HIV Flashcards

1
Q

Qual é a célula humana infectada
pelo HIV?

A

Linfócito T CD4+.

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2
Q

Qual é o tipo de ato sexual
com maior risco estimado de
transmissão de HIV?

A

Sexo anal receptivo.

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3
Q

Quais são as 3 principais formas de transmissão do HIV?

A
  • Relação sexual desprotegida;
  • Sangue contaminado;
  • Transmissão perinatal.
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4
Q

Cite, pelo menos, 3 doenças
definidoras de AIDS

A

Síndrome consumptiva associada ao HIV (perda involuntária de mais de 10% do peso habitual), associada a diarreia crônica
(dois ou mais episódios por dia com duração ≥1 mês) ou fadiga crônica e febre ≥1 mês.

Pneumonia por Pneumocystis jirovecii.

Pneumonia bacteriana recorrente (dois ou mais episódios em um ano).

Herpes simples com úlceras mucocutâneas (duração >1 mês) ou visceral em qualquer localização.

Candidíase esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões.

Tuberculose pulmonar e extrapulmonar.

Sarcoma de Kaposi.

Doença por CMV (retinite ou outros órgãos, exceto fígado, baço ou linfonodos).

Neurotoxoplasmose.

Encefalopatia pelo HIV.

Criptococose extrapulmonar.

Infecção disseminada por micobactéria não Mycobacterium tuberculosis.

Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP).

Criptosporidiose intestinal crônica (duração >1 mês).
Isosporíase intestinal crônica (duração >1 mês).

Micoses disseminadas (histoplasmose, coccidioidomicose).

Septicemia recorrente por Salmonella não typhi.

Linfoma não Hodgkin de células B ou primário do sistema nervoso central.

Carcinoma cervical invasivo.

Reativação de doença de Chagas (meningoencefalite e/ou miocardite).

Leishmaniose atípica disseminada.

Nefropatia ou cardiomiopatia sintomática associada ao HIV.

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5
Q

Qual é a evolução natural dos níveis de CD4+ durante a infecção aguda, latência clínica e AIDS nos pacientes com HIV não tratados?

A

CD4 cai na infecçao aguda, sobe discretamente na fase latente e volta a cair progressivamente até chegar na fase de AIDS (CD4 < 200 cel/mm3)

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6
Q

Qual é a evolução natural da carga viral durante a infecção aguda, latência clínica e AIDS nos pacientes com HIV não tratados?

A

Carga viral sobe na infecçao aguda(pico), cai na infecçao latente e vai subindo progressivamente

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7
Q

De forma geral, para quais
pacientes o médico deve oferecer
a testagem para HIV?

A

Pacientes com vida sexual ativa,
independentemente de sintomas,
e pacientes com tuberculose.

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8
Q

Qual é o teste mais precoce para o diagnóstico de HIV?

A

Carga viral (teste molecular), que se torna positivo
cerca de 10 a 15 dias após a infecção.

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9
Q

Como é realizado o diagnóstico de
HIV atualmente, de modo a reduzir
o risco de falso-positivos?

A

Realizar dois testes em série (p. ex.: um teste
rápido com amostra de sangue seguido de um
ELISA de 4ª geração)

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10
Q

Que pacientes têm indicação de
tratamento para o HIV?

A

Todos os pacientes com
HIV devem ser tratados,
independentemente da contagem
de linfócitos e da carga viral

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11
Q

Qual é o esquema básico inicial para o tratamento de HIV?

A

Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC)
+ dolutegravir (DTG), inclusive em
gestantes.

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12
Q

Qual é o antirretroviral mais comumente associado aos efeitos adversos de confusão mental, sonhos
vívidos, irritablidade, ansiedade e terror noturno?

A

Efavirenz.

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13
Q

Que conduta devemos tomar para
os pacientes com HIV e tuberculose
tratados com rifampicina e
inibidores de protease (atazanavir ATV, Lopinavir LPV, Darunavir DRV, Ritonavir RTV)?

