FA, flutter, POTS, bradicardias Flashcards

1
Q

qual definição/queixa de arritmias e suas causas

A

sensação cosnciente e subjetiva de batedeira/sacudida rapida e forte no peito

1- causas estruturas
2- causas valvares
3- condições psquiatrica
4- hipertireoidismo
5-feocromocitoma
6- Dist eletroliticos
7- anemia
8- cafeina, cocaina, alcool
9- excesso de catecolaminas no estesse e exercicio
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2
Q

QUAL definição de taquicardia sinusal e suas causas

A

● Fc > 100 + ritmo de origem do nó sinusal (onda P positiva em D2, D3, AvF) que ocorre em resposta a atividade simpática aumentada ou parassimpática diminuída como resposta para manter DC adequado secundário a alguma das condições abaixo ( excluídas arritmias)

• Febre/infecção/sepse
• Ansiedade
• Choque séptico/ volêmico e desidratação
• Hipertireodismo
• Feocromocitoma
• IAM
• TEP
• Anemia
• Dor
• Remoção de BB abrupta
• Estimulantes (cocaína, cafeína, anfetamina)
• Taquicardia postural inapropriada
• Sd de taquicardia postural ortostática - POTS
( na ausência de hipotensão postural)

Essa taquicardia tem como consequência
● isquemia coronária por redução do enchimento e por aumento do consumo de O2 pelo miocárdio com consequente angina, dispneia, tontura, pre-sincope

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3
Q

conduta diante de paciente com taquicardia

A

● ECG
● TSH
● Hemograma para anemia e para rastreio de foco infeccioso
● PA em pe e deitado, e avaliação, FC em pe deitado
● catecolaminas urinarias
● avaliação humor e presença de dor

Se descartada todas causas orgânicas e estruturais, e sendo origem do ritmo sinusal. ,considerar TAqui postural inapropriada 
●  Metoprolol 25-50mg
          \+/-
●  Ivabradina 5mg 
          \+/-
●  Ablação
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4
Q

POTS sd de taquicardia postural ortostática
X
Ta1quicardia postural inapropriada

A

● aumento da FC em 30bpm ou mais após ortostase sem Queda da PAS ou menor que 20mmHg
x
● Taquicardia persistente na ausência de fatores causadores e de causas estruturais que costuma estar ausente no sono

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5
Q

precisa anticoagular diante de FA

A

VARFARINA
● prótese valvar mecânica
● Estenose mitral moderada ou grave

NOAC
● Amiloidose
● CMHp
● Chadsvasc 1 H 2M

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6
Q

quais podem ser causas de FA e quais sintomas

A

● obesidade e sAHOS
● valvopatia e cardiopatia reumática
● IC
● álcool
(predispõe arritmias como FA devido libação alcoólica)
● HAS e DAC
● SCA (todo paciente que entra com FA aguda é necessário fazer investigação)
● hipertireoidismo
● Estenose mitral
● Intoxicação digitálica
● distúrbios de potássio ↑ (a célula miocárdica é extremamente sensível a alterações de potássio

SINTOMAS
● Assintomático, avaliado apenas disspciaçao de pulso e precordio, ritmo irregular
   ou
relacionados a diminuição do DC e alta FC
● sincope
● palpitação e taquicardia
● dispneia
● angina
● fadiga e fraqueza
   ou
relacionados a embolização
● AVC por embolização
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7
Q

qual seria a abordagem inicial de paciente ambulatorial com FA

A

● ECG
permite visualizar a alteração ou pistas de etiologia HAS ou DAC como SVE e ondas Q ou BRE como condição estrutural
● ECO TT
para avaliação de doença valvar concomitante ou HVE
● Teste provocativo de isquemia se existe suspeita de DAC como etiologia

● avaliar INR, Cr, TSH, glicemia
● avaliar risco de embolização e a necessidade de anticoagulação (cha2ds2vasc)
● avalia instabilidade === CVE
– se fator reversivel, não precisa de antiarrimico apos
● controle da FC e depois avaliar presença necessidade de
1- controle FC
2- controle do ritmo
avaliando se sintomas pela FA conforme sua gravidade e presença de sintomas por alguma anormalidade estrutural com disfunção VE que poderiam indicar adoção do controle do ritmo ao controle da FC como tto permanente

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8
Q

●FA de alta resposta ventricular
———————————————–
●1- paroxística
2-persistente:
3- permanente:

