Sangramentos: 1ª metade da gestação Flashcards

1
Q

(SES-PE 2020 R4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA) - Qual é o órgão mais acometido por metástase na
mola hidatiforme?

A) Vagina
B) Pulmão
C) Cérebro
D) Fígado
E) Osso
A

Letra “B” - Pulmão

As três principais formas de apresentação da neoplasia trofoblástica gestacional são: Mola invasora, decorrente de uma mola hidatiforme; Tumor trofoblástico de sítio placentário, bastante raro, que apresenta altos títulos de hormônio lactogênico placentário; Coriocarcinoma, que pode ser proveniente de qualquer tipo de gestação e está mais relacionado à metástase, sendo a mais comum de pulmão, seguida por metástase de vagina. ALTERNATIVA B – CORRETA.

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2
Q

(SES-PE 2017.2 ACESSO DIRETO) - Gestante com queixa de febre (temperatura= 39°C), dor no baixo ventre, USG com gravidez tópica com feto único vivo e idade gestacional de 19 semanas, GII PI (cesárea).
Ao exame, apresenta taquicardia, colo uterino com 3 cm de dilatação, bolsa rota com saída de conteúdo
purulento. Para esse caso, assinale a alternativa que indica a melhor conduta.

A) Antibióticos, sintomáticos por 48 horas, se houver remissão do quadro, manter a gravidez.
B) Sintomáticos, antibióticos e só realizar a interrupção da gravidez, se houver a morte fetal.
C) Sintomáticos, antibióticos e microcesárea.
D) Sintomáticos, antibióticos e, após expulsão do feto, realizar aspiração.
E) Ocitócicos, sintomáticos, antibióticos e, após expulsão do feto, realizar curetagem.

A

Letra “E” - Ocitócicos, sintomáticos, antibióticos e, após expulsão do feto, realizar curetagem.

>12 sem: Ocitócitos + curetagem
Aborto infectado (colo aberto + pus + febre + taquicardia, 20-22sem): 1.ATB + 2.Esvaziamento uterino
Colo aberto = esvaziamento uterino

Questão que apresenta gestante, com gravidez tópica de 19 semanas, que apresenta FEBRE, taquicardia, colo pérvio e bolsa rota com saída de conteúdo purulento. Mesmo que o feto ainda esteja vivo, a questão traz o caso clínico de uma paciente com aborto infectado. Como já há abertura do colo, em uma gestante com menos de 20 semanas, nenhuma manobra realizada pode garantir a vitalidade do feto. Além disso, a mãe apresenta sinais clínicos claros de infecção. Dessa forma, a fim de proteger a vida materna, a conduta mais sensata para o caso, consiste na administração de antibioticoterapia e esvaziamento uterino. Considerando que a gestação já ultrapassou 12 semanas, pode-se induzir do parto com ocitócicos e, após a expulsão do feto, realizar a curetagem. Vale lembrar que a presença da infecção local, evidenciada pela saída do material purulento, contraindica um procedimento cesariano, tendo em vista que só aumentaria as chances de disseminação. ALTERNATIVA E – CORRETA.

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3
Q

(SES-PE 2016 R4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA) - Sobre os casos de gravidez com feto anencéfalo,
assinale a alternativa CORRETA.

A) O médico pode, a pedido da gestante e só após autorização do Poder Judiciário, do Ministério
Público ou de qualquer autoridade do Estado, interromper gravidez.

B) Na assistência ao feto anencéfalo, são recomendadas manobras de ressuscitação.

C) Faz-se necessário o laudo ultrassonográfico com idade gestacional a partir de 12 semanas e assinado por dois médicos.

D) De acordo com sua consciência, o médico tem o direito de negar informações e acesso à interrupção da
gravidez.

E) A interrupção da gravidez só pode ser realizada até a 20ª semana de idade gestacional.