A

Substituir, preferencialmente, o
antirretroviral por outra classe.
Se nao puder, tirar rifampicina e colocar rifabutina

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14
Q

Quais são as 4 situações em que há indicação de genotipagem
pré-tratamento do HIV?

A
  • Pessoas infectadas com parceiro (atual ou pregresso) em uso de
    TARV;
  • Gestantes com HIV;
  • Crianças com HIV;
  • Coinfecção tuberculose e HIV
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15
Q

Qual é a definição de falha
virológica?

A
  • Carga viral detectável após 6 meses
    do início ou modificação da TARV;
  • Carga viral detectável em indivíduos
    em TARV que mantinham carga viral
    indetectável.
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16
Q

Quais são os 3 critérios para realização do teste de genotipagem em pacientes HIV+ com falha virológica?

A
  • Falha virológica confirmada em dois
    exames consecutivos de carga viral,
    com intervalo de 4 semanas entre eles;
  • Carga viral > 500 cópias/mL;
  • Uso regular de TARV por, pelo menos,
    6 meses.
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17
Q

Qual é a definição de adesão adequada ao tratamento do HIV?

A

Tomar > 80% dos comprimidos prescritos.

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18
Q

Qual é o antibiótico de escolha e a duração do tratamento
para pacientes HIV+ com
pneumocistose?

A

Sulfametoxazol e trimetoprim por 21 dias

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19
Q

Qual é a doença pulmonar
oportunista mais comum em pessoas com HIV cujo CD4+ < 200 células/mm³?

A

Pneumocistose.

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20
Q

Quando devemos iniciar a TARV em pacientes com pneumocistose e diagnóstico de HIV ainda sem tratamento?

A

Iniciar a TARV após 2 semanas de
tratamento da pneumocistose.

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21
Q

Diagnóstico provável:
paciente com HIV há
20 anos, em tratamento
irregular, queixa-se de
febre, tosse seca, dispneia
e perda de peso. LinfócitosT
CD4+ = 188 células/mm³.

A

Pneumocistose

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22
Q

Quais são os dois tratamentos
de escolha da toxoplasmose em
paciente com HIV?

A
  • Sulfadiazina + pirimetamina +
    ácido folínico; ou
  • Sulfametoxazol-trimetoprim
    (SMX-TMP)
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23
Q

Diagnóstico provável:
homem de 50 anos apresenta
cefaleia intensa, convulsões
tônico-clônicas e hemiparesia
esquerda, mas sem sinais de
irritação meníngea. Está em
tratamento irregular para o HIV,
com linfócitos T CD4+ = 70
células

A

Neurotoxoplasmose.

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24
Q

Diagnóstico provável:
paciente de 50 anos, HIV+
em tratamento irregular,
apresenta hemiparesia à
esquerda, piora cognitiva
progressiva e disfagia. Tinta
da China negativo, linfócitos
T CD4+ = 98 células/mm³

A

Leucoencefalopatia multifocal
progressiva (LEMP).

virus JC

RM de cranio: hipersinal da subt branca na sequencia flair em “dedo de luva”

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25
Q

Qual é a causa da
leucoencefalopatia multifocal
progressiva (LEMP)?

A

Reativação do vírus JC.

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26
Q

Quais são os dois antirretrovirais
com ação contra o vírus da
hepatite B?

A

Tenofovir e lamivudina. Portanto,
eles devem compor a TARV dos
pacientes coinfectados.

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27
Q

Diagnóstico provável:
paciente HIV+ de 25 anos queixa-se de dor retroesternal difusa, disfagia e odinofagia. Linfócito T CD4+ = 88
células/mm³.

A

Candidíase
esofágica

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28
Q

Diagnóstico provável:
homem de 40 anos, HIV+ em tratamento irregular,
está sendo tratado para neurotoxoplasmose há
2 semanas, contudo permanece com náuseas,
vômitos e cefaleia. O exame do liquor resulta em
PCR positivo para Epstein-Barr.

A

Linfoma primário de sistema
nervoso central

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29
Q

Diagnóstico provável: homem
HIV+, de 35 anos, suspendeu
o tratamento, queixa-se de
cefaleia holocraniana intensa,
febre e vômitos. No exame
físico, apresenta rigidez de
nuca e paralisia do 6º nervo
craniano à direita. Linfócitos T
CD4+ = 90 células/mm³.

