Polipose Intestinal e Câncer Colorretal Flashcards

1
Q

Quais sao os Fatores que influenciam no rastreio do CCR

A
  • Idade do paciente
  • Síndromes hereditárias associadas a CCR
  • História familiar ou pessoal de CCR
  • Presença de pólipos adenomatosos ou serrilhados
  • Doença inflamatória intestinal
  • Exposição à radioterapia abdominal
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2
Q

Como realizar o rastreio do câncer colorretal em População de risco médio

A

Início do rastreio para CCR aos 50 anos.

Colonoscopia a cada 10 anos e de pesquisa de sangue oculto nas fezes (ou teste imuno-histoquímico fecal) anualmente,

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3
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal em casos de historia familiar

A
  1. CCR ou adenoma em parente de 1º
    grau ≥ 60 anos — iniciar rastreio com 40 anos — Colonoscopia a cada 10 anos e pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente
  2. CCR ou adenoma em dois parentes de 1º grau ou em 1 parente de 1º grau < 60 anos — iniciar 40 anos ou 10 anos antes da idade de diagnóstico do caso mais jovem da família, o que vier primeiro – Colonoscopia a cada 5 anos
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4
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal em pacientes com pólipos adenomatosos e/ou serrilhados

A
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5
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal em caso de Doença inflamatória intestinal

A

Idade de início: 8 a 10 anos após o diagnóstico

Intervalo: Colonoscopia a cada 1 ou 2 anos

OBS: Retocolite ulcerativa tem mais risco

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6
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia em pacientes com sindrome de Lynch

A

INICIO: 20-25 anos ou 2 a 5 anos antes do caso mais jovem de CCR na família

INTERVALO: A cada 1 a 2 anos

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7
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia em pacientes com Polipose adenomatosa familiar

A

INICIO: 12 a 14 anos (SEEG) // 10 a 15 anos (AAG)

INTERVALO: A cada 1 a 2 anos

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7
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia em pacientes com Polipose adenomatosa associada ao MUTYH

A

INICIO: 18 anos (SEEG)
25 a 30 anos (AAG)

INTERVALO: A cada 1 a 2 anos

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8
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia em pacientes com Síndrome de Peutz-Jeghers

A

INICIO: Colonoscopia de base: 8 anos (SEEG
e AAG)// Colonoscopia de rotina: 18 anos
(SEEG e AAG)

INTERVALO: Base: se encontrar pólipos, a cada 1 a 3 anos // Rotina: a cada 1 a 3 anos

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9
Q

Como realizar o rastreio de cancer colorretal com colonoscopia Síndrome de polipose juvenil

A

Síndrome de polipose juvenil

INICIO 12 a 15 anos (SEEG e AAG)

INTERVALO: A cada 1 a 3 anos

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10
Q

Em qual exame esta presente o sinal da maça mordida em Cancer colorretal

A

Enema baritado com duplo contraste

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11
Q

Qual o primeiro
local de disseminação hematogênica do cancer colorretal

A

Fígado

exceto em cancer de reto distal, que pode ir para o pulmao primeiro

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12
Q

Quais os valores normais de CEA e sua utilidade no cancer colorretal

A

3ug/mL e 5ug/mL

Sua dosagem não tem valor para o rastreio/diagnóstico do CCR, em razão
da baixa sensibilidade e especificidade. Entretanto, níveis acima de 10ug/mL ao diagnóstico
sugerem maior possibilidade de metástases ou de tumor localmente muito avançado. Sua
dosagem pré-operatória é recomendada pelo fato de seu valor prognóstico poder influir no
planejamento terapêutico e no seguimento pós-operatório, ocasião em que uma elevação de
seus níveis deve chamar a atenção para a possibilidade de metástase, sobretudo hepáticas!!

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13
Q

Lembre o estadiamento patologico do cancer colorretal em relaçao ao T (TUMOR PRIMÁRIO)

A

TX Tumor primário não pode ser avaliado.

