Trauma Abdominal Flashcards

1
Q

Indicações do FAST pelo ATLS:

A
  • Trauma Abdominal Fechado com instabilidade
    (não consegue mandar pra TC)
  • Trauma Abdominal Penetrante sem indicação de laparotomia imediata

*Na prática: FAST sempre (faz em todos porque é rápido e tem na sala de emergência.

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2
Q

Espaços do FAST (4):

A
  1. pericárdico
  2. hepatorrenal
  3. esplenorrenal
  4. pélvico
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3
Q

Imagem em borboleta no FAST pélvico:

A

Liquido livre no espaço suprapúblico

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4
Q

Lavado peritoneal diagnóstico

  • indicações pelo ATLS:
  • positivo se:
  • desvantagem:
A

*Em desuso!

  1. trauma abdominal contuso com instabilidade
  2. trauma abdominal penetrante sem indicação imediata de laparotomia

Positivo se aspiração de 10ml de sangue ou conteúdo entérico/bilioso
Infundir SF aquecido se não vier conteúdo e mandar para análise

Não fidedigno para estruturas retroperitoneais

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5
Q

TC no trauma

desvantagens:

vantagens:

A

Desvantagens:

  • exige estabilidade hemodinâmica
  • não avalia bem viscera oca (pode dar falso negativo)
  • não avalia bem diafragma (pode dar falso negativo)

Vantagens:

  • ótima para viscera parenquimatosa
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6
Q

TC no trauma, indicação:

A

paciente ESTÁVEL

*Na USP as vezes o paciente vai pra TC porque ela é do lado da sala de emergência

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7
Q

FABs

indicação absoluta imediata de laparotomia exploratória

A

instavel

evisceração (omento ou alça para fora)

sangramento franco por SNG ou toque retal (grande vaso)

empalamento

peritonite

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8
Q

FABs órgãos mais acometido por localização:

A

Anterior: fígado

Posterior ou Flanco: retroperitôneo

rim, grande vaso, duodeno, pancreas, cólon

(mais comum)

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9
Q

Trauma em parede anterior por FAB, primeiro passo após ABCDE:

A

Limpar, Anestesiar

1 A. Exploração digital do ferimento
(E-FAST)
faz o FAST depois da exploração
*para ver se houve penetração da cavidade

OU

1 B. Laparoscopia
(pacientes obesos ou exame físico duvidoso)

_*Não faz TC em FAB anterior_ porque não vê viscera oca

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10
Q

Durante exploração da ferida por FAB em parede anterior, avaliar se houve ______

e conduta de acordo:

A

penetração da cavidade

NÃO TEVE penetraçãosutura e alta

TEVE penetração = evisceração
LAPAROTOMIA / LAPAROSCOPIA vs. OBSERVAR
(grande chance de lesão de viscera oca)

*Pode optar por observação clínica com SSVV 4/4h, exame físico 6/6h, HMG 8/8h

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11
Q

FAB em parede anterior com penetração da cavidade, conduta clínica (não laparatomia):

A

Observar por 12h/24h:
*24h se idoso, anticoagulado, comorbidade, lesões associadas

Estável por 12/24hALTA

Queda de Hb (>3g/dL) ou Leucocitose crescente → possível lesão → pesquisar com TC ou Laparoscopia!
(ou TC, mas não é bom para cavidades)

Peritonite ou InstabilidadeLaparotomia / Laparoscopia

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12
Q

FAB em parede posterior ou flanco:

A

TC Abdomen + TC Pelve

com TRIPLO contraste
(oral, EV, retal)

Procurar lesão RETROPERITONEAL

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13
Q

FAB parede posterior ou flanco com TC normal:

A

ALTA

ou

OBSERVAÇÃO 24h
se grupo de risco

(idoso, anticoagulado, antiagregado, comorbidades, outras lesões)

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14
Q

FAB parede posterior ou flanco com TC alterada:

A

Tratar lesão órgao específico

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15
Q

FAB parede anterior penetrante, sinais de indicação de laparotomia exploratória:

A

choque

peritonite

evisceração

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16
Q

FAB abdominal penetrante sem indicação de laparotomia exploratória, conduta:

A

Exploração local da ferida:

Cavidade íntegra → Alta

Cavidade penetrada ou duvidoso → Internar e observar (Hb e SSVV seriados)