Microscopia óptica do liquor do paciente
corada com tinta da China. Acervo da
professora Clarissa Cerqueira.

A

Meningite criptocócica.

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30
Q

Como é realizado o manejo da
hipertensão intracraniana dos
pacientes com neurocriptococose?

A

Punção lombar diária até que
a pressão intracraniana se
estabilize.

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31
Q

Qual é a causa mais comum
de meningite oportunista nos
pacientes com HIV?

A

Meningite criptocócica.

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32
Q

Quais são as doenças contra as quais
realizamos profilaxia primária nos
pacientes com HIV e quais são os
valores de linfócito T CD4+ indicados
para iniciá-la?

A
  • Tuberculose: CD4 ≤ 350/mm³ ou >
    350/mm² se PPD ≥ 5mm;
  • Pneumocistose: CD4+ ≤ 200/mm³;
  • Toxoplasmose: CD4+ ≤ 100/mm³;
  • Mycobacterium avium complex
    (MAC): CD4+ ≤ 50/mm³.
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33
Q

Quais são os fármacos indicados para
as profilaxias contra tuberculose,
pneumocistose, toxoplasmose, e
complexo Mycobacterium avium
(MAC)?

A
  • Tuberculose: isoniazida;
  • Pneumocistose e
    toxoplasmose:
    sulfametoxazol-trimetoprim;
  • MAC: azitromicina
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34
Q

Quais são as 2 medicações usadas na profilaxia pré-exposição ao HIV?

A

Tenofovir (TDF) + entricitabina
(FTC).

No 1º dia, usar dose dobrada

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35
Q

Quais são os 4 critérios de
elegibilidade para a profilaxia
pré-exposição ao HIV?

A
  • Pessoas a partir de 15 anos,
  • peso ≥ 35 kg,
  • sexualmente ativas
  • e que têm risco aumentado de infecção pelo HIV

Risco aumentado:
- Parceria HIV+ sem CV INdetectável
- Relação desprotegida
(parceria com sorologia desconhecida)
- IST bacteriana nos últimos 6 meses
- “Chemsex”
- Compartilhamento de agulhas
- Troca de sexo por valores ou objetos

ALÉM DISSE, DEVE apresentar teste negativo para HIV e nao pode ter disfuncao renal (ClCr <60mL/min)

36
Q

Qual é o esquema e a duração da profilaxia contra o HIV
pós-exposição de risco?

A

Tenofovir 300 mg (TDF) +
lamivudina 300 mg (3TC) +
dolutegravir 50 mg (DTG)
por 28 dias

37
Q

Qual é o esquema de profilaxia
pós-exposição ao HIV em
gestantes?

A

O mesmo da população em
geral: tenofovir 300 mg (TDF)
+ lamivudina 300 mg (3TC) +
dolutegravir 50 mg (DTG) por
28 dias, para qualquer idade
gestacional

38
Q

Quais são as 4 perguntas iniciais
importantes para determinar se a
profilaxia pós-exposição ao HIV
está indicada?

A

Material biológico é de risco?
2. A exposição é de risco?
3. Tempo transcorrido < 72h?
4. Pessoa exposta é não reagente para o HIV?
HIV
Se as respostas forem sim, a profilaxia está
indicada

39
Q

Qual é a profilaxia de transmissão
vertical indicada para o recém nascido filho de mãe com HIV e
com baixo risco de transmissão?

A

Zidovudina (AZT) por 28 dias.

40
Q

Qual é a profilaxia de transmissão
vertical indicada para o recémnascido a termo, filho de mãe HIV+
e com alto risco de transmissão?

A

Zidovudina (AZT) + lamivudina
(3TC) + raltegravir (RAL)
por 28 dias

41
Q

Qual é a profilaxia de transmissão
vertical indicada para o recémnascido < 34 semanas, filho de mãe
HIV+ e com alto risco de transmissão?

A

Zidovudina (AZT) por 28 dias.