A

Letra “C” - Faz-se necessário o laudo ultrassonográfico com idade gestacional a partir de 12 semanas e assinado por dois médicos.

necessário: USG confirmando dx de anenecefalia após 12 sem de IG, >=2 fotos do feto e laudada por >=2 médicos - interrupção pode em qualquer fase de IG.

A gestação de feto anencéfalo está inclusa nos casos de aborto previsto por lei no Brasil, desde que a mãe porte um USG realizado após 12 semanas de gravidez, com duas fotos e com laudo, atestando a anencefalia, assinado por dois médicos. Não é necessária a emissão de ordem judicial para a realização do procedimento, podendo esse ser realizado durante todo o período da gestação, desde que em cumprimento com os requisitos citados. O médico pode se recusar a realizar a interrupção, caso entre em discordância com suas questões de cunho pessoal, mas tem obrigação de informar à paciente sobre o procedimento e encaminhá-la para outro profissional. Não há indicação para a realização de manobras de ressuscitação em fetos anencéfalos, já que consiste em uma malformação incompatível com a vida. ALTERNATIVA D – CORRETA.

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4
Q

(SES-PE 2016 ACESSO DIRETO) - Sobre a gravidez abdominal, é CORRETO afirmar que

A) a placenta sempre deve ser removida totalmente.
B) o principal sintoma é a constipação intestinal.
C) a cesárea imediata é a cirurgia recomendada, quando se faz o diagnóstico.
D) é alta a incidência de malformações congênitas.
E) geralmente, evolui sem complicações até o termo.

A

Letra “D” - é alta a incidência de malformações congênitas.

A gravidez ectópica abdominal pode ocorrer por aborto tubário com implantação secundária no abdome ou por uma implantação primária abdominal, e, geralmente, não ultrapassa o segundo trimestre de gestação, devido ao alto risco de complicações maternas (ALTERNATIVA E INCORRETA) e malformações fetais (ALTERNATIVA D CORRETA). A paciente refere dor abdominal intensa, como principal sintoma (ALTERNATIVA B INCORRETA), podendo também relatar a presença de náuseas e mal estar. A correção é realizada através de laparotomia, lembrando que não haverá abertura do útero durante o procedimento (ALTERNATIVA C INCORRETA). Este deve ser bem planejado, com definição de local de implantação da placenta, que nem sempre poderá ser retirada por completo (ALTERNATIVA A INCORRETA), devido aos altos riscos de hemorragia, quando a implantação se dá em órgãos muito vascularizados. Nesses casos, retira-se o máximo possível e faz acompanhamento da paciente com dosagem de β-HCG.

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5
Q

(UERN 2016 ACESSO DIRETO) - Uma mulher de 22 anos com 5 semanas de gestação, queixa-se de
dor abdominal inferior intensa. Ao exame, ela apresenta PA de 86/44 mmHg e Frequência Cardíaca de 120 bpm. O abdome está dolorido. O exame pélvico é difícil de ser realizado devido à defesa. O nível de hCG é 500mUI/mL, e a ultrassonografia transvaginal não revela saco gestacional intrauterino ou massas anexiais. Há algum fluido livre no fundo de saco. Quais das alternativas seguintes é o melhor manejo para essa paciente?

A) Repetir o nível de hCG em 48 horas para avaliar uma elevação de 66%.
B) Realizar cirurgia imediata.
C) Administrar metotrexato IM.
D) Repetir a ultrassonografia em 48 horas.

A

Letra “B” - Realizar cirurgia imediata.

GE:
Estável: tto clínico (MTX) ou laparoscopia
Instável: laparotomia

Questão que traz paciente de 22 anos, com idade gestacional de cinco semanas, que se apresenta taquicárdica (120 bpm) e hipotensa (86 x 44 mmHg), referindo dor abdominal intensa, com reflexos de defesa, ao exame. Além disso, apresenta valor baixo de hCG (500 mUI/mL) e USG sem a presença de saco gestacional intrauterino ou massas anexiais. Dessa forma, o quadro clínico da paciente e os resultados dos exames apontam para um caso de gestação ectópica rota, com sinais de choque. Sendo assim, a gestante deve ser encaminhada imediatamente à laparotomia. ALTERNATIVA B – CORRETA.

