HAS Flashcards

1
Q

como diagnosticar HAS pela medida PA no consultório

A
    • sem bexiga cheia, sem café, sem fumo, sem alcool por 30min e sem exercicio por 60min
    • determinar circunferência pela distancia do acromio ao olecrano
  • -colocar manguito 2-3cm acima da fossa cubital
  • -colocar campanula em cima da artéria braquial na fossa
  • -insuflar manguito 20-30mmhg acima da PAS percebida durante palpação da art radial
    • desinsuflar 2mmhg por segundo e manter por até 20-30mmhg após ultimo o som

1- média de 2-3 medidas em pelo menos 2 consultas ambulatoriais diferentes com valores PAS ≥ 140 e/ou PAD ≥ 90 mmHg conforme diretriz BR. A média das aferições da PA, nessas duas consultas, deve ser considerado desde que na primeira avaliação, as medidas sejam feitas em ambos os mmss, utilizando-se o braço em que foram obtidas o maior valor de pressão e então usado este para as medidas posteriores. Considera-se aceitável uma diferença de pressão entre os mmss até 20/10 mmHg. Caso a diferença entre seja maior, doenças arteriais devem ser investigadas.

2- valores PA ≥ 180 x 110 já na primeira consulta

3- PA ≥ 140 x 90 mmHg na primeira consulta, em pacientes com risco cardiovascular alto

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2
Q

como orientar e diagnosticar HAS pela MRPA

A

média das medidas ≥ 135 x 85.

*realizar a média matinal e noturna da PA separadamente.

3 medidas PA pela manhã antes do café e 3 a noite antes do jantar, durante 5 dias.
ou
2 medidas PA pela manhã antes do café e 2 a noite antes do jantar por 7 dias

  • Número de medidas: devem ser realizadas com intervalos de 1 minuto entre as medidas;
  • Exclusão de medidas: deve se ter pelo menos, 14 medidas válidas, distribuídas entre os vários dias de exame. Devem ser excluídas medidas discrepantes, tais como PAD > 140 mmHg e < 40 mmHg, PAS < 70 mmHg e > 250 mmHg,
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3
Q

.faz parte da avaliação clínica do pacientes com Has

A

. Avaliar PA em ambos membros
- Pulsos periféricos
- Ausculta cardíaca e pulmonar por sinais de IC
- investigar presença de FRCV
- mensurar ASCVD
intermediário: H 5-20% M 5-10%
- investigar comorbidades que afetam RCV e LOA
- investigar sinais de Sd metabólica: Peso, IMC , CA

se Risco intermediário, avaliar fatores que podem reclassifica-lo para alto risco:

  • DAC família em 1º grau < 55 H ou < 65 M
  • SM
  • Alb/Cr > 30
  • SVE
  • PCR > 2
  • ITB < 0,9
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4
Q

como diagnosticar HAS pela MAPA (Padrão-ouro)

A

média dos valores de PA durante 24h

Vigília: ≥ 135 x 85;
Sono: ≥ 120 x 70;
24 h: ≥ 130 x 80.

NOVO 2020: o mínimo 07 medidas, em um período que varie de 16 a 72 horas optado pelo valor MEDIANA da pressão arterial

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5
Q

quando diagnosticar HAs de imediato com uma feriçaõ

A

1) valores PA ≥ 180 x 110 já na primeira consulta

2) PA ≥ 140 x 90 mmHg na primeira consulta, em pacientes com risco cardiovascular alto

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6
Q

quando indicar MAPA ou MRPA

A
  1. HAS do Jaleco Branco ?
  2. HAS Mascarada ? paciente com alto risco CV ou LOA com PA < 140x90
  3. Variação grande da PA na mesma consulta ou em consultas diferentes
  4. Confirmar HAS resistente
  5. PA elevada de consultório com PA residencia mais baixa ou suspeita de pré-eclâmpsia
  6. paciente com HAS 1 no consultório ou PA alta sem LOA e baixo risco CV
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7
Q

o que deve ser pesquisado pois indicará LOA em paciente com HAS

A

A PA elevada leva a aumento RVP por atorregulação e essa vasoconstrição leva a lesão endotelial e posteriormente isquemia com lesão de órgão. Alem disso, essa vasconstricção causa ativação SRAA, e estado pró-trombotico

