Hemorragia digestiva Flashcards

1
Q

Causas de hemorragia digestiva alta

A

-Doença ulcerosa péptica (principal)
-Ruptura de varizes de esôfago
-Lacerações de Mallory-Weiss
-Lesão de Dieulafoy
-Hemobilia

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2
Q

Causas de hemorragia digestiva baixa

A

-Doença diverticular dos cólons (principal - 30-40%)
-Angiodisplasia/ectasia vascular
-Crianças: intussuscepção, pólipo juvenil e divertículo de Meckel

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3
Q

Classificação de perda volêmica

A

Classe I:
-PA normal
-FC < 100
-Perda < 15% (< 750 ml)
-Fluido: cristaloides

Classe II:
-PA normal
-FC 100-120
-Perda 15-30% (750-1.500 ml)
-Fluido: cristaloides

Clase III:
-PA baixa
-FC 120-140
-Perda 30-40% (1.500-2.000 ml)
-Fluido: cristaloides + sangue

Classe IV:
-PA baixa
-FC ≥ 140
-Perda > 40% (>2.000 ml)
-Protocolo de transfusão maciça

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4
Q

Investigação etiológica na hemorragia digestiva alta não varicosa

A

Estável: EDA precoce (primeiras 24 horas)
-Ausência de sangramento: HDB
-Sinais de sangramento, mas não identificou a causa: nova EDA

Instáveis: EDA de emergência. Se não controlar o sangramento, fazer angioembolização ou cirurgia

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5
Q

Local mais comum de sangramento por doença ulcerosa péptica

A

Parede posterior do duodeno (artéria gastroduodenal)

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6
Q

Local mais comum de sangramento por úlcera gástrica

A

Artéria gástrica esquerda

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7
Q

Classificação de Forrest (ressangramento por doença ulcerosa péptica)

A

I: sangramento ativo
-IA: pulsátil (alto risco)
-IB: não pulsátil (alto risco)

II: hemorragia recente
-IIA: vaso visível (alto risco)
-IIB: coágulo aderido (risco intermediário)
-IIC: hematina (baixo risco)

III: sem sinais de sangramento → base clara e limpa (baixo risco)

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8
Q

Tratamento da HDA por doença ulcerosa péptica

A

IBP IV 80 mg + 8 mg/h + eritromicina (procinético) + EDA

-Alto risco (IA, IB, IIA): terapia endoscópica dupla = injeção de adrenalina + eletrocoagulação

-Médio risco (IIB): tratamento conservador (não remover o coágulo)

-Baixo risco (IIC e III): tratamento conservador

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9
Q

Sangramento digestivo alto autolimitado após vômitos vigorosos por libação alcoólica: hipótese, local mais comum e diagnóstico diferencial

A

Lacerações de Mallory-Weiss

Local mais comum: junção esofagogástrica (JEG)

Diagnóstico diferencial: síndrome de Boerhaave (ruptura esofágica)

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10
Q

Sangramento digestivo alto causado por artéria tortuosa e dilatada na submucosa gástrica circundada por mucosa normal: hipótese e local mais comum

A

Lesão de Dieulafoy (arterial)

Local mais comum: pequena curvatura (próximo à JEG)

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11
Q

HDA (melena) + história de trauma hepático ou manipulação das vias biliares
a) Hipótese
b) Clínica
c) Diagnóstico
d) Tratamento

A

a) Hemobilia

b) Tríade de Philip Sandblom (Quinke): HDA (melena) + dor em QSD + icterícia

c) EDA com saída de sangue da ampola duodenal

d) Angioembolização

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12
Q

HDA (melena) + dor em QSD + icterícia

A

Tríade de Philip Sandblom (Quinke) –> hemobilia

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13
Q

Investigação etiológica na hemorragia digestiva baixa

A

Estável: colonoscopia

Instável: EDA (sangramento alto, mais volumoso)
-Foco não encontrado: HDB
-Sangramento volumoso: angioembolização
-Sangramento moderado ou mínimo: colonoscopia

