Pós OP Flashcards
Causas de febre < 48-72h no PO (6)
- Atelectasia (principal)
- Pneumonite aspirativa
- REMIT: resposta metabolica imunológica ao trauma (febre baixa geralmente)
- Infecções prévias
- Fístula TGI
- Infecções necrotizantes de FO
(graves, podem evoluir com choque septico no PO imediato)
Causas de febre > 72h
- Infecção de sitio cirúrgico (FO)
- Complicações não diretamente associadas
Infecciosas: PNM hospitalar, PAV, ITU (SVD), diarreia (ATB prolongado), ICS (cateter)
Não infecciosas: TEV, tromboflebite, transfusão sanguinea
Causas de atelectasia no pós op <72h (3)
- anestésicos intra op
- incisão abdominal
- narcóticos no pós op (opioides)
- hipoventilação pós op por DOR
- redução da mobilidade / acamado
*mais comum em anestesia geral e incisão abdominal alta
Primeiro sintoma de fístula de TGI pós op
Taquicardia
Sintomas de fístula de TGI no PO (5)
- Taquicardia
- Taquipneia
- Dor abdominal
- Febre
- Peritonite
Infecção hospitalar mais comum em internados
PNM
Definição de PNM hospitalar
Sinal de melhor prognóstico
PNM após >48h de internamento
Sem sinais de infecção antecedente
*Inicio precoce (<5 dias de internação)
PNM é uma das principais causas de morte por infecção hospitalar (V OU F)
Diagnosticada por volta do ____ dia PO
Verdadeiro
4o dia
Fatores pirogenos exógenos geram febre por intermedio de:
Leucócitos de IL, TNF, IF
Complicação PO mais comum
Atelectasia
Segunda complicação infecciosa mais frequente no PO e sua causa
PNM
Geralmente decorre de atelectasia prévia
Primeira complicação infecciosa mais frequente no PO
ITU
Derrame pleural no PO causas:
Geralmente hiperhidratação em pacientes com algum grau de iC
Causas de pneumotórax em cx abdominal (2):
Procedimentos (acesso venoso central, barotrauma por VM)
Lesão de pleura (cirurgia de esôfago, hernia de hiato, hérnia diafragmática)
Fatores de risco para TEP no PO (5)
Oncológico
Coagulopatias
Restrição de mobilidade
Obesidade
Vasculopatias
Causas de febre no pré op
Não infecciosas: TEV (TEP, TVP), tromboflebites, doenças crônicas inflamatórias
Infecciosas: ITU, PAC, infecção de dispositivos (sondas, cateteres)
Anemia pós operatória pode gerar febre (V ou F)
V
Sinais clinicos de atelectasia
Tempo em que ocorre no PO
Taquicardia
Taquipneia leve (com ou sem dessaturação)
Redução de MV localmente
Em < 72h (2 ou 3 PO)
Tratamento de atelectasia PO
Espirometria de incentivo
Respiração profunda
Tosse provocada
Analgesia SN
Posicionamento semi sentado
Se não resolver:
VNI intermitente (pressão positiva)
Fisio
Causas de pneumonite aspirativa
RNC
Extubação
Êmese recorrente
Cx de urgência (sem jejum)
Fatores que influenciam na Infeccao de sitio cirurgico
- Tempo cirurgico (principalmente se prolongado >75% do tempo estimado da cx)
- ASA (risco pré cx) alto: III, IV, V
- Classificação da ferida (contaminada ou infectada/suja)
ASA funções e classificação
ASA é usado para determinar o risco pré anestésico
ASA 1 hígido
ASA 2 doença sistêmica leve
ASA 3 doença sistêmica grave
ASA 4 doença sistêmica com risco iminente de vida (IAM recente, sepse, choque)
ASA 5 moribundo / mau prognóstico / sem expectativa de vida se não for operado (AAA roto, Hemorragia Intracraniana expansiva)
ASA 6 morte cerebral
*Alto risco é >= III
Gestante é qual ASA?
II
(Gestação alterações hemodinâmicas)
Tabagista e Alcool social qual ASA?
ASA II
Doença psiquiatrica entra no ASA?
Sim
IMC de acordo com o ASA
IMC 30-40 = II
IMC >40 = III
Marcapasso qual ASA?
III
Dependencia ou abuso de alcool qual ASA
III
Doenças crônicas (epilepsia, TEA, DM, arritmia) controladas qual ASA
II
DM insulino dependente
DM NI
Qual ASA
DMDI III
DM2 NID II
Infeccao de sitio cx
Qual o conceito temporal
Qual dia é mais frequente
Infeccao de sitio em 30 dias PO (ou 1 ano se colocação de prótese)
5 e 6 PO
Infecçao de sitio cirurgico superficial acomete quais camadas, qual tempo de PO
Pele e subcutaneo
< 30 dias PO
Infecçao de sitio cirurgico profunda acomete quais camadas, qual tempo de PO
Fascia e músculos / abscessos profundos
< 30 dias
(Ou até 1 ano se implantes/próteses)
Infecçao de sitio cirurgico intracavitária acomete quais camadas, qual tempo de PO
Cavidades; violação da aponeurose dos órgãos
< 30 dias (ou <1 ano se implantes)
Conduta infeccao de sitio cirurgico:
Debridar
ATB
Cicatrização por 2a intenção (não se faz sutura)
Sinais semiologicos de TVP
Homans: dor na panturrilha com dorsiflexão passiva do pé
Bandeira: redução da mobilidade da panturrilha ipsilateral
Bancroft: dor a palpação da panturrilha contra a tibia
Tríade de Virchow
Lesao endotelial
Hiprcoagulabidade
Estase sanguinea
*Fisiopatologia da trombose!