1- coração: SVE no ECG, DAC, ICC
2- cérebro: AVE e demência
3- retinopatia na fundoscopia
4- rim: Albuminúria 30-300 ou relação albumina/creatinina 30-300 mg/g, TFG < 60
5- DAP: angina mesentérica, claudicação intermitente
6- USG: EMI da carótida > 0,9 mm ou placa de ateroma no USG doppler carótidas
7- VOP carotídeo-femoral > 10 m/s e ITB < 0,9

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8
Q

HAS do jaleco branco quando considerar e diagnosticar ?

A

Consultório PA↑ + relato de PA normal em casa para HAS 1º.
A partir de relatos PAs 20 mmHg e/ou PAd 10 mmHg maiores no consultório que fora dele
…….
confirmação: MAPA: normal.

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9
Q

hipertensão mascarada quando considerar e diagnosticar ?

A

1) Consultório: PA normal +/ LOA ou alto RCV

MAPA: PA↑.

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10
Q

evitar antes da aferiçaõ da medida da PA

A

Evitar café, álcool
Evitar fumar 30min antes
Evitar exercício 1h antes
Evitar bexiga cheia

outras:

  • AINEs
  • corticoides
  • ADT e ISRS
  • Descongestionantes : pseudoefedrina e fenilefrina
  • ACO
  • Antipsicóticos atípicos: clozapina e olanzapina
  • metanfetaminas e cocaina
  • antiacidos contendo Na+
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11
Q

como realizar a aferição corretada da PA nas ocnsultas ambulatoriais ?

A

Aferir pressão sentado e em posição supina especialmente nos mais velhos

Aferir em ambos os braços e usar aquele em que foi obtido maior valor (registrar qual braço). Valores de PA diferentes > 15mmHg entre os braços indica DAOP ou Estenose Sublclacia

Após selecionado o braço com maior valor, fazer 3 medições nele com intervalos de 1 minuto e ficar com média das 2 últimas medições

se idoso, diabético ou estiver tomando uma nova droga anti-hipertensiva, é fundamental medir-se também a PA após 3min na posição ortostática.

Prosseguir com MRPA ou MAPA = para diagnostico ou para descartar HM ou EAB

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12
Q

valores para hipotensão postural e orientações

A

redução > 20 mmHg na PAS e/ou > 10 mmHg na PAD quando em ortostase após aferição na posição supina OU tontura

orientar

  • evitar ADT
  • aumentar ingesta hidrica
  • ajuste de diuréticos, vasodilatadores, alfa bloque, bb em idosos
  • levantar devagar
  • evitar 2 vasodilatadores como hidralazina e BCC
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13
Q

frequencia de aferição da PA em dinidviduos normotensos ou pré-HAs

A

Em normotensos (PA ≤ 120 x 80mmHg) anualmente.

Se pré-hipertenso, deve ser semestral ou se presença de fatores de risco CV.

Em crianças, a PA deve ser regularmente
aferida nas consultas de puericultura a partir da idade de 3 anos.

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14
Q

quando pesquisar hipotnsão postural ?

