Síndromes respiratórias na infância Flashcards

1
Q

Taquipneia na infância (valores)

A

Até 2 meses: ≥ 60 irpm

2-12 meses: ≥ 50 irpm

1-5 anos: ≥ 40 irpm

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2
Q

Agente mais comum do resfriado comum na infância

A

Rinovírus

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3
Q

Qual medicamento evitar na varicela e na infecção por influenza

A

AAS (síndrome de Reye = encefalopatia + degeneração hepática)

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4
Q

Agentes da otite média aguda e sinusite bacteriana aguda na infância

A

Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae não tipável
Moraxella catarrhalis

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5
Q

Principais agentes da otite externa na infância

A

Pseudomonas e Staphylococcus

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6
Q

Indicações de ATB na otite média aguda na infância

A
  • < 6 meses: todos
  • 6 meses a 2 anos: doença grave, bilateral ou otorreia
  • ≥ 2 anos: doença grave ou otorreia
  • Imunossuprimidos, síndrome de Down e disfunção craniofacial

Doença grave = Tax ≥ 39ºC, dor moderada a intensa e/ou duração > 48h

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7
Q

Conduta na otite média serosa na infância

A

Observar por 3 meses –> avaliar tubo de ventilação (carretel)

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8
Q

Complicação da otite média aguda na infância e conduta

A

Mastoidite aguda (desaparecimento do sulco retroauricular e deslocamento do pavilhão)

Conduta: internação + ATB EV (oxacilina | ceftriaxone + clindamicina) +- TC de mastoide

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9
Q

Indicações de associar clavulanato no tratamento da otite média aguda na infância

A

-Falha terapêutica
-Uso de ATB em < 30 dias
-Conjuntivite associada (Haemophilus)

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10
Q

Complicação da sinusite bacteriana na infância

A

Celulite orbitária (pós-septal)

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11
Q

Obstrução e secreção nasal unilateral + secreção fétida/sanguinolenta na infância: hipótese

A

Corpo estranho

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12
Q

Obstrução nasal intensa e secreção sanguinolenta nos primeiros 3 meses de vida: hipótese

A

Rinite sifilítica

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13
Q

Faringite bacteriana aguda na infância
a) Agente
b) Faixa-etária

A

a) Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)

b) 5-15 anos

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14
Q

Diagnóstico de faringite bacteriana aguda na infância

A

Teste rápido de antígeno/swab (pode ter falso-negativo) e cultura de orofaringe (padrão-ouro)

-Teste rápido positivo = trata / negativo = cultura
-Cultura positiva = trata / negativa = acompanhamento

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15
Q

Criança com faringite bacteriana aguda evoluindo com disfagia, sialorreia, trismo e desvio da úvula: hipótese e conduta

A

Abscesso peritonsilar

Conduta: aspiração por agulha (incisão + drenagem) + ATB (clindamicina)

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16
Q

Diagnóstico diferencial de faringite bacteriana aguda na infância e agente: febre + faringite + conjuntivite + adenomegalia pré-auricular

A

Febre faringoconjuntival

Agente: adenovírus

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17
Q

Diagnóstico diferencial de faringite bacteriana aguda na infância e agente: dor de garganta importante + febre alta + lesões vesiculares ulceradas na parte posterior da cavidade oral

A

Herpangina

Agente: vírus Coxsackie A

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18
Q

Diagnóstico diferencial de faringite bacteriana aguda na infância e tratamento: febre periódica (> 2 anos) + estomatite aftosa + faringite + adenite + culturas negativas

A

PFAPA

Tratamento: corticoide

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19
Q

Principal sinal presente nas doenças periglóticas na infância

A

Estridor inspiratório (sinal tardio de obstrução iminente das vias aéreas)

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20
Q

Epiglotite aguda/supraglotite na infância
a) Agente
b) Conduta
c) Sinal radiográfico

A

a) Haemophilus influenzae tipo B

b) Garantir via aérea (IOT ou traqueostomia) –> depois suporte + ATB

c) Sinal do polegar (mas não é pra solicitar exames antes de intervir!!)

