Hepatites Flashcards
Manifestações extra-hepáticas da hepatite B
Poliarterite nodosa (vaso), glomerulonefrite membranosa (rim) e doença de Gianotti-Crosti (pele).
Manifestações extra-hepáticas da hepatite C
Crioglobulinemia (vaso), glomerulonefrite mesangiocapilar (rim) e líquen plano e porfiria cutânea tarda (pele).
Profilaxias pré e pós-exposição da hepatite A
Pré: vacina aos 15 meses
Pós: em até 2 semanas do contato
- ≥ 1 ano: vacina
- < 1 ano/alergia: IG
- Imunodeprimidos: vacina + IG
Profilaxias pré e pós-exposição da hepatite B
Pré: vacina 3 doses (0 - 1 - 6 meses)
Pós: IG em até 7 dias + vacina se oportunidade (imunodeprimidos fazer IG mesmo se já vacinados)
- Exposição sexual: IG até 14 dias
- RN: vacina + IG em até 12h
- Mãe: TDF entre 24-28 semanas se HBeAg+ e/ou CV ≥ 200.000
Fases da hepatite B crônica
Imunotolerância
Imunoclearance
Soroconversão (portador crônico inativo)
Reativação
Principal indicação de tratamento de hepatite B crônica
HBV-DNA ≥ 2.000 + ALT ≥ 37 (mulher) / ≥ 52 (homem)
Tratamento de hepatite C crônica sem tratamento prévio
Sem cirrose (APRI < 1): sofosbuvir + daclatasvir 12 semanas
Com cirrose (APRI ≥ 1): sofosbuvir + velpatasvir 12 semanas (compensada) ou 24 semanas (descompensada). Na descompensada pode adicionar ribavirina
Tratamento de hepatite C crônica com tratamento prévio
Sem cirrose ou cirrose compensada: sofosbuvir + glecaprevir + pibrentasvir 12 semanas
Cirrose descompensada: sofosbuvir + velpatasvir 24 semanas
Medicamentos que causam hepatite medicamentosa de padrão hepatocelular
“HEPATICO”
Halotano
Enalapril
Paracetamol
AINES
Tiopental
Isoniazida (RIP)
Carbamazepina
Os antidepressivos
Medicamentos que causam hepatite medicamentosa de padrão colestático
“COLESTASE”
Clopidogrel
Oxacilina
Levofloxacino
Estrogênios (ACO)
Sulfametoxazol-trimetoprim
Tamoxifeno
Amoxicilina-clavulanato
Sulfassalazina
Eritromicina
Medicamentos que causam hepatite medicamentosa com esteatose
“AMARELA”
Amiodarona
Metotrexato
Acido valproico
Retinol (vitamina A)
Esteroides
Lopinavir
AAS
Anticorpos da hepatite autoimune:
a) Tipo 1
b) Tipo 2
a) FAN e antimúsculo liso (AML)
b) Anti-LKM1 e anti-LC1
Tratamento da hepatite autoimune
Prednisona + azatioprina
Imunoglobulina aumentada na:
a) Hepatite autoimune
b) CBP
a) IgG
b) IgM (3 M’s: mulher + IgM + antimitocôndria)
Aumento de BI sem anemia
Síndrome de Gilbert ou Crigler-Najjar
Aumento de BD + enzimas hepáticas e canaliculares normais
Síndrome de Dubin-Johnson ou Rotor
Síndrome de Gilbert
a) Distúrbio genético
b) Nível de bilirrubina
c) Fatores precipitantes da icterícia
d) Conduta
a) Autossômico dominante
b) Bilirrubina < 4 (deficiência leve da glicuroniltransferase)
c) Jejum prolongado, exercício, menstruação, febre, álcool e ácido nicotínico
d) Orientação +- fenobarbital (estética)
Síndrome de Crigler-Najjar:
a) Distúrbio genético
b) Tipo I
c) Tipo II
a) Autossômico recessivo
b) Deficiência total da glicuroniltransferase + encefalopatia por kernicterus + bilirrubina 18-45 + conduta: transplante.
c) Deficiência parcial da enzima + sem distúrbios neurológicos + bilirrubina 6-25 + conduta: fenofarbital.
Definição de insuficiência hepática aguda
INR ≥ 1,5 + encefalopatia hepática em até 8 semanas do início dos sintomas de hepatite, em pacientes sem doença hepática prévia
Hepatite alcoólica:
a) Indicações de tratamento
b) Tratamento
a) Escala de Maddrey ≥ 32, MELD elevado (≥ 20) e/ou encefalopatia
b) Prednisolona VO 40 mg/dia por 28 dias
Biópsia hepática:
a) Hepatite autoimune
b) CBP
c) CEP
a) Hepatite de interface + infiltrado linfoplasmocitário portal e peri-portal invadindo a placa limitante + rosetas e pseudolóbulos
b) Ductopenia + lesões floridas + processo inflamatório necrosante das estruturas portais, podendo ocorrer fibrose periportal
c) Colangite fibrosante de ductos biliares (pericolangite) + infiltrado linfocítico + fibrose ductular/ductopenia - substituição por tecido conjuntivo em padrão “casca de cebola”
Alternativa ao TDF na hepatite B crônica e indicações
Entecavir (ETV): doença óssea ou renal, cirrose e prevenção de reativação
Contraindicação ao TDF e ETV na hepatite B crônica
Tenofovir alafenamida (TAF): uso prévio de lamivudina e coinfecção com HIV
Parâmetros utilizados na escala de Maddrey
TAP e bilirrubina
Opção de tratamento para hepatite B crônica com HBeAg reagente
Alfapeg-interferon (Peginf) via subcutânea por 48 semanas
Dose tóxica de paracetamol (adultos e crianças)
> 10 g (adultos) | > 200 mg/kg (crianças)
Em quanto tempo o HCV-RNA, transaminases e anti-HCV ficam positivos na hepatite C?
HCV-RNA: dias até 8 semanas (depende do tamanho do inóculo)
ALT: 2-8 semanas depois
Anti-HCV: 30 a 60 dias depois (tardio)
Em criança com hepatite A, qual achado é sugestivo de evolução para hepatite fulminante?
Hipoglicemia (fígado estoca glicogênio e faz gliconeogênese)
Critérios de King’s College (transplante hepático) na hepatite fulminante por paracetamol
pH < 7,3 OU encefalopatia graus III-IV + INR > 6,5 (TAP > 100s) + creatinina > 3,4