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6
Q

(HIAESP 2018 ACESSO DIRETO) - Faz-se diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional quando,
após esvaziamento uterino por mola hidatiforme, ocorre

A) elevação aguda do bhCG no 10o mês, após estar negativo desde o 6o mês.
B) bhCG detectável após 3 meses (dois valores).
C) elevação aguda do bhCG no primeiro mês.
D) bhCG em títulos maiores que 1.000 mUI/mL na primeira semana.
E) manutenção de bhCG por três semanas consecutivas (quatro valores).

A

Letra “E” - manutenção de bhCG por três semanas consecutivas (quatro valores).

Dentro do seguimento de uma paciente que teve esvaziamento uterino por mola hidatiforme, o diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional é obtido se:

1) Houver elevação do bhCG por duas semanas consecutivas (3 valores), OU;
2) Não houver queda do bhCG por três semanas consecutivas, ou seja, mantem-se em platô (4 valores), OU;
3) O bhCG não negativar após 6 meses. ALTERNATIVA E – CORRETA.

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7
Q

(UNICAMP 2014 ACESSO DIRETO) - Gestante faz sua primeira ultrassonografia obstétrica com 22 semanas de gestação. O laudo assinado por dois médicos vem acompanhado por duas fotografias (face e polo cefálico) e define, de maneira inequívoca, o diagnóstico de anencefalia fetal. Após ser informada sobre o diagnóstico fetal, a gestante deseja interromper a gravidez. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) A interrupção da gravidez não é permitida, pois a idade gestacional é superior a 12 semanas.
B) É necessária autorização judicial para interrupção da gravidez.
C) A interrupção da gravidez poderá ser realizada mediante solicitação assinada pela mulher.
D) O procedimento para a interrupção da gravidez deverá ser realizado em hospital com serviço de UTI neonatal.

A

Letra “C” - A interrupção da gravidez poderá ser realizada mediante solicitação assinada pela mulher.

A gestação de feto anencéfalo está inclusa nos casos de aborto previsto por lei no Brasil, desde que a mãe porte um USG realizado após 12 semanas de gravidez, com duas fotos e com laudo, atestando a anencefalia, assinado por dois médicos. Não é necessária a emissão de ordem judicial para a realização do procedimento, podendo esse ser realizado durante todo o período da gestação, desde que em cumprimento com os requisitos citados. O médico pode se recusar a realizar a interrupção, caso entre em discordância com suas questões de cunho pessoal, mas tem obrigação de informar à paciente sobre o procedimento e encaminhá-la para outro profissional. Não há indicação para a realização de manobras de ressuscitação em fetos anencéfalos, já que consiste em uma malformação incompatível com a vida. ALTERNATIVA C – CORRETA.

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8
Q

(UFPE 2012 ACESSO DIRETO) - Nos casos de abortamento retido, em que se observa retenção prolongada do ovo (mais de 4 semanas), a complicação mais temível é:

A) Infecção intrauterina
B) Peritonite
C) Distúrbios da hemocoagulação
D) Choque séptico

A

Letra “C” - Distúrbios da hemocoagulação

Retido: colo fechado: sem risco de infecção

> 4sem: aumento tromboplastina - consumo de coagulação–>CIVD

Nos casos de abortamento retido, a gestante tem a opção de escolher o momento da realização do esvaziamento uterino, dentro de intervalo de tempo de quatro semanas. Após esse período, existe aumento na produção de tromboplastina local, que leva a uma intensificação do consumo dos fatores de coagulação, o que pode desencadear distúrbios de hemocoagulação, podendo evoluir até a coagulação intravascular disseminada. Vale lembrar que no abortamento retido, como as membranas estão íntegras e o colo está fechado, as chances de complicações infecciosas são bastante reduzidas. ALTERNATIVA C – CORRETA.

