Sindromes coronarianas e DAC estável Flashcards

1
Q

Quais são as características das placas ateroscleróticas estáveis?

A

Capa fibrosa estável, com
poucas células inflamatórias e com pequeno núcleo lípido e necrótico

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2
Q

Quais são as características das
placas ateroscleróticas instáveis?

A

Capa “fina”,
intensa
atividade
inflamatória
e com grande
núcleo lipídico e
necrótico.

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3
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo A (definitivamente anginosa)?

A

Evento com as 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de
nitroglicerina.

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4
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo B (provavelmente anginosa)?

A

Evento com 2 das 3 características a
seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de
nitroglicerina.

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5
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo C (provavelmente não
anginosa)?

A

Evento com 1 das 3 características a
seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso
de nitroglicerina.

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6
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo D (definitivamente não
anginosa)?

A

Evento com nenhuma das 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso
de nitroglicerina

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7
Q

sinal de levine e de
que condição ele
é sugestivo?

A

Sinal de Levine, sugere dor
anginosa.

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8
Q

Qual é a graduação da dor
torácica anginosa de acordo
com a Sociedade Canadense
Cardiovascular (CCS)?

A
  • Classe I: angina após esforço físico prolongado e
    intenso;
  • Classe II: angina após caminhar dois quarteirões
    planos ou mais de um lance de escada;
  • Classe III: angina após caminhar um quarteirão
    plano ou subir um lance de escada;
  • Classe IV: angina no repouso ou com qualquer
    atividade habitual.
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9
Q

Quais são os três grupos de
pacientes que mais frequentemente
apresentam dor torácica atípica ou
equivalente isquêmico?

A

Mulheres, idosos e diabéticos.

OUTROS: DRC, DEMENCIA, TRANSPLANTADOS CARDIACOS

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10
Q

Qual é a definição angiográfica
de doença aterosclerótica
coronariana significativa?

A
  • Estenose ≥ 70% em
    uma ou mais artérias
    epicárdicas maiores;
    ou
  • Estenose ≥ 50% do
    tronco da coronária
    esquerda (TCE).
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11
Q

Em geral, qual é o teste não invasivo de
escolha na investigação do paciente
sintomático com probabilidade pré-teste
intermediária para doença arterial
coronariana e capaz de se exercitar?

A

Teste ergométrico.

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12
Q

Qual é a principal utilidade clínica
da angiotomografia de coronárias
na investigação de pacientes com
suspeita de DAC crônica?

A

Exclusão de doença arterial
coronariana em pacientes
sintomáticos de probabilidade
intermediária.(ALTO VALOR PREDITIVO NEGATIVO)

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13
Q

Quando há indicação de
cintilografia na investigação de
doença coronária estável?

A

Pacientes com probabilidade
pré-teste intermediária ou alta

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14
Q

Qual é o exame diagnóstico padrãoouro para paciente sintomático
com alta probabilidade pré-teste de
doença arterial coronariana?

A

Cateterismo.
H > 50 M>60 ANOS

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15
Q

Quais são as quatro medicações
capazes de reduzir eventos
cardiovasculares e mortalidade na
DAC crônica?

A
  • iECA;
  • Estatinas;
  • Betabloqueadores;
  • AAS (profilaxia secundária)
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16
Q

Qual é o tratamento de escolha da
crise aguda de angina estável?

A

Nitratos de ação rápida
(p. ex. dinitrato de isossorbida
sublingual 5 mg.)

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17
Q

Qual é o tratamento farmacológico
de primeiro linha da angina estável
fora da crise aguda?

A

Betabloqueador.

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18
Q

Qual é a indicação de AAS
como profilaxia de eventos
cardiovasculares?

A

AAS 75-162 mg/dia como
profilaxia SECUNDÁRIA de eventos
cardiovasculares

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19
Q

Que tratamento intervencionista pode
ser considerado para paciente com
DAC estável e estenose ≥ 50% em
tronco da coronária esquerda?

