arritmias Flashcards

1
Q

Como controlar o ritmo na fibrilação atrial

A

FÁRMACOS OU ABLAÇÃO POR CATETER**

  1. Sotalol
  2. Propafenona
  3. Amiodarona

Apos cardioversão química, usar antiarrítmico profilático baseado na presença ou não da cardiopatia de base

**Mesmo durante e após ablação precisa anticoagular. Apos por 3 meses o procedimento, porem não diminui desfechos cardiovasculares exceto se FA + ICFER < 35%

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2
Q

quais perguntas a serem feitas diante de arrimita

A
1-Existe taquicardia (RR <3Q)
2-Existe onda P (atrial ou sinusal)
3-Existe onda F ( flutter atrial)
4-QRS estreito (atrial,sinusal,) ou alargado (ventricular)
5-RR regular (TSV) ou irregular (FA)
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3
Q

Utilidade do HAS BLED

A

AVALIAR risco de hemorragia antes do inicio da anticoagulacao para corrigir fatores de risco modificaveis ? Risc alto se maior ou igual a 4

HAS 》160
Alteracao hepatica (tns >3x, bilirrubina >2x, cirrose) e alteracao renal (cr>2,5, DRC, dialise, trandplwnt
Stroke avc
B dangramento prevvio
L abilidade Inr
E dade 65anos ou mais
Ddrogqs que qtrapalham varfarina ( aines, furosmida, cimetidina,aas)

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4
Q

Ablação de FA quando indicar ?

A
  1. Paciente ainda sintomático mesmo otimização +
    1.1. FA paroxística refrataria (evidencia Ia)
    1.2 FA persistente refratária (evidencia IIa)
    ou que ambos acima sejam intolerantes a pelo menos um antiarrítmico como classe I propafenona ou sotalol classe III
  2. FA + ICFER (reduz hospitalização IIIb)*
  3. Intolerância ou recorrência sintomas apos uso propafenona ou sotalol
  4. Se tiver escolhido terapia de manutenção de ritmo

EFICACIA É MENOR QUANDO PRESENÇA DE CARDIOPATIA ESTRUTURAL

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5
Q

Antiarritmico profilatico vo quando?

A

Apos reversao farmacologica ou eletrica de FA que vc optou por controle do ritmo

  • propafenona
  • sotalol
  • amiodarona

NUNCA SOTALOL NO EVENTO AGUDO PRA REVERSAO, APENAS MANUTENCAO RITMO

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6
Q

são TPSV e mecanismos de TPSV

A

Arritmias que se utilizam nó AV e se localizam acima do nó AV

  1. Reentrada nodal pelo Nó AV desencadeada por Extrassistole (90%)
  2. Reentrada por via acessória OU PRÉ-EXCITAÇÃO (define-se que é WPW quando após reversão não desaparece as caracteristicas desse evento, do cotnrario, se desaparecer onda dela, Pr curto e é Taquicardia por reentrada nodal)
  • Taquicardia por reentrada nodal (TRN)
  • Taquicardia por reentrada AV (TAV) em via acessória (ortodromica ou antidromica) e WPW
  • Taquicardia atrial
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7
Q

ECG da TPSV

A

1) Na taqui supra por reentrada nodal:
- QRS estreito
- Regular
- sem onda P, mas com presença de onda P retrograda (P’) dentro ou imediatamente após QRS (simulando pseudo-S D2,D3, aVF e pseudo-R’ V1)

2) Na Taqui supra por reentrada Av (TAV): não tem onda P , RR regular e QRS estreito e há infra ST nas derivações infero e laterais e PODE apresentar alternância elétrica nas precordiais

