Sd H. Porta e Insuficiencia Hepática Flashcards
Quais os sinais e sintomas dos estigmas hepáticos (fase inicial/compensada)?
Hiperestrogenismo (talangectasias e eritema palmar)
Tumefação de parótida e contratura palmar de Dupuytren
Baqueteamento digital
Edema (queda da albumina)
Hipoandosteronismo (Ginecomastia, rarefação dos pelos, atrofia testicular)
Qual o score de estadiamento da função hepática?
Qual o score que avalia prioridade na fila de transplante hepático?
Child-Pugh (BEATA):
Bilirrubina (<2 / 2 a 3 / >3) Encefalopatia (ausente / graus I e II / graus III e IV) Ascite (sem ascite / leve / moderada) TAP (ou INR) (0 a 4 / 4 a 6 / >6) Albumina (>3,5 / 3,5 a 3,0 / <3)
Grau A: 5 a 6 pontos
Grau B: 7 a 9 pontos (já é considerado descompensado)
Grau C: 10 a 15 pontos
Meld (BIC)
Bilirrubina
INR
Creatinina
- também empregado para selecionar pacientes para realização de TIPS
Descreva os 3 tipo de encefalopatia hepática
Tipo A: associada à falência hepática aguda
Tipo B: associada a by-pass portosistêmico (sem lesão hepatocelular intrínseca)
Tipo C: associado a cirrose e hipertensão porta
A encefalopatia hepática pode ser precipitada por?
Hemorragias Constipação Alcalose (hipoK, diuréticos) Hipóxia Diuréticos
Qual o tratamento pra a encefalopatia hepática?
Remover possível fator predisponente
Evitar restrição proteica (pode substituir a proteína animal pela vegetal)
Lactulose
ATB (rifamixina)
Transplante hepático
Quais são os tipos de síndrome hepatorrenal?
Tipo I: rápida progressão. Normalmente relacionada a PBE (Cr > 2,5)
Tipo II: insidiosa. Normalmente é espontânea ou relacionada a ascite refratária
Qual o tratamento para a síndrome hepatorrenal?
Vasoconstrictor esplênico (terlipressina)
+
Albumina
TTO definitivo: transplante hepático
Obs.: mais direcionada a SHR tipo I
Quais as veias que compõem o sistema porta?
Véia mesentérica superior + veia esplênica
Qual o gradiente de pressão caracteriza a H. Porta?
> 5 mmHg
Obs.: > 10 mmHg - predispõe varizes de esôfago
> 12 mmHg - predispõe ruptura das varizes de esôfago
Quais as causas da H. Porta?
Pré hepática:
Trombose da V. Porta (hipercoagulabilidade)
Trombose da V. Esplênica (varizes de fundo gástrico isoladas. Associado a pancreatite crônica)
* TTO: esplenectomia
Hepática:
Pré-sinusoidal: esquistossomose
Sinusoidal: Cirrose
Pós-sinusoidal: Doença veno-ovlusiva (chá da Jamaica)
Pós hepática:
Budd-Chiari
Obstrução da V. Cava Inferior (edema em MMII)
Dç cardíaca (edema de MMII + turgência de jugular)
Qual o melhor método diagnóstico da ascite e como indicar a sua origem?
Diagnóstico: USG
Origem: paracentese diagnóstica + GASA (albumina soro - albumina ascite)
GASA >= 1,1 é transudato. H. Porta
GASA < 1,1 é exsudato. Dç no peritônio
Qual o tratamento indicado para ascite?
Restrição de Na+
Associar restrição hídrica de refratário
Diurético:
Espironolactona (100-400 mg/dia)
Furosemida (40-160 mg/dia)
Objetivo é diminuir de 0,5 kg (pacientes sem edema) a 1,0 kg (pacientes edemaciados)
Quais as indicações para tratamento de ascite refratária?
Paracenteses terapêuticas seriadas
TIPS
Transplante
Shunt peritônio-venoso
Qual a conduta para paracentese de grande volume?
Repor albumina quando retirado > 5 litros.
Repõe 8 a 10 g de albumina por litro retirado (contar desde o primeiro litro)
Qual a clínica da peritonite bacteriana espontânea?
Dor abdominal
Febre
Encefalopatia
Qual o diagnóstico de PBE?
PMN > 250 + cultura positiva para monobacteria*
- E. Coli mais comum em adultos e pneumococo mais comum em crianças
Quais as duas entidades variantes da ascite?
Ascite neutrofílica: PMN > 250 com cultura negativa. Tratar!
Bacterascite: PMN < 250 com cultura positiva. Se sintomático, trata. Se assintomático, repetir paracentese