42
Q

Qual é o manejo da gestante e a
via de parto indicada de acordo
com a carga viral na 34ª semana de
gestação?

A
  • Carga viral indetectável: via de parto com a
    indicação obstétrica + manter TARV;
  • Carga viral < 1.000 cópias/mL: via de parto
    com a indicação obstétrica + AZT injetável EV;
  • Carga viral > 1.000 cópias/mL ou
    desconhecida: cesárea + AZT injetável EV
43
Q

Qual é a conduta recomendada
para a amamentação de recémnascidos de mães HIV+?

A

A amamentação está
contraindicada. Deve-se
prescrever cabergolina para
inibição da lactação.

44
Q

Quais são as recomendações para
uso de vacinas com agentes vivos
em pacientes HIV+ de acordo com
a contagem de linfócitos T CD4+?

A
  • CD4+ > 350 células/mm³: indicar uso;
  • CD4+ entre 200-350 células/mm³:
    avaliar risco-benefício;
  • CD4+ < 200 células/mm³: não vacinar
45
Q

Quais materiais biológicos não transmitem o
HIV

A

suor, lágrimas, fezes, urina, vômitos e saliva.

46
Q

Definiçao de Síndrome da imunodeficiência
adquirida (AIDS)

A

Linfócitos TCD4 < 200 células/mm3
ou
* Doença definidora de aids

47
Q

Quais as possiveis combinacoes de testes para diagnosticar HIV

A
  • Dois testes rápidos com amostra de sangue (de fabricantes diferentes).
  • Um teste rápido usando fluido oral e outro teste rápido usando sangue.
  • Um imunoensaio de 3ª ou 4ª geração e um teste molecular (carga viral).
  • Um imunoensaio de 3ª ou 4ª geração e um western blot ou imunoblot rápido.
48
Q

Como é realizado do diagnostico de HIV em criança < 18 meses

A

Fazer carga viral
- ao nascimento
- 2 semanas apos
- 6 semanas apos
- 12 semanas após (8 semanas após profilaxia)

obs: se Exame positivo: em qualquer desses momentos, repetir o test
imediatamente

A criança é diagnosticada se:
2 CV ≥ 5.000 cópias/mL
Ou
DNA pró-viral positivo

Exclui-se o diagnostico se: 2 CV indetectáveis após
fim da profilaxia
e
Sorologia NR após 12
meses

49
Q

Qual efeito adverso da zidovudina

A

Anemia e supressao medular

50
Q

Efeito adverso do tenofovir

A

Disfunção renal e osteopenia
Sindrome de fanconi

51
Q

efeito adverso Efavirenz

A

SNC / Hepatotoxicidade/
Reações cutâneas

52
Q

Como é feita a simplificacao da TARV e para quem está indicado?

A

1ª opção:
3TC + DTG

2ª opção:
3TC + DRV 800mg + RTV

indicado se: Adesão regular à TARV;
CV indetectável nos últimos 12 meses (último exame há 6 meses)

contraindicado se: Disfunção renal (ClCr <30mL/min); Hepatite B ou tuberculose; Gestante; Idade < 18 anos; Falha terapêutica prévia; Mutações para Darunavir ou ITRN (3TC)

53
Q

Se diagnostico simultaneo de TB e HIV, como realizar as terapias?

A

Início a TARV em até 07 dias após início do tratamento da TB

Se Neurotuberculose, iniciar TARV entre a 4ª e a 6ª semana de tratamento
da TB
Neurotoxoplasmose –> Dentro de 2 semanas
Neurocriptococose De 4 a 6 semanas

LEMBRAR DE DOBRAR A DOSE DE DOLUTEGRAVIR!! Ou usar efavirenz no lugar de DTG

EXEMPLOS:
1. TDF + 3TC + DTG 50 mg 12/12h

  1. TDF + 3TC + EFZ
54
Q

Agente etiologico da pneumocistose

A

Pneumocystis jirovecii.