A

recomendada a avaliação da PA em posição ortostática, em especial em idosos, diabéticos e com múltiplas medicações

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15
Q

quando considerar alto risco para HAS

A
  1. Doença CV (AVC, DAC, DAP, IAM);
  2. DRC ;
  3. DM;
  4. Lesão órgão-alvo (VOP, HVE, ITB, placa carótida; DRC Clcr < 60; albuminúria 30-300);
  5. ≥ 3 fatores de risco
    Tabagismo;
    Dislipidemias;
    Idade > 55 (H) ou > 65 (M);
    Obesidade (IMC ≥ 30 ou CA ≥ 102 H ou ≥ 88 M)
    Resistência à insulina.
  6. ASCVD > 20%
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16
Q

como medir ITB e pra que serve

A

PA sistólica no tornozelo/PA sistólica no braço,
aferido nos dois lados do corpo por meio USG doppler . O normal é um valor > 0.90. Valores mais baixos indicam a existência de doença arterial periférica.

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17
Q

exame de rotina para paciente HAS e qual importancia deles

A

importante para identificar lesões de orgão alvo além de comorbidades associadas que aumentam risco CV

  • K+
  • ECG anual
  • EAS
  • glicemia jejum e HbA1C
  • Cr e TFG (CKD-EPI )
  • acido úrico*
  • perfil lipídico
  • pois tzd podem precipitar crise de gota
  • K para uso ieca e hiperaldo
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18
Q

exames adicionais a pacientes HAS conforme caracteristicas individuais

A

Em pacientes DM > 40 anos e naqueles com DCV ou > 2 FRCV conforme utilidade

=HbA1c (se glicemia de jejum > 99, obesidade ou hist familiar de DM ou pessoal)
=ECO (se SVE, suspeita IC)
=USG dopler carótidas
(Presença de sopro carotídeo,  presença de doença aterosclerótica em outros territórios ou cerebrovascular) EMI da carótida > 0,9 indica LOA
=VOP (Hipertensos de médio e alto risco)
=USG dopler renal  (sopro abd)
=TESTE ERGOMETRICO (DAC ou DAC familiar)
=Albuminúria (+ DM/ SM/ > 2 FRCV)
=ITB*

*USG doppler. está indicado em pacientes com mais de 70 anos, 50-69 anos com tabagismo ou diabetes, claudicação, alterações dos pulsos

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19
Q

quando solicitar TE

A

HAS + suspeita DAC ou DM

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20
Q

quando solicitar ECO

A

HAS + HVE (ECG)

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21
Q

indiciios de HAS secundaria

A

1-Início < 30 anos ou tardio > 60 anos
2-hipocalemia
3-endocrinopatia (tireoide)
4-HAS resistente ou refratária: em uso de 3 ou + drogas, na dose máxima, incluindo diurético, sem controle adequado da PA
5-Piora da função renal > 30% após início de iECA ou BRA
6-Sopro abdominal
7-Episódios repetidos de EAP
8-Tríade cefaleia, palpitações e sudorese (feocromocitoma)
9-Roncos à noite com sonolência diurna
10-Facies cushingoide

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22
Q

has + hipocalemia

A

(1) uso de diurético
(2) hiperaldosteronismo primário;
(3) hiperaldosteronismo secundário, cuja causa é a estenose da artéria renal, provocando a chamada hipertensão renovascular.

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23
Q

HAS 1 e risco cardiovascular

HAS 2 e risco cardiovascular

HAS 3 e risco cardiovascular

A

●baixo: sem FRCV

mod: 1-2 FRCV
alto: 3 FRCV ou LOA

●mod: sem fator RCV
alto: LOA, pelo menos 1 FRCV

●ALTO SEMPRE

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24
Q

medicações melhor indicada a pacientes negros e > 60 anos

A

TZd

BCC

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25
Q

avaliação da PA após introdução/troca de medicação deve acontecer com que frequência

A

4-6 semanas após

26
Q

CRITERIOS diagnósticos para Sd metabólica

A

PHD em Game OF Thrones

1- PA (ou tratamento para HA):
o PAS ≥ 130 mmHg; e/ou
o PAD ≥ 85 mmHg.