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14
Q

Hemorragia digestiva baixa por doença diverticular: localização e conduta

A

Cólon direito

Conduta: colonoscopia (sangramento mínimo e autolimitado)

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15
Q

Hemorragia digestiva baixa causada por má formação venosa de vasos submucosos: hipótese, local mais comum e conduta

A

Angiodisplasia/ectasia vascular

Local mais comum: ceco

Conduta: colonoscopia

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16
Q

Anomalia congênita mais comum do TGI

A

Divertículo de Meckel (divertículo verdadeiro)

17
Q

Complicações do divertículo de Meckel

A

Diverticulite: diagnóstico diferencial com apendicite aguda (fica a 45-60 cm da válvula ileocecal)

Sangramento: contém mucosa gástrica ectópica que produz ácido, que cai no delgado adjacente e forma ulcerações (ou pode ter mucosa pancreática)

18
Q

Diagnóstico do divertículo de Meckel

A

Cintilografia com tecnécio (99mTc) - identifica mucosa gástrica ectópica

Sangrando: cintilografia com hemácias marcadas ou arteriografia

19
Q

Tratamento do divertículo de Meckel

A

Achado no adulto: expectante

Achado na criança: ressecção +- delgado adjacente

Diverticulite: ressecção +- delgado adjacente

Sangramento: ressecção + sempre tirar o delgado adjacente

20
Q

Causa e local mais comuns de hemorragia digestiva obscura

A

Causa: angiodisplasia (> 40 anos)

Local: intestino delgado

21
Q

Investigação da hemorragia digestiva obscura

A

Passo 1: videocápsula endoscópica

Passo 2: enterografia por TC ou RNM

Passo 3: enteroscopia → intraoperatória ou por enteroscopia profunda (pouco disponível). Permite a hemostasia endoscópica (terapêutica)

22
Q

Local mais comum:
a) Divertículo de Meckel
b) Lesão de Dieulafoy
c) Mallory-Weiss
d) Angiodisplasia

A

a) Divertículo de Meckel: 45-60 cm da válvula ileocecal

b) Lesão de Dieulafoy: equena curvatura do estômago, até 6 cm da JEG

c) Mallory-Weiss: mucosa e submucosa na JEG

d) Angiodisplasia: ceco

23
Q

Fluxo hemorrágico na HDB detectado pela:
a) Cintilografia
b) Angiotomografia
c) Arteriografia

A

a) ≥ 0,1 ml/minuto (mais sensível)

b) ≥ 0,3-0,5 ml/min

c) ≥ 0,5-1 ml/min

24
Q

Escore para prever a necessidade de intervenção em pacientes com HDA
a) Objetivo
b) Variação de pontos
c) Parâmetros avaliados
d) Interpretação

A

a) Prever a necessidade de intervenção em pacientes com HDA

b) 0-29 pontos

c) Ureia, hemoglobina (homens e mulheres), PAS e comorbidades (taquicardia, melena, síncope, doença hepática e IC)

d) ≥ 1: alto risco de intervenção ou morte
0: baixo risco e pode receber alta precoce + EDA ambulatorial no dia seguinte

25
Q

Epistaxe + sangramento gastrointestinal + anemia ferropriva + telangiectasias: hipótese e diagnóstico

A

Síndrome de Osler-Weber-Rendu ou telangiectasia hemorrágica hereditária (HHT)

Diagnóstico: 3 de 4 critérios de Curaçao

-Epistaxe recorrente e espontânea
-Telangiectasias cutaneomucosas
-Envolvimento visceral (MAV no TGI, pulmonar, cerebral ou hepática)
-Familiar de 1º grau com diagnóstico de HHT

26
Q

Principais causas de hemorragia digestiva baixa em crianças de 2-5 anos

A

Pólipos juvenis
Fissuras anais
Divertículo de Meckel
Colite infecciosa
DII

27
Q

Regra dos 2 do divertículo de Meckel

A

2% da população
< 2 anos de idade
2 pés de distância da válvula ileocecal (45-60 cm)
2 polegadas de tamanho (5 cm)
2 tecidos ectópicos (gastro ou pancreático)