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9
Q

(SES-PE 2019 R4 GO) - Qual é o melhor esquema de uso do misoprostol via vaginal para indução do aborto previsto em lei no primeiro trimestre?

A) 4 doses de 100μg no intervalo mínimo de 6 horas
B) 6 ou 8 doses de 100μg no intervalo mínimo de 12 horas
C) 4 ou 8 doses de 200μg no intervalo mínimo de 12 horas
D) 2 ou 3 doses de 800μg no intervalo mínimo de 3 ou 12 horas
E) Dose única de 1200μg

A

Letra “D” - 2 ou 3 doses de 800μg no intervalo mínimo de 3 ou 12 horas

+ PRECOCE: MENOS REC. PGs

4 COMP. DE 200MCG

O misoprostol pode ser utilizado para induzir o trabalho de parto, interromper uma gestação, ajudar a expulsão do feto em um abortamento incompleto ou promover a abertura do colo, para realização de algum procedimento. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) disponibiliza uma tabela, que inclui as dosagens necessárias para cada finalidade. No primeiro trimestre (menos que 13 semanas), para a interrupção da gravidez, utilizam-se, no máximo, duas ou três doses de 800µg a cada 3 – 12 horas (ALTERNATIVA D – CORRETA). Para auxiliar nos casos de aborto retido, faz-se uso de, no máximo, duas doses de 600 – 800µg a cada três horas. Para o aborto incompleto utiliza-se apenas uma dose de 400 – 600µg. Já nos casos de preparação do colo para aborto cirúrgico, recomenda-se uma dose de 400µg, uma hora antes. Como facilitador para resolução de questões, é importante lembrar que, quanto mais precoce a gestação, menos receptores de prostaglandinas são observados no útero. Sendo assim, faz-se necessária uma dose maior de misoprostol. Em contrapartida, quanto mais adianta a gestação, geralmente após 26 semanas, necessita-se de doses menores. Na maior parte desses casos, administra-se 25µg a cada seis horas.
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10
Q

(SES-PE 2020 R4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA) - Além do antecedente de mola, qual é o outro importante fator de risco para mola hidatiforme?

 A) Desnutrição
 B) Idade materna avançada
 C) Multiparidade
 D) Nuliparidade
 E) Antecedente de quimioterapia
A

Letra “B” - Idade materna avançada

MOLArIDADE

Questão conceitual e direta sobre os fatores de risco para mola hidatiforme. Dentre estes estão, antecedente de mola, seguido por idade materna avançada (principalmente, acima de 40 anos), inseminação artificial, tabagismo, abortamentos prévios e radiação ionizante.

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11
Q

(SES-PE 2016 ACESSO DIRETO) - Em qual das situações abaixo, NÃO se pode realizar aborto previsto em Lei?

A) Menina de 11 anos que não tenha sido forçada ao ato sexual.
B) Mulher portadora de cardiopatia grave.
C) Portadora de enfermidade que não possa oferecer resistência ao ato sexual.
D) Quando causar dano à saúde mental da mulher.
E) Mulher portadora de deficiência mental, sem discernimento para a prática do ato sexual.

A

Letra “D” - Quando causar dano à saúde mental da mulher.

O aborto previsto em lei é garantido a mulheres vítimas de estupro, sem a necessidade de que as vítimas façam Boletim de Ocorrência. O estupro é considerado quando a mulher se diz ter sido estuprada; ou se o ato sexual foi realizado com menor de 14 anos, ainda que tenha sido consensual; ou a relação sexual com uma pessoa considerada incapaz, física ou mentalmente, de se defender no caso de uma relação sexual não consentida. Em qualquer um desses casos, está previsto em lei a interrupção da gravidez até a 20° semana de gestação. Outras situações incluem a gestação que oferece risco à vida da mãe (como nos casos de cardiopatia grave descompensada pela gestação) e nos casos de anencefalia, podendo a gravidez ser interrompida em qualquer momento da gestação.

