Trato gastrointestinal e vias biliares Flashcards

1
Q

3 estreitamentos esofágicos anatômicos

A

Cartilagem cricóide (EES)

Broncoaórtico (cruzamento do arco aórtico, cruzamento do bronquio esquerdo)

Diafragma (hiato)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Tratamento de DRGE fluoxograma

A

IBP dose padrão

Não respondeu → IBP dose dobrada

EDA e Ph metria para confirmar se é refluxo

Nada respondeu e é DRGE → Cirurgia (pré op: manometria)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Esôfago de Barret, conduta de acordo com grau:

A

Sem displasia → conservador (IBP + EDA cada 3 anos)

Displasia de baixo grau → ablação EDA

Displasia de alto grau ou Adeno CA in situ → Ablação EDA

AdenoCA invasivo → ressecção cirúrgica de segmento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Nome da cirurgia para tratamento de acalasia

A

Heller Pinoti

(cardiomiotomia + fundoplicatura anterior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Cirurgia para tratamento de DRGE:

A

Nissen

(fundoplicatura envolvendo o esofago em 360 com o fundo gástrico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Disfagia alta (esôfago), sem sinais de neo, indica qual diagnóstico:

A

Divertículo de Zenker

(herniação no triângulo de Killian)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Indicação de Bariátrica:

A

*Insucesso no tratamento clínico por 2 anos

+

IMC >30 com DM2 de dificil controle e refratário

OU

IMC ≥ 35 + comorbidades (QUALQUER uma: qualidade de vida prejudicada, ter sido contraindicada para outra cirurgia devido ao peso, DRGE, asma, Insuficiência venosa, apneia obstrutiva, NASH)

OU

IMC ≥ 40

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Contraindicações de Cx Bariátrica

A

Dependência por álcool ou drogas

Crhon

IC grave

Deficit intelectual grave

Câncer

Gestação atual ou planejada em 1-2 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Complicação comum de Y de Roux (bariátrica)

A

Litíase Renal

por hiperoxalúriax’x’

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Complicações cursando com ictericia e dor no PO de colecistectomia em que não foi explorada a via biliar: (2)

A

Cálculo em via biliar = coledocolitíase

Lesão iatrogênica de via biliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Extravasamento de bile para cavidade no ato cirúrgico indica ATBterapia?

A

Não!

Conteúdo não infectado e controlado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual ATBprofilaxia para cx que envolvem ileo terminal, colon e reto:

A

Metronidazol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tratamento hipertermia maligna

A

Expansão volêmica

Dantrolene

Resfriamento corporal para 38

HiperK: Gluconato de Cálio + Glico Insulina + Furosemida

Rabdomiólise: hidratar e aumentar diurese com diuréticos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Succinilcolina, complicação

A

Hipertermia Maligna

(e halotanos)

Autossomica dominante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Ictericia + febre + dor =

A

triade de charcot

colangite aguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Exames na suspeita de colangite para confirmar dx:

A

USG

ColangioRM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento colangite aguda

A

Expansão volêmica

ATB

Confirmação de obstrução → Desobstrução

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Tratamento de coledocolitíase

A

CPRE com retirada do cálculo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

ColangioRM dx pela imagem:

  • Sinal da taça
  • Sinal do duplo cano (via biliar + pancreatica)
  • Múltiplas estenoses sequenciais (colar de contas)
A

Coledocolitíase

Neoplasia

Colangite esclerosante primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quadro de colangite aguda grave, o que indica cirurgia de urgênica (primerias 12h)?

A

Dilatação das vias biliares (confirmação de obstrução e diagnóstico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Complicações CPRE

A
  1. Pancreatite (por manipulação da região e edema de papila)
  2. Perfuração duodenal
  3. Sangramento pela papilotomia
  4. Infecção (qualquer cx)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Colangite moderada se (criterios de Tokyo):

A

2 itens:

> 75 anos

BT > 5

Albumina < 70%

Leucocitose / penia

Febre > 39

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Colangite grave (criterios de Tokyo)

A

Choque: uso de DVA

RNC

PaO2 / FiO2 < 300

IRA: Cr > 2

Coagulopatia RNI > 1,5

Plaquetopenia < 100.000

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Indicação de drenagem de via biliar na colangite aguda segundo gravidade:

A

*Deve haver confirmação com USG ou RM → dilatação ou obstrução

Leve → Eletiva

Moderada → Precoce (24-48h)