No internamento:

Queda >3g/dl Hb ou Leucocitose → Laparoscopia / Laparotomia

Sem alterações em 12 ou 24h → Dieta e Alta para domicílio

*Prestar atenção se a questão direciona para observar paciente ou para laparotomia direto

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17
Q

FAB em parede anterior, condutas em ordem (3):

A
  1. Exploração digital (com limpeza e anestesia) → penetração da cavidade
  2. FAST → lesão de víscera maciça
  3. Laparoscopia → lesão de víscera oca
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18
Q

FAB suspeita de lesão de víscera oca, conduta:

A

LAPAROSCOPIA

*TC só para víscera maciça

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19
Q

FAB suspeita lesão de víscera maciça, conduta:

A

FAST (avaliação inicial)

TC (estável)

Laparotomia exploratória (instável)

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20
Q

FAF abdominal, órgão mais acometido:

A

Disparo → Delgado

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21
Q

FAF abdominal sem indicação de laparotomia exploratória, quando o exame físico não é confiável e conduta:

A

Inconsciente

Alcoolizado

Exame físico não confiável

Conduta → Laparoscopia / Laparotomia / E-FAST

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22
Q

FAF e FAB parede anterior, fluxogramas parecidos:

A

Indicação de Laparotomia Exploratória

Estável → avaliar se houve penetração de cavidade

Conduta clínica de Observação 12/24h com Hb/Ht seriado

Houve penetração de cavidade → Laparotomia no geral

*REVER na apostila

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23
Q

FAF fluxograma:

A
  1. Indicações de Laparotomia
  2. Exame físico confíavel?
  3. Avaliar penetração de cavidadeE-FAST / RX 2 incidências / TC
    (delgado é o principal → procurar pneumoperitôneo nos exames)
  4. Com penetração** de cavidade → Indicação de **Laparotomia por lesão específica (intestino)

*Vísceras que não indicam laparotomia → únicas e maciças (fígado baixo grau), pode ter conduta clínica

  1. Sem penetração de cavidade → observação (HMG seriado) e alta se assintomático após 12/24h
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24
Q

Trauma abdominal contuso, conduta inicial e órgão mais acometido:

A

ABCDE

História do evento (airbag, óbito local, cinto)

Órgão mais acometido → Bateu = Baço

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25
Q

Marca do cinto de segurança em trauma abdominal contuso, órgão mais comum lesionado:

A

Intestino Degado e Mesentério

(compressão da víscera contra a coluna vertebral)

*Atenção para fraturas de vértebra (alto impacto)

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26
Q

Trauma abdominal contuso, fluxograma para estabilidade:

A

Estabilidade:

Exame físico confiável → FAST

Exame físico duvidoso → TC (viscera maciça e pneumoperitôneo)

Exame alterado → TC + Tratamento específico

Exame negativo → TC + Alta após recuperar neurológico

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27
Q

Trauma abdominal contuso, fluxograma para instabilidade:

A

Instabilidade:

FAST + → laparotomia

FAST - → procurar outros focos de sangramento → tto específico

Sem outros focos → suporte → TC assim que estável

*Abdominal contuso: LAPAROTOMIA APENAS SE CERTEZA de sangramento

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28
Q

Peritonite no Trauma Abdominal Contuso, conduta:

A

Não indica laparotomia isoladamente!

Peritonite Isolada: pode fazer TC antes para planejar cirurgia

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29
Q

Compartimentalização: tipos de trauma abdominal

A

aberto x fechado

anterior x posterior/flancos

pelve perineo complexo

transição toracoabdominal

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30
Q

trauma abdominal aberto, abrir fluxograma em →

A

aberto = penetrante

pensar localização → anterior x posterior/flancos

pensar arma → FAB (mais comum) x FAF

indicação de laparotomia exploratória imediata de cada um

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31
Q

Trauma abdominal fechado, abrir fluxograma →

A

fechado = contundente

pensar em grau do impacto

Mecanismo específico (cinto, fratura de pelve)

Órgão mais acometido = baço

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32
Q

FAB abdominal parede anterior órgao mais afetado:

A

fígado

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33
Q

FAB abdominal parede posterior/flanco órgão mais afetado:

A

retroperitoneais

rim, grandes vasos, duodeno, pancreas, CÓLON

*partes retroperitoneais do cólon ascendente e descendente são as fixas: ângulo hepatático e ângulo esplênico

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34
Q

Trauma abdominal conduta inicial:

A

sempre começar pelo ABCDE → vias aéreas!

