sd edemigenica Flashcards

1
Q

causas principais de sd edemigênica

A

1- elevação da Phidrostatica (IC, Insuf renal)
2- Redução Poncotica (sd nefrótica, insuf hepatica, desnutrição)
3- Aumento permeabilidade capilar (inflamação, infecção, alergias)
4- Dist linfático (filariose, compressão tumoral)

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2
Q

diante de paciente com edema, importante

A

1- mole (hidrostico ou oncótico)

2- duro (linfedema, infiltrativo)

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3
Q

edema quanto a localização

A

1- generalizado (causas sistêmicas)

2- localizado (vascular, linfático)

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4
Q

alteração exame físico que classifica edema mole

A

sinal cacifo

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5
Q

edema nas disfunções das câmaras cardíacas esquerda

A

congestão pulmonar que pode evoluir com congestão generalizada periférica

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6
Q

quais causas de edema de origem oncotica

A

HIPOALBUMINEMIA

  • sd nefrótica
  • Cirrose hepática
  • Enteropatia perdedora de proteína (diarreia cronica ou ma absorção de vitaminas lipossolúveis)
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7
Q

Edema com hipoalbuminemia + TP alargado =

A
  • cirrose hepática

- deficiente vitamina K por CA e processo consumptivo

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8
Q

causas de edema duro

A

tireoidopatias

Gamopatias monoclonais

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9
Q

quais podem ser localizações de edemas a serem investigados

A
  • Periférico em membros
  • Pulmonar
  • Periorbital
  • Ascite
  • Escrotal

*linfedema e mixedema não são edemas mas fazem parte do diagnóstico diferencial

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10
Q

causas possíveis de edema unilateral ou assimétrico de mmii

A

AGUDO
•Esforço, ruptura ou lesão por torção muscular - 40%
•Inchaço das pernas em um membro paralisado - 9%
•Linfangite ou obstrução linfática - 7%
•Insuficiência venosa - 7%
•Cisto poplíteo (de Baker) - 5%
•Celulite - 3%

CRONICO
• Insuficiência venosa cronica
• Obstrução neoplásica do fluxo pélvico, comprimindo as veias ou sistema linfático
• Linfedema

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11
Q

Pacientes com edema bilateral das pernas

A
AGUDO
● Efeito colateral de medicamentos, especialmente BCC  diidropiridínicos
● Insuficiência cardíaca aguda
● Síndrome nefrótica aguda
● TVP bilateral, associada a malignidade
CRONICO
● Cirrose hepática
● DRC
● CA pélvico
● Edema pre-menstrual
● Hipertensão pulmonar por condições como apneia do sono
 ** Mixedema por doença tireoidiana
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12
Q

principal diagnóstico a ser descartado diante de edema periférico unilateral

A

TVP

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13
Q

qual abordagem de pacientes com edema unilateral de mmii

A

1- Antes de tudo colher historia clinica e determinar a probabilidade (escore de Wells) de TVP e realizar testes de diagnósticos se necessário
2- Após descartar, avaliar causas :
- torçaõ muscular tem hematomas e historia
- cisto de baker tem achados ao exame de inchaço ou massa atrás do joelho especialmente em extensão
- Se edema é duradouro, muitas vezes leva a alterações pigmentares características e ulceração
- calor, vermelhidao e febre para celulite

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14
Q

Deve-se suspeitar de quais neoplasias e quando como fator causal de edema mmii

A

Deve-se suspeitar de uma neoplasia quando a USG é sugestiva de obstrução do fluxo pélvico em pacientes com histórico de câncer ou relacionados a sintomas como inexplicáveis perda de peso. Se houver suspeita de neoplasia, deve-se obter imagens da pelve para avaliar suspeita de câncer de ovário ou endométrio, por meio de USG TV. Caso contrário, é preferível uma tomografia computadorizada (TC) com contraste da pelve

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15
Q

abordagem diagnostica de edema bilateral MMII

A

a possibilidade de TVP deve ser considerado.

●Se a probabilidade de TVP for baixa ou moderada:

a) histórico de medicamentos e descontinuação, se possível.
b) Pacientes com dispnéia, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna, taquipnéia, taquicardia, estertores ou veias distendidas do pescoço devem ser avaliadas quanto à insuficiência cardíaca aguda.
c) Urina semiquantitativa: se positivo para proteína, então um deve-se medir a proporção quantitativa de proteína / creatinina na urina e albumina sérica para avaliar sd nefrotica
d) ,tempo de protrombina, testes da função hepática e hormônio estimulador da tireóide.
e) se esses testes não forem reveladores, obtemos um ECO para avaliar a possibilidade de insuficiência cardíaca ou hipertensão pulmonar.

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16
Q

causas de ascite

A

● Dça hepatica (cirrose)
● IC Direita ( + edema mmii)
● Pericardite constrictiva
● Sd budd chiari por neoplasia

Se ascite é suspeita, o diagnóstico pode ser confirmado por ultrassonografia. A paracentese abdominal é usada paradeterminar a causa da ascite.

