SNA Flashcards

1
Q

SNA: qual o principal local de organização ?

A

Hipotálamo

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Q

A maioria dos órgão são inervados tanto pelo simpático quanto pelo parassimpático. Quais as exceções?

A

Sudoríparas

Baço

Ambas são inervadas apenas pelo simpático

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3
Q

Aferencia do simpático é igual a do parassimpático
V ou F

A

V

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4
Q

Eferência simpática vs parassimpáticA

A

S= Dois neurônios. Fibra do tipo B, O pré ganglionar é mielinizado. O pós ganglionar é amielinizado fibra tipo C
Gânglio mais perto da medula

P= pré ganglionar mielinizado fibra B
Pós ganglionar amielinizada fibra C
Gânglio distante

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5
Q

Inervação medula adrenal: inervação simpática

A

Como se fosse o próprio gânglio . Tem apenas fibra pré ganglionar, mielinizado. Sua sinapse libera catecolaminas

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6
Q

Resposta difusa: simpático ou parassimpático?

A

Simpático = resposta difusa
1 neurônio pré ganglionar para 20-30 neurônios pós ganglionares

Parassimpático = resposta localizada
1 pré para 1-3 pós

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7
Q

Distribuição Simpática e parassimpática

A

S = tóracolombar T1-L3
“Cadeia simpática paravertebral”

P = craniosacral troncoencefálico S2-S4

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8
Q

De onde nascem as fibras pré ganglionares? E como elas se relacionam com gânglios simpáticos paravertebrais?

A

Da substância cinzenta intermédio-lateral

Saem pela do nervo pela raiz ventral e entram nos gânglios simpáticos “comunicação branca”/ramo comunicante branco (são mielinizadas)

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9
Q

O que é ramo comunicante cinza?

A

Os neurônios eferentes simpáticos amielinizados que voltam pro nervo espinhal = pós ganglionares (amielinizados)

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10
Q

Gânglio colateral o que

A

Aglomerado de Neurônios onde ocorre sinapse próximo à cadeia simpática Paravertebral

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11
Q

Primeira sinapse tanto do S quanto P
Receptor? E neurotransmissor?

A

Sempre nicotínicos e sempre Ach

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12
Q

Segunda sinapse simpático vs parassimpático
Receptor e neurotransmissor

A

S = Nora ou Adrena em receptor Adrenérgico
Exceção: glândulas sudoríparas ACH e Musc

P = Ach em receptor Muscarínico

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13
Q

Formação de nora e adrena

A

FENILANANINA TIROSINA
tirosinahidroxilase

DOPA (ou dihidroxifenilanina)
dopadescarboxilase

DOPAMINA
dopamina-beta-hidroxilase

NORA
feniletanolamina n metiltransferase

ADRENA

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14
Q

Quais o 3 gânglios cervicais

A

Simpáticos
Cabeça, pescoço, partes superiores
Até cerca de T6
Gânglio cervical superior
Gânglio cervical médio
Gânglio cervical,inferior é fundido com T1 em 80% = gânglio estrelado

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15
Q

Gânglio cervical superior
Plexo e para onde vai

A

Fibras inervam olhos, glândula salivar e glândulas lacrimais

Plexo carotidea (sobem junto com a carótida)

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16
Q

Plexos GCM e Estrelado

A

Plexo cardíaco, pulmonar, esofágico

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17
Q

Nervos craniais do parassimpático

A

III oculomotor
VII facial
IX glossofaríngeo
X vago (80% atividade de todo o sistema parassimpático)

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18
Q

Fibras sacrais do parassimpático

A

Plexo hipogástrico inferior

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19
Q

Olhos e glândulas lacrimais
S vs P

A

S: reduz secreções, midríase

P: aumento secreções e miose

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20
Q

Coração e pulmão : S vs P

A

S= aumenta FC, DC, PA
Mais efeito inotrópico
Bronco dilatação e redução de secreção

P= reduz PÁ, DC, FC, não inerva my o ventrículo
Mais efeito cronotrópico
Bronco constrição e aumento de secreção

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21
Q

TGI e fígado: S vs P

A

S: glicogenólise, redução peristalse, secreção e absorção
Reduz insulina e aumenta glucacon

P: o oposto

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22
Q

Baço e SNA

A

Apenas inervação simpática, contração esplênica

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23
Q

Sistema urinário = S vs P

A

S: liberação de nora/adrena, aumento renina. Redução de FSR, urina, peristalse ureter
RELAXAMENTO DETRUSOR, CONTRAÇÃO ESFÍNCTER INTERNO

P: aumento urina, FSR, peristalse ureter, CONTRAÇÃO DETRUSOR, RELAXAMENTO ESFÍNCTER INTERNO