2- HDL:
o Homens: < 40 mg/dl;
o Mulheres: < 50 mg/d

  1. Glicemia ≥ 100 mg/dl ou tratamento para diabetes mellitus.
  2. Obesidade abdominal na fita
    o Homens: ≥ 94 cm;
    o Mulheres: ≥ 80 cm
  3. TG ≥ 150 mg/dl ou tratamento para hipertrigliceridemia.
27
Q

medidas não farmacológicas/MEVs

A
  1. DASH: Rica em laticínios, cereais, frutas e verduras, todas com baixo teor de gordura
  2. < 2,4 g de Na+ ao dia (< 6g de NaCl)
  3. Reduzir ingestão álcool/cerveja e vinho
  4. Atividade física aeróbica
  5. Perda de peso
  6. Cessar tabagismo
  7. Reduzir consumo carne vermelha
28
Q

de maneira geral, quais receptores nas medicações envolvidos no controle da PA

A

PA = DC x RVP, logo medicações agem em alguma dessas duas variáveis

Noradrenalina age em receptores adrenérgicos:

Alfa
a1- vasos: vasoconstricção
a2- pré-sinaptica: menos Nt (nora)
diminuindo a liberação de Noradrenalina
(metildopa e clonidina)
Beta
B1- coração: taquicardia e contratil
  Rim: liberação renina
B2- pulmões: broncodilatação
   vasos: vasodilatação
B3- adiposo: lipólise

SRAA
angiotensina 1 – ECA–> angiotensina 2 —> AT1 (vasoconstricção +aldosterona) + AT2 (vasodilatação)

*obs,.: bloqueadors Beta não seletivos como propanolol B1 e b2, bloqueia a vasodilatção !

29
Q

No hipertenso com PA fora da meta, as avaliações devem ser…. e após atingidas, as reavaliações devem ser ….

A

MENSAIS

A CADA 3-6 MESES

30
Q

METAS pressóricas HAS

A

Meta inicial < 140x90 mas metas mais rigorosas são mais adequadas aos de alto risco CV

PAD de preferência > 70 pois abaixo disso piora perfusão coronariana

●METAS MAIS RIGOROSAS CONFORME RISCO DO PACIENTE:
125-130 X < 80
• DCV estabelecida (evitar < 120x80 em AVC e evitar reduções >10x5 dentro de 3sem-6meses pós AVC de ACM, carótida, basilar, vertebral )
• ICC
• DRC (no entanto metas rígidas em não proteinuricos não altera sobrevida, apenas em proteinuricos)
• > 65 anos (evitar< 120x80)
• DM (evitar< 120x80)
• ASCVD > 10% em 10 anos
obs.: nos que não toleram metas mais baixas, < 130x80 É aceitável

●METAS MENOS RIGOROSAS NA AUSENCIA DE FATORES ACIMA
130-139X < 80

● METAS ≥ 80 anos e idoso frágeis
< 150x90 ( ideal 139-149x < 80 )

31
Q

em DM e DAC, evitar metas

A

evitar < 120x70

meta é PA < 130 x 80 mmHg,
IDEALMENTE 125-130 X 70-80

32
Q

fármacos de primeira linha para tratamento da HAS

A

Comprovadamente abaixa PA e mostra redução de eventos cardiovascular (IAM, AVC, IC) e nos desfechos de morbidade(DRC)/mortalidade mostrando equivalência

  1. IECA
  2. BRA
  3. Diuréticos tiazídicos
  4. BCC dihidropiridinicos

NÃO TEM DIFERENÇA NA MORTALIDADE CV ENTRE ESSAS DROGAS, PODENDO SER ESCOLHIDA QLER

33
Q

QUAIS as recomendações para tomada dos anti-HAS

A
  1. tomar após acordar para evitar pico no inicio do dia
  2. anti-HAS leva 3-4 semanas para atingir seu efeito de redução da PA.
  3. Se não tiver efeitos colaterais e resultados parciais pode aumentar a dose ou associar
  4. Efeitos colaterais indicam substituição ou redução da dose
  5. nunca associar dois remediso da mesma classe
34
Q

quando iniciar tto farmacológico com associações de dois fármacos ?