*checar se no caso clínico já foi feita a avaliação inicial

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35
Q

No FAB diferença entre laparotomia ou laparoscopia:

A

?

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36
Q

Exploração digital em FAB abdominal no dorso/flanco?

A

NÃO

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37
Q

Zonas do retroperitoneo

A

I: “centro”
abaixo do diafragma e acima da bifurcação da aorta
(aorta, veia cava, duodeno, pancreas)

II: “periferia”
entre difragma e bifurcação também
(adrenal, rim, ureter, cólon asc e desc)

III: “inferior” /pelve
abaixo da bifurcação da aorta
(iliacas, sigmoide, reto)

38
Q

Conduta para hematoma retroperitoneal por lesão perfurante na TC:
de acordo com zona do retroperitoneo

A

I e III: “centro” e “pelve” → explorar (risco de lesão vascular)

II: “periferia” → explorar apenas se
hematoma expansivo ou lesão renal com sangramento ativo

39
Q

Lesões contusas de retroperitoneo de acordo com zona de acometimento:

A

Zona III “inferior” não explora!

Vai direto para angioembolização ou empacotamento pré peritoneal

40
Q

A maioria dos pacientes de FAF vai para laparotomia (V ou F)

A

Verdadeiro

41
Q

FAF abdominal com exame físico confiável, lúcido e sem indicações de laparotomia, próxima conduta:

A

TC / 2 incidências RX / E-FAST

Avaliar se houve penetração de cavidade!

42
Q

Laparotomia vs Laparoscopia em FAF

A

Preferir Laparotomia!

Laparoscopia reservada para pacientes estáveis e experiência do cirurgião

43
Q

FAF abdominal sem indicação de laparotomia imediata, conduta na prática:

A

1. E-FAST

E-FAST positivo → laparotomia

E-FAST negativo → TC com contraste

2. TC contrastada

TC positiva → tratamento órgão específico

TC negativa → observar por 24h com HMG seriado e alta se assintomático

44
Q

Conduta não operatória em FAF abdominal, quando:

A

Lesão hepática de baixo grau (desde que única)

Lesão renal (1 só) de baixo grau única e transfixante (entrou e saiu)

45
Q

Lesão em cinto de segurança + Fratura de vértebra =

A

Provável lesão de delgado e mesentério

Pode também haver lesão de fígado e baço

Fratura de Chance (vertebral)

46
Q

trauma abdominal contuso paciente estável fluxograma:

A

ESTÁVEL

Exame físico confiável → FAST ou TC
Exame não confiável → TC

Positivo no FAST → TC pra confirmar e planejar
Negativo no FAST → TC ou alta

Positivo na TC → Tto órgão específico
Negativo FAST e/ou TC → Alta assim que neurológico ok

*Na prova provavelmente o certo vai ser: Estável → TC

47
Q

trauma abdominal contuso instável fluxograma na prática:

A

FAST

positivo → laparotomia

negativo → avaliar outros focos de sangramento (pelve, tórax, ossos)

sem foco identificado → expansão volêmica/suporte + TC quando estável

outro foco identificado → tratamento órgão específico

48
Q

Indicação formal do FAST pelo ATLS:

A
  1. Trauma contuso instável
  2. Trauma penetrante sem indicação de laparotomia imediata (estável)
49
Q

INDICAÇÕES DO E-FAST NO TRAUMA

A
  1. trauma cardíaco penetrante e contuso
  2. trauma abdominal fechado
  3. trauma torácico
  4. pneumotórax
  5. hemotórax
  6. hipotensão sem causa definida
50
Q

derrame pleural no trauma =

A

hemotórax

51
Q

FAST parênquima normal vs derrame

A

areia da praia

vs

estratosfera / cógido de barras

52
Q

Trauma abdominal contuso FAST positivo em paciente estável →

A

TC para localizar lesão

53
Q

Trauma abdominal contuso: Peritonite Isolada + Estabilidade pode considerar:

A

FAST e/ou TC

(não é necessariamente laparotomia direto)