Escore de Wells para TVP e interpretação
(9 itens)
(+1)
- Cancer em atividade
- Hipomobilidade (paresia, gesso) de MMII
- Cirurgia grande porte (até 1 mês) ou imobilização >3 dias
- Sensibilidade trajeto venoso profundo
- Edema de membro todo
- Edema de panturrilha >3cm do que outra perna
- Cacifo + unilateral
- Veias colaterais superficiais
*Outro diagnóstico provável (+2)
*celulite, tormboflebite, osteoarticular, caimbra, tendinopatia, cisto de baker, linfopatia
Probabilidade
0 = baixa
1 a 2 = moderada
3 ou mais = alta
Escore de Wells para TEP simplificado e interpretação (7 itens)
(+1)
- Suspeita de TVP
- TEP como dx provável
- FC >100
- Cx ou imobilidade > 4 semanas (1 mês)
- Antecedente TEV
- Hemoptise
- Neoplasia
0 a 4 = improvável
5 ou mais = provável
Escore de Wells avalia eventos:
tromboembólicos já instalados
Escore para avaliar eventos tromboembólicos já instalados vs ainda não instalados:
Wells (já instalado)
Caprini (não instalado / risco de)
Escore de Caprini
*fazer em grupos
Maior parte das TVPs são silenciosas e TEP pode ser a primeira manifestação
V ou F
V
Tratamento retenção urinária pós op
Analgesia e SVD
Deiscência de ferida PO, fase em que ocorre e etiologia
1-20 dias PO
Geralmente entre 7-10 dias
Nos primeiros 5 dias é geralmente relacionado a erro tecnico de sutura
Após, relaciona-se com hematoma, infecção, aumento da PIA
Paciente de PO abdominal com saída de secreção rósea da ferida, conduta inicial:
Exploração digital esteril para avaliar presença de deiscência de sutura
Risco de deiscência de sutura:
Evisceração, infecção da FO, hérnia incisional (eventração), deiscência recorrente (má cicatrização)
Fatores de risco para deiscência de sutura:
Imunodepressão: uso cronico de CTC, QT, RT, desnutrição, doença sistêmica, idade avançada
Aumento da PIA: hematoma, obesidade, tosse
Infecção, hematoma
Evisceracao conduta inicial
Compressa morna e umida nas visceras
Hidratacao EV
Centro cirurgico com urgência para correção da falha, investigação de isquemia? e infecção
Evisceração reparo cirurgico
Fechamento com pontos de retenção ou tela absorvivel
Se aumento de PIA: peritoneostomia (abdomen aberto) com tela sintética; enxerto biológico ou terapia de pressao negativa
Eventração definição e conduta
Deiscencia da aponeurose + pele e subcutâneo com sutura mantida
-> pode gerar hérnia incisional se não cicatrizar
Conduta expectante ou cirúrgica (a depender do risco de encarceramento, tamanho, sintomas, PIA)
Seroma prevenção e conduta
Prevenção: dreno de sucção (quando indicado)
Conduta: drenagem manual mantendo sutura
Seroma recorrente ou infectado conduta com e sem tela
Abrir ferida na incisão e drenar coleção
Se tela + infecção: retirar tela;
Se não houver infecção pode lavar e deixar)
Anastomoses críticas (com risco de deiscência) localização:
Esofágica: ausencia de serosa (risco de estenose)
Pancreatica: ducto pequeno (risco de obstrução)
Colorretal: dificuldade de acesso
Transfusao sanguinea predispoe a infeccao V ou F
Sim, gera imunossupressao
Sintomas de deiscencia de anastomose
Febre, ileo paralitico, eritema periincisao, dor abdominal, leucocitose
Conteudo do dreno bilioso no pos op: causa e cirurgia mais comum
Colecistectomia VLPC
Lesão: transecção total na bifurcação do ducto hepático comum
Quadro de deiscência com extravasamento biliar pos op:
Febre
Mal estar
Dor em hipocondrio D
Ictericia (nem sempre)
Aumento de transaminases
Colangite
Bilioma (coleção subhepática de bile)
Ascite biliosa (dreno)
Diagnóstico de deiscência de anastomose em vias biliares, exame:
TC
Colangiopancreatografia por RM
CPRE
Tratamento deiscência de anastomose em via biliar:
Drenagem percutênea se bilioma (coleção)
Correção da lesão por CPRE
+
Esfincterotomia ou stent (para manter esfincter pérvio) por CPRE
Fechamento primário de deiscencia de anastomose:
Deve ser evitado (alta chance de falha)
Tratamento de deiscência ileo-cólon e colon-retal grande
Desfazer anastomose
Ostomia (derivar transito intestinal) + fechamento do coto distal
Reconstrução posterior
Indicação cirurgica de tratamento de deiscência de anastomose (5)
Peritonite
Hemorragia intra abdominal
Isquemia intestinal
Ruptura grande de ferida
Evisceração
Abscesso de parede abdominal ou intracavitário, diagnóstico por exame e tratamento:
USG ou TC
Ferida cirúrgica infectada = devem ser abertas cirurgicamente
Abscesso de parede = incisão e drenagem
Abscesso intracavitário = drenagem percutânea
Multiplos abscessos = drenagem aberta
Fístula de baixo débito: fluxo e exemplo
<200 ml / 24h
Delgado distal e Cólon
Fístula de médio débito: fluxo
200-500 ml / 24h