A

HAS 1 alto risco
HAS 2
HAS 3

A associação tem melhor efeito e uso do que aumentar a dose até a máxima, pois a associação apesar de também reduzir, diminui as chances de efeitos colaterais da droga quando em doses maiores. especialmente QUANDO > 20x10 acima da meta

35
Q

qual melhor associação de fármacos de escolha anti-HAS ?

A

iECA/BRA + BCC

A associação de dois anti-has tem melhor efeito e uso do que aumentar a dose até a máxima, pois a associação apesar de também reduzir, diminui as chances de efeitos colaterais da droga quando em doses maiores

36
Q

indicações para uso tiazídicos

A

1-negros, idosos
2-osteoporose
3-hipercalciuria idiopática

● Hidroclorotiazida 12,5-50 mg 1x/dia
● Clortalidona 12,5-25 mg 1x/dia
● Indapamida 2,5-5mg 1x/dia

IMPORTANTE ==> clortalidona potencia melhor, efeito mais prolongado, sendo uma melhor alternativa trocar por este tzd em vez de adicionar outra droga

  • clortalidona e indapamida tem mais estudos que comprovam redução de mortalidade que hidroclorotiazida mas todos reduzem risco CV comparado com placebo. HDCTZ é escolha melhor quando a meta de PAS for < 10mmHg. No entanto o risco de HipoK é maior que clortalidona.
37
Q

QUANDO é preferivel iniciar terapia combinada com dorgas anti-hipertensivas

A

Terapia combinada é preferida quando a monoterapia não controla adequadamente quando a PAS > 150 ou PAD > 100mmHg das metas terapêuticas alvos definidas (em geral > 20/10mmHg acima da meta)

A terapia combinada com medicamentos de diferentes classes (exceto ieca + BRa) tem um efeito maior para baixar a pressão sanguínea do que quando dobra-se a dose de um único agente.

O ideal é combinação ieca + BCC mas a combinação com TZD tbm pode ser usada, porem efeito é menor quando uso da hidroclorotiazida, sendo preferível clortalidona especialmente se necessário adicionar uma terceira droga.

38
Q

efeitos colaterais dos tzd (tiazidicos)

contraindicações e alternativa

A

4 HIPER: glicemia, uricemia, lipidemia, calcemia
4 HIPO: Na, k, Mg, volemia

** logo, por causar hiperglicemia pode facilitar o descontrole metabólico de DM

CONTRAINDICAÇÃO

  • ClCr < 30 ou DRC 4 e 5
  • hiperuricemia com gota

SE ISSO AOCNTECER, PODE SER TENTADO USO DE ESPIRONOLACTONA

39
Q

beneficio dos BCC e distinção entre eles

A

Os não-diihidropiridinicos (verapamil e ditilazem) são bradicardizantes e antiarrítmicos por serem cronotropicos e inotrotpicos negativos. Saoopç~poes na impssibuliade de BB
EVITAR: FC < 50, BAV, ICFER

                 enquanto
os dihidropiridinicos (anlodipino) sao vasodilatadores perifericos que beneficiam coronariopatas com angina
EVITAR:  ICFER (exceto anlodipino)

anlodipino: 2,5-10 mg/dia (1 tomada)

40
Q

contrainidicação ao uso espronolactona

A

K+ > 5
ClCr < 30

cuidado ao associar com ieca

41
Q

efeitos adversos BCC e contraindicações. Diante de tal qual pode ser alternativa tentada ?