T0 Nenhuma evidência de tumor primário.

Tis Carcinoma in situ – intraepitelial ou invasão da lâmina própria, sem penetrar a muscular da mucosa.

T1 Tumor invade a submucosa.

T2 Tumor invade a muscular própria.

T3 Tumor invade a muscular própria para dentro dos tecidos pericolorretais.

T4a Tumor penetra a superfície do peritônio visceral.

T4b Tumor invade diretamente ou adere a outros órgãos ou estruturas.

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14
Q

Lembre o estadiamento patologico do cancer colorretal em relaçao ao N(LINFONODOS)

A

NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados.
N0 Nenhuma metástase em linfonodo regional.
N1 Metástase em um a três linfonodos regionais.
N1a Metástase em um linfonodo regional.
N1b Metástase em dois ou três linfonodos regionais.
N1c O tumor deposita na subserosa, tecido mesentérico ou não peritonealizado pericólico ou
perirretal, sem metástases para linfonodos regionais ou mesentério.
N2 Metástase em quatro ou mais linfonodos regionais.
N2a Metástase em quatro a seis linfonodos regionais.
N2b Metástase em sete ou mais linfonodos regionais.

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15
Q

Lembre o estadiamento patologico do cancer colorretal em relaçao ao M (METASTASE)

A

M0 Sem metástases a distância.
M1 Metástases a distância.
M1a Metástase confinada a um órgão ou local (fígado, pulmão, ovário), sem metástases peritoneais.
M1b Metástase em dois ou mais órgãos ou locais, sem metástases peritoneais.
M1c Metástases para a superfície peritoneal.

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16
Q

QUAL O TRATAMENTO DO CÂNCER COLÔNICO LOCALIZADO

A

O objetivo é remover o tumor primário junto ao seu suprimento linfovascular –> COLECTOMIA
SEGMENTAR ASSOCIADA À LINFADENECTOMIA REGIONAL.

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17
Q

Quantos linfonodos devem ser avaliados histologicamente no cirurgia de cancer colonico localizado e qual a conduta caso isso nao ocorra

A

Pelo menos 12 linfonodos deverão ser avaliados histologicamente. Caso
contrário, recomenda-se a realização de quimioterapia adjuvante.

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18
Q

INDICAÇÕES DE QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CANCER COLONICO LOCALIZADO

A

Estádio III (envolve linfonodos) – Todos os pacientes

Estádio II –
< 12 linfonodos recuperados na peça cirúrgica;
Tumores T4;
Tumores perfurados ou obstruídos;
Histologia pouco diferenciada;
Invasão linfovascular ou perineural.

OBS: Iniciada seis a oito semanas após a ressecção do tumor primário.

19
Q

A radioterapia nao é indicado no cancer de colo nao retal devido a….

A

proximidade com o intestino delgado,
que não tolera altas doses de radiação.

20
Q

Beneficios da terapia neoadjuvante (radio e quimio) no cancer retal

A

Redução significativa na taxa de recorrência local e melhora a sobrevida livre de doença

Pode reduzir o tamanho do tumor antes da abordagem cirurgica

21
Q

Em quais casos de cancer retal é indicado terapias neoadjuvantes

A

Estádio II (Tumores cT3 ou cT4);
Estágio III ;
Invasão do mesorreto;
Localização no reto inferior.

22
Q

INDICAÇÃO DE RESSECÇÃO TRANSANAl NO CANCER RETAL

A

Tumores móveis, < 3-4cm, < 40% da circunferência do reto envolvida, localizados a até 6-8cm da margem anal, bem
diferenciados, ausência de invasão linfovascular, ausência de doença linfonodal (US endorretal ou RM), lesão T1
confirmada no exame histológico final da peça.