A

●FA associado a BAVT
(p ex intoxicação digoxina) pode se ver onda f ainda
—————————————————-
● FC > 100
—————————————————
● 1 : Episódios de FA terminam espontaneamente até 48h ou duração ≤ 7 dias
● 2: Episódios que duram > 7dias e requer cardioversão elétrica ou química
●3: não tentar reverter

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9
Q

quando E como cardioverter (CVE) paciente com FA

A
se INSTABILDIADE:
●Choque
●Hipotensão
● EAP
● Angina

se ESTAVEL
● < 48h
- avaliar chadsvasc apra defnir se ad eternum
———————————————————–
COMO REVERTER NOS INSTAVEIS
● MOV
● heparina 1mg/kg SC 12/12h durante cardioversão e após
● fentanil 2mL + 8mL ABD - fazer 3mL EV ou etomidato 1mL/10kg
NUNCA PROPOFOL !!
● CVE sincronizada 200J bifasico ou 200J monofasico pois se não sincronizar pode se tornar arritmia ventricular[
EUROPEAN HEAR JOURNAL 360J no 1º choque

● ● ● Se não retornar, ate 360j mono ou 200j bifásico podem ser tentados

● ● ● ● Refratários, amiodarona iv para ajudar (atk 150mg podendo repetir 150mg em 15min e manter 1mg/min por 6h + 0,5mg/min por 18h)

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10
Q

escore preditor de alto risco episódios tromboembólicos na fibrilação atrial? utilidade e em quem nao usar?

A

CHA2DS2VASc. Todos pacientes com FA devem ser avaliados para anticoagulação porem pacientes que já apresentam alto risco de eventos tromboembolicos devem ser anticoagulados independentemente desse escore, são eles : prótese valvar metálica ou biológica, estenose mitral mod-grave e miocardiopatia hipertrófica

  1. Congestive (IC, IVE);
  2. HAS
  3. A2ge ( ≥ 75) - 2 ptos
  4. Diabetes
  5. S2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 ptos;
  6. Vascular doença (IAM, DAP, placa aorta)
  7. Age: 65-74
  8. Sexo feminino

Obs.: SE PRÓTESE, SEMPRE ANTICOAGULAR

HOMENS
CHA2DS2VASc ≥ 2 anticoagula
CHA2DS2VASc = 1 considerar se HAS-BLed < 3
CHA2DS2VASc = 0 não

MULHERES
CHA2DS2VASc ≥ 3: anticoagula
CHA2DS2VASc 2 : considerar se HAs-BLed < 3
CHA2DS2VASc 1 : não

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11
Q

conduta baseada no CHA2DS2VASc e HAS BLED

A

●CHA2DS2VASc = 0 pontos
Não precisa anticoagular!

●CHA2DS2VASc = 1 ponto

  1. Se homem: NOACS ou varfarina
    - – se HAS-BLED < 3
  2. Mulher : nao precisa

●CHA2DS2VASc ≥ 2 pontos ANTICOAGULAR
Se homem com 2 ou mais: NOACS
Se mulher com 3 ou mais : NOACS

HAS BLED

H AS descontrolada (PAS 》 160)
Ateracai heparica (cirrose, tns > 3x) ou renal (Cr》2,3, dialise,DRC,)
S troke
B lood previo
L abilidade INR
E dade》 65
D rogas interferem varfarina (AINE, abtiplaquetarios)

Estimar a probabilixade de sangramento especilamente quando maior ou igual a 3 e assim atentar-se para fatores de risco modificaveis antes do inicio da anticoagulacao. Nao deve ser usado portanto para contraindicar a anticoagulacao

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12
Q

Quem não precisa aplicação CHADSVASC pelo alto risco independente

A

●Estenose mitral moderada a importante
●Doença valvar prótese metálica ou biológica
●Miocardiopatia hipertrófica

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13
Q

Na fibrilação atrial, com necessidade de terapia antitrombótica, deve-se usar Warfarina se

A

●Se estenose mitral mod-importante;
●Se TFG < 30; ( até 25 pode usar apixabana)
●Prótese valvar metálica;
● Uso de terapia antiretroviral para HIV ou antipeileptico como fenitoina

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14
Q

fibrilação atrial aguda, pesquisar

A

1-potássio

2-doença isquêmica do miocárdico

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15
Q

Paciente com IC que descompensa + palpitação, dispneia + crepitações de ápice à base, sempre tem que analisar

A

FC e verificar se o ritmo é regular pois:
Paciente com ICC faz muita fibrilação atrial. Como tentativa da aumentar o DC aumentando a FC
Ritmo cardíaco irregular com dissociação de pulso-precordio é patognomônico de fibrilação atrial (FA).