55
Q

Clinica e laboratorio da pneumocistose

A

Clínica: tosse seca, febre, dispneia e hipoxemia. Quadro subagudo

Laboratório:
LDH elevado e pO2 baixa

Imagem:
Radiografia: normal ou / infiltrado intersticial bilateral (predominio em centro) / pneumotórax

TC de tórax: infiltrado intersticial bilateral em vidro fosco

56
Q

Tratamento da pneumocistose

A

Sulfametoxazol + Trimetoprim por 21 dias

Usar Corticoide por 21 dias se Moderado a grave
(PaO2 < 70mmHg)

57
Q

Opçoes de tratamento da neurotoxoplamose

A

Sulfadiazina +
Pirimetamina + Ácido
folínico

Sulfametoxazol +
Trimetoprim

Clindamicina +
Pirimetamina + Ácido
folínico

58
Q

O que fazer se apos 10-14 dias de tto para neutoxoplasmose nao houver melhora radiologica>

A

Investigar linfoma primário de SNC

59
Q

Quadro clinico e laboratorial da neurocriptococose

A

Clinica: Meningite e hipertensão intracraniana: cefaleia, náuseas e vômitos,
rigidez de nuca*, edema de papila, paralisia do VI par craniano e
confusão mental.
* Quadro subagudo.

Liquor: * Tinta da china positiva ou aglutinação com látex ou LFA.
* Líquor: pode ser normal. Proteínas e celularidade (LMN) pouco elevadas,
glicose baixa ou normal.

60
Q

Tratamento da neurocriptococose

A

Anfotericina B + 5-flucitosina ou fluconazol por 2 semanas

depois fluconazol por 8 semanas

depois fluconazol por 6-12 meses

61
Q

Como manejar a Hipertensao intracraniana na naurocriptococose

A

Punção lombar diária até
estabilização.

Dois valores normais
consecutivos: punção
semanal.

Se PIC elevada por 7 a 10
dias consecutivos, indicar
derivação

62
Q

diferença das ulceras esofagicos por CMV e por Herpes simples em paciente HIV

A

CMV: Mais frequentes
Confluentes e lineares
AnatoPat: Olho de coruja
tto: ganciclovir

HSV: Rompimento de vesículas
Úlceras pequenas
Vulcão
tto: aciclovir

63
Q

Diferença entre candidiase oral e Leucoplasia pilosa oral (EBV):

A

Leucoplasia: Placas que não conseguem ser removidas.

Candidiase oral: placas esbranquiçadas na
cavidade oral que conseguem
ser removidas com uma
espátula.
* Esofágica: disfagia.

64
Q

Tratamento da candidiase oral

A

Fluconazol
Nistatina em casos mais leves

65
Q

Quais sao as gestantes de baixo risco de transmissao vertical de hIV

A

Uso de TARV desde a 1ª
metade da gestação
+
CV indetectável – 28ª
semana (3º tri)
+
Sem falha na adesão à
TARV

66
Q

Quais sao as gestantes de ALTO risco de transmissao vertical de hIV

A

Qualquer situação que
não se enquadre em
baixo risco!
- CV desconhecida ou
detectável no 3º tri
- Mãe sem pré-natal
- Diagnóstico recente
- Sem TARV ou início
tarde

67
Q

Contraindicaçao a PREP

A

Teste reagente para HIV

Disfunção renal (ClCr <60mL/min)

IDADE < 15
PESO <35 KG

68
Q

Qual a atualizacao em relaçao a autotestes para inicio da PREP

A

Podem ser usados teste rapido (Preferencialmente,
TR com amostra de
sangue.) ou AUTOTESTE (Teleatendimento
e ações extramuros) a fim de descartar infeccao pelo HIV antes de iniciar a PREP

69
Q

Qual o tempo maximo para iniciar a PREP apos o teste para descartar infecçao pelo HIV?

