Parto Flashcards

1
Q

(SES-PE 2019.2 ACESSO DIRETO) - Paciente gestante de 37 semanas veio ao ambulatório da maternidade para continuar as consultas de pré-natal. Durante o exame físico, o obstetra se posicionou ao lado direito da gestante e com uma das mãos (no caso a mão direita), palpou o hipogástrio da paciente (baixo ventre), usando o polegar e o indicador. Considerando o caso acima, a que manobra de Leopold o texto se refere e qual a finalidade? A) Primeira manobra / avaliar a insinuação B) Segunda manobra / avaliar a situação C) Terceira manobra / avaliar a apresentação D) Quarta manobra / avaliar a direção E) Quinta manobra / avaliar a integridade da bolsa

A

Letra ‘C” - Terceira manobra / avaliar a apresentação 1ª: apresentação + situação 2ª: posição fetal 3º: apresentação + insinuação 4ª: apresentação + insinuação

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Q

(SES-MA 2017 ACESSO DIRETO) - Sobre o mecanismo de parto fisiológico de um feto em apresentação cefálica fletida (apresentação de vértice), cuja compreensão é fundamental para uma boa assistência ao parto, pode-se enumerar movimentos passivos que facilitam seu trânsito pelo desfiladeiro pelvigenital. Entre eles cita-se a execução da rotação interna das espáduas que integra universalmente o seguinte tempo do mecanismo de parto: A) Descida B) Dilatação C) Insinuação D) Despreendimento E) Período premunitório

A

Letra “D” - Desprendimento 1º: 1nsinuação: F1exão 2º: 2escida: 2otação interna 3º Desprendi3ento: Deflexão 4º: Restituiç4o: Desprendimento dos ombros (esp4duas)

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3
Q

(SES-PE 2018 R4 GO) - A apresentação pélvica agripina corresponde à(a) A) Completa B) Pélvico-Podálica C) Modo de pés D) Modo de joelhos E) Modo de nádegas

A

Letra “E” - Modo nádegas “AGRIPINA TEM UMA BUNDINHA MASSA!” Questão bastante direta sobre as formas de apresentações pélvicas. A apresentação pélvica podálica completa é caracterizada pelo cruzamento de ambas as pernas do bebê, uma sobre a outra, sendo a mais comum e de melhor prognóstico. No caso da apresentação pélvica incompleta, o bebê pode se apresentar no modo de nádegas, ou agripina (ALTERNATIVA E – CORRETA), na qual os dois pés encontram-se rebatidos sobre o tronco, mantendo a apresentação das nádegas. Já no modo de pés, outra incompleta, o bebê encontra-se em pé, com os pés se apresentando na vagina.

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4
Q

(SES-PE 2016 R4 GO) - Qual é o tipo de bacia que apresenta maior chance para que a insinuação ocorra em apresentações ântero- posteriores? A) Mista B) Antropoide C) Ginecoide D) Androide E) Platipeloide

A

Letra “B” - Antropoide Antero-Posterior: AntroPoide Ginecoide: Apresenta ângulo subpúbico maior que 90°, ou seja, representa uma bacia mais aberta, com maior facilidade ao parto. Androide: Apresenta ângulo subpúbico menor que 90°, ou seja, representa uma bacia mais estreita, com pior prognóstico para o parto. Antropoide: Representa um maior diâmetro anteroposterior da bacia. (DICA! AntroPoide = maior AP). ALTERNATIVA B – CORRETA. Platipeloide: Representa o maior diâmetro transverso.