23
Q

Quando realizar terapia adjuvante no cancer retal

A

Depois da ressecção cirúrgica, as diretrizes atuais recomendam ainda a quimioterapia adjuvante para todos os pacientes que receberam
radioquimioterapia neoadjuvante. O esquema preferido atualmente é o FOLFOX (o mesmo empregado para adjuvância no câncer do cólon
estágio III), por 24 semanas.

24
Q

O que sao metastases hepaticas sincronicas e metacronicas no contexto to cancer colorretal

A

METÁSTASES SINCRÔNICAS: são aquelas diagnosticadas antes, ao mesmo tempo ou até seis meses após a detecção do tumor
primário. Em 15 a 25% dos portadores de câncer colorretal, detectam-se metástases hepáticas já no diagnóstico do tumor primário.

METÁSTASES METACRÔNICAS: são aquelas detectadas mais de seis meses após o diagnóstico do tumor primário. Cerca de
12 a 40% dos pacientes com CCR desenvolverão doença metastática hepática metacrônica. As lesões metacrônicas apresentam
comportamento biológico e prognóstico mais favorável, com tendência a serem menos numerosas e menos frequentemente
bilobares, quando comparadas às lesões sincrônicas

25
Q

QUAIS SAO AS CONTRAINDICAÇÕES À HEPATECTOMIA EM CCR COM METÁSTASES HEPÁTICAS

A

Impossibilidade de controle do tumor primário;

Presença de doença extra-hepática não ressecável, incluindo doença linfonodal ou peritoneal disseminada;

Multinodularidade impedindo a ressecção total das lesões com preservação de volume adequado de parênquima
hepático funcional;

Lesões próximas ou invadindo grandes vasos, de modo que impeçam tecnicamente a ressecção ou comprometam a
vascularização do remanescente hepático.

26
Q

Qual a neoplasia mais comum de intestino delgado?

A
  1. adenocarcinoma
  2. neuroendocrino

Atualmente, neuroendocrino esta mais comum!!!!

27
Q

Qual o polipo neoplasico com. maior risco de malignizaçao?

A

polipo adenomatoso viloso

Correspondem a 5-10% dos pólipos adenomatosos, apresentam > 75% de componente viloso. São
os que têm mais células atípicas e, consequentemente, maior risco de malignização.

28
Q

Quais sao as características que definem um
ADENOMA AVANÇADO

A

ADENOMAS AVANÇADOS (alto risco de malignização):

  1. Presença de componente viloso
  2. Tamanho > 10mm
  3. Presença de displasia de alto grau
29
Q

O que sao polipos serirlhados

A

Os pólipos serrilhados ou serreados correspondem a um grupo heterogêneo de lesões que cursam com arquitetura serrilhada ou criptas em “dente de serra”. Podem ser incluídos nesse grupo pólipos ou adenomas serreados sésseis (P/ASS), adenomas serreados
tradicionais (AST) e pólipos hiperplásicos (PH).

Aparentemente, a sequência adenoma-carcinoma relacionada à via serrilhada é mais rápida do que a clássica,

30
Q

Diagnóstico: Paciente com múltiplas máculas hipercrômicas nos lábios e mucosa oral (lentigos) e polipos harmatrosos no TGI

A

síndrome de Peutz-Jeghers.

31
Q

Diagnóstico: paciente que procura o clínico preocupado com a enorme incidência de
neoplasias (principalmente câncer colorretal e câncer de endométrio) entre os seus familiares, sem que haja menção da ocorrência
de polipose

A

Síndrome de Lynch

– avaliar os critérios de Amsterdã:
Tal síndrome deverá ser suspeita na presença de TODOS os três critérios abaixo:

1) Três ou mais familiares com cânceres associados à síndrome de Lynch, com confirmação histológica.
Um deles deve ser parente de primeito grau dos outros dois.
A presença de polipose adenomatosa familiar deve se excluída.

2) Duas gerações apresentando cânceres associados à síndrome de Lynch.