Grave → Urgente! (<24h)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Colangiografia por RM precisa de contraste?
Não A propria bila serve de meio de contraste
26
Sd de Mirizzi, definição
Compressão extrínseca do ducto biliar comum por cálculo no infundíbulo da vesicula biliar Complicação incomum de coledocolitíase de longa data
27
Tratamento da sindromde mirizzi
Casos leves: retirada da vesicula, retirada do cálculo e exploração do colédoco. Se erosão leve de colédoco → coledocoplastia Se erosão significativa → derivação bilio digestiva (Y de Roux)
28
Coledocolitíase Sem Colestase + Pancreatite Aguda Leve
Tratar primeiro a pancreatite! Jejum + Hidratação EV + Analgesia Depois tira os cálculos com CPRE
29
Tokyo para dx de Colecistite Aguda:
1. Clínico: Dor ou plastrão em hipocondrio direito / Murphy + 2. Laboratorial: Leucocitose / PCR / Febre 3. USG: Cálculo / espessamento parede \> 4mm / liquido perivesicular 1 de cada = definitivo 1 de 2 grupos = suspeito
30
Em paciente jovem e hígido: microcálculo indica cirurgia?
Sim! Risco de pancreatite
31
Em paciente jovem e hígido: calculo \> 2cm indica cx?
Sim! Risco de colecistite aguda e neoplasia
32
Em paciente jovem e hígido: pólipo em vesícula + colelitíase indica cirurgia?
Sim Risco de neoplasia
33
Em paciente jovem e hígido: pólipo isoladamente em vesícula indica cirurgia?
Geralmente não! Indica cx somente se : \> 10cm, crescimento progressivo, associado a cálculo, \>60 anos, sintomático
34
Indicação de colecistectomia em assintomáticos
Anemia hemolítica (predispoe a calculos) Microcálculos Pólipo associado a Litíase Cálculos \> 2cm Vesicula em porcelana
35
Pancreatite aguda biliar, colangiografia intraop não vê cálculos ou dilatação, conduta:
Finalizar colecistectomia por VLCP
36
Cx bariátrica é fator de risco para Colelitíase V ou F
V (perda rápida de peso → calculo de colesterol)
37
Tipos de cálculo biliar, fator de risco, opacidade
Colesterol (+ comum): formado na vesícula, obeso/mulher/bariátrica, radiotransparente Cálcio preto: formado na vesícula, hemólise/hepatopatia, radiopaco Cálcio marrom: formado no colédoco, obstrução (tumor)/bactéria, radiopaco
38
Cólica biliar: tempo de duração sugere etiologia?
\>6h → colecistite aguda \<6h → colelitíase sintomática
39
Colelitiíase dx =
Clinica + USG (sombra acústica) | (dor \<6h, vomito, ausência de sinais sistêmicos)
40
USG colelitíase vs colecistite
litíase = calculos móveis, parede fina colecistite = calculo impactado no infundíbulo, parede espessa, liquido perivesicular
41
Colelitíase, exames labs alterados:
Se isolada, não é pra ter nada alterado! Se houver, muda a conduta e o dx: PCR, leuco → colecistite ou colangite Transaminases → hepatite Amilase e lipase → pancreatite BD, FA, GGT → obstrução de VB
42
Colelitíase, tratamento
**Cirúrgico eletivo se:** Sintomáticos Vesícula em porcelana (pré maligna) Cálculos \> 2cm Pólipos associados \*Hemólise \*Bariátrica \*Gestantes \*Não precisa de ATB \*Assintomáticos não são abordados
43
Colecistectomia grau de contaminação e ATB
Potencialmente contaminada ATBprofilaxia: Cefazolina 2g na indução anestésica
44
Visão crítica de segurança da colecistectomia: O que ela expoe, qual a função
Strassberg Dissecar todas as estruturas acima da linha de Ravier, até visualizar 2 apenas (ducto cístico e artéria cística) Triângulo de Callot: borda hepática, ducto cístico e ducto hepático; no meio fica a artéria e o linfonodo Função: evitar lesão iatrogênica
45
Vesícula no Rx, o que é e o que fazer:
Calcificada (porcelana) → retirar VB!
46
Cálculos residuais podem ocorrer ate quando após colecistectomia:
2 anos
47
Colelitíase vs Coledocolitíase, icterícia:
Colelitíase não complicada não faz obstrução do fluxo de bile! Coledocolitíase sim: ictericia, acolia, colúria