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16
Q

“pré-reversão” na Fibrilação atrial e o que fazer após a reversão?

A

Avaliar duração e risco:
●1. Se < 48 h: heparina antes da CVE se chadasvasc 0 para homem ou para mulher chadasvasc 0 ou 1 sem precisar anticoagular depois

●2. Se > 48 h ou indeterminado:
a) ECO transesofágico sem trombo: heparina + CVE
ECO transesofágico com trombo ou sem ECO: anticoagular por 3-4 semanas e programar CVE e
APÓS CVE : Anticoagulação por 4 semanas no mínimo com INR 2-3 (definir ad eternum conforme Chadsvasc)
OU
b) anticoagulação por 3 semanas antes (noac ou varfarina) da cardioversão e por 4 semanas com INR 2-3 e só após cardioversão e define manter conforme chadsvasc

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17
Q

drogas de reversão do ritmo em FA

A

●Amiodarona EV
- FA < 48h
—————-
▸Ataque: Amiodarona (150mg/3ml), 1 ampola + 100 ml de SG 5% EV em 30 minutos
▸Manutenção: Amiodarona (150mg/3ml), 6 ampolas + 282 ml de SG 5%, correr EV em BIC a 20 ml/h por seis horas e, após, manter a 10 ml/h por mais 18 horas

Nao usar bav, gravidez, lactação
*****não usar se FA > 48h

● Propafenona VO
450mg (< 70Kg) ou 600mg
- sem cardiopatia: IC, valvopatia
- usar BB 30min antes e esperar 2h após uso
Nao usar se Ic,, bav, dac,dpoc grave,bradicafdia

● Cedilanide

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18
Q

quais desfechos associados a FA

A

● Embolia e AVC
● microinfartos silenciosos
● Risco aumentado de morte súbita e IAM especialmente na presença de IC
● SCA (além de ser fator causador)

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19
Q

Como optar pelo controle do ritmo ou da FC diante de FA

A

A escolha deve ser determinado com base na gravidade dos sintomas, presença de doença cardíaca estrutural, adequação do controle da frequência durante episódios de fibrilação atrial e a preferência do paciente em usar terapia com drogas antiarrítmicas ou em intervenções baseadas em ablação naqueles em que há impacto dos sintomas pelo ritmo irregular. Se sabe na verdade que não existe diferença quanto aos desfechos a ongo prazo entre elas

●RITMO
Sem cardiopatia estrutural
FA paroxistica
AE < 50mm

●FREQUENCIA < 110bpm 
Propranoli 80-240mg/dia
Atenolol 25-100mg/dia
Metoprolol 25-200mg/dia
Verapamil 160-480mg/dia
Ditialzem 90-360mg/dia

Contraindic BB : BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensao, Insuf Ve ( exceto carvedilol e metoprolol), asma e DPOC

Contraindic Bcc : BAV 2 ou 3 bradicardia, hipotensão, Insuf Ve

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20
Q

NOACS, usos e cuidados

A

● Dabigatrana 150mg 12/12h ou 110mg (80anos)
● Rivaroxabana 20mg 1x/dia ou 15mg ( ClCr 30-50)
● Apixabana 5mg 12/12h ou 2,5mg (se 2/3: < 60kg, > 80 anos e Cr > 1,5) pode ser usado em DRC 4 e 5 pelo fato da eliminaçaõ nao ser renal (até mininomo clCr 25

AVALIAR
1- hemograma: se anemia ferropriva investigar se tem causa de sangramento ou CA gástrico
2- Função renal: disfunção renal modifica efeitos
3- Função hepática: hepatopatas tem risco de sangramento aumentado
4-coagulograma: descartar coagulopatias existente

CONTRAINDICAÇÃO NOACS
● hemorragia ativa
se HDA, em quanto tempo voltar a usar o anticoagulante após episodio
● Estenose mitral mod-grave
● Prótese valvar mecânica
● ClCr < 30 (pode ser usado apixabana !)
● Uso concomitante de itraconazol, ciclosporina e Tacrolimus