17
Q

edema de mmss

A

O edema agudo isolado da extremidade superior pode ser causado por trauma, infecção,tromboflebite ou artrite inflamatória da extremidade superior.

Nesses casos, a etiologia é tipicamente aparente na história e no exame.Deve-se suspeitar de trombose venosa nos membros superiores quando nenhuma das etiologias acima mencionadas presente ou se houver outros fatores de risco significativos, como a presença de um cateter venoso

18
Q

quais causas de edema de pulmoanr isolado

A

NÃO OCORRE POR HIPOALBUMINEMIA !!!

  • Hipertensão pulmonar
  • IC aguda (SCA, Insuf valvar mitral ou aortica )
  • SDRA
  • Edema por opioide
19
Q

quais questoes devem ser avaliadas antes de iniciar maenjo do edema

A

●Quando o edema deve ser tratado?
- condições que ameaçam a vida como edema pulmonar devem ser prontamente tratadas

●Quais são as consequências da remoção do líquido do edema?
-IC e cirrose devem ter monitoração da perfusão renal e retenção de líquido de edema é compensatória a diminuição do volume arterial efetivo (ou seja, perfusão tecidual).

●Com que rapidez o líquido deve ser removido?

  • anasarca: 2L em 24h
  • Insuf venosa ou linfedema: não se usa diuretico pois ao contrario da IC e cirrose em que a remoção de liquido permite que o fluido do edema seja mobilizado e o volume plasmático seja mantido, não ocorre nessas outras
  • AScite sem edema periferico: 300-500mL por dia por desencadear sd hepatorrenal
20
Q

quais condições clinicas devem ter função renal monitorada e por que motivo

A

ICC e Cirrose

Essas condições possuem edema consequente de uma condição primaria causando hipovolemia relativa e diminuição da perfusão renal que então ativa mecasnismos que são responsáveis pelo edema pela ativação SRAA na tentativa de manter DC e fluxo adequado para diversos tecidos. Então medidas de diurese e de remoção de fluidos devem ser cuidadosamente monitoradas pois repercute com diminuição do DC que pode em muitos casos ser tolerada mas deve ser observada para não piorar a perfusão tissular e renal.

A adequação da perfusão tecidual após terapia diurética pode ser estimada monitorando a uréia no e creatinina sérica. Enquanto esses parâmetros permanecerem constantes, pode-se assumir que a terapia diurética não levou a um comprometimento significativo da perfusão para o rim ou, portanto, para outros órgãos. Elevações significativas e inexplicáveis ​​da uréia e da concentração sérica de creatinina indicam que a remoção adicional de líquidos deve ser evitada, se possível (por exemplo, sem edema pulmonar) e que outras medidas terapêuticas deve ser tentadas (vasodilatador ou inotrópicos na insuficiência cardíaca).

21
Q

como explicar a redução do liquido intersticial pelo uso de diureticos se efeito ocorre no espaço vascular

A

Quando os diuréticos são administrados, o líquido que se perde inicialmente vem do espaço intravascular. Isso resulta em uma redução da pressão venosa e, consequentemente, na pressão hidrostática, promovendo assim a restauração parcial do volume plasmático pela mobilização do líquido do edema do espaço vascular

22
Q

o que acompanhar apos instituição de diureticos no manejo dos edemas

A

eletrolitos
função renal
perfusão periferica (inclui Cr)

23
Q

diuretico de escolha para uso em pacientes cirroticos

A

espironolactona

pois Hipocalemia induzida pela furosemida pode precipitar o coma hepático e a espironolactona fornece proteção contra hipocalemia

24
Q

dose e acompanhamento da terapia diuretica com furosemida

A

Estudos em indivíduos com função renal normal indicam que uma diurese começa com apenas 10 mg de furosemida com efeito máximo observado com 40mg por via intravenosa. Exceder esse valor máximo produzirá pouca ou nenhuma diurese adicional, mas pode aumentar o risco de efeitos colaterais

A dose diurética eficaz é maior em pacientes com insuficiência cardíaca, cirrose avançada ou insuficiência renal. Nesses, diminuição da perfusão renal causa diminuição da secreção de medicamentos no lúmen que se combinam para diminuir o efeito diurétic0

O equivalente intravenoso da furosemida é metade da dose oral. A resposta diurética máxima a uma dada dose em pacientes estáveis ​​é geralmente observada com a primeira dose. Nesse cenário, é importante perguntar ao paciente se há diurese nas poucas horas após a ingestão de diurético
●Se a resposta for sim, então a dose é eficaz, mas de curta duração. A resposta apropriada é dar a mesma dose duas vezes por dia.
●Se a resposta for negativa, administrar a mesma dose duas vezes ao dia também será ineficaz. O regime apropriado é dobrar a dose individual até que uma diurese seja obtida ou dose máxima atingida