A

Cirurgia de
revascularização
direta

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20
Q

Qual é a artéria indicada para
realização de enxerto na cirurgia de
revascularização miocárdica da artéria
descendente anterior?

A

Artéria torácica
interna (mamária
interna)

OU SAFENA

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21
Q

Que tratamento intervencionista
pode ser considerado para paciente
sintomático com DAC estável e
estenose ≥ 70% nos três vasos
principais?

A

Cirurgia de
revascularização
direta

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22
Q

QUANDO INDICAR CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇAO DIRETA EM CASOS DE DAC ESTAVEL

A

LESAO DE TRONCO CORONARIO ESQUERDO(TCE) > 50% OU FRACAO DE EJECAO <35%

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23
Q

Qual é o tratamento intervencionista
indicado para paciente sintomático
com DAC estável uniarterial e sem
envolvimento da artéria descendente
anterior proximal?

A

Intervenção
coronária
percutânea

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24
Q

Qual é o exame que diferencia a
síndrome coronariana aguda sem
supra do infarto com supra de ST?

A

Eletrocardiograma.

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25
Q

Quais são os exames que
diferenciam a angina instável do
infarto sem supra do segmento ST?

A

Marcadores de necrose
miocárdica (biomarcadores)

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26
Q

Na angina instável, como estão
os valores dos marcadores de
necrose miocárdica?

A

Negativos.

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27
Q

No infarto sem supra do segmento
ST, como estão os valores dos
marcadores de necrose miocárdica?

A

Positivos.

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28
Q

Qual é o marcador de necrose
miocárdica padrão-ouro?

A

Troponina ultrassensível.

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29
Q

Que marcador de necrose
miocárdica está contraindicado
para a detecção do infarto?

A

Mioglobina.

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30
Q

Quais são as principais condições
cardíacas não isquêmicas em
que os marcadores de necrose
miocárdica estão positivos?

A

Insuficiência cardíaca,
miocardite, cardiomiopatias,
síndrome de Takotsubo

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31
Q

Quais são os diferentes tipos
de infarto do miocárdio e
suas causas?

A

Tipo 1: instabilidade de placa;
tipo 2: desbalanço oferta x demanda;
tipo 3: morte súbita;
tipo 4: relacionado à angioplastia;
tipo 5: relacionado à cirurgia cardíaca.

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32
Q

Que protocolo de triagem é o
mais utilizado para o paciente
com dor torácica na emergência?

A

HEART score.

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33
Q

Que critérios são avaliados
pelo HEART score?

A

História, eletrocardiograma,
anos (idade), risco (fatores),
troponina

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34
Q

Que critérios um paciente com
suspeita de síndrome coronariana
aguda deve ter para ser liberado do
pronto-socorro com segurança?

A

HEART score ≤ 3, troponina
ultrassensível negativa, ECG sem
alteração isquêmica e ausência de
antecedente de doença coronariana.

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35
Q

Quais são as indicações de
cateterismo de urgência (< 2h)?

A

Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico;
dor torácica refratária ao tratamento medicamentoso;
arritmias malignas ou parada cardiorrespiratória;
complicações mecânicas do infarto; insuficiência
cardíaca aguda; alterações recorrentes do segmento
ST com elevação intermitente do segmento ST; supra
ST em aVR e/ou V1 + infra > 1 mm em 6 ou mais
derivações (isquemia circunferencial).

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36
Q

Que medidas e drogas compõem
o tratamento anti-isquêmico no IAM?

A

Oxigenoterapia, morfina,
betabloqueadores, bloqueadores
dos canais de cálcio, IECA/BRA

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37
Q

Que drogas compõem o
tratamento antitrombótico?

A

AAS, inibidores P2Y12 (clopidogrel,
prasugrel ou ticagrelor) e
anticoagulantes (heparina).

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38
Q

Qual é a droga utilizada para
a estabilização da placa
aterosclerótica?

A

Estatina de alta potência
(atorvastatina ou rosuvastatina).

