Trauma Torácico Flashcards
Indicações de IOT precoce diante de queimaduras:
- Sinais de obstrução (rouquidão, estridor, musculatura acessória, tiragem)
- SCQ >50%
- Queimadura facial extensa
- Queimadura em mucosa oral
- Edema
- Disfagia
- Dessaturação ou distúrbio ventilatório
- RNC com perda da proteção
- Transferência de paciente sem equipe capacitada junto
Tórax instável conduta:
Tendência a ser mais conservador
Saiu de lesão ameaçadora de vida no ATLS
Conduta = suporte de O2 e analgesia / se persistir IOT
Pneumotórax oculto definição e conduta:
Não aparece na Radiogradia
(dx pela TC)
Conduta = observação se estável
Se dispneia, dessaturação ou instabilidade → pensar em conduta ativa (drenagem)
Via de acesso para toracotomia (2)
Antero-Lateral: 4 EIC incisão _para esternal até linha axilar posterio_r
Secção do mm peitoral maior e serrátil anterior - expõe a 4a costela
*mais rápida - preferência
Posterio-Lateral: 4 EIC incisão na linha escapular até axilar anterior
Secção do grande dorsal, trapézio, romboide
*mais trabalhosa
Lado: depende do lado da lesão suspeita
Indicação de toracocentese de alívio e localização:
Pneumotórax hipertensivo (repercussão hemodinâmica)
Punção no 5º EIC na linha axilar anterior-média
Drenagem torácica em selo d’água localização:
4º ou 5º
entre linha axilar anterior e média
Complicação mais comum de hemotórax
infecção secundária
Hemopneumotórax com drenagem + alta
Retorna com pico febril e dor pleurítica estável
Hipótese e conduta
Hemotórax retido infectado (e coagulado) → empiema
VATS
(video assisted thoracoscopic surgery)
o quanto antes para evitar fibrose local
Opção de toracotomia + drenagem + pleurodese/decorticação se:
tempo de infecção é prolongado (>1 semana); instável (não suporta video); mediastinite
Hemotórax residual após drenagem opções terapêuticas e riscos:
observação clínica
drenagem torácica (segundo dreno)
trombolítico intrapleural se coagulado
VATS: lavagem da cavidade, tirar septos e drenagem
Toracotomia e decorticação/pleurectomia
*>1ª semana, começa a formar septações e fibrose;
>2ª semana risco de encarceramento pulmonar
Sinais radiológicos de TEP
Palla: arteria interlobar descendente /lobo inferior (engordada na artéria)
Westermark: oligoemia focal (menos vasos no local do TEP)
Corcova de Hempton (mais tardio):
indica infarto pulmonar - consolidação triangular na periferia do pulmão
Pneumotórax repercussão hemodinâmica na evolução:
Reduz expansibilidade torácica → dispneia
Reduz retorno venoso e pré-carga → hipotensão
Congestão venosa → turgência jugular
Graus do choque e conduta
I FC ok PA ok FR ok BEC até -2 DU ok → cristaloide
II FC >100 PA ok FR ok BEC -2 a -6 DU ok → cristaloide
III FC 100-140 PAS < 90 FR >20 BEC -6 a -10 DU reduzido RNC → CH
IV FC >140 PAS < 90 FR >20 BEC >-10 DU muito reduzido RNC
→ Transfusão maciça
Paciente vítima de FAF no tórax com MV abolido e instabilidade, dx e conduta
Pneumotórax aberto e/ou Hemotórax
Drenagem de tórax imediata (não precisa de radiografia)
Indicação de toracotomia no hemotórax maciço (4)
Drenagem imediata > 1500 ml
Drenagem >200ml/h em 2-4h (400ml em 2h ou 800ml em 4h)
instabilidade persistente
necessidade de transfusão constante
Fases do empiema (3) e conduta
Exsudativo: liquido livre e fluido (dor, tosse, febre) <1 semana → drenagem
Fibrinopurulento: secreção purulenta espessa 1-2 semanas → cirúrgico (VATS)
Organizativo: formação de septos >2 semanas → cirúrgico (VATS)
Se instável ou mediastinite → toracotomia e decorticação