3) Um dos portadores de câncer deve ter tido a neoplasia maligna diagnosticada com idade
inferior a 50 anos.

32
Q

Qual a INCIDÊNCIA ESTIMADA DE NEOPLASIAS MALIGNAS 2020

A

HOMENS
1º Próstata (29,2%)
2º Cólon e reto (9,1%)

MULHERES
1º Mama (29,7%)
2º Cólon e reto (9,2%)

(excetuando câncer de pele não melanoma)

33
Q

Quais os fatores de proteçao para cancer colorretal

A
  • Dieta rica em fibras e vegetais
  • Atividades físicas regulares
  • Cálcio
  • Anti-inflamatórios
  • Aspirina
  • Ácido fólico
  • Terapia de reposição hormonal
34
Q

Quais os sintomas mais comuns de cancer colorretal do lado direito e esquerdo, respectivamente

A

DIREITO: Melena, anemia, fadiga

Esquerdo: obstruçao, distensao abdominal, constipaçao, hematoquezia

35
Q

Quais sintomas tipicos quando se fala em cancer de reto

A

TENESMO, DOR RETAL e REDUÇÃO DO CALIBRE DAS FEZES

36
Q

Qual sindrome de polipos hereditaria tem risco de 100% de cancer colorretal

A

Síndrome de polipose
adenomatosa familiar
e suas variantes (É uma sd de polipos adenomatosos)

37
Q

defina Síndrome de Cowden

A

Sindrome com polipos hamartosos gastrointestinais multiplos

apresentam Alterações
mucocutâneas:
triquilemomas,
queratomas acreais e
papilomas orais | Tumores cerebrais benignos | Déficit cognitivo

associada a Câncer mama, útero, tireoide, rim

13% evoluem para
CCR

38
Q

Manifestaçoes clinicas extraintestinais da sindrome de lynch

A

Síndrome de MuirTorre:
Neoplasias das glândulas sebáceas

Síndrome de Turcot:
tumores SNC (gliomas)

39
Q

Tumores desmoides estao associados a

A

polipose adenomatosa familiar

40
Q

A maioria das neoplasias de cólon ocorre no

A

cólon descendente e o sigmoide

41
Q

Exame padrao ouro para diagnostico de cancer colorretal

A

colonoscopia

42
Q

Como, de forma geral, é feito o tratamento de cancer colorretal metastico

A

O tratamento do câncer colorretal metastático difere significativamente do tratamento de outras neoplasias gastrointestinais, como o câncer gástrico, esofágico ou pancreático, principalmente devido à possibilidade de abordagens curativas em alguns casos de doença metastática.

Pontos importantes sobre o tratamento do câncer colorretal metastático:

 1. Quimioterapia: A quimioterapia é o pilar do tratamento para a maioria dos pacientes com doença metastática. Ela pode ser usada para reduzir o tamanho das metástases a um ponto em que a cirurgia se torne viável (tratamento neoadjuvante) ou como tratamento paliativo para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

 2. Ressecção de Metástases: Diferentemente de outros cânceres gastrointestinais, no câncer colorretal, a ressecção cirúrgica de metástases hepáticas ou pulmonares pode ser curativa em casos selecionados. Esta abordagem é considerada quando as metástases são limitadas e tecnicamente ressecáveis.

 3. Terapia Alvo e Imunoterapia: Avanços recentes incluem o uso de terapias alvo e imunoterapia, especialmente em pacientes com características moleculares específicas, como instabilidade de microssatélites ou mutações em genes específicos.

Agora, vamos avaliar as alternativas, buscando a que melhor responde ao caso clínico apresentado:

43
Q

Quais sao as características endoscópicas sugestivas de neoplasia invasiva de colon/reto

A

incluem friabilidade, endurecimento e ulceração. Além disso, quando suspeitamos de uma lesão neoplásica maligna pelas características morfológicas, a conduta é realizar biópsia da lesão, não a sua ressecção.

44
Q
A
45
Q
A