HAS Flashcards
como diagnosticar HAS pela medida PA no consultório
- sem bexiga cheia, sem café, sem fumo, sem alcool por 30min e sem exercicio por 60min
- determinar circunferência pela distancia do acromio ao olecrano
- -colocar manguito 2-3cm acima da fossa cubital
- -colocar campanula em cima da artéria braquial na fossa
- -insuflar manguito 20-30mmhg acima da PAS percebida durante palpação da art radial
- desinsuflar 2mmhg por segundo e manter por até 20-30mmhg após ultimo o som
1- média de 2-3 medidas em pelo menos 2 consultas ambulatoriais diferentes com valores PAS ≥ 140 e/ou PAD ≥ 90 mmHg conforme diretriz BR. A média das aferições da PA, nessas duas consultas, deve ser considerado desde que na primeira avaliação, as medidas sejam feitas em ambos os mmss, utilizando-se o braço em que foram obtidas o maior valor de pressão e então usado este para as medidas posteriores. Considera-se aceitável uma diferença de pressão entre os mmss até 20/10 mmHg. Caso a diferença entre seja maior, doenças arteriais devem ser investigadas.
2- valores PA ≥ 180 x 110 já na primeira consulta
3- PA ≥ 140 x 90 mmHg na primeira consulta, em pacientes com risco cardiovascular alto
como orientar e diagnosticar HAS pela MRPA
média das medidas ≥ 135 x 85.
*realizar a média matinal e noturna da PA separadamente.
3 medidas PA pela manhã antes do café e 3 a noite antes do jantar, durante 5 dias.
ou
2 medidas PA pela manhã antes do café e 2 a noite antes do jantar por 7 dias
- Número de medidas: devem ser realizadas com intervalos de 1 minuto entre as medidas;
- Exclusão de medidas: deve se ter pelo menos, 14 medidas válidas, distribuídas entre os vários dias de exame. Devem ser excluídas medidas discrepantes, tais como PAD > 140 mmHg e < 40 mmHg, PAS < 70 mmHg e > 250 mmHg,
.faz parte da avaliação clínica do pacientes com Has
. Avaliar PA em ambos membros
- Pulsos periféricos
- Ausculta cardíaca e pulmonar por sinais de IC
- investigar presença de FRCV
- mensurar ASCVD
intermediário: H 5-20% M 5-10%
- investigar comorbidades que afetam RCV e LOA
- investigar sinais de Sd metabólica: Peso, IMC , CA
se Risco intermediário, avaliar fatores que podem reclassifica-lo para alto risco:
- DAC família em 1º grau < 55 H ou < 65 M
- SM
- Alb/Cr > 30
- SVE
- PCR > 2
- ITB < 0,9
como diagnosticar HAS pela MAPA (Padrão-ouro)
média dos valores de PA durante 24h
Vigília: ≥ 135 x 85;
Sono: ≥ 120 x 70;
24 h: ≥ 130 x 80.
NOVO 2020: o mínimo 07 medidas, em um período que varie de 16 a 72 horas optado pelo valor MEDIANA da pressão arterial
quando diagnosticar HAs de imediato com uma feriçaõ
1) valores PA ≥ 180 x 110 já na primeira consulta
2) PA ≥ 140 x 90 mmHg na primeira consulta, em pacientes com risco cardiovascular alto
quando indicar MAPA ou MRPA
- HAS do Jaleco Branco ?
- HAS Mascarada ? paciente com alto risco CV ou LOA com PA < 140x90
- Variação grande da PA na mesma consulta ou em consultas diferentes
- Confirmar HAS resistente
- PA elevada de consultório com PA residencia mais baixa ou suspeita de pré-eclâmpsia
- paciente com HAS 1 no consultório ou PA alta sem LOA e baixo risco CV
o que deve ser pesquisado pois indicará LOA em paciente com HAS
A PA elevada leva a aumento RVP por atorregulação e essa vasoconstrição leva a lesão endotelial e posteriormente isquemia com lesão de órgão. Alem disso, essa vasconstricção causa ativação SRAA, e estado pró-trombotico
1- coração: SVE no ECG, DAC, ICC
2- cérebro: AVE e demência
3- retinopatia na fundoscopia
4- rim: Albuminúria 30-300 ou relação albumina/creatinina 30-300 mg/g, TFG < 60
5- DAP: angina mesentérica, claudicação intermitente
6- USG: EMI da carótida > 0,9 mm ou placa de ateroma no USG doppler carótidas
7- VOP carotídeo-femoral > 10 m/s e ITB < 0,9
HAS do jaleco branco quando considerar e diagnosticar ?
Consultório PA↑ + relato de PA normal em casa para HAS 1º.
A partir de relatos PAs 20 mmHg e/ou PAd 10 mmHg maiores no consultório que fora dele
…….
confirmação: MAPA: normal.
hipertensão mascarada quando considerar e diagnosticar ?
1) Consultório: PA normal +/ LOA ou alto RCV
MAPA: PA↑.
evitar antes da aferiçaõ da medida da PA
Evitar café, álcool
Evitar fumar 30min antes
Evitar exercício 1h antes
Evitar bexiga cheia
outras:
- AINEs
- corticoides
- ADT e ISRS
- Descongestionantes : pseudoefedrina e fenilefrina
- ACO
- Antipsicóticos atípicos: clozapina e olanzapina
- metanfetaminas e cocaina
- antiacidos contendo Na+
como realizar a aferição corretada da PA nas ocnsultas ambulatoriais ?