A

Até 7 dias após o teste
Se possível, iniciar a PrEP no mesmo dia da consulta e testagem

70
Q

Quais vacinas fazer em usuarios de PREP

A

HPV: 15 e 45 anos – 03 doses (0-2-6 meses)

HEPATITE B

HEPATITE A: Verificar a susceptibilidade
(Anti-HAV IgG ou total) e
recomendar a vacinação, senecessário

71
Q

Qual a atualizacao em relacao a avaliacao da funcao renal antes de inicar a PREP

A

Se < 30 anos e sem fatores
de risco: Opcional

≥ 30 anos ou fatores de risco: avaliar Creatinina Na primeira consulta

72
Q

Qual o Tempo necessário para proteção segura
da PrEP

A

Mulheres cis e pessoas em
uso de estradiol: 7 dias

Homens cis ou pessoas trans designadas como
sexo masculino ao nascer sem uso de estradiol: 2 horas

73
Q

O que é PrEP sob demanda e para quem esta indicado

A

é a possibilidade de realizar uso de PREP eventualmente, usando 2 a 24h antes da relaçao, 24h apos dose inicial e 24h apos 2º dose.

INDICAÇAO:
Homens cis ou pessoas
trans designadas como
sexo masculino ao nascer
sem uso de estradiol

Relações sexuais com
frequência < 2 vezes por
semana

Capacidade de iniciar o
esquema com pelo menos
2h antes do ato sexual

74
Q

Qual o Tempo necessário para interrupção segura
da PrEP

A

Mulheres cis e pessoas em
uso de estradiol: 7 dias após a última prática sexual

Homens cis ou pessoas trans designadas como
sexo masculino ao
nascer sem uso de estradiol: 2 dias após
a última prática sexual

75
Q

Qual o seguimento de consulta para usuarios de PREP

A

1ª: 30 dias após o
início da PrEP

Subsequentes:
quadrimestrais
(120 dias)

Há ≥ 1 ano e boa
adesão: semestral

76
Q

O que é SÍNDROME INFLAMATÓRIA DA RECONSTITUIÇÃO
IMUNE (IRIS)?

A

A SIRS é uma condição que pode ocorrer após o início do tratamento da infecção pelo HIV. Alguns pacientes podem apresentar uma
piora clínica após o início da TARV, o que pode decorrer de infecções que estavam mascaradas e, com o retorno da imunidade, se manifestam.
Reações inflamatórias passam a ocorrer onde havia infecção e o paciente pode adoecer por conta disso. A SIRS é uma condição autolimitada
na maioria das vezes, porém, caso o paciente tenha alguma infecção subclínica no sistema nervoso central, pode falecer ou ter sequelas
graves.

76
Q

Cite o tempo que se deve esperar para iniciar a TARV nas seguintes doenças:

A

Pneumocistose:
Assim que o paciente estiver estável, de preferência dentro de 2 semanas.

Tuberculose pulmonar: Em até 7 dias do início do RIPE

Neurotuberculose: De 4 a 6 semanas.

Neurotoxoplasmose: De preferência dentro de 2 semanas.

Neurocriptococose: De 4 a 6 semanas.

CMV – colite e retinite:
– Se somente colite: em até 2 semanas.
–Se paciente tiver retinite: após 2 semanas.

HCV Após supressão viral do HIV.

LPSNC; LEMP; Candidíase oral ou esofágica; HBV: MAC; SARCOMA de kaposi –> Imediato

77
Q

Descreva as condutas na sala de parto em crianças com mae hIV+

A
  1. Sempre que possível, realizar o parto empelicado, ou seja, retirar o neonato mantendo as membranas
    corioamnióticas íntegras.
  2. Clampear o cordão imediatamente após o nascimento, sem qualquer ordenha.
  3. Realizar o banho imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto, com água corrente e limpar com
    compressas macias).
  4. Se necessário, aspirar de forma delicada as vias aéreas do RN (evitar traumatismos).
  5. Se necessário, aspirar delicadamente, sem traumatizar, o conteúdo gástrico de líquido amniótico com sonda enteral.
    Se houver sangue, fazer lavagem gástrica com soro fisiológico.
  6. Colocar o RN junto à mãe o mais rápido possível.
  7. Iniciar os antirretrovirais até 4 horas após o parto (de preferência ainda na sala de parto).
  8. Contraindicar a amamentação e inibir a lactação com cabergolina. A substituição do leite materno deve ser feita com
    fórmula láctea até os 6 meses de idade.
78
Q

Que profilaxia crianças com mae HIV + devem receber?