48
Coledocolitíase + colangite ou pancreatite leve conduta:
Tratar pancreatite aguda Após melhora, realizar CPRE Após melhora, na mesma internação, colecistectomia
49
Coledocolitíase sem colangite ou pancreatite leve, conduta:
Tratar pancreatite Após melhora, CPRE para retirada do cálculo Eletivamente, colecistectomia
50
Suspeita de coledocolitiase em risco moderado (\>55a, dilatação, labs alterados), conduta:
USG endoscópico (padrão ouro) ColangioRM Se não houver: colangiografia intraop cálculo → CPRE + colecistec sem calculo → colecistec
51
Coledocolitíase sempre inidica colecistec?
Sim Só muda o momento (concomitante ou após CPRE)
52
Coledocolitíase, com dilatação importante e erosão da parede da via biliar, conduta:
Colecistectomia + Derivação Biliodigestiva (via biliar dilatada pode formar cálculos primários)
53
Manipulação de via biliar pode evoluir com:
estenose → icterícia
54
Quando realizar colecistectomia + exploração de via biliar na coledocolitíase:
Calculos em coledoco proximal (CPRE não alcança) CPRE indisponível
55
Quando indicar derivação bilio digestiva (Y de Roux) na coledocolitiase? (4)
Calculos primários do colédoco Dilatação importante Múltiplos cálculos Cálculos intra hepáticos
56
CPRE pode falhar se (3):
calculos grandes calculos intra hepáticos ou colédoco proximal multiplos calculos
57
Derivação biliodigestiva (Y de Roux) impede posteriormente:
Abordagem endoscopica de via biliar
58
Bactérias na colangite:
E coli Klebisiella Enterobacter
59
Dx colangite (Tokyo)
A Inflamação sistêmica: leuco ou PCR + febre B Colestase: icterícia + transaminase + FA e GGT C Imagem: dilatação de via biliar \*Tríade de charcot pode ter outras causas! Precisa ver a via dilatada
60
Graus de colangite e conduta
I → Preenche critérios e mais nada → drenagem eletiva II → Alteração laboratorial importante, \>75a, BT ≥5 → drenagem 48h III → Disfunção orgânica = Sepse! → drenagem imediata
61
Tratamento colangite:
Primeiro: ATB para gram negativos (metronidazol + ceftriaxona), suporte Desobstruir de maneira pouco invasiva: CPRE (melhor) ou percutânea (mais rapida - em grave ou obst alta) ou cirúrgia (dreno em T ou Y roux) Grau I: eletivo na mesma internação Grau II: precoce (\<48h) Grau III: urgente (\<24h)
62
Lama biliar: definição, fisiopatologia, clínica, riscos, imagem no USG
Microlitíase com colesterol e muco Pode ocorrer na obstrução de VB, jejum, NPT (estase) Geralmente assintomática (ou cólica) Pode ser causa de pancreatite recorrente Liquido espesso, movel, pode parecer uma pedra, sem sombra
63
Colangite grave (tokyo 3) instável, conduta:
ATB descompressão de via biliar urgente (\<12h) preferencialmente por CPRE posteriormente colecistec VLP na mesma internação
64
Causas de ictericia após colecistectomia:
Lesão iatrogenica de via biliar Coledocolitíase residual
65
DRGE em \>45 anos, conduta:
EDA para descartar origem neoplasica
66
Colelitíase sintomática, conduta:
Colecistectomia
67
Colecistite acalculosa é mais ou menos grave que a calculosa?
Mais grave, fulminante Pode evoluir para gangrena e perfuração
68
\_\_\_% dos casos de colecistite são alitiásicas
10%
69
Fatores de risco para colecistite alitiásica
idade paciente grave queimadura trauma DM NPT imunossupressão
70
Tipos de pancreatite aguda:
Edematosa Necrosante
71
Sinais na TC de pancreatite necrosante:
Parenquima heterogêno (necrose não capta contraste)
72
Sinais infecciosos de pancreatite na TC:
Bolhas de ar Coleção (abscesso)
73
Indicaçao de necrosectomia/debridamento na pancreatite
Em pacientes com \>3 semanas de evolução e não responsivos a ATB + drenagem \*Evita-se debridamento por conta do processo inflamatório decorrente (é ultima escolha)