Aferir pressão sentado e em posição supina especialmente nos mais velhos
Aferir em ambos os braços e usar aquele em que foi obtido maior valor (registrar qual braço). Valores de PA diferentes > 15mmHg entre os braços indica DAOP ou Estenose Sublclacia
Após selecionado o braço com maior valor, fazer 3 medições nele com intervalos de 1 minuto e ficar com média das 2 últimas medições
se idoso, diabético ou estiver tomando uma nova droga anti-hipertensiva, é fundamental medir-se também a PA após 3min na posição ortostática.
Prosseguir com MRPA ou MAPA = para diagnostico ou para descartar HM ou EAB
valores para hipotensão postural e orientações
redução > 20 mmHg na PAS e/ou > 10 mmHg na PAD quando em ortostase após aferição na posição supina OU tontura
orientar
- evitar ADT
- aumentar ingesta hidrica
- ajuste de diuréticos, vasodilatadores, alfa bloque, bb em idosos
- levantar devagar
- evitar 2 vasodilatadores como hidralazina e BCC
frequencia de aferição da PA em dinidviduos normotensos ou pré-HAs
Em normotensos (PA ≤ 120 x 80mmHg) anualmente.
Se pré-hipertenso, deve ser semestral ou se presença de fatores de risco CV.
Em crianças, a PA deve ser regularmente
aferida nas consultas de puericultura a partir da idade de 3 anos.
quando pesquisar hipotnsão postural ?
recomendada a avaliação da PA em posição ortostática, em especial em idosos, diabéticos e com múltiplas medicações
quando considerar alto risco para HAS
- Doença CV (AVC, DAC, DAP, IAM);
- DRC ;
- DM;
- Lesão órgão-alvo (VOP, HVE, ITB, placa carótida; DRC Clcr < 60; albuminúria 30-300);
- ≥ 3 fatores de risco
Tabagismo;
Dislipidemias;
Idade > 55 (H) ou > 65 (M);
Obesidade (IMC ≥ 30 ou CA ≥ 102 H ou ≥ 88 M)
Resistência à insulina. - ASCVD > 20%
como medir ITB e pra que serve
PA sistólica no tornozelo/PA sistólica no braço,
aferido nos dois lados do corpo por meio USG doppler . O normal é um valor > 0.90. Valores mais baixos indicam a existência de doença arterial periférica.
exame de rotina para paciente HAS e qual importancia deles
importante para identificar lesões de orgão alvo além de comorbidades associadas que aumentam risco CV
- K+
- ECG anual
- EAS
- glicemia jejum e HbA1C
- Cr e TFG (CKD-EPI )
- acido úrico*
- perfil lipídico
- pois tzd podem precipitar crise de gota
- K para uso ieca e hiperaldo
exames adicionais a pacientes HAS conforme caracteristicas individuais
Em pacientes DM > 40 anos e naqueles com DCV ou > 2 FRCV conforme utilidade
=HbA1c (se glicemia de jejum > 99, obesidade ou hist familiar de DM ou pessoal) =ECO (se SVE, suspeita IC) =USG dopler carótidas (Presença de sopro carotídeo, presença de doença aterosclerótica em outros territórios ou cerebrovascular) EMI da carótida > 0,9 indica LOA =VOP (Hipertensos de médio e alto risco) =USG dopler renal (sopro abd) =TESTE ERGOMETRICO (DAC ou DAC familiar) =Albuminúria (+ DM/ SM/ > 2 FRCV) =ITB*
*USG doppler. está indicado em pacientes com mais de 70 anos, 50-69 anos com tabagismo ou diabetes, claudicação, alterações dos pulsos
quando solicitar TE
HAS + suspeita DAC ou DM
quando solicitar ECO
HAS + HVE (ECG)
indiciios de HAS secundaria
1-Início < 30 anos ou tardio > 60 anos
2-hipocalemia
3-endocrinopatia (tireoide)
4-HAS resistente ou refratária: em uso de 3 ou + drogas, na dose máxima, incluindo diurético, sem controle adequado da PA
5-Piora da função renal > 30% após início de iECA ou BRA
6-Sopro abdominal
7-Episódios repetidos de EAP
8-Tríade cefaleia, palpitações e sudorese (feocromocitoma)
9-Roncos à noite com sonolência diurna
10-Facies cushingoide
has + hipocalemia
(1) uso de diurético
(2) hiperaldosteronismo primário;
(3) hiperaldosteronismo secundário, cuja causa é a estenose da artéria renal, provocando a chamada hipertensão renovascular.
HAS 1 e risco cardiovascular
HAS 2 e risco cardiovascular
HAS 3 e risco cardiovascular
●baixo: sem FRCV
mod: 1-2 FRCV
alto: 3 FRCV ou LOA
●mod: sem fator RCV
alto: LOA, pelo menos 1 FRCV
●ALTO SEMPRE
medicações melhor indicada a pacientes negros e > 60 anos
TZd
BCC