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39
Q

Quais são as indicações de
oxigenoterapia na síndrome
coronariana aguda?

A

Saturação de oxigênio < 90% ou
sinais clínicos de desconforto
respiratório (congestão pulmonar,
cianose, insuficiência respiratória)

no IAM COM SUPRA, O2 SE SAT < 94%

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40
Q

Quais são as indicações de morfina
na síndrome coronariana aguda?

A

Dor torácica isquêmica
refratária ou recorrência da dor.
Edema agudo de pulmao

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41
Q

Por quanto tempo após o quadro
agudo se deve manter a dupla
antiagregação plaquetária?

A

1 ano.

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42
Q

Qual é a dose de ataque
e manutenção do AAS na
síndrome coronariana aguda?

A

Ataque: 160 a 325 mg;
manutenção: 100 mg/dia.

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43
Q

Que medicações e/ou condutas não
devem ser feitas de forma rotineira no IAM ?

A

Morfina, oxigenoterapia e
administração de inibidores
da glicoproteína IIb/IIIa.

e BCC

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44
Q

Para que pacientes o segundo
antiplaquetário inibidor da
P2Y12 está contraindicado?

A

Pacientes instáveis e/ou com risco
elevado que irão para cateterismo
de urgência (< 2h).

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45
Q

Que bloqueador dos canais de
cálcio aumenta a mortalidade na
síndrome coronariana aguda?

A

Nifedipina.

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46
Q

Em que pacientes a administração
de prasugrel deve ser evitada?

A

Antecedente de AVCi, peso
< 60 kg ou idade > 75 anos

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47
Q

Que níveis de glicemia devem
ser mantidos nos pacientes
durante o quadro agudo?

A

Entre 70 e 180 mg/dL.

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48
Q

Quais são as principais
orientações para os pacientes
diabéticos após episódio de
síndrome coronariana aguda?

A

Alvo de HBA1c < 7%; metformina é o
fármaco de escolha para o tratamento do
diabetes; considerar associação de iSGLT2
(empagliflozina, dapagliflozina) ou
de um análogo do GLP-1 (liraglutida)

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49
Q

Que vacinas os pacientes que
sofreram síndrome coronariana
aguda estão orientados a tomar?

A

Influenza, anualmente, e
pneumocócica (“pneumo 23”)
a cada 5 anos

50
Q

Que medicações compõem o
“quinteto farmacológico” da
alta após episódio de síndrome
coronariana aguda?

A

AAS, Inibidores P2Y12
(clopidogrel, prasugrel ou ticagrelor),
betabloqueadores, IECA e estatinas

51
Q

Contraindicaçoes da morfina

A

infarto de parede inferior

52
Q

Contraindicaçoes nitratos

A

infarto VD
HIPOTENSAO PAS<100
Uso de sildenafil (24h) ou tadalafila (48h)

53
Q

contraindicacoes betabloqueadores

A

intervalo PR > 0,24s
BAV 2º E 3 º GRAUS
FC < 50 BPM
HIPOTENSAO ARTERIAL
IC descompensada
broncoespasmo ativo
DAOP critica

54
Q

contraindicacoes a fibrinoliticos

A

Sangramento intracraniano previo

Dissecção da aorta

Acidente vascular encefálico hemorrágico prévio (em qualquer momento)

Acidente vascular encefálico isquêmico prévio (nos ultimos 3 meses)

Sangramento interna ativa (não menstrual)

Tumor intracraniano
Trauma importante em rosto ou cabeça

55
Q

Quais os criterios de reperfusao apos trombolise quimica

A

Redução do Supra ST > 50% em 60 a 90 minutos

Melhora da dor

Arritmias de reperfusão (ritmo idioventricular acelerado) - RIVA

Pico precoce dos marcadores de necrose miocárdica (troponina e CK-MB)

56
Q

Quando suspeitar de infarto de VD

A
  • Supra ST de parede inferior (DII, DIII e aVF)
  • Supra DIII > DII
  • Supra nas derivações direitas (V3R e V4R)
  • Presença de BAV de 2° e 3° graus
  • Presença de BRD
  • Tríade clássica: hipotensão, estase jugular e pulmões limpos
57
Q

Quais são os critérios
para caracterização do
supradesnivelamento do segmento
ST no ECG?