REVERSOR
Idarucizumab = dabigatrana
Andexanet alfa = rivaroxabana e apixabana

21
Q

estrategia pill in pocket quem se beneficia e como

A

jovem + FA paroxisitca + ausência de cardiopatia + já testou esquema antes

Propafenona Vo 600mg se <70kg ou 450mg se <70Kg sem necessidade de procurar PS

22
Q

se HDA, em quanto tempo voltar a usar o anticoagulante após episodio

Se sangramento intracraniano após quanto tempo voltar o uso do anticoagulante

A

mod-grave: 7-14dias

6-8 semanas após resolução do quadro clinico e estabilidade de exame de imagem

23
Q

cotnrole da FC em FA

A

Fc < 110bpm ao exercício
Fc < 80 ao repouso

●1.Betabloqueadores 
  - Metoprolol 25-200mg
  - Atenolol  25-100mg
Contraindicação 
BB : BAV 2 ou 3  bradicardia, hipotensão, asma e DPOC, DAOP
●2 . BCC: 
  -Diltiazem: 90-360mg
  -Verapamil: 160-480mg
Contraindicação
Bcc : BAV 2 ou 3  bradicardia, hipotensão, Insuf Ve 

●3- Digoxina

  • se FC refratários ao BB/BCC
  • cuidado com uso junto do verapamil, aumenta risco de intoxicação
  • *não ser ideal em pacientes idosos e pelo risco maior de morte quando níveis > 1,2, por isso não deve ser jamais a primeira escolha e por ser menos efetiva que BB/BCC
  • apenas quando não poder aumentar dose BB por intolerância, hipotensão ou devido a Ic descompensadaa
24
Q

se FA com contraindicação a NOAC ou warfarina

A

AAS + clopidogrel

apenas nesses casos

25
Q

quando e como realizar o controle do ritmo na FA crônica ambulatorial

A

3 indicações precisas de se preferir a terapia de controle do ritmo (seja farmacológica ou por ablação). A droga antiarritmica ajuda a prevenir a frequencia e a duraçao de episodios e as hospitalizaçãoes por FA, MAS A RECORRENCIA não indica falha da terapia a naõ ser que recorrencias sejam intoleraveis

●1- Preferencia do paciente (pois ele quer evitar episódios paroxísticos ou sintomas persistentes)
●2- Sintomas persistentes (palpitação, fadiga, dispneia, angina, sincope)
●3- Incapacidade de manter controle da FC (taqui induzida por cardiomiopatia

EXCLUIR PRECIPITANTES  antes de decidir pela terapia medicamentosa no entanto podendo ser usado para alivio sintomatico importante mesmo nessas condições
●  Hipertireodismo
●  IC
●  SAHOS
● libaçao alcoolica

AVALIAR DÇA CARDIACA ESTRUTURAL
● ECO
● Rastrear Dça coronaria estavel
——————————————————————–

FARMACOS
obs.: nos casos de etiologias reversíveis, a droga após a CVE não precisa ser feita

● Amiodarona 200-600mg/d ou Sotalol 160-320mg/d

  • ausência de BAV2,3 FC > 50
  • se cardiopatia estrutural, HVE (amiodarona)
  • se doença coronariana (sem HVE ) Ssotalol

● Propafenona 300-900mg/dia

  • FA paroxistica
  • sem cardiopatia estrutural, sem HVE, sem DAC
    • se > 70 anos, preferir amiodarona devido a probabildiade de ter algim grau de DAC
26
Q

Acompanhamento após uso crônico de amiodarona para controle de ritmo

A

MONITORAR

  1. Tsh semestral
  2. Ecg pelo risco alargar qt
  3. TGO e TGP semestral
  4. Rx antes e anualmente pelo risco pneumopatia alem espirometria antes
  5. Avaliação oftalmo pelo risco depositos cornea
  6. Avaliar FC

Em indivíduos mais velhos, especialmente > 70 anos, a amiodarona pode ser usada 100-200mg e as doses de BB e BCC podem ser reduzidas devido a um dos efeitos ser a bradicardia

27
Q

sobre inicio de uso de antiarritmicos

A

Amiodarona é a única que pode ser feita fora de ambiente hospitalar inicialmente pois há risco de 10-15% de eventos adversos como bradicardia, FV, TV, IC, prolongamento do QT, hipotensão e AVC nas primeiras 24h com demais antiarrítmicos e especialmente naqueles com histórico de IAM/DAC