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21
Q

Laringotraqueíte viral aguda na infância
a) Principal agente
b) Clínica
c) Sinal radiográfico

A

a) Parainfluenza (família do paramixovírus)

b) Síndrome de crupe = tosse metálica + rouquidão + estridor (tem pródromos catarrais)

c) Sinal da torre ou da ponta do lápis (mas o diagnóstico é clínico)

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22
Q

Tosse metálica + rouquidão + estridor: diagnóstico

A

Síndrome de Crupe

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23
Q

Tratamento da laringotraqueíte viral aguda na infância

A

Estridor em repouso: nebulização com adrenalina + dexametasona dose única VO ou IM + observar por 3 horas

Sem estridor em repouso: corticoide VO ou IM

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24
Q

Criança com laringotraqueíte viral + febre alta + piora clínica + resposta ausente à adrenalina + placas de pus aderidas na traqueia (crupe membranoso): hipótese, agente e conduta

A

Traqueíte bacteriana –> Staphylococcus aureus

Conduta: IOT + ATB

25
Q

Criança que desperta subitamente à noite com crupe, sem pródromos catarrais

A

Laringite estridulosa (crupe espasmódico)

26
Q

Causa mais comum de estridor crônico na infância

A

Laringomalácia

27
Q

Estridor com início nas primeiras 2 semanas de vida + piora com o choro, agitação e alimentação + piora na posição supina

A

Laringomalácia

28
Q

Diagnóstico definitivo na laringomalácia e conduta

A

NFL (nasofibrofaringolaringoscopia)

Conduta expectante (tende à resolução completa entre 18 e 24 meses)

29
Q

Estridor inspiratório ou bifásico na infância, após infecção (+- história de trauma/IOT) e conduta

A

Estenose subglótica

Conduta: expectante +- traqueostomia +- abordagem cirúrgica (depende da estenose)

30
Q

Estridor e choro rouco ou fraco na infância após trauma ou procedimento

A

Paralisia de prega vocal unilateral (conduta expectante)

31
Q

Estridor grave e insuficiência respiratória precoce na infância: hipótese e conduta

A

Paralisia de prega vocal bilateral

Conduta: via aérea pérvia (traqueostomia) + tratamento cirúrgico definitivo.

32
Q

Sintomas respiratórios (estridor) + disfagia na infância

A

Anomalias vasculares (compressão da traqueia e esôfago)

33
Q

Quadro de estridor progressivo a partir dos 2 meses + involução espontânea + associação com hemangiomas de cabeça e pescoço: hipótese e conduta

A

Hemangiomas de laringe

Conduta: propranolol

34
Q

Disfonia + dispneia + estridor com piora progressiva e início entre 2-6 anos

A

Papilomatose respiratória recorrente (HPV 6 e 11)

35
Q

Episódio súbito de tosse/engasgo na infância com intervalo assintomático + ausculta assimétrica: hipótese e conduta

A

Obstrução brônquica por corpo estranho (mais à direita)

Conduta: remoção por broncoscopia

36
Q

Exame solicitado na suspeita de obstrução parcial por corpo estranho na infância

A

RX de tórax na inspiração e expiração = aprisionamento aéreo

37
Q

Discinesia ciliar (infecções recorrentes) + situs inversus + sinusite crônica + bronquiectasia

A

Síndrome de Kartagener

38
Q

Inflamação palpebral + proptose + dor à movimentação ocular + edema de conjuntiva

A

Celulite orbitária (pós-septal) - complicação da sinusite bacteriana aguda

39
Q

Escore de Centor modificado (faringoamigdalite)

A

Idade:
-3-14 anos: 1 ponto
-15-44 anos: 0 ponto
-≥ 45 anos: -1 ponto

Temperatura > 38ºC: 1 ponto

Tosse:
-Presente: 0 ponto
-Ausente: 1 ponto

Linfonodomegalia cervical anterior dolorosa: 1 ponto

Exsudato ou edema tonsilar: 1 ponto

-0 ou menos pontos: sem testagem ou ATB
-2 pontos: considerar testagem e indicar ATB apenas se positiva
-3 pontos: testagem e indicar ATB empírica até o resultado
-≥ 4 pontos: ATB empírica e opcionalmente solicitar testagem

40
Q

Agentes causadores de pneumonia bacteriana em crianças < 2 meses

A

Streptococcus agalactiae (grupo B) e gram-negativos entéricos

41
Q

Agentes causadores de pneumonia bacteriana em crianças > 2 meses

A

Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus

42
Q

Criança > 2 meses com quadro de pneumonia complicada após infecção cutânea recente: pensar em qual agente

A

Staphylococcus aureus

43
Q

Sinais de gravidade na pneumonia bacteriana na infância

A

Tiragem subcostal
Batimento de aleta nasal (BAN)
Gemência/gemido
Cianose ou SatO2 < 92%