A

ADVERSO

  • edema mmii (diminui com uso de ieca e não resolve com diurético)
  • cefaleia,
  • bradicardia
  • constipaçaõp

CONTRAINDICADO:

  • ICFER (exceto anlodipino)
  • bradiarritmia

QUANDO PACIENTE INTOLERAR ALGUM DOS EFEITOS COM EDEMA MAELOLAR PODE SER USAR VERAPAMIL OU DITILAZEM mas de modo a evitar que seja tomado junto com BB

42
Q

indicações ieca/BRA e contraindicações

A

O uso de ieca a noite nos trials HOPE e EUROPA reduziu evento CV em comparação com placeo

INDICAÇÕES
1-nefropatas , proteinuria
2-DM
3-ICC e IAM
(devido a inibição causar efeito anti-trombotico, antioxidante, vasodilatador,  e ação natriuretica)
4-hiperuricemia

CONTRAINDICAÇÕES

  • Gestante e devem ser evitados em mulheres no menacme e que não usam contraceptivos.
  • Estenose bilateral art renal
  • Estenose rim único
  • K > 5,5
  • Cr > 3 ou subiu > 50% após inicio
  • Angioedema prévio com uso
  • Elevação > 30% do nível anterior (há referências que colocam 50%).
43
Q

efeitos adversos do IECA/BRA

A

1-hipercalemia
2-tosse (não BRA)
3-angioedema (não BRA)
*não tem urticaria nem prurido

44
Q

efeito adverso benéfico do uso da losartana

A

uricosuria para pacientes com gota enquanto TZD aumenta uricemia

45
Q

sintomas clinicos da hipoK (hipocalemia)

A
  • constipação
  • mialgia
  • câimbra, mal estar

Ocorre em TZD

46
Q

indicações e contarinidicações do BB e particularidades das prescrições

A

Seus efeitos incluem Diminuição da FC e da CONTRAÇÃO CARDIACA, velocidade de condição do estimulo cardíaco

Em comparação com outras drogas anti-hipertensivas no tratamento da has , os BB (com exceção do atenolol) podem estar associados a uma proteção inferior contra o risco de AVC e um pequeno aumento na mortalidade principalmente > 60 anos. também estão associados à intolerância à glicose e a risco aumentado de início de DM com exceção dos BB vasodilatadores, como carvedilol e nebivolol

INDICAÇÕES

  1. enxaqueca
  2. ansiedade
  3. sd hipercinéticas
  4. arritmia SV
  5. ICFER (carvedilol, succinato metoprolol XR, bisoprolol)
  6. DAC
    * sd hipercinética e enxaqueca = propranolol (não seletivo : B1 e B2)
CONTRAINDICAÇÕES
-BAV  2 e 3 (devido a bradicardia)
-GESTAÇÃO ( bradicardia fetal)
-Asma e DPOC
-Hipotensão postural*
-DM descompensado
-Intoxicação cocaína
-Dislipidemia
-IC descompensada
-DAOP*
- uso concomitante de BCC
!!!!!*BB em DM pode mascarar sintomas adrenergicos de uma HIPOGLICEMIA  !!!!! Cuidado em pacientes DM

NÃO CARDIOSSELETIVOS: propina cala
propranolol, pindolol nadolol carvedilol, labeltaol

Pois, popr exemplo, propranolol por agir nos B1 e B2, leva não apenas a B1 com efeitos cardiacos como nos vasos, bloqueando B2 levandoa vasoconstrição

47
Q

HAS RESISTENTE (HAR) definição e conduta

A
3 ou mais drogas incluindo diurético em doses otimizadas e adequadas com aderência adequada com PA não controlada, por isso avaliar:
AFASTARAM
-Adesão aderência
-Feocromocitoma
-Avental branco
-Sal excesso
-Tireoide
-Apneia
-Renovascular
-Aldosterona
-Medicações uso de aines, álcool, psiquiátricos

Nesses pacientes, espironolactona (25-50 mg/dia) se não tolerar, amilorida. Se ainda não suficiente, pode se acrescentar BB na ausncia de contraindicação , de preferência carvedilol e nebivolol POIS NÃO PREJUDICAM METABOLISMO GLICIDIO E LIPIDICO

48
Q

No tratamento da HAR verdadeira, qual a 4a droga de escolha ?