● .AUSENCIA DE CARDIOPATIA ESTRUTURAL ou HVE leve: propafenona ou sotalol
● Cardiopatia com IC: amiodarona
● Cardiopatia cronica sem IC: sotalol (evitar HVE mod-grave)

POR ISSO RECOMENDA-SE
● ECG antes e 1 semana após inicio da terapia
● Avaliação clinica com 3 meses após inicio
● Rastrear DAC pelo risco de arritmia nesses pacintes a depender da doga
● Avaliação clinica semestral ou anual conforme risco do paciente

NUNCA SOTALOL NO EVENTO AGUDO PRA REVERSAO, APENAS MANUTENCAO RITMO

28
Q

Quando preferir CVE aos antiarritmicos no controle do ritmo

A

Flutter

Não responde bem a droga, sendo a CVE 50J de escolha nos casos agudos

29
Q

Indicações de ablação

A
  1. FA refrataria ou paroxística ou -Intolerância ou contraindicação ao sotalol ou propafenona
  2. Flutter
  3. WPW
  4. Taquicardia por reentrada nodal Av
30
Q

FA ou Flutter por > 48h em paciente estável

A
  1. ECO -TE para avaliar presença de trombo
    a) SEM TROMBO: CVE e apos 6-12h de heparinização plena ( ptta 1,5-2xvn) anticoagular por 4 semanas após com varfarina ou noac
    b) COM TROMBO: anticoagulação por 3 semanas
    - -> CVE –> 4 semanas de antocoagulação

OU

2.Na ausência de ECOTE, anticoagular 3 semanas , depois CVE e manter 4 semanas de anticoagulacao no mínimo ou eterno conforme risco

31
Q

tratamento do flutter

A
  1. Instável: CVE 50J SEMPRE !!! N
    N]AO RESPOINDE BEM A QUIMICA
  2. Estável
    ● CVE se < 48h
    ● Anticoagulação se > 48h: 3semanas e depois cardioversao elétrica ( não responde bem a droga)
    ● controle da Fc com BB ou BCC: para reduzir sintomas ou de maneira crônica nos que se submeterão ainda a Ablação. fc< 110
    a) Diltiazem VO (preferido) e IV nos casos agudos porem são contraindicados na IC NYHA 3-4
    b) Metoprolol VO (BB se IC ou DAC)
    c) Digoxina VO apenas se refratário ao BB/BCC como terapia adicional conjunta
  3. Definitivo: ablação do no AV
    * anticoagular antes do procedimento e por pelo menos 1 mês e idealmente 3 meses
    * inclusive se tiver FA associada a flutter
32
Q

sintomas que podem ser relatados por arritmias

A

● palpitaçao
● fadiga
● falta de ar
● tontura e sincope ou visao borrada

33
Q

caracteristicas do flutter atrial

A

comum em pacientes COM DOENÇA CARDIACA (DAC, pericardite, doença valvar, pos cirurgia cardiaca ou DPOc), ou seja praticamente não existe na ausencia desta e suas taxas de sucesso são maiores com tratamento por ablação. O manejo é feito conforme risco de embolização e o diagnóstico com base ECG com


34
Q

causas e exemplos de bradiarritmias

A

EXEMPLOS

  1. Bradicardia sinusal
  2. Bloqueio Sinoatrial.
  3. Pausa sinusal
  4. Sindrome Braditaqui
  5. Bloqueio AV

CAUSAS

  1. IAM inferior pela lesão artéria do nó SA (ramo ACD) ou IAM parede anterior com necrose extensa do sistema de condução
  2. Envelhecimento e degeneração senil do SA
  3. Medicações: BB, BCC não dihidrop, digoxina, Amiodarona
  4. sincope vasovagal, hipotireoidismo
  5. Chagas (BAV 3), amiloidose, hipoxia
  6. Degeneração do no SA por conta do envelhecimento
  7. Maratonistas (Vagotonia)]
  8. Hiper K+, Ca+
35
Q

classificação das bradiarritmias e clinica

A

●FC < 50bpm

● Fisiopatologia

  1. bloqueios Av pelo comprometimento da passagem dos estímulos para ventrículos
  2. Bradiarrimitas sinusais por disfunção ou redução do automatismo SA