44
Q

Indicação de radiografia de tórax na pneumonia bacteriana na infância

A

Hospitalização

45
Q

Indicações de hospitalização na pneumonia bacteriana na infância

A

-Idade < 2 meses

-Comprometimento respiratório grave: tiragem subcostal | SatO2 < 92%

-Sinais gerais de perigo: incapaz de beber líquidos e vomita tudo que ingere

-Doença de base: imunodepressão, cardiopatia congênita grave, anemia falciforme

-Complicações radiológicas (derrame pleural)

46
Q

Tratamento de pneumonia bacteriana na infância

A

< 2 meses: ampicilina + gentamicina IV (hospitalar)

> 2 meses:
-Ambulatorial: amoxicilina VO por 7 dias + reavaliação em 48h
-Hospitalar: penicilina cristalina ou ampicilina IV

47
Q

Falha terapêutica após 48-72h de tratamento para pneumonia bacteriana em crianças: conduta

A

Radiografia de tórax ou USG (melhor)

48
Q

RX de tórax/USG evidenciando derrame pleural em criança com pneumonia bacteriana: conduta

A

Toracocentese

49
Q

Critérios indicativos de derrame pleural infectado (empiema) em criança com pneumonia bacteriana + conduta

A

Qualquer critério:
-Líquido purulento
-pH < 7,2
-Glicose < 40 mg/dl
-Presença de bactérias

Conduta: drenagem torácica + manter ATB

50
Q

Criança com pneumonia bacteriana complicada com derrame pleural infectado (empiema), sem melhora após drenagem torácica
a) Hipótese
b) Agentes
c) Exame padrão-ouro
d) Tratamento

A

a) Pneumonia necrosante

b) Pneumococo, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes

c) TC de tórax

d) Vancomicina + cefalosporina de 3-4ª geração por 3-4 semanas

51
Q

Pneumonia atípica na infância
a) Agente
b) Faixa-etária
c) Tratamento

A

a) Mycoplasma pneumoniae

b) > 5 anos

c) Macrolídeos (azitromicina)

52
Q

Criança de 1-3 meses de vida, nascida de parto vaginal, teve conjuntivite neonatal, apresentando quadro de pneumonia, sem febre, tosse em staccato e hemograma com eosinofilia:
a) Hipótese
b) Agente
c) Radiografia
d) Tratamento

A

a) Pneumonia afebril do lactente

b)Chlamydia trachomatis

c) hiperinsuflação + infiltrado intersticial

d) Macrolídeos (azitromicina) –> é um tipo de pneumonia atípica

53
Q

Diagnóstico diferencial da pneumonia afebril do lactente

A

Coqueluche

54
Q

Criança há alguns dia com sintomas catarrais, evoluindo com acessos de tosse e guincho:
a) Hipótese
b) Agente
c) Achado do hemograma e do RX (inespecíficos)
d) Tratamento

A

a) Coqueluche (fases: catarral, paroxística e convalescência)

b) Bordetella pertussis

c) Linfocitose e coração “felpudo”

d) Azitromicina dose única diária por 5 dias (contactantes intradomiciliares também)

55
Q

Criança < 3 meses com tosse arrastada seguida de apneia + cianose: hipótese

A

Coqueluche

56
Q

Bronquiolite viral aguda
a) Principal agente
b) Faixa-etária
c) Ausculta pulmonar
d) Achados radiográficos

A

a) Vírus sincicial respiratório

b) < 2 anos

c) Sibilos e estertores difusos

d) Hiperinsuflação e atelectasia (mas o diagnóstico é clínico!!!)

57
Q

Tratamento da bronquiolite viral aguda

A

< 3 meses = hospitalar:

-Oxigenoterapia se SatO2 < 90-92% com CNAF 2 L/kg (cateter nasal de alto fluxo)

-Se necessário, hidratação venosa com solução isotônica: regra do 1.000:40 (SG:SF)

-Avaliar nebulização com solução hipertônica

58
Q

Prevenção da bronquiolite viral aguda

A

Palivizumabe (anticorpo monoclonal):

-< 1 anos prematuros até 28s6d (5 doses, 1 em cada mês de sazonalidade)

-< 2 anos com cardiopatia congênita grave ou doença pulmonar da prematuridade

SBP: + < 6 meses prematuros entre 29 e < 32 semanas

59
Q

Novidade na prevenção da bronquiolite viral aguda em 2025

A

Nirsevimabe: dose única e pode ser feito para todos os recém-nascidos