A
  • Elevação ≥ 1 mm no segmento ST em, pelo menos, duas
    derivações contíguas (exceto V2 e V3);
  • Em V2 e V3: elevação ≥ 1,5 mm (mulheres), ≥ 2 mm
    (homens ≥ 40 anos) ou ≥ 2,5 mm (homens < 40 anos);
  • Derivações posteriores (V7, V8 e V9): elevação do ponto
    J ≥ 0,5 mm.
58
Q

Quais são os critérios de Sgarbossa
para diagnóstico de IAM em
pacientes com bloqueio de ramo
esquerdo antigo?

A

Diagnóstico de IAM quando a
pontuação ≥ 3 pontos

59
Q

Qual é a alteração
eletrocardiográfica equivalente ao
IAM com supra de ST em paciente
com quadro clínico compatível?

A

Bloqueio de ramo esquerdo novo ou
presumivelmente novO

60
Q

Qual é a parede acometida no IAM
da artéria descendente anterior?

A

Parede anterior.

61
Q

Quais são as paredes acometidas
no IAM da artéria circunflexa?

A

Parede lateral ou posterior.

62
Q

Quais são as paredes acometidas
no IAM da artéria coronária
direita?

A

Parede inferior ou ventrículo direito.

63
Q

Quais são as derivações no ECG
tipicamente associadas ao IAM da
parede inferior?

A

DII, DIII e aVF.

64
Q

Quais são as derivações no ECG
tipicamente associadas ao IAM das
paredes laterais?

A
  • Lateral baixa:
    V5 e V6;
  • Lateral alta:
    DI e aVL
65
Q

Quais são as derivações no ECG
tipicamente associadas ao IAM da
parede anterior?

66
Q

Quais são as derivações no ECG
tipicamente associadas ao IAM da
parede anterior extensa?

A

V1 a V6, D1 e
aVL.

67
Q

Quais são as derivações no ECG
tipicamente associadas ao IAM da
parede livre do ventrículo direito?

A

V3R e V4R
(derivações
direitas).

68
Q

Qual é a artéria tipicamente
acometida no IAM de parede
anterior?

A

Artéria descendente anterior (DA).

69
Q

Qual é a artéria tipicamente
acometida no IAM de parede
inferior?

A

Artéria coronária direita (CD).

70
Q

Qual é a artéria tipicamente
acometida no IAM de ventrículo
direito?

A

Artéria coronária direita (CD).

71
Q

Qual é o exame laboratorial de
escolha para o diagnóstico de
IAM?

A

Medidas seriadas de troponina.

72
Q

Qual é o tempo porta-ECG ideal
nos pacientes com possível
síndrome coronariana aguda?

A

Tempo porta-ECG < 10 minutos.

73
Q

Qual é o tempo porta-agulha
(entre o contato médico e o início
do fibrinolítico) ideal no IAM com
supra de ST?

A

Tempo porta-agulha < 30 minutos,
quando indicado.

74
Q

Qual é o tempo porta-balão ideal
no IAM com supra de ST?

A
  • Sem transferência: < 90 minutos;
  • Com transferência: < 120 minutos.
75
Q

Qual é o stent de escolha na
angioplastia pós-IAM?

A

Stent farmacológico.

76
Q

Qual é o tratamento padrão-ouro
do IAM com supra de ST?

A

Intervenção coronária percutânea
primária.

77
Q

Qual é o fibrinolítico de escolha
para o tratamento do IAM com
supra de ST?

A

Tenecteplase (alta eficácia,
melhor posologia e menor risco de
sangramento intracraniano)

78
Q

Qual é a conduta em caso de falha
de reperfusão após fibrinólise em
paciente com IAM com supra de
ST?