●Clinica:
a) fadiga, fraqueza, sincope, intolerância aos exercícios

36
Q

bradiarritmias malignas x benignas

A
  1. Pausas sinusais > 3 s
  2. BAV 2º Mobitz II;
  3. BAVT
    - - secundario a IAM parede inferior de causa reversivel ou irreversivel por necrose extensa do sistema de condução quando IAM parede anteriro
  4. Doença do Nodo Sinusal
    - –> Marcapasso transcutaneo provisorio até o definitivo
    * * No 2 e 3, problema não é no AV mas no feixe de hiss
  5. bradicardia sinusal (exceto doença do no SA)
  6. Droga bradicardizante ou vagotonia;
  7. Pausa sinusal

Conduta: expectante ou atropina 0,5mg IV bolus e repetir com 3-5min até maximo total 3g. Se não resolver, marca-passo provisorio

  1. BAV 1
    1. BAV 2º Mobitz I;
  2. Assintomático: suspensão de drogas + controle da vagotonia;
  3. Sintomático: atropina;
  4. Refrátarios: Marca passo provisório ou definitivo
37
Q

bradiarritmia no PS, qual conduta ?

A
1. INSTAVEL = 
DISPNEIA
HIPOTENSAO
RNC
DOR ANGINOSA

monitorizaçaõ, O2 (< 90%), Hidratação, troponina, buscar causa + ECG, eletrolitos,

● Atropina 1-2 ampolas de 0,5mg IV a cada 3-5min rapido até maximo 3g (exceto ritmos malignos)
——>se não der certo—>
● MTC provisório
(usar desfibrilador na função marcapasso “PACING demanda” auemntando a energia em J ate pelo menos 60bpm com um pouco a mais com energia necessária para atingir mínimo de batimento e reservar material de parada) + dormonid 5mg/mL 1-5mg ou fentanil 50mL -2mL + 8mL SF correr a 2mL/h
ou
● Dopamina 50mg/10mL
5 ampolas + 200mL SG5% - dose 20-40mL/h
ou
● Adrenalina 1mg/mL
16 ampolas+ 234mL SF0,9% EV 2-10mL/h

  • se BAVT ou BAV2 tipo 2: Marcapasso provisorio até o definitivo com cardiologista colocar o marcapasso venoso definitivo
  1. ESTAVEL
    ●} observar (monitorização)e considerar Marcapasso venoso se BAV exceto se…..
    ●) BAVT ou BAV 2 tipo 2: Marcapasso transcutaneo provisório até colocação do marcapasso definitivo com solicitaçaõ de cardiologista
38
Q

qual associação do IAM com BAV e prognostico para cada uma

A

IAM inferior pode levar BAVT pela ativação tônus vagal pelo reflexo bezold Jarsch. Isso acontece porque nó AV é irrigado pela ACD tem bom prognostico e reverte com reperfusão. A necessidade de marcapasso é avaliada após 14d, mas idealmente se trata o IAM e uso emdidas como atropia e MTC se instablidade

IAM anterior com BAVT tem pior prognostico pois esta associado a necrose extensa do sistema de condução. O implante de marcapasso é escolha

39
Q

indicação do marca-passo definitivo como tratamento das bradiarritmias

A

SEMPRE DESCARTAR MEDICAÇÕES , SCA, 7d pós cirurgia cardíaca, distúrbios eletrolíticos

Encaminhar /solicitar avaliaçao cardiologica:

  1. BAVT/BAV 3*
  2. BAV 2 tipo 2
  3. BAV 2 sintomático
  4. Sincope recorrente por hipersensibilidade carotídeo
  5. Doença do nó sinusal associada a sintomas de baixo debito pela bradicardia
  • chagas, SCA
40
Q

varfarina e controle INR

A

2-3 como meta, após atingido esse valor, acompanhar 1x/mês pelo menos INR

41
Q

atropina funciona apenas nas bradiarritmias …

encaminhar para cardio ambulatorialmente…..

internar para avaliaçao do cardio

A
BENIGNAS
● Bradi sinusal
● BAV 1
● BAV 2 tipo 1
--------------------------
● BAv 2 tipo 1
● Benigna com sintomas recorrentes
-------------------------------
● BAV2 , tipo2
● BAV 3/ BAVT
42
Q

Ritmo sinusal

A

●onda P + em D1, D2, AVF
●Fc 50-100
●ondas P precedendo cada QRS e mesma morfologia
● intervalos QRS regular