74
Primeira conduta na pancreatite aguda necrosante com \<3 semanas de evolução
ATB (carbapenêmicos: meropenem ou imipenem) Se instável → drenagem imediata
75
Se após o tempo de ATB para pancreatite aguda necrosante houver complicação ou manutenção do quadro infeccioso, realizar:
**\*Drenagem transgástrica** - preferência (menor risco de fístula pancreática) ou **Drenagem percutânea** (retroperitôneo esquerdo, minimamente invasivo, mesma via de necrosectomia) \*preferível se houver infecção em prova de 2018
76
Pancreatite necrosante após ATB e drenagem mantém quadro infeccioso com \<3 semanas, conduta:
Drenar novamente (repetir)
77
Pancreatite necrosante após ATB e drenagem mantém quadro infeccioso com \>3 semanas, conduta:
Debridamento! (necrosectomia) Retroperitoneal por video (VARD) ou Debridamento endoscópico ou Debridamento minimamente invasivo
78
Pancreatite necrosante após ATB, drenagem e debridamento mantém quadro infeccioso:
Laparotomia
79
Colite pseudomembranosa, clínica:
diarreia sem sangue febre uso de ATB recente
80
Exame físico abdominal de isquemia mesentérica:
Abdomen “inocente” Geralmente sem sinais de peritonite
81
Pontos chave de caso de isquemia mesentérica:
Fator de risco CV Dor desproporcional ao exame físico Exame físico inocente Acidose lática
82
Vascularização arterial do pâncreas
Artéria esplênica (tronco celíaco) Exceto cabeça: Art Mesent Superior
83
Risco pancreas divisum:
Pancreatite Ducto de santorini é menor e tem deficit de drenagem
84
Risco pâncreas anular:
Obstrução intestinal Durante a rotação do broto ventral há constrição do duodeno
85
Definição de pancreatite aguda grave:
Sinônimo de necro-hemorrágica Quando há necrose e/ou hemorragia do parênquima (10% dos casos de pancreatite)
86
Tempo após libação em que inicia pancreatite alcóolica:
1-2 dias
87
Quadro clínico pancreatite:
Dor abdominal epigástrio irradiando para as costas (retroperitôneo) Náusea e vômitos exuberantes (gastroparesia pela inflamação local) Febre (indica maior gravidade)
88
Repercussão pulmonar de pancreatite:
Derrame pleural à esquerda Atelectasia (pode evoluir para IRpA)
89
Diagnóstico de pancreatite:
2 de 3: * Dor sugestiva * Enzimas \>3x (\>500) * Imagem (USG com litíase)
90
Quando pedir USG em pancreatite?
Sempre que não tiver etiologia definida, objetivo é encontrar litíase biliar
91
Quando indicar TC para pancreatite?
1. Dúvida do dx 2. Quadro piorando 3. Pancreatite grave \*Após 3 dias do início do quadro!! (para dar tempo de ver complicações locais como necrose e hemorragia)
92
Amilase vs Lipase no diagnóstico de pancreatite:
Amilase é mais sensível, normaliza antes em 5 dias (específica apenas se \>500) Lipase é mais específica (principalmente na alcoólica), demora a normalizar em 10 dias
93
TC vs RM na investigação de pancreatite
TC: melhor para complicações locais (necrose e hemorragia), solicitar após 3º dia RM: melhor para ver cálculo biliar; avaliação de complicações locais se função renal alterada
94
Cálculos biliares menores tem mais chance de causas pancreatite V ou F
V
95
Triglicerídeos altos estão associados a pacientes com:
DM mal controlado HiperTG familiar HiperTG alcoólica
96
Quadro de pancreatite + icterícia, sugestiva de origem biliar, mas com USG normal, qual o próximo exame?
ColangioRM \*Evitar CPRE diagnóstica devido a complicações (fazer uso apenas terapêutico)
97
Principal causa de pancreatite aguda em crianças:
trauma abdominal
98
Hipercalcemia pode estar relacionado a pancreatite?
Sim, por aumento rápido do cálcio (infusão de gluconato, hiperpara primário) \*pode obstruir ducto por deposição
99
Principal causa de pancreatite aguda em pacientes HIV?
Medicamentosa
100
Como lama biliar pode causar pancreatite?