Nos casos que não a toleram, pode-se substituir por qual?

Se ela persiste após adição da 4a droga, deve-se receber como 5a droga se não houver contraindicação.

A

Espironolactona (25-50mg/dia)

Amilorida

BB (preferencia: carvedilol e nebivolol) desde que Fc >70, sendo contraindicado se menor que isso, dai podendo ser usado clonidina ou doxazoina 1-16mg, hidralazina ou furosemida em baixa dose

49
Q

efeitos colaterais da espironolactona e contraindicação

A

COLATERAL
1- ginecomastia dolorosa
2- hiperK
3- disfunção eretil

CONTRAINDICAÇÃO
1- K > 5
2- ClCr < 30

50
Q

quando suspeitar de estenose de arteria reanl

QUANDO considerar piora da função renal por ieca e o que fazer ?

A

aumento da Ur e Cr após uso de ieca]]

Cr > 50% ou > 3 ou ClCr < 25:
RETIRAR e substituir por outro que não BRA

51
Q

BB que NÃO prejudicam o metabolismo glicídico e lipídico,

A

3a geração carvedilol e nebivolol

evitar se Fc < 70

52
Q

Qual o fator de maior impacto na redução da pressão sistólica em um paciente hipertenso

A

Redução de peso

53
Q

o que fazer se tosse seca com ieca

A

1) avaliar se tosse é por conta de quadro viral ou congestão pulmonar
2) após descartada essas causas, e se a tosse persistente e debilitante, AI SIM RETIRAR
- - pode demorar a sumir tosse msmo após retirada

54
Q

idoso com delirium… pode ser qual anti-has?

A

Tiazidico

!! verificar hiponatremia!!

55
Q

diferenciar angioedema de crise anafilatica

A

ausência de urticária e prurido

56
Q

qual a importância da avaliação dos níveis de acido úrico em HAS

A

marcador de metabolismo que rim deve excretar. Qto mais aumentado o acido úrico aumenta estresse oxidativo e aumenta chance de doença aterosclerótica.

57
Q

em idosos > 80 anos, recomenda-se inicio da terapia a partir de que valores de PA e por quais motivos ?

A

o principal mecanismo de HAS nos idosos é enrijecimento da parede arterial, daí observa-se benefício na reduçao de eventos quando acima dos 140 mas pode ser tolerado iniciar terapia até limte de 160 de PAS pois foi observado beneficios na prevenção de AVC e IAM quando acima desse valor

EVITAR pelo rico de hipot postural:

  • BB
  • HIDRALAZINA
  • ATENSINA, CLONIDINA

suspeitar quando:
Lipotimia/tontura ao se levantar

58
Q

medicações anti-has que podem ser usadas na gestação e puerpério

A

GESTAÇÃO

a) Metildopa 750mg-2g/dia
b) Nifedipina Retard 20-60mg/dia
c) Nifedipina 30-60mg/d
d) Anlopidina 5-20mg/d
e) Hidroclorotiazida*
* nas HAS cronicas que ja faziam uso antes da gravidez seu uso pode ser mantido do contraio não introduzir ou descontinuar se oligoamnio ou PE sobreposta

PUERPERIO
Idem* + losartana 50mg/d ou captopril 50-150mg/d
(*exceto tiazidico) recomenda-se a utilizacao ja no puerperio imediato exceto se < 110x70

OBJETIVO TTO: PAS 140-150 e PAD 90-100

59
Q

medicação anti-HAs com beneficio adjuvante em pacientes para cessaçao do tabagismo

A

clonidina 0,1-0,75mg/dia

*outra opção: notrtiptilina 75-100mg porem não é anti-has

60
Q

Anti-hipertensivo que foi associado a menores episódios de enxaqueca não pacientes que tinham essa doenças e fazia uso de tal medicação

A

Candesertana