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5
Q

(SES-PE 2017.2 ACESSO DIRETO) - Além da administração de agentes uterotônicos, assinale a alternativa que indica as outras duas intervenções na conduta ativa, no secundamento. A) Exame da placenta e revisão do colo uterino B) Tração controlada do cordão e exame da placenta C) Tração controlada do cordão e revisão do colo uterino D) Revisão do colo uterino e massagem uterina após o secundamento E) Tração controlada do cordão e massagem uterina após o secundamento

A

Letra “E” - Tração controlada do cordão e massagem uterina após o secundamento CONDUTA ATIVA (2018): OCITO IM + TRAÇÃO CONTROLADA DO CORDÃO Os períodos clínicos do parto são divididos em quatro fases: dilatação, expulsão, secundamento e o período de Greenberg (primeira hora após a saída da placenta, em que há maiores riscos de sangramento). Durante o secundamento, momento de desprendimento da placenta, realiza-se a administração de agente uterotônico (dez unidades de ocitocina, via intramuscular), a fim de evitar hemorragias. Na busca por outras intervenções realizadas durante esse período, são expostas as assertivas. ALTERNATIVA A – INCORRETA: Não é indicação o exame da placenta e a revisão realizada é a do canal de parto. ALTERNATIVA B – INCORRETA: Embora a tração controlada do cordão seja uma medida ativa no secundamento, o exame da placenta não é. ALTERNATIVA C – INCORRETA: Como supracitado, a revisão realizada é do canal de parto e não do colo. ALTERNATIVA D – INCORRETA: A massagem uterina era uma conduta ativa no secundamento no ano em que foi lançada a questão, mas a revisão do colo não. ALTERNATIVA E – CORRETA: Correspondiam a medidas ativas no secundamento no ano em que foi lançada a questão. OBSERVAÇÃO: A partir de 2018, a massagem uterina passou a não ser mais indicada como conduta ativa durante o secundamento, embora a tração controlada do cordão ainda possa ser realizada quando necessária.

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6
Q

(SES-GO 2019 ACESSO DIRETO) - Para uma gestante com idade gestacional de 42 semanas, feto com vitalidade preservada, índice de Bishop de 7, qual é a medida a ser tomada? A) Cesariana. B) Indução do parto com ocitocina. C) Indução do parto com misoprostol. D) Observação.

A

Letra “C”- Indução do parto com misoprostol. BISHOP>=9: OCITO BISHOP<=5: MISOPROSTOL O índice de Bishop é uma ferramenta utilizada para identificar qual a melhor conduta a ser realizada durante a indução do parto. É composto por parâmetros identificados durante o toque vaginal: dilatação do colo (cm), apagamento (%), altura da apresentação, consistência e posição. Pacientes com Bishop de 9-10 são candidatas à indução por ocitocina, enquanto que aquelas com o índice até 5, recebem o misoprostol. Se o valor se encontra entre 6-8 a conduta deve ser avaliada pela equipe, embora, geralmente, valores mais próximos de 5 (6 e 7) recebem misoprostol. Enquanto o índice de 8, por regra geral, acaba recebendo a ocitocina. ALTERNATIVA C – CORRETA. Segue a tabela do índice de Bishop para a avaliação da pontuação de cada parâmetro.

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7
Q

SUS-SP - 2016. Paciente de 23 anos, 2G1Pc, 38 3/7 semanas, interna em trabalho de parto avançado, com 7 cm de dilatação, cefálico, bolsa íntegra, alta e móvel. Refere que não conseguiu ter parto normal na outra gestação por “não ter passagem”, seu outro filho nasceu com 2700 g. Foi admitida em préparto, onde evoluiu com contrações adequadas, atingindo dilatação total. Como a altura da apresentação permaneceu acima do plano −1 de DeLee durante todo o período, foi indicado parto cesáreo, nascendo RN feminino, peso 3900 g, APGAR 9/10. Considere as assertivas abaixo sobre esta paciente: I. Acavalgamento ósseo e bossa serosanguínea seriam achados de exame clínico possíveis nessa paciente; II. O Sinal de Bandl-Frommel nunca estaria presente neste caso; III. Ângulo subpúbico < 90º, promontório atingível e espinhas ciáticas proeminentes seriam achados possíveis da pelvimetria dessa paciente; IV. O conjugado obstétrico dessa paciente deve ser menor que 12 cm e é medido clinicamente na pelvimetria como a distância da subpube ao promontório. Está correto o que se afirma APENAS em: A. IV. B. II e IV. C. I, II e III. D. I e IV. E. I e III.