A

TODAS as crianças expostas devem
iniciem a profilaxia para a PCP (pneumocistose) com sulfametoxazol-trimetoprim, após 4 semanas de vida. Ela deve ser mantida até que a infecção pelo HIV
seja descartada, ou seja, quando elas tiverem duas cargas virais negativas . Caso a infecção se confirme,
a profilaxia deve continuar até um ano de idade, independentemente do valor dos linfócitos T CD4+

79
Q

Como diagnosticar HIV em crianças expostas < 18 meses

A

Para ser diagnosticada com HIV, a criança precisa ter dois exames de carga viral
com mais de 5.000 cópias/mL cada um. A primeira amostra deve ser feita duas semanas após o término da profilaxia.

Lembrar que há a passagem transplacentária de anticorpos maternos do tipo IgG para a criança, o que pode falsear
o resultado da sorologia até os 18 meses de idade. (por isso usa-se carga viral)

80
Q

Diagnóstico de hIV em crianças > 18 meses

A

Após completar 18 meses, uma sorologia deve ser feita para documentar a soroconversão. O esperado é encontrar um resultado não reagente. Caso seja reagente, deve-se solicitar a pesquisa do DNA proviral do HIV, se ele for positivo, a criança é considerada infectada. Se for negativo, a criança é considerada livre da infecção. É nessa época que devemos finalizar a notificação de criança exposta, afinal, é necessário o resultado da sorologia após os 18 meses.

81
Q

Particularidades ao aplicar vacinas hepatite b e penumocco em pacientes HIV

A

Há algumas particularidades em vacinar uma pessoa com HIV/aids com vacinas inativadas. Por exemplo, ao indicar a vacina da hepatite, B, devemos fazer 4 doses, ao invés de 3, e cada dose deve ter o dobro do volume recomendado. Lembre-se também de que a vacinação contra
o pneumococo deve começar com a administração da vacina conjugada, seguida da vacina polissacarídica após 6 a 12 meses. Essa última deve
ser reaplicada após 5 anos.

82
Q

Quando indicra vacina de virus atenuados em pacientes HIV+

A

Quando contagem de linfocitos > 350

de 200-350: avaliar risco-beneficio

83
Q

Particularidades da vacinaçao em crianças com HIV

A
  • A criança exposta ao HIV não deve fazer uso da vacina oral contra a poliomielite. No seu lugar, deve receber a vacina inativada.
  • As vacinas contra a varicela e a tríplice viral só devem ser feitas em crianças que possuem nos últimos 6 meses uma contagem
    de linfócitos T CD4+ > 15% (em menores de 6 anos) ou > 200 células/mm3
    (naqueles com 6 a 13 anos). Importante: a vacina
    tetraviral (varicela, sarampo, caxumba e rubéola) não foi avaliada em crianças com HIV, logo, devemos preferir as vacinas em
    doses separadas.
  • A respeito da vacina contra a febre amarela, ela só deve ser feita em crianças com imunossupressão ausente (confira a classificação
    na tabela do tópico 10.3). Aquelas com imunossupressão grave não devem ser vacinadas e, para as com imunossupressão
    moderada, a vacinação deve ser oferecida, porém avaliando-se aspectos clínicos e risco epidemiológico. Confira essas informações
    na tabela abaixo:
84
Q

Descreva as profilaxias realizadas em pacientes HIV de acordo com o CD4

A

TCD4<= 350 : Tuberculose –> isonizadida

TCD4 > 350 se PPD >=5mm: tuberculose –> isoniazida

TCD4 <=200: Pneumocistose: BACTRIM

TCD4 <=100: toxoplasmose: BACTRIM

TCD4 <= 50: MAC(Micobacterium avium complex): azitromicina

85
Q

Qual foi a atualizacao da vacina de HPV em 2024 em relaçao aos usuarios de PREP:

A

devem receber vacina de HPV Usuarios de prep 15-45 anos NO esquema de 0,2,6 meses

Exceto se ja tiver vacinado antes