A

Realizar intervenção coronariana
percutânea de resgate até 180
minutos após o fibrinolítico.

79
Q

Qual é a conduta eletiva indicada
após terapia fibrinolítica em
paciente com IAM com supra de
ST?

A

Realizar intervenção coronariana
percutânea eletiva após 2 a 24 horas.

80
Q

Quando há indicação de fibrinólise
em pacientes com IAM com supra
de ST?

A

Se sintomas < 12 horas (quanto mais
precoce, melhor) e em pacientes
que não realizaram intervenção
coronária percutânea.

81
Q

Cite, pelo menos, três
contraindicações absolutas ao uso
dos fibrinolíticos?

A

Qualquer sangramento intracraniano prévio;
* AVC isquêmicos nos últimos 3 meses;
* Dano ou neoplasia no SNC;
* Trauma significante na cabeça ou rosto nos
últimos 3 meses;
* Sangramento ativo (exceto menstruação);
* Qualquer lesão vascular cerebral conhecida;
* Dissecção aguda de aorta;
* Discrasia sanguínea

82
Q

Quais são os critérios clínico e
eletrocardiográfico sugestivos de
falha da reperfusão em paciente
com IAM com supra de ST?

A
  • Clínico: dor torácica persistente
    importante;
  • ECG: supra de ST que não reduziu
    mais que 50% do padrão inicial (visto
    60 a 90 minutos após a trombólise)
83
Q

Quais são as cinco principais
indicações de revascularização
cirúrgica de urgência no IAM com
supra de St

A
  • Falha na intervenção coronariana
    percutânea com instabilidade
    hemodinâmica;
  • Isquemia recorrente;
  • Arritmias ventriculares complexas;
  • Choque cardiogênico;
  • Complicações mecânicas do infarto
84
Q

Quais são os tratamentos
farmacológicos pós-alta capazes
de reduzir a mortalidade dos
pacientes com IAM?

A
  • Dupla antiagregação plaquetária;
  • Betabloqueadores;
  • iECA/BRA;
  • Estatinas;
  • Antagonistas da aldosterona.
85
Q

Quais são as três principais
indicações de administração de
oxigênio para o paciente com IAM
com supra de ST?

A
  • SpO2 < 94%;
  • Congestão pulmonar; ou
  • Presença de desconforto
    respiratório
86
Q

Qual é o fármaco de escolha para
controle da dor no IAM e quando
há indicação de seu uso?

A

Administrar morfina para alívio da
dor intensa e refratária

87
Q

Quais são as doses e a duração do
AAS no tratamento da síndrome
coronaria aguda (com ou sem
supra de ST)?

A
  • Dose de ataque: AAS 160 mg a
    325 mg mastigável;
  • Manutenção: 100 mg/dia
    indefinidamente.
88
Q

Quais são a dose e a duração do
tratamento com clopidogrel para
paciente com IAM com supra de ST
que vai realizar intervenção
coronariana percutânea?

A
  • Dose de ataque: 600mg VO;
  • Dose de manutenção: 75mg/dia
    por 1 ano.
89
Q

Quais são a dose e a duração do
tratamento com clopidogrel para
paciente com IAM com supra de ST
que vai realizar fibrinólise?

A
  • Dose de ataque: 300mg VO,
    apenas se idade < 75 anos;

SE>75 ANOS: SEM ATAQUE

  • Dose de manutenção: 75mg/dia,
    independentemente da idade,
    por 1 ano.
90
Q

Quais são os inibidores da P2Y12
aprovados para utilização em
pacientes submetidos à fibrinólise e à
intervenção coronariana percutânea?

A
  • Fibrinólise: apenas o clopidogrel;
  • Intervenção percutânea:
    prasugrel, ticagrelor ou
    clopidogrel
91
Q

Quais são as duas condutas mais
importantes no tratamento do infarto
de ventrículo direito?