A

Letra “E” - I e III I. Acavalgamento ósseo e bossa serosanguínea seriam achados de exame clínico possíveis nessa paciente; III. Ângulo subpúbico < 90º, promontório atingível e espinhas ciáticas proeminentes seriam achados possíveis da pelvimetria dessa paciente; Durante a evolução do trabalho de parto da paciente citada na questão, percebe-se que não houve descida da apresentação fetal através da pelve. Isso pode acontecer nos casos em que há desproporção cefalopélvica. Durante as contrações, o crânio fetal é comprimido através da pelve. Quando esse encaixe entre crânio e pelve não ocorre da maneira correta, essa compressão pode gerar acavalgamento ósseo e bossa serosanguinolenta, seja devido às características da pelve ou do crânio do feto. Assim, o item I está correto. O item II está incorreto, pois a paciente com desproporção cefalopélvica possui risco aumentado para rotura uterina (risco esse maior ainda por ter cicatriz uterina de cesárea anterior), que pode ser percebida através dos sinais de iminência de rotura, como o sinal de Bandl-Frommel. O item III descreve as características da bacia antropoide e está correto. O item IV descreveu a conjugata diagonalis, que vai do subpube ao promontório, por isso, está incorreto.

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8
Q

UFPB – 2017. O diâmetro traçado do bordo superior da sínfise púbica ao promontório, denomina-se: A. Conjugata vera obstétrica. B. Conjugata anatômica. C. Conjugata diagonalis. D. Diâmetro mínimo. E. Todas estão corretas.

A

Letra “B” - Conjugata anatômica A conjugata anatômica é uma reta traçada da borda superior da sínfise púbica ao promontório e mede cerca de 11 cm.

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9
Q

SURCE - 2015. Paciente gestante de 38 semanas, em seguimento pré-natal de rotina na Unidade Básica de Saúde da Família, foi examinada pelo profissional pré-natalista, que evidenciou os seguintes achados: dorso fetal do lado direito do abdome materno, polo cefálico em contato com o estreito superior da bacia. Ante o exame descrito, qual a posição fetal? A. Direita. B. Oblíqua. C. Cefálica. D. Longitudinal.

A

Letra “A” - Direita COMENTÁRIO: O examinador da questão utilizou as Manobras de Leopold para determinar as relações do feto com o útero materno. A palpação das paredes laterais do útero - 2º tempo dessa manobra - permite a identificação do dorso fetal, determinando assim, a posição. Nesse caso, o dorso fetal está à direita.

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10
Q

HMMG-2018. No mecanismo do trabalho de parto, o maior diâmetro do crânio fetal é: A. Occipito-frontal. B. Suboccípito bregmático. C. Occípito mentoniano. D. Suboccípito frontal.

A

Letra “C” - Occípito mentoniano. Os diâmetros do crânio fetal estão representados na figura 17. O diâmetro occipitomentoniano mede cerca de 13 cm, ou seja, é o maior de todos os diâmetros.

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11
Q

SUS-SP 2018. No trabalho de parto, na apresentação: A. Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela; B. Bregmática a linha de orientação é a sutura metópica; C. Facial o ponto de referência fetal é o bregma; D. Pélvica incompleta, também denominada pelvipodálica, as coxas e as pernas estão fletidas; E. Pélvica a linha de orientação é o sulco interglúteo e o ponto de referência fetal é a pube.

