre por meio de:

A

metástases

(raro recidiva primária isolada)

137
Q

Diferenciação de neoplasia de pâncreas, exame indispensável além da imagem:

A

Análise do liquido cístico

138
Q

Marcador de neoplasia de pâncres intraductal:

A

Amilase

(entra em contato com secreções que passam pelo ducto)

139
Q

Porque não realizar anastomose primária em obstrução de CCR (urgência):

A
  1. Sofrimento intestinal local (dilatação, isquemia)
  2. Condição clínica do paciente (instabilidade)

*Altas chances de deiscência da anastomose e contaminação da cavidade → preferir Hartmann

140
Q

Reconstrução de transito intestinal após ressecçao de CCR com colostomia provisória, quanto tempo depois da cx?

A

3-6 meses

Mínimo de 12 semanas

141
Q

QT adjuvante em CCR, indicação:

A

III (N+) ou IV (M1)

T4

II (T3) de alto risco:
cx de urgência, margem positiva, invasão, <15 linfo ressecados

142
Q

Exames pré-op para reconstrução de trânsito no CCR (4):

A

TC tórax abdomen pelve

Colonoscopia/Retossigmoidoscopia

CEA

Enema opaco

143
Q

Exame de escolha para avaliar ressecabilidade do tumor de pancreas e o que avalia:

A

TC

Avalia envolvimento com vasos (tronco celiaco, veias mesentéricas, veia porta), contato menor de 180º da AMS;

Metástase;

Linfonodo

144
Q

Marcador 19.9 tumor de:

A

Pâncreas (70%) (e pancreatite)

Vias biliares (e obstrução benigna)

CCR

Pulmão

*Dosagem em peritoneo relaciona-se com prognóstico de neo de pancreas

145
Q

Marcador CA 72-4 tumor de:

A

Estomago

Ovário

Pâncreas

Cólon

*positivo em doenças benignas também

146
Q

CA 15-3 tumor de:

A

Mama

147
Q

Alfa feto proteina tumor de:

A

Fígado

Embrionários

148
Q

Marcador CEA tumor de:

A

CCR principalmente (>5)

Fumantes (<5)

Estômago

Mama

Pulmão

Pâncreas

Ovário

Tireoide

*É comum aumento durante QT e RT

149
Q

Diferença do tratamento entre GIST (tumor estromal) e AdenoCA de estômago:

A

Linfadenectomia

presente no AdenoCA

ausente no GIST

150
Q

GIST (tumor estromal e estômago) mutação e tratamento

A

c-kit

Gastrectomia + Imatinibe

151
Q

Desvantagens da ileostomia vs colostomia:

A

Ileostomia: perda maior de líquidos e eletrólitos, dermatite periestomal

*Preferir colostomia se possível

152
Q

Cirurgia de urgência no CCR por obstrução de reto baixo, realizar:

  • anastomose primária
    ou
  • derivação intestinal
A

Derivação intestinal!

*Vai realizar QT neoadjuvante antes da cirurgia definitiva

153
Q

Neoadjuvância em CCR reto baixo, vantagens:

A
  • reduzir tamanho
  • tornar tecnicamente mais fácil para ressecar
  • maior chance de preservar esfincter anal
154
Q

Exames para estadiamento de CCR de reto baixo/médio: (3)

A
  1. TC de tórax e abdomen
  2. Colonoscopia
  3. RM de pelve (N - linfonodo e T - infiltração)
155
Q

Estadiamento CCR:

A

I - T1 (submucosa) e T2 (muscular propria)

II - T3 (pericólico) e T4 (peritôneo visceral ou órgaos adj)

III - N+

IV - Meta

156
Q

Indicação de NeoAdjuv em Reto baixo:

A

II (T3 ou T4)

III (N+)

157
Q

Indicação de Adjuvância em CCR de reto baixo:

A

III (N+)

IV (meta)

158
Q

Cirurgia de urgência para desobstrução de CCR, técnica:

A

Colostomia em alça por laparotomia

Altura do cólon transverso no ângulo hepático

159
Q

Tempo para realizar cirurgia de esôfago após QT e RT neo adjuvantes:

A

6 semanas

160
Q

Quando indicar quimioembolização para metástase hepática?

A

Quando o volume hepático restante após ressecão for <30%

É uma tentativa para aumentar o volume do parênquima viável

161
Q

Cirurgia para ressecção de meta hepática única:

A

Hepatectomia segmentar

Lado esquerdo: I, II, III, IV

Lado direito: V e acima

162
Q

Pré requisitos para retirada de meta hepática:

A
  1. Sobrar 30% de parênquima hepático (ou fazer quimioembolização para chegar nos 30%)
    *Child A tem que sobrar 40%
  2. Não ser Child B ou C
  3. Lesões ressecáveis
163
Q

Neo benigna de pâncreas: lesão da avó

A

Neo cística serosa

Assintomática

Lesão calcificada, multicística

Cabeça do pâncreas

164
Q

AdenoCA ductal

A
165
Q

Canceres periampulares:

A

AdenoCA pancreas (mais comum)

AdenoCA duodeno

Colangiocarcinoma

Cancer de papila duodenal

166
Q

GIST tratamento

A

Gastrectomia sem linfadenectomia Imatinibe (bloqueia expressao de c-kit)

167
Q

Estadiamento esofago CEC vs AdenoCA

A

CEC: TC pescoço, torax, abd, pelve + PET + Ecoendoscopia (s/n laringoscopia) AdenoCA: TC torax, abd, pelve