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12
Q

(SES-PE 2020 R4 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA) - Qual é o medicamento utilizado como primeira escolha no tratamento da gravidez ectópica?

 A) 5-fluorouracil (5-FU)
 B) 6-mercaptopurina
 C) Capecitabina
 D) Citarabina
 E) Metotrexato
A

Letra “E” - MTX

Questão simples e direta a respeito do tratamento medicamentoso de paciente com gravidez ectópica. O metotrexato é a medicação de escolha para os casos de gravidez ectópica que possam seguir o tratamento sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Tem a MELHOR indicação nos casos em que não há vitalidade fetal, com saco gestacional < 3,5 cm e valores de bhCG < 5000. ALTERNATIVA E – CORRETA.

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13
Q

(SES-PE 2015 ACESSO DIRETO) - Segundo a OMS, abortamento é definido como a interrupção da gestação com feto pesando menos de 500 gramas ou com idade gestacional inferior a 20 semanas. Vejamos o seguinte caso clínico: Gestante 21 anos, GI/P0, IG: 16 semanas, foi atendida na triagem obstétrica com história de sangramento genital associado à saída de coágulos há 3 dias. Nega uso de métodos abortivos. Ao exame: BEG, eupneica, afebril, hidratada, hipocorada 1+/4+. BCF não detectado pelo USG. Ao toque vaginal; dilatação cervical de 3cm, moderada hemorragia genital. O diagnóstico e a conduta são

A) ameaça de abortamento/conduta expectante.
B) ameaça de abortamento/prescrever progesterona.
C) abortamento inevitável/AMIU.
D) abortamento inevitável/indução com ocitocina e posterior curetagem.
E) abortamento infectado/vácuo-aspiração.

A

Letra “D” - abortamento inevitável/indução com ocitocina e posterior curetagem.

COLO ABERTO: ABORTO IN(EVIÁVEL/COMPLETO/FECTADO)

<12 SEM: AMIU
>12 SEM: INDUÇÃO + CURETAGEM

Questão que traz paciente em curso de abortamento, que possui colo pérvio, deve guiar o raciocínio para três tipos: INcompleto, INevitável, INfectado. Como no caso apresentado a paciente não refere sinais de infecção e não é relatada a expulsão de materiais fetais, o principal diagnóstico é o de abortamento inevitável. Como a gestação já passou de 12 semanas, o esvaziamento uterino é realizado através de tratamento clínico (indução com misoprostol ou ocitocina), seguido de curetagem. ALTERNATIVA D – CORRETA.

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14
Q

SUS-SP – 2019. Gestante de 28 anos de idade, na 10ª semana, procura o pronto-socorro com queixa de sangramento vaginal moderado há 3 dias, associado a dor pélvica, febre, adinamia e anorexia. Realizou ultrassonografia há 2 semanas, compatível com o tempo gestacional, sem alterações. O exame mostra mau estado geral, temperatura de 38,5 °C, dor a palpação de abdome inferior, sem descompressão brusca. Observa-se sangramento pelo colo uterino, com saída de material necrótico, com odor desagradável. O colo uterino está pérvio para 1 cm, o útero aumentado 1 vez e doloroso à mobilização. O diagnóstico é de:

A. Neoplasia de sítio placentário.
B. Gravidez ectópica infectada
C. Doença trofoblástica gestacional
D. Abortamento infectado
E. Doença inflamatória pélvica aguda
A

Letra “D” - Abortamento infectado

A presença de febre no exame físico e a observação de saída de material necrótico com odor desagradável em uma paciente com 10 semanas de gestação com colo uterino pérvio, são características clínicas do abortamento infectado.

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15
Q

SES-PE – 2019. Qual a hipótese de diagnóstico mais provável para os casos de perdas sucessivas de conceptos vivos cada vez em idades gestacionais mais precoces e em trabalho de abortamento ou parto relativamente indolores?