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8
Q

conduta tratamento diante de TPSV no PS

A
  1. Instável: CVE sincronizada 50-100j
  2. Estável:
    a) Manobra vagal
    - compressão seio carotídeo 5-10s
    - bolsa agua gelada face
    - reflexo vomito
    - MANOBRA VALSAVA MODIFICADA
    b) Medicação
    - adenosina bolus 6mg EV + 20mL SF e elevação membro (pode repetir com 2min segunda dose com 12mg mais 2x até dose completar máxima de 30mg)
    - verapamil 5mg Ev + ABD em 2min pode-se repetir até completar 15mg
    - Amiodarona 150-300mg IV podendo-se repetir 150mg após 15min
  3. TERAPIA DE MANUTENÇÃO PROFILAXIA NOVAS CRISES até TERAPIA DEFINITIVA
    a) TAV: propafenona 300-900mg/dia ((se não tem cardiopatia estrutural) ou Sotalol 160-320mg/dia até EEF e ablação.
    b) TRN:
    - Verapamil VO(360-480mg/dia) ou ditialzem (120-360mg/dia) VO
    - propranolol (80-240mg) ou Atenolol (25-100mg) ou metoprolol (25-200mg)
    - propafenona VO 300-900mg (se não tem cardiopatia estrutural])
  4. Terapia definitiva: ablação (APÓS estudo eletrofisiologico)

OBS se após reversão de TPSV não houver onda delta e Pr curto estamos diante de TRN senão estaremos diante de WPW

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9
Q

TSV paroxística por reentrada na via acessória qual conduta ?

A

é a SD Wolff-Parkinson-White

após reversão de TSV aparecerá

  • Wide QRs
  • PR short
  • Wave delta

(quando tá em arritmia, não se vê a onda delta, logo, só a vemos quando revertemos a arritmia, no caso uma taquisupra com reentrada AV)

  1. Profilático: procainamida ou propafenona
  2. FA + WPW : procainamida 15mg/kg infundir em 30min +50mL SF seguida 1-4mg/min de infusão continua
  3. Instável: CVE
  4. Definitivo: ablação ;

NÃO USAR BB. BCC, DIGOXINA

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10
Q

manobra de valsava modificada

A

paciente realiza manobra valsava clássica por 15s e ao final desse tempo deve ser rapidamente colocado em posição supina com elevação das pernas

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11
Q

conduta na taquicardia atrial multifocal

A

corrigir causa base: DPOC descompensada

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12
Q

definição Taquicardia Ventricular Sustentada (TVS) e conduta

A

ESV com duração > 30s OU instabilidade hemodinâmica

TODAS PRECISAM SER REVERTIDAS!!!
1.instabilidade CVE sincronizada 100J (monomorfica) ou dessincronizada se FV ou polimorfica

Apos reversao, antiarritmico IV de manutencao conforme o tipo de TaquiVentricular
A) monomorfica: amiodarona (150-300mg atk + 1mg/min por 5h + 0,5mg/min por 18h) ou procainamida (15mg/kg atk + 1-4mg/min )
B) torsades pointes: correcao dist eletrolitico + MgSO4 2g bolus + 3-20mg/min ate atingir 10g em 5h + marcapasso transvenoso transitorio
C) polimorfixa nao torsades: amiodarona (+ revascularizacao se IAM)

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13
Q

definição Taquicardia Ventricular não sustentada (TVNS)

A

ESV com duração < 30 s E sem instabilidade hemodinâmica.

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14
Q

Causas de TV monomórfica sustentada

A
  1. Pós-IAM

2. Intoxicação por cocaína

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15
Q

Tratamento agudo da TVMS?

A
  1. Instável: cardioversão elétrica com 100J (bifásico) ou 200J (monofasico)
  2. Estável: procainamida, amiodaron.

OBS.: NaHCO3 se cocaina

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16
Q

Tratamento crônico da TVMS?

A

Cardiodesfibrilador implantável (CDI)
a) Se causa não reversivel, instabilidade hemodinâmica, síncope ou FE < 35-40%
SENÃO, Amiodarona

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17
Q

caracteristica e tratamento de Torsades de Pointes

A

TV polimórfica com aumento QT

  1. Desfibrilacao (instavel)
    • MgSo4 (2g Iv em 15min)
  2. Correção distúrbios hidroeletrolíticos;
  3. Marca-passo e isoproterenol (se bradicardia).
18
Q

ritmos chocáveis de parada

A

Fibrilação Ventricular

TV sem pulso

19
Q

mecanismo de TV

A

circuitos de reentrada em local de cicatriz no miocárdio ventricular

20
Q

clinica de arritmia ventricular

A

sincope, palpitação, PCR, morte súbita

21
Q

são exemplos de Taquicardias ventriculares

A

TVS e TVNS
Flutter Ventricular
Fibrilação Ventricular

22
Q

em que tipos de pacientes as extrassístoles ventriculares aumentam risco de morte cardíaca e morte súbita