43
Q

arritmia sinusal e Extrasssistolies

A

●Arritmia sinusal:
intervalos irregulares com ondas P positivas em d1,d2, avf precedendo cada QRS e de mesma morfologias geralmente intervalo PP mais curto e o mais longo é mais de 4q (160ms)

●Extrassistoles:
Batimento prematuro que se interpõe entre ritmo sinusal normal pode ter QRS estreito (supraventricular) ou alargado (ventricular ou supra com aberrancia)

44
Q

Extrassistoles supraventriculares e ventricular

A

● supraventriculares
Corresponde a batimento prematuro geralmente de origem atrial com QRS ESTREITO OU pode ter QRS alargado por condução aberrante secundaria a um bloqueio de ramo (nesse casos, tem onda P prematura e sem pausa compensatória)

● ventriculares
Corresponde a batimento prematuro com QRS alargado de origem venricualr

45
Q

Extrassistoles SV como abordar e suspeitar

A

●Suspeita de : palpitação OU assintomático

●ETIOLOGIA:
1- Pode acontecer na ausência de doença cardíaca estrutural por doença valvar com alteração da estrutura atrial ou DAC ou IAM
2- forma idiopática, comumente com idade.
3- substâncias com cafeína
4- Bronco dilatadores

●Diagnosticada:
ECG com apresentação de PAC ou suspeita de exame físico com RCI ou alterações no pulso com pausa ou batimento prematuro para solicitar ECG

Cd:
● Holter de 24h para quantificar frequência e determinar se monomórfica ou multimorfica
● ECO para avaliar alguma anormalidade estrutural valvar

TTO
● assintomáticos: nada
● sintomáticos
- evitar precipitantes: alcool, café tabagimso
- BB (metoprolol 25mg 12/12h)
- ablação (refratarios com sint persistentes)

46
Q

arritmias SV e sua relaaço com IAM

A

maioria incomum, exceto FA/flutter

47
Q

sindrome do nó SA

A
A causa mais comum é idiopática pelo próprio envelhecimento gerando fibrose ao redor do SA ou do atrio miocardico.
● pausa /bloqueio sinoatrial " batimentos agrupados"
● bradicardia sinusal inapropriada
● deficit cronotropico com exercicio
       \+
clinica: 
● palpitação
● fadiga, fraqueza, 
● sincope
● dispneia
● desconforto toracico
    \+
excluidas: medicações, IAM, hipotireodismo. LOGO APNEAS ALTERAÇÃO ECG NÃO CONFIGURA A SINDROME
    \+
ECG + teste esforço +/-  Holter +/- EEF
para avaliar presença da disunção com a apariçao dos sintomas

cD: avaliar correçação clincia e encaminhar para cardio avaliar marcapasso

48
Q

BAV

A

defeito na conduçaõ entre atrios e ventriculos, cujo problema pode estar no NÓ AV ou FEIXE HISS/JUNÇÃO AV (ritmo escape juncional) fazendo surgir ritmo ectopico logo abaixo do local bloqueio com:
● QRS estreito
● 40-55 bpm

FAz diagnóstico diferencial por batimentos agrupados: BAV x Pausa sinusal, mas com onda P na pausa

●BAV 1: PR > 5q, toda P conduz
●BAV 2 ; algumas P conduz ora não
Tipo 1: - PR aumenta — até– bloqueia
tipo 2: PR fixo e alguma P bloqueada
● BAV 3/BAVT: dissociaçao, cada um bate na sua f

CAUSA:
● Medicações 
● IAM
 --- BAVT: IAM de parede inferior ou IAM parede anterior com necrose extensa
● DAC
● Idiopatico, amiloidose, sarcoidose, HH
● valvopatia, 
● pós cirurgia cardíaca/ablação.
49
Q

Qual indicação de Holter 24h e implantable recordable

A

Especialmente para sintomas com frequencia diaria ou quase diaria de sintomas:
● na investigação de sincope/ tontura de sintomatologia diária/frequente
● sintomas inexplicados e sugestivos de arritmias ou extrassistole que ocorrem frequentemente
● FA para avaliação da FC ou como causa de cardioembolismo por AVCi

Recordable Loop Implantable
● SINTOMAS MENOS FREQUENTES OU MENOS CONSTANTES durante a semana
● Sintomas de tontura/palpitação de frequência semanal a mensal
● sintomas sugestivos de arritmias que não foram diagnosticados previamente com holter