A

Infusão de volume e reperfusão da
artéria acometida

92
Q

Quais são as contraindicações do uso
de nitratos no IAM?

A
  • Infarto de ventrículo direito;
  • Hipotensão arterial;
  • Uso prévio de sildenafil ou
    similares nas últimas 24h
93
Q

Quais são as 3 principais indicações de
uso dos nitratos no IAM?

A

Alívio da dor anginosa, controle
da hipertensão arterial e alívio da
congestão pulmonar.

94
Q

Que fármaco está contraindicado no
tratamento agudo do IAM decorrente
do uso de cocaína e na angina de prinzmetal?

A

Betabloqueador.

95
Q

Qual é a indicação de uso dos
betabloqueadores para os pacientes
com IAM?

A

Betabloqueador VO nas primeiras
24h para pacientes com baixo
risco de desenvolverem choque
cardiogênico

96
Q

Qual é a indicação de uso dos
inibidores da ECA (iECA) para os
pacientes com IAM?

A

Para todos os pacientes, desde as
primeiras 24h do quadro

97
Q

Quais são os grupos de pacientes com
IAM que tiveram maior benefício do
uso de inibidor da ECA?

A

Insuficiência cardíaca, fração de
ejeção ≤ 40%, diabetes ou infarto
anterioR

98
Q

Qual é a meta terapêutica e a indicação
de tratamento com estatina para os
pacientes com IAM?

A

Iniciar estatina de alta potência
para todos os pacientes durante
a internação hospitalar. Alvo de
LDL-c < 50 mg/dL

99
Q

Cite, pelo menos, 3 medidas de
prevenção secundária do IAM.

A
  • Cessar tabagismo;
  • Controle da hipertensão arterial;
  • Controle do diabetes;
  • Controle da dislipidemia;
  • Redução da obesidade;
  • Combate ao sedentarismo.
100
Q

Quais são os dois tipos de pericardite pós-infarto e quando eles ocorrem?

A
  • Epistenocárdica (precoce): 1 a 4 dias pós-infarto;
    –> + frequente (10% dos casos de infarto); Sintomas constitucionais / ✔ Dor torácica pleurítica/ ✔ Atrito pericárdico
    ECG: ✔ Supra ST difuso // ✔ Infra PR
    tto: Analgésicos comuns ou
    colchicina // ✔ AAS: 500 mg 4/4h
  • Tardia (síndrome de Dressler): 2 a 12 semanas pós-infarto
    Natureza auto-imune // Clinica = anterior
    ECG: Modificações dinâmicas
    do segmento ST
    TTO: ≈ pericardite epistenocárdica // ✔ AINEs e Corticóides (após 4
    semanas)
101
Q

Diagnóstico provável:
homem de 65 anos, tabagista,
apresenta dor torácica
anginosa, turgência jugular,
hipotensão arterial e ausculta
pulmonar limpa

A

IAM com supra de ST do
ventrículo direito

102
Q

Quais são as quatro principais
complicações mecânicas do IAM?

A
  • Insuficiência mitral com ou sem ruptura do muscular papilar;
  • Ruptura do septo interventricular;
  • Ruptura da parede livre do ventrículo;
  • Aneurisma/pseudoaneurisma do
    ventrículo esquerdo
103
Q

Qual a triade do infarto de ventriculo direito?

A

TURGENCIA JUGULAR
HIPOTENSAO ARTERIAL
AUSCULTA PULMONAR LIMPA

104
Q

Qual o tto de infarto de VD

A
  1. Otimizar pre carga: reposição volemica; evitar diureticos e vasodilatadores(ex. nitroglicerina); Marca passo em BAV avançada
  2. Suporte inotropico: dobutamina
  3. Reduzir pos carga: com vasodilatador arterial (nitroprussiato) se PA NORMAL
  4. Reperfusao coronariana: ICP primaria (de preferencia) ou fibrinolise
105
Q

Quando suspeitar de uma complicaçao mecanica pos infarto? Qual o primeiro exame a solicitar?