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24
Q

Órgãos sexuais e S vs P

A

S: ejaculação e contração uterina

P: ereção e ingurgitamento clítoris

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25
Q

Músculos olho e ação do SNA

A

M Radial da íris = contração é ação simpática
Faz midríase

M Circular da íris = contração é ação parassimpático
Faz miose

Músculo ciliar = contração é parassimpático (ver mais perto)
= relaxamento é simpático (ver mais longe)

26
Q

Características receptores nicotínicos

A

Iônicos só permite entrada de cations
5 subunidades, sendo que 2 são alfa e as outras variáveis
Ligante endógeno: ACH na subunidade alfa

27
Q

Receptores muscarinicos
Características

A

Ligados à proteína G
Sete domínios transmembrana, a porção externa que se liga ao ligante
A interna se liga pelo GDP à ptn G com alfa, beta e gama

28
Q

Ativação proteína G

A

Receptor > GDP > proteína G
com suas subunidades
> GTP com proteína alfa vai até o efetor (variável)

29
Q

Efetores possíveis pra proteína G

A

Canal iônico
Adenilato ciclase: mensageiro AMPc
Fosfolipase: quebra PIP 2 gerando DAG e IP3 (possíveis segundos mensageiros)

30
Q

Ações dos segundos mensageiros
AMPc
DAG
IP3

A

AMPc ativa proteína cinase A “PK A” e ela sai fosforilando

Diacilglicerol DAG ativa a proteína cinase C “PK C”

IP3 deflagra liberação de Ca (estímulo processos de fosforilar)

31
Q

Tipos de proteína G

A

Gs = estimula
AMPc > pka
Abertura canais de cálcio

Gq = ativa a fosfolipase C > pkc
Aumenta IP3 > eleva Ca

Gi = inibe adenilato ciclase
Menos AMPc e Ca
Estimula canais de K

32
Q

Quais as subunidades da proteína G e a quem ela se liga

A

Está acoplada a uma proteína transmembrana
Ela tem essas 3 subunidades: 𝝰𝝱𝛄 A subunidade 𝝰 está ligada ao GDP

33
Q

Função final da ativação de receptor?

A

Fosforilação

34
Q

Receptores adrenérgicos
Classificação

A

Acoplados à ptn G

Alfa 1 Gq
Alfa 2 Gi

Beta 1 Gs
Beta 2 Gs
Beta 3 Gs

35
Q

Receptores quais são pré sinapticos? E pós sinapticos?

A

Pré = alfa 2, Muscarínicos 2, beta 2

Obs.: alfa 2 e M2 inibem liberação de NORA
Beta 2 estimula liberação de NORA

Pós = alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2, beta 3, M2

36
Q

Ações gerais receptores alfa e beta pós sinápticos

A

ALFA 1 = contração m liso (vasoconstrição, midríase, relaxamento TGI* exceção)

ALFA 2 = vasoconstrição, agregação plaquetária, redução da liberação de insulina

BETA 1 = aumento de cronotropismo e inotropismo, aumenta liberação de renina

BETA 2 = relaxamento m liso: vasodilatação, broncodilatação, relaxamento TGI, relaxamento detrusor, glicogenólise, glicogênese = aumento da liberação de insulina (oposto beta 2)

BETA 3 = lipólise

37
Q

Distribuição beta 2 e beta 1 no sistema de condução, nos átrios e nos ventrículos

A

No coração, B2 é sempre pré sináptico e representa 40% dos receptores beta nos átrios e 20-30% nos ventrículos

38
Q

Beta 1 e Beta 2: Responsividade a adrena e nora

A

Beta 1 respondem igualmente à NORA e ADRENA

Beta 2 respondem mais a ADRENA do que a nora

39
Q

V ou F: existem receptores alfa 1 no coração
E agem no inotropismo positivo

A

V
E aumentam em situações de isquemia e falência cardíaca. Isso contribui para o inotropismo positivo em algumas fases de iam
Estão envolvidos com arritmia de reperfusão

40
Q

Distruibuição receptores alfa nas coronárias

A

Na região de condução, predominam receptores alfa 1

Nas regiões de resistência, predominam alfa 2

41
Q

Quem determina a resistência coronariana?

A

Vasos de resistência, que predominam alfa 2

Obs uso de fenilefrina (alfa1) atua pouco na resistência coronariana

42
Q

Receptores envolvidos com vasoconstrição e vasodilatação periferica

A

Vasoconstrição: marjoritariamente alfa 1, em menor grau, alfa 2 ambos pós sinápticos

Vasodilatação: beta 2 pós sináptico e alfa 2 pré sináptico (inibe a liberação de nora)

43
Q

Em qual musculatura a estimulação de receptores adrenérgicos alfa ou beta causa relaxamento?

A

No TGI, tanto o estímulo alfa 1 quanto beta 2 causam redução da motilidade e da peristalse

44
Q

Regiões do hipotálamo onde organiza o Simpático? E o Parassimpático?

