Síndrome Metabólica II (DM/Obesidade) Flashcards

1
Q

Fisiopatologia do DM tipo 1

A

Hipoinsulinismo Absoluto

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2
Q

Fisiopatologia do DM tipo 2

A

Resistência insulínica

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3
Q

Qual tipo DM tem relação genética mais forte?

A

DM tipo 2

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4
Q

Genes e Anticorpo relacionados com o DM tipo 1

A

HLA DR3 e HLA DR4

Anti-ICA’s

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5
Q

DM - Valores para Dx

A

Glicemia Jejum > 126
Glicemia 2h após TOTG > 200
HbA1C > 6,5
Glicemia aleatória > 200 + Sintomas

*Confirmar em 2 ocasiões

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6
Q

DM - Valores do Pré-Diabetes

A

Glicemia Jejum: 100-125
Glicemia 2h após TOTG: 140-199
HbA1C: 5,7-6,4

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7
Q

DM2 - Quando rastrear?

A

> 45 anos ou IMC alto + fatores de risco

rastrear de 3/3anos

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8
Q

Nome Insulina Basal

A

NPH

Glargina / Detemir / Degludeca

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9
Q

Nome Insulina de Pico pós prandial

A

Regular

Lispro / Asparte / Glulisina

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10
Q

DM1 - Tipos de esquema de tratamento e dose de insulina

A

Clássico
Alternativo
Infusão Contínua

0,5-1U/kg/dia total de insulina

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11
Q

DM1 - Esquema Clássico

A

Calcular dose de acordo com peso
50% NPH + 50% Regular

NPH: 2/3 de manhã e 1/3 à noite
Regular: dividida nas refeições (tomar 30 minutos antes)

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12
Q

DM1 - Esquema Alternativo

A

Calcular dose de acordo com peso
50% Glargina + 50% Lispro

Glargina: dose total 1 vez ao dia (meia vida 24h)
Lispro: dividida nas refeições (tomar na hora da refeição)

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13
Q

DM1 - Infusão Contínua

A

Bomba de infusão contínua subcutânea
Feita apenas com Lispro
50% Lispro basal + 50% Lispro bolus

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14
Q

Alvo da glicemia no tratamento do DM

A

HbA1C < 7%
Glicemia capilar:
Pré-prandial: 80-130
Pos-prandial: < 180

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15
Q

DM2 - Mecanismo de ação das classes de medicamentos usados no tratamento

A
  • Diminuição da resistência periférica à insulina
  • Aumento da secreção de insulina
  • Inibidor da absorção de glicose
  • Diminuição da reabsorção tubular de glicose
  • Aumento das Incretinas
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16
Q

O que são Incretinas e principal exemplo

A

Substâncias produzidas no intestino delgado
Ações:
Estímulo à síntese e secreção de insulina DEPENDENTE da glicemia
Inibição da secreção do Glucagon
Retardo do esvaziamento gástrico

Exemplo: GLP1

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17
Q

Medicamento que diminui resistência periférica à Insulina

A

Metformina (biguanidas)

Glitazona

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18
Q

Medicamento que aumenta a secreção de insulina

A

Secretagogos

Sulfonilureia (aumenta insulina basal) ~NPH
Glinidas (aumenta insulina pós prandial) ~Regular

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19
Q

Medicamento que inibe a absorção de glicose

A

Acarbose

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20
Q

Medicamento que aumenta as Incretinas

A

GLP1 - “Tides”

Gliptinas (inibidor da DPP IV)

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21
Q

Mecanismo de ação das Gliptinas

A

Inibem a DPP-IV que degrada o GLP1

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22
Q

Medicamento que diminui a reabsorção tubular da glicose

A

Inibidor da SGLT-2 (Glifozin)

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23
Q

DM - Quais medicamentos trazem risco de hipoglicemia

A

Glinida e Sulfonilureia

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24
Q

DM - Quais medicamentos que diminuem peso e melhoram o risco de aterosclerose

A

Metformina
Liraglutide (GLP1)
Empaglifozin (- reabsorção tubular)