A. Síndrome de anticorpos fosfolípides
B. Infecção urinária crônica
C. Diabetes descompensada
D. Insuficiência cervical
E. Sinéquias uterinas
A

Letra “D” - Insuficiência cervical

“I”nsuficiência “C”ervical: “I”ndolor + “C”ada vez mais precoces

A dilatação indolor do colo uterino e a história obstétrica prévia de perdas gestacionais cada vez mais precoces são características clínicas da incompetência istmocervical.

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16
Q

SES-PE 2013 ACESSO DIRETO - Qual droga é mais utilizada no tratamento da gravidez ectópica?

A. Brometos
B. Metotrexate
C. Danazol
D. Clorambucil
E. Bromocriptina
A

Letra “B” - MTX

O metotrexate é a droga de escolha no tratamento clínico da gestação ectópica. É uma droga antagonista do ácido fólico e só deve ser usada em pacientes hemodinamicamente estáveis.

17
Q

SES-PE – 2017. Paciente procura serviço básico de saúde para iniciar o pré-natal. Na consulta, queixase
de náuseas e vômitos frequentes. A paciente ainda informa ter tido três episódios de sangramento sem cólica na semana anterior. Encontra-se no curso do terceiro mês de gestação. A avaliação ecográfica revela ausência de concepto com endométrio espessado e imagens anecóicas de permeio.
Levando-se em consideração o diagnóstico acima, assinale a alternativa mais ADEQUADA.

A. A expressão histológica mais presente é uma degeneração hidrópica do sinciciotrofoblasto.

B. A etiologia mais frequente é a fecundação de dois espermatozoides em óvulo com material genético.

C. O tumor de implantação de sítio trofoblasto é a forma histopatológica mais prevalente.

D. A presença precoce e intensa de náuseas e vômitos se dá pela semelhança molecular do HCG com o
estradiol.

E. Pode ocorrer uma forma metastática dessa doença, sendo o sítio mais frequente a vagina.

A

Letra “A” - A expressão histológica mais presente é uma degeneração hidrópica do sinciciotrofoblasto.

A mola hidatiforme é a forma clínica mais comum no grupo de Doenças Trofoblásticas Gestacionais e histologicamente é marcada pela degeneração hidrópica do sinciciotrofoblasto. A mola completa é mais comum e tem material genético diploide. Já a mola parcial ou incompleta é triploide, há presença de tecido fetal e é a mais rara dentre as apresentações benignas. O tumor de implantação de sítio trofoblasto é a forma histopatológica mais rara dentre as formas malignas. O HCG tem a molécula semelhante à do TSH (e não do estradiol). O sítio mais frequente da forma metastática são os pulmões.

18
Q

SURCE-CE - 2018. Adolescente de 16 anos comparece a um serviço de emergência ginecológica com relato de violência sexual há cerca de dois meses, na qual houve relação sexual vaginal sem uso de preservativo. Paciente não usava método contraceptivo e não deseja engravidar agora. Vem com beta-HCG positivo e ultrassonografia transvaginal compatível com gestação de 10 semanas. Qual a conduta correta?

A. Orientar sobre seus direitos de interrupção de gravidez ou de pré-natal com opção de adoção.

B. Esclarecer que ela deve procurar o Instituto Médico Legal para autorização da interrupção da gravidez.

C. Realizar exame ginecológico com coleta de sorologias, encaminhando posteriormente para início
do pré-natal.

D. Encaminhar para autorização judicial da interrupção da gravidez, podendo-se aguardar até idade gestacional de 20 semanas.

A

Letra “A” - Orientar sobre seus direitos de interrupção de gravidez ou de pré-natal com opção de adoção.

Nos casos de interrupção da gestação por violência sexual não é necessário laudo do IML, nem Boletim de Ocorrência e nem autorização judicial.