A

Simpático: núcleo posterolateral do hipotálamo

Parassimpático: núcleos da linha média e anterior

45
Q

Reflexo bainbridge

A

Barorreceptores do AD e cava se dilatam com ^ pressão AD (pré carga)
Aferente: Vago
Centro cardiovascular da medula
Eferente: vago,
Ação: inibem a atividade parassimpático levando a aumento da FC

46
Q

Reflexo seio carotídeo (barorreceptor)

A

Barorreceptores (arco da aorta e carótida): pós carga
Ativam se aumenta a pós carga (PAS > 170)
Aferente arco da aorta: vago
Aferente carótida: glossofaríngeo
Centro vasomoto
Eferentes: simpático ou parassimpático
Inibe a atividade simpática com vasodilatação
Se
ATIVAÇÃO: redução FC, contratilidade e RVS
INIBIÇÃO: aumento FC, contratilidade e RVS

47
Q

Reflexo bezold Jarisch
Características
Ativação
Via
Efeito

A

“Reflexo Cardioprotetor”
Ativado por quimio ou mecanorreceptores na parede do VE frente à redução da pré carga
Aferência: vago
Bradicardia e hipotensão

48
Q

Caminho do reflexo óculo-cardíaco

A

Reflexo nasce de qualquer estrutura da órbita e é transportado pelos n ciliares longos ou curtos

Gânglio ciliar

Gânglio trigeminal de Gasser

Núcleo sensitivo do trigêmeo (Tronco)

Núcleo motor do vago

Eferente: n vago

49
Q

Reflexo óculo cardíaco
O que pode desencadear
E os efeitos?

A

Estímulo cardíaco/físico na órbita

Efeitos BRADICARDIA, amplo espectro de arritmias
Além de apneia, hipotensão (raros)

50
Q

Reflexo óculo-cardíaco: o que pode exacerbar e tem como prevenir?

A

Anestesia superficial
Falha de bloqueio, aumento pCO2 e hipóxia

Prevenção apenas tem evidência se for atropina EV e em pacientes que usam beta block previamente

51
Q

Como testar a função do parassimpático?

A

Variação da FC com
- manobra de valsalva
- inspiração profunda
- ortostase

52
Q

Como testar função do simpático?

A

Variação na PA com ortostase e preensão manual

53
Q

Variação da FC com inspiração profunda? Como o teste é feito…

A

6 respirações profundas em 1min
FC máx e min de 3 ciclos sucessivos
FC máx- FC min em cada um dos ciclos
Calcula-se a média dos resultados
Valor normal = > 15 batimentos/mim

54
Q

Variação de PA e FC durante m valsalva

A

PA aumenta com inspiração sustentada (aumento de volume sistólico pro VE após maior pressão intratorácica com redução inicial da FC que posteriormente se eleva pela vasoconstrição periferica

Quando libera a inspiração forçada, o RV aumenta de uma vez, preenchendo os capilares pulmonares - o que leva a um overshoot da PA/DC

A partir daí, o reflexo barorreceptor leva a uma bradicardia com normalização após

55
Q

Como quantificar o grau de disfunção parassimpáticA com a manobra de valsalva?

A

Intervalo RR longo / Intervalo RR curto > 1,21

56
Q

Resposta à ortostase?

A

Menor RV, Menor PA, maior FC

57
Q

Como avaliar o parassimpático na ortostase?

A

Razão 30/15
RR longo/RR curto >1,04

58
Q

Como avaliar função simpática em mudança de ortostase?

A

PAS supina - PAS ortostase. < 10mmHg

59
Q

Características Disautonomia em Transecção medular
AGUDA

A

Choque Neurogênico
-vasodilatação, barorreflexo prejudicado, redução catecolaminas, SRAA ativado

Obs: ficam mt sensíveis a BRA e IECA

60
Q

Disautonomia crônica Transecção medular
Características

A

Disreflexia “resposta exacerbada do simpático”
Abaixo da lesão, ficam cronicamente denervado e mt sensibilizados, com resposta desproporcional ao estímulo

61
Q

Disreflexia / Distrofia simpático reflexa
Onde é mais comum?
O que se observa?
O que costuma desencadear?

A

Em lesões acima de T5

Resposta exacerbada abaixo
Estímulos abaixo têm resposta vasoconstritora aumentada com hipertensão e bradicardia reflexa
Acima tem vasodilatação / sudorese

Qualquer estímulo visceral pode evocar

Obs: resposta exagerada a vasopressores e perda de mecanismos perifericos de termorregulação (tremor muscular, sudorese, ereção Pilar)

62
Q

Como a ação da noradrenalina se encerra?

A

Recaptação no terminal nervoso
Difusão a partir dos sítios receptores
Metabolismo pela MÃO e COMT