A

Se o paciente apresentar * Deterioração clínica e hemodinâmica súbita, como:
- Edema agudo de pulmão
- Choque cardiogênico
ou
* Sopro cardíaco novo

EXAME: Ecocardiograma transtorácico!

106
Q

Qual a clinica de insuficiencia mitral aguda no pos infarto? Qual o tratamento?

A

MAIS COMUM EM INFARTOS DE CORONARIA DIREITA/ INFARTO INFERIOR
2 a 7 dias após IAM
Leve a moderada (13 a 45%)
* Maioria transitória e assintomática
* Ruptura do músculo papilar (5%) – indica CIRURGIA DE URGENCIA

✔ Tratamento: BIA(balao intraaortico), inotrópicos,
vasodilatadores (nitroprussiato), diuréticos e cirurgia valva

107
Q

Qual a clinica de Ruptura do septo interventricular no pos infarto? Qual o tratamento?

A

MAIS COMUM EM INFARTOS DE DESCENDENTE ANTERIOR
* 3° a 5° dia pós IAM
* + comum no infarto de parede anterior
* Quadro clínico
✔ Insuficiência cardíaca de início súbito
✔ Sopro pansistólico na BEE baixa

TTO: SEMPRE cirurgico

108
Q

Qual a clinica de Ruptura da parede livre do VE no pos infarto? Qual o tratamento?

A

5 dias até 2 semanas pós IAM
* + comum no infarto de parede anterior ou lateral
* + frequente no VE (7x)
* Quadro clínico
✔ Insuficiência cardíaca aguda
✔ Tamponamento cardíaco

TTO: Sempre cirurgico

109
Q

Quais as diferenças entre aneurisma verdadeiro e pseudoaneurisma no pos infarto?

A

ANEURISMA VERDADEIRO
Localizado em áreas discinéticas
* Composto por todas as
camadas
* Colo largo (risco de trombos e focos de arritmias)
* Associado com IC e arritmias
* Baixo risco de ruptura

PSEUDOANEURISMA
* Paredes constituídas por tecido
fibroso e pericárdico
* Ausência de endocárdio e
miocárdio
* Colo estreito (Risco de trombos)
- Pode conter trombos
* Alto risco de ruptura –> resulta em tamponamento

110
Q

Quais as complicaçoes de aneurisma/pseudoanerismo no pos infarto?

A
  • Tromboembolismo
  • Arritmias ventriculares
  • IC progressiva

ECG: Apresenta um Supra ST persistente

Tratamento
* Cirurgia precoce: choque cardiogênico
* Cirurgia tardia: arritmias/
tromboembolismo

Também pode romper (+pseudoaneurisma) e causa tamponamento cardíaco

111
Q

Defina a relaçao entre o infarto de coronaria direita e de descendente anterior com bradiarritmias

A
  • Coronária direita: irriga nó sinusal (60%) e nó AV (90%)
  • Descendente anterior: irriga o sistema His-Purkinje

IAM parede inferior:
✔ Bloqueio nodal (supra-hissiano)
IAM parede anterior:
✔ Bloqueio infra nodal
(infra-hissiano

112
Q

Quais as diferenças clinicas de bloqueios suprahissianos e infrahissianos?

A

SUPRAHISSIANOS (NODAL):
- Aparecimento progressivo
- pouca relaçao do BRD ou BRE
- FC: 40-60 BPM
- QRS estreito
- ritmo de escape estavel
- menor necessidade de marcapasso

INFRAHISSIANOS
- - Aparecimento Súbito
- muita relaçao do BRD ou BRE
- FC: 25-40 BPM
- QRS largo
- ritmo de escape instavel
- maior necessidade de marcapasso

113
Q

O que é a Angina de Prinzmetal?