A

Pacientes com cardiopatia estrutural: ICFER e NYHA 3 ou 4

23
Q

causas cardíacas e não cardíacas de ESV

A

CARDIACA

  • HAS
  • Miocardiopatia
  • miocardite

NAO- CARDIACA

  • tabagismo
  • SAHOS
  • cocaina e alcool
  • hipertireoidismo
  • BD e descongestionantes nasais
  • HipoK e HipoMg
  • digitálico
24
Q

quando que a ESV está associada a cardiopatia estrutural ?

A

quando houver piora no esforço fisico, isquemia e se polimorfica

25
diante de paciente com ESV, avaliação inclui
- ECG: avaliar localização - TE: comportamento no esforço e isquemia - ECO: alteração estrutural e FEVE - holter: relação com sintomas e a densidade das ESV
26
caracteriza TV polimórfica distinto da monomórfica
na polimórfica: - modificação cíclica QRS - Irregular monomórfica - REgular - FC < 250bpm
27
QRS largo e irregular
``` 1. Fibrilação ventricular (todos QRS alterado e caótico) 2. TV polimórfica (alteração cíclica amplitude do QRS) 3. FA + WPW ```
28
QRS largo e regular
1-FC > 220: flutter ventricular 2-Fc < 220: TV monomórfica 3- TPSV com aberrância de condução (usar critérios de brugada )
29
tratamento da TVNS
1. assintomatico: nada 2. Avaliar a funcao cardiaca: A). Sintomatico sem cardiopatia: BB B) Se cardiopatia: CDI (Se FEVE < 35-40%)
30
diante de TAqui com QRS largo, sempre se considerar TV porem quais outros 2 diagnosticos possiveis
1. TSV com aberrância (bloqueio de ramo associado) | 2. WPW (pré-excitação)
31
principal complicação de taquiarritmia ventricular
degeneração para FV, especialmente quando sintomática como sincope ou instabilidade hemodinâmica
32
fator predisponente em IC para predisposiçaõ de arritmia
FEVe < 40% predispoe Taqui Ventricular
33
CONTRAÇÃO MUSCULAR MIOCÁRDICA PARA GERAR DÉBITO TEM QUE SER ______
SUPRAVENTRICULAR. CONTRAÇÃO VENTRICULAR NÃO GERA DÉBITO. Por isso TV não gera débito, que inclusive pode ser um ritmo de parada
34
indicação de propafenona e da procainamida
1. propafenona: a) para manter o ritmo sinusal em um paciente que foi convertido de uma FA para um ritmo sinusal. b) Arritmia supraventricular, FA. Tanto para converter, quanto para manter. 2. procainamida: WPW (com ou sem FA, flutter)
35
vindicações da amiodarona
1. arritmias supraventriculares e arritmias ventriculares 2. Pós reanimação (“paciente saiu da PCR”) 3. Reversão química da FA
36
fatores risco para torsades de pointes (alargamento QT)
``` Disf renal e hepática Dist eletrolítico Hipotiroodismo medicamentos Antiarritmicos (amiodarona e procainamida) ```
37
conduta tto para WPW
- CVE se instavel - PRocainamida para manter ritmo e estabilizar - Terapia de ablação via acessória
38
arrtimia tipica do DPOC
TAM | parece FA mas tem onda P de diferentes morfologias
39
características da pausa sinusal e do bloqueio sinusal
PAUSA: tem linha sem condução e geralmente tem batimento de escape BLOQUEIO SA: intervalo PP vai diminuindo progressivamente até ter linha sem condução que tem duração múltipla do intervalo PP
40
quando indicar oclusão percutânea de apêndice atrial esquerdo na FA
em pacientes com alto risco de fenômenos tromboembólicos e contraindicação ao uso prolongado dos anticoagulantes orais ou com intolerância a anticoagulação oral a longo prazo (devido à propensão a sangramento ou baixa tolerância às drogas) recomendação classe IIb, nível de evidência B.