Microcálculos (\< 5 mm), não obstruem mas geram edema de papila
101
Critério de Hanson na pancreatite avalia:
Gravidade: se ≥ 3
102
Possíveis complicações de pancreatite aguda, quais são e quando ocorrem:
Primerias 2 semanas: → SIRS gerando falência orgânica → Necro hemorragia Após 2 semanas do inicio do quadro: → Infecção da necrose → PNM (infecção pulmonar)
103
Classificação de pancreatite por Atlanta (3):
Leve: Sem complicações Moderada: Falência orgânica transitória (SIRS) por \<48h OU complicações Grave: falência orgânica persistente \>48h OU falência múltipla (2 ou mais) \*risco de necrose infectada
104
Complicações locais de pancreatite:
Edema: \<4 semanas → coleção fluida \>4 semanas → pseudocisto Necrose: \<4 semanas → coleção necrótica aguda \>4 semanas → coleção organizada
105
Marcador laboratorial de necrose pancreática:
PCR acima de 150 mg/dL após 48h do início da dor
106
Tratamento tripé de pancreatite aguda:
Analgesia (opioide) Hidratação (SF 1L de 12/12h - guiar por diurese \> 0,5) Nutrição (jejum por 48h)
107
Por quanto tempo manter jejum na pancreatite aguda?
Máximo 48 horas
108
Tratamento pancreatite necrosante infectada:
ATB imediato (carbapenêmico) + Drenagem \*Se necessário: abordagem cirúrgica com debridamento (necrosectomia ou VARD) em 4-6 semanas
109
Quando indicar cirurgia para pseusocisto?
Sintomáticos \> 6 cm
110
Qual a cirurgia para pseudocisto?
Anastomose entre cisto e estômago/intstino (drenagem natural para trato) \*via endoscópica
111
Pancreatite leve, colecistectomia quando?
Mesma internação
112
Pancreatite grave, colecistectomia quando?
4-6 semanas, eletivo
113
Tratamento complicação hemorragica da pancreatite:
Embolização
114
Quando pedir TC na pancreatite?
1. Dúvida diagnóstica (dor não típica, sem sinais de litíase ou alcoolismo, peritonite associada sem sinais de pâncreas) 2. Grave 3. Piora clínica após melhora 4. Refratário a tratamento conservador
115
Pseudocisto é complicação precoce ou tardia de pancreatite?
Tardia (\>4 semanas)
116
Pseudocisto vs Necrose Delimitada (WON)
Pseudocisto: imagem redonda, sintomas podem ser por compressão gástrica ou biliar, tratamento observar se \<4cm ou drenagem percutânea ou endoscópica Necrose (WON): imagem septada e irregular, sintomas infecciosos sistêmicos, tratamento com drenagem percutânea + ATB (meropenem) \*drenagem endoscópica é melhor para pseudocisto (colado no estômago e homogêneo)
117
Conduta na colecistite de acordo com classificação (tokyo) REVER na apostila
Necrose ou perfuração ou Tokyo 3 (disfunção orgânica): * ASA I ou II → colecistectomia urgente * ASA III ou IV → drenagem percutânea \*ATB amplo (cefepime + metro ou meropenem) Tokyo 2 com ASA III ou IV: suporte + obs 24h * quadro controlado → ATB e reavaliar em 2 dias * séptico ou crítico → drenagem percutânea \*ATBterapia (cef + metro ou cipro + metro) no dx, manter por 5-7 dias após cx Tokyo 1: * melhora clínica → colecistectomia na mesma internação * piora clínica → colecistectomia urgência \*ATB profilático na indução anestésica (\<24h)
118
Indicação de colecistectomia na colecistite aguda
TODAS, precocemente (mesma internação) \*exceto se o doente não aguentar a cirurgia (ASA III ou IV)
119
ATB na colecistite depende da:
Gravidade do caso Leve: profilaxia 1 dose Moderado: 5-7 dias pós cx (cipro/cef + metro) Grave: amplo espectro (mero ou cefep + metro)
120
Qual paciente realizar manejo conservador de colecistite aguda
ASA III ou IV com quadro estável (risco cirúrgico \> risco do quadro) ATB e reavaliar
121
Indicação de cx de emergência na colecistite
Gangrena, necrose, perfuração, enfisema, sepse
122
Piora clínica após drenagem percutânea de colecistite grave em ASA III/IV, conduta
Cirurgia de emergência