A

Também chamada de angina vasoespastica
Características:
* Episódios recorrentes de angina –> vasoespasmo coronariano
* Pacientes jovens (principalmente mulheres)
* Sem fatores de risco tradicionais (exceto o tabagismo

  • Predomínio entre 0h e 6h da manhã.
  • Tolerância ao esforço preservada.
  • Associação com eventos vasoespásticos (fen. de Raynaud e migrânea).
  • Fatores precipitantes: atividade física e hiperventilação
  • Fatores de risco: tabagismo, cocaína, maconha, anfetaminas e álcool.

Diagnóstico:
1. Episódios súbitos de angina em repouso aliviados com
nitrato.
2. Alterações transitórias no ECG (supra ST em várias
derivações).
3. Evidência angiográfica de vasoespasmo coronariano
espontâneo ou induzido por drogas provocativas (ergonovina e acetilcolina

TRATAMENTO
- Interrupção do tabagismo.
* Bloq. Canais de cálcio (primeira linha)
* Nitratos ação prolongada (segunda linha)

OBS: Betabloqueadores podem piorar o espasmo ((pois deixa os receptores alfa mais expostos)

114
Q

Como tratar o IAM relacionado ao uso de cocaína

A

Semelhante ao IAM!
* Benzodiazepínico

obs:
Betabloqueadores são
contraindicados na fase
aguda (pois deixa os receptores alfa mais expostos –> vasoconstricao)

115
Q

Qual taquicardia ventricular Pos IAM é indicativo de sucesso na terapia de reperfusao?

A

Ritmo idioventricular acelerado (RIVA) é uma arritmia ventricular com FC que varia entre 60 e 120 bpm. Sua ocorrência é comum nas primeiras 12h após o IAM. Não está associado a um pior prognóstico e é, inclusive, um dos critérios de sucesso da terapia de reperfusão miocárdica.

116
Q

Qual taquicardia ventricular Pos IAM nao é indicativa de pior prognostico?

A

Extrassistole ventricular

117
Q

Como confirmar o diagnostico de IC aguda pos IAM? E como ela é classificado pelo KILLIP-KIMBAL?

A

O diagnóstico da IC aguda deve ser confirmado pelo ecocardiograma transtorácico, que deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita de complicação pós-IAM.

CLASSE DE KILLIP-KIMBALL: avalia a condição clínica do paciente na admissão e o seu prognóstico.

I Ausência de B3 ou sinais de congestão pulmonar - MORTALIDADE 6%

II Dispneia e estertoração na metade inferior dos campos pulmonares; Presença de B3 - MORT 17%

III Edema agudo de pulmão - MORT 38%

IV Choque cardiogênico - MORT 81%

118
Q

Qual a conduta em paciente con choque cardiogenico Pos IAM, que nao foi possivel realizar angioplastia percutanea?

A

Realizar fibrinolise e Após a infusão do trombolítico, o paciente deve ser transferido para um hospital com serviço
de hemodinâmica e ser
ubmetido à coronariografia de emergência, independentemente da presença de critérios de
reperfusão. Quando a anatomia coronariana for desfavorável para a ICP, devemos considerar a realização de cirurgia de
revascularização de emergência, principalmente na presença de complicações mecânicas.

119
Q

Qual é a prescriçao pos alta hospitalar do IAM?

A
  1. AAS: para toda a vida - 81
    e 100 mg/dia
  2. Inibidores da fração P2Y12 do receptor de ADP plaquetário (ex clopidogrel): manter com AAS por 12 meses
  3. Anticoagulantes orais: manter se trombo apical no VE ou fibrilaçao atrial com escore de CHA2DS2VASc ≥ 2.
  4. betabloqueadores
  5. IECA/BRA
  6. Estatina: O
    alvo para o LDL-c é < 50 mg/dL
  7. Antagonistas dos receptores da aldosterona: a espironolactona deve fazer parte da prescrição para pacientes
    que evoluem com disfunção ventricular esquerda (FE < 40%),
    insuficiência cardíaca ou nos portadores de diabetes mellitus.
120
Q

O que nao reduz mortalidade no IAM?

A

Nitratos; BCC; Anticoagulantes, diuréticos(exceto espironolactona em FE<40%)