ITU na infância Flashcards
Principais agentes da ITU na infância
Escherichia coli: principal no sexo feminino
Proteus: alcaliniza a urina → cálculos de estruvita (mais importante no sexo masculino)
Outros gram-negativos: Klebsiella (2ª mais importante no sexo feminino) e Pseudomonas (manipulação uretral recente em ambiente hospitalar)
Gram-positivos: Enterococcus (infecção grave) e Staphylococcus saprophyticus (mulheres jovens sexualmente ativas)
Vírus: cistite hemorrágica (adenovírus)
Diagnóstico de ITU na infância pela urocultura
Jato médio: ≥ 100.000 UFC/mL
Saco coletor: valorizar quando negativa | ≥ 100.000 UFC/mL + respeitados os cuidados com a coleta
Cateterismo vesical: ≥ 50.000 UFC/mL (SBP: 1.000-50.000)
Punção suprapúbica: valorizar qualquer crescimento bacteriano | ≥ 50.000 UFC/mL (academia americana de pediatria)
Indicações de profilaxia com ATB após o tratamento de ITU na infância
-Durante a investigação de RVU ou até a cirurgia
-RVU grau III-V → profilaxia até a resolução ou cirurgia
-ITU de repetição (sem alteração subjacente encontrada) → profilaxia por 6-12 meses e depois acompanhar
Indicações de investigação por imagem de ITU na infância
< 2 anos com ITU febril:
USG:
-Normal: acompanhamento
-Alterada: UCM e avaliar cintilografia DMSA
Recidiva: sempre indicar UCM
Investigação por imagem de ITU na infância
USG de rins e vias urinárias: identifica alterações grosseiras (primeiro exame solicitado)
Cintilografia renal com DMSA: identifica pielonefrite na fase aguda e cicatrizes na fase crônica
Uretrocistografia miccional (UCM): diagnóstico de RVU + define o grau (precisa de urocultura de controle negativa)
Tipo mais comum e tratamento de refluxo vesicouretereal em crianças
Primário congênito
Tratamento:
-Acompanhamento + abordar fatores de risco (disfunção vesico-intestinal)
-Abordagem cirúrgica ou endoscópica: RVU grave