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25
DM - Quais medicamentos que diminuem a glicemia pós-prandial
Glinida Acarbose Incretinomiméticos
26
Indicações de insulina desde o começo do tratamento
``` Insulina > 300 HbA1C > 10% gestante cirurgia infecção ```
27
DM - Como iniciar tratamento
1. Metformina 3 meses 2. Metformina + 2ª droga ou insulina basal (bedtime) 3 meses 3. Metformina + 3ª droga ou 2ª droga + insulina 3 meses 4. Metformina + Insulina basal e prandial
28
DM - Rastreamento das complicações
DM1: 5 anos após dx DM2: no dx
29
DM - Complicações crônicas
Macrovasculares: IAM, AVC Microvasculares: retinopatia, neuropatia, nefropatia...
30
Retinopatia Diabética - exame de rastreamento
Fundoscopia anual
31
Retinopatia Diabética - alterações
``` Não-proliferativos Microaneurisma Exsudato duro Hemorragia em chama Mancha algodonosa Vasos em conto de rosário ``` Proliferativos Neovascularização
32
Retinopatia Diabética - Tto para alterações não proliferativos
Controle glicêmico
33
Retinopatia Diabética - Tto para alterações proliferativas
Sintomático Anti-VEGF Fotocoagulação
34
Nefropatia Diabética - exame para rastreamento
Albuminúria Clearance da Creatinina Anualmente
35
Nefropatia Diabética - Alteração histopatológica mais comum
Glomeruloesclerose Difusa
36
Nefropatia Diabética - Alteração histopatológica mais específica
Glomeruloesclerose Nodular | *LESÃO DE KIEMIELSTIEL-WILSON
37
Nefropatia Diabética - Fases
1. Microalguminúria Relação albumina/creatinina urinária > 30mg/dL 2. Macroalbuminúria Relação albumina/creatinina urinária > 300mg/dL 3. Azotemia
38
Nefropatia Diabética - Tto das fases
Microalbuminúria - iECA ou BRAII Macroalbuminúria - iECA/BRAII + 2º antihipertensivo Azotemia - Diálise
39
Neuropatia Diabética - exame de rastreamento
Exame neurológico com microfilamentos anualmente
40
Neuropatia Diabética - Acometimento padrão
Polineupoatia Simética Distal "em luvas e botas"
41
Neuropatia Diabética - outros tipos de acometimentos
mononeuropatia | disautonomia
42
Neuropatia Diabética - Tto
Controle glicêmico + Anticonvulsivante / Antidepressivo
43
Cetoacidose Diabética - Fisiopatologia
``` Hipoinsulinismo absoluto Hiperglicemia Aumento da lipólise Aumento metabolismo anaeróbio Aumento produção de corpos cetônicos ACIDOSE METABÓLICA COM ÂNION GAP AUMENTADO ```
44
Cetoacidose Diabética - Critérios para Dx
Glicemia > 250 Cetonúria 3+ HCO3 < 15 pH < 7,3
45
Cetoacidose Diabética - Diagnósticos diferenciais
Abdome Agudo Pancreatite IRA
46
Cetoacidose Diabética - Tto
VIP - Volume Insulina Potássio Volume: SF0,9% 1L em 1h Se Na normal ou aumentado: SF0,45% Insulina: 0,1U/kg em bolus + 0,1U/kg/h Se glicemia=200 iniciar SG5% Potássio: 20-30mEq/L de soro Se K>5,2: adiar reposição Se K<3,3: adiar insulina Bicarbonato: Repor se pH<6,9
47
Cetoacidose Diabética - Objetivo da glicemia
Com insulina diminuir de 50-80 mg/dL/h
48
Cetoacidose Diabética - Critérios de compensação
HCO3 > 15 | AG < 12
49
Cetoacidose Diabética - Detalhe na infusão de insulina
Antes de desligar a bomba após o paciente sair da Cetoacidose Diabética, fazer insulina subcutânea 1 hora antes
50
Cetoacidose Diabética - Porque não fazer insulina antes do volume
Insulina joga Na pra dentro da célula Água vai junto com Na Paciente já está desidratado e choca / PCR
51
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar - O que é
"intoxicação por glicose"
52
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar - Critérios de Dx
Glicemia > 600 Osmolaridade > 320 Ausência de acidose / cetose: pH>7,3 HCO3 > 18 sem cetonúria
53
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar - Tto
Igual na cetoacidose: VIP
54
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar - Critérios de Compensação
Osmolaridade < 310
55
Hormônios contrainsulínicos
Glucagon Adrenalina Cortisol GH
56
Doenças associadas à DM1
Tireoidite de Hashimoto | Doença Celíaca
57
Fenômeno do alvorecer
O GH tem um pico fisiológico durante a madrugada A insulina basal da noite está deixando paciente "descoberto" pela manhã *Mudar a insulina da noite pra mais tarde
58
Efeito Somogy
Paciente apresenta hiperglicemia matinal de rebote, devido à uma hipoglicemia durante a madrugada *Comer um lanche antes de dormir
59
Pramlintida - O que é
Análogo da Amilina (secretado junto com insulina pelo pâncreas) Ações: inibir glucagon, retardar esvaziamento gástrico, sensação de saciedade
60
Cálculo da Osmolaridade plasmática
Osm = 2xNa + Glicemia/18
61
Hipoglicemia - Fatores predisponentes
- Betabloqueadores - Bloqueiam a gliconeogênese no fígado - Ingestão de álcool - Nefropatia diabética
62
Hipoglicemia - Tríade de Whipple
1. Glicemia < 54 (Atenção < 70) 2. Sintomas adrenérgicos (taquicardia, tremor fino, sudorese fria, HAS) e neuroglicopênicos (incoordenação, dificuldade de concentrar, ataxia, convulsão) 3. Reversão com a normalização da glicemia
63
Hipoglicemia - Reversão
Em casa: injeção subcutânea de glucagon | Hospital: Glicose hipertônica (4 ampolas glicose 50%)
64
O que é ataxia?
Falta de coordenação
65
Encefalopatia de Wernicke
Deficiência de B1 - Tiamina
66
Encefalopatia de Wernicke - Principais acometidos
Alcoólatras | Desnutridos crônicos
67
Encefalopatia de Wernicke - Tríade
Ataxia cerebelar Alteração dos movimentos oculares Confusão mental
68
Pé diabético - ATB 1ª linha
Clavulin Ampicilina-Sulbactam Clindamicina + Fluorquinolona Cefalosporina de 2ª e 3ª geração
69
Obesidade - Classificação pelo IMC
``` Baixo peso < 18,5 Normal <25 Sobrepeso 25-30 Obeso I 30-35 Obeso II 35-40 Obeso III >igual 40 Super Obeso >igual 50 Supersuper Obeso >igual 60 ```
70
Obesidade - Outras medidas
Relação cintura/quadril >1 no homem >0,8 na mulher Circunferência abdominal >102 no homem >88 na mulher
71
Obesidade - Tipos de Tto
Não farmacológico Farmacológico Cirúrgico
72
Obesidade - Indicação de tto farmacológico
Sem sucesso com tto conservador prévio IMC>30 ou IMC>27 + comorbidades
73
Obesidade - Indicações de cirurgia
IMC > 40 ou IMC > 35 + comorbidades