A

Letra “A” - Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela; Nas apresentações defletidas, o mento se afasta do esterno, modificando os pontos de referência e as linhas de orientação. Na apresentação cefálica defletida de 2º grau, o ponto de referência torna-se a glabela ou o naso. Na apresentação bregmática, a linha de orientação é a sagitometópica, e na facial, o ponto de referência é o mento (B e C incorretas). A letra D descreveu a apresentação pélvica completa; na apresentação pélvica incompleta, os membros inferiores estão em extensão (D incorreta). Nas apresentações pélvicas o ponto de referência é o sacro (E incorreta)

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12
Q

SUS-SP 2019. A nomenclatura obstétrica permite descrever com exatidão as relações entre o feto e a mãe. Nos fetos em situação longitudinal, as 3 letras empregadas (exemplo: ODA, ODP, OEA, OEP) se referem, respectivamente, a: A. Posição, variedade de posição e apresentação. B. Posição, apresentação e variedade de posição. C. Apresentação, variedade de posição e posição. D. Variedade de posição, posição e apresentação. E. Apresentação, posição e variedade de posição.

A

Letra “E” - Apresentação, posição e variedade de posição. A primeira letra corresponde ao ponto de referência do feto na apresentação, a segunda determina a posição desse ponto de referência em relação à mãe (direita ou esquerda), e a terceira letra determina a variedade de posição em relação à pelve materna.

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13
Q

SES-PE 2017. No período expulsivo de um parto vaginal eutócico a termo, a atividade uterina atinge quantas Unidades Montevidéu (UM)? A. 80. B. 120. C. 150. D. 250. E. 300.

A

Letra “D” - 250. As Unidades Montevidéu (UM) são o valor resultante do produto da frequência das contrações pela sua intensidade. No período expulsivo é esperado uma frequência de 5 contrações em 10 minutos e com intensidade de cerca de 50 mmHg. Logo, a atividade uterina atinge 250 UM no período expulsivo

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14
Q

HMMG-SP 2017. Assinale a alternativa correta. Considerando-se os graus evolutivos da altura da apresentação, quando a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior, considera-se a apresentação: A. Fixa; B. Insinuada; C. Ajustada; D. Alta.

A

Letra “B” - Insinuada A insinuação ocorre quando o maior diâmetro da apresentação fetal surge no estreito superior.

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15
Q

HCE - RJ 2019. Sobre os movimentos do mecanismo do parto, embora sejam contínuos e entrelaçados, é costumeiro, para facilitar sua descrição, dividi-los em vários “tempos”, que são: A. Situação, apresentação e posição. B. Insinuação, descida e desprendimento. C. Descida, rotação e expulsão. D. Rotação interna, insinuação das espáduas e distocia. E. Apresentação, dilatação e expulsão

A

Letra “B” - Insinuação, descida e desprendimento. Independente do tipo de apresentação, os tempos principais do mecanismo do parto são os mesmos: insinuação, descida e desprendimento.

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16
Q

UFPB 2018. No estudo do mecanismo do parto: a) São linhas de orientação fetal: sutura sagital, metópica e sulco interglúteo.; b) O plano zero de DeLee representa o ponto de referência ósseo fetal que está no nível das espinhas isquiáticas.; c) Nas variedades occipital esquerda anterior, a rotação interna do polo cefálico é de 135°. Pode-se assinalar como incorreto o(s) item(ns): A. Apenas A. B. Apenas B. C. Apenas C. D. Apenas A e C. E. A, B e C.

A

Letra “C” - Apenas C. a) São linhas de orientação fetal: sutura sagital, metópica e sulco interglúteo.; b) O plano zero de DeLee representa o ponto de referência ósseo fetal que está no nível das espinhas isquiáticas.; Nas variedades anteriores, a rotação é de 45o.

17
Q

SUS-SP 2018. Na Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal estão: A. Incluídas as parturientes que tenham ocorrência de morte fetal no II trimestre da gestação independente da causa. B. Incluídas as parturientes que apresentarem eliminação de mecônio até 6 horas antes do início do trabalho de