54
Q

Indicação para TC de corpo inteiro

A
  1. atropelamento
  2. capotamento
  3. ejeção do carro
  4. acidente > 60 km/h
  5. queda de altura > 3m
  6. preso em ferragens
  7. mecanismo desconhecido mas supostamente alta energia
  8. óbito na cena
55
Q

trauma abdominal contuso exame físico não confiável considerar sempre realizar

A

TC

56
Q

Trauma abdominal contuso FAST positivo em paciente instável →

A

LAPAROTOMIA

57
Q

FAB toraco abdominal, conduta para investigar presença de lesão:

A

Laparoscopia! TC não avalia bem diafragma

58
Q

trauma abdominal fechado + liquido livre na cavidade abdominal + sem lesão de visceras, conduta:

A

Laparoscopia

59
Q

Paciente obeso + estável + FAB periumbilical + FAST negativo, conduta:

A

Laparoscopia diagnóstica Suspeita de lesão de delgado (TC não avalia bem) Não da pra manter em Observação sem descartar suspeita de lesão de viscera oca em paciente obeso que não deu pra avaliar penetração de cavidade na exploração digital

60
Q

Abdomen aberto em laparotomia (peritoneostomia), indicações

A

sindrome compartimental abdominal

trauma

sepse de foco abdominal

61
Q

curativo à vacuo, mecanismos de tratamento e vantagens do uso:

A

reduz inflamação

facilita limpeza da ferida

facilita cicatrização das incisões

reduz tempo para fechamento definitivo da laparotomia

62
Q

nutrição durante peritoneostomia (abomen aberto)

A

pode ser nutrição enteral com transito mantido

(não precisa ser NPT necessariamente)

63
Q

Trauma contuso abdominal + instabilidade + FAST positivo + fratura de pelve

A

LAPAROTOMIA

indicação imediata

64
Q

Suspeita de lesão de delgado (cinto de segurança) + paciente estável + FAST postivo + TC negativa

conduta

A

videolaparoscopia para descartar lesão de delgado

TC não avalia bem viscera oca

65
Q

Paciente estável, sinais vitais normais, com hemopneumotórax + lesão hepática por FAB, conduta:

A

Se não houver indicações cirúrgicas para tórax

Se não houver indicações cirúrgicas para FAB em abdomen
(lesões únicas hepáticas ou renais de baixo grau pode ser conservador)

Pode adotar conduta conservadora em lesão de difragma pequena à direita porque o fígado tampona

*hemopneumotórax → a princípio drenagem de tórax (maciço é toracotomia)

(hemopneumo maciço com necessidade de toracotomia)

66
Q

Ferimento em transição toraco abdominal em paciente estável, conduta inicial e fluxograma:

A

TC de tórax + abdomen + pelve

lado direitosem lesões ameaçadoras em tórax e abdomen → conservador

lado esquerdosem lesões ameaçadoras em tórax****laparotomia/laparoscopia (risco de hérnia porque nada tampona)

  • *lado esquerdo** → com lesões ameaçadoras de tórax
  • *toracoscopia +/- laparoscopia** (lesão de viscera oca/intestino)
67
Q

Fratura de bacia com blush pélvico ativo na TC, conduta:

A

Arteriografia com embolização

Avaliar com ortopedia fixação externa da bacia

68
Q

Medidas clínicas para sindrome compartimental abdominal indicadas em qual grau:

A

I (≥12)

II (>15)

mesmo que haja repercussão orgânica/hemodinâmica

→ SNG aberta + sedo/analgesia + droga vasoativa se hipotensão

69
Q

Medidas cirúrgicas para sindrome compartimental abdominal indicadas em qual grau:

A

III (>21)

IV (>25)

descompressão cirúrgica deixando abdomen aberto temporariamente

70
Q

Próstata alta no toque retal no trauma pélvico:

A

Específico para lesão de uretra

(pouco sensível)

71
Q

Lesão extraperitoneal de bexiga, conduta →

A

Sondagem vesical com Foley por 14 dias

(redirecionar a urina para aguardar cicatrização)

72
Q

Lesão intraperitoneal de bexiga, conduta →

A

Cirurgia!

(urina extravasa para peritoneo e gera irritaçãodas alças intestinais)

73
Q

Trauma renal, graus e conduta:

A

I

II - hematoma perirrenal

III

IV - lesão do hilo (extravasamento de contraste arterial)
→ embolização arteriografia

74
Q

Potencial de contaminação cirúrgica, classificação:

A

LIMPA: não penetra viscera oca, sem quebra asséptica, eletivo

LIMPA CONTAMINADA: penetração controlada de víscera oca (preparo intestinal pré-op)

CONTAMINADA: extravasamento grosseiro de víscera oca < 6h do trauma → ATBprofilaxia por 48 horas

INFECTADA: extravasamento grosseiro de víscera oca > 6h do trauma → ATBterapia por 7-10 dias

*Trauma é contaminada ou infectada

Abdomen trauma: ATB = Cefalosporina 3a + Metronidazol

(cefotaxima, ceftazidima, cefriaxona)

75
Q

Trauma abdominal fechado + liquido livre + sem lesão de víscera maciça na TC, conduta:

A

Laparoscopia

(pode ter lesão de víscera oca: intestino delgado, bexiga)

76
Q

Tratamento órgão específico conservador no FAB abdominal:

A

Estável + sem peritonite + sem comorbidades de coagulação

Laceração hepática até grau V

Laceração esplênica até grau III

Laceração renal até grau ?

*Arteriografia com embolização está inclusa no tratamento conservador

(cirrose, coagulopatia, anticoagulantes)

77
Q

FAB em flanco ou dorso = risco de violação da cavidade ____

conduta

A

Retroperitoneo

Obrigatório investigar TC com triplo contraste

*Não fazer exploração digital

78
Q

Áreas arredondadas que não contrastam em viscera maciça (fígado e baço), gerando aspecto heterogêneo:

A

Provavelmente hematomas (laceração)

79
Q

Hemoperitôneo de trauma esplênico em paciente estável, conduta:

A

Geralmente conduta conservadora

Baço homogêneo (baixo grau) ou heterogêneo (hematomas - médio grau)

80
Q

Hemoperitôneo com indicação de cirurgia no trauma de baço:

A

Avulsão do pedículo do baço (grau V)

Na TC: baço avascular (nada nele contrasta)

81
Q

Sangramento ativo de visceras maciças, como se mostra no exame =

A

TC contrastada:

Blush arterial
(áreas hiperatenuates da dor do contraste dentro do parênquima do órgão)

82
Q

Riscos de esplenectomia no pós op:

A

Sepse fulminante pós esplenectomia

A tentativa atual é conservar sempre que possível

83
Q

Arteriografia com embolização para laceração esplênica, indicação:

A

Paciente estável

Sangramento ativo na TC (blush)

Grau III - IV (ainda tem parênquima viável)

*Grau V (avulsão do pedículo) é laparotomia

84
Q

Hipoatenuação na TC contrastada em viscera maciça no trauma:

A

Hematoma / Contusão

Laceração quando hematoma estende até a cápsula (lesão capsular)

85
Q

Laceração hepática pode gerar melena?

A

Sim!

Hemobilia

(sangue passa para vias biliares que desembocam no duodeno)

86
Q

Trauma hepático, graus e conduta:

A

I - Hematoma <10% do parênquima / laceração < 1cm

II - Hematoma 10-50% / laceração < 10cm

→ I e II conservador se estável

III - Hematoma Subcapsular > 50% / laceração > 10cm

IV - Laceração 25-75%

V - Laceração >75% / Vascular: lesão venosa (cava ou hepática)

→ Até V tem opção de conservador ou embolização com arteriografia

VI - Vascular: avulsão do hilo (arterial e venoso) → laparotomia

87
Q

Melena no paciente politraumatizado:

A

Descartar úlcera gástrica de estresse com EDA

88
Q

Cirurgia contaminada (extravasamento de fezes em peritoneo por FAF), quanto tempo de ATB e qual?

A

Metronidazol + Ceftriaxona por 48h

(ATB profilaxia)

89
Q

Cirurgia infectada (extravasamento de fezes em peritoneo por FAF), quanto tempo de ATB e qual?

A

Metronidazol + Ceftriaxona por 7-10 dias

(ATB terapia)

90
Q

Cirurgia infectada vs contaminada no trauma, qual o tempo de corte?

A

< 6h → contaminada

> 6h → infectada

91
Q

Trauma abdominal fechado com liquido livre sem lesao de viscera sólida conduta

A

Laparoscopia/tomia (Provavelmente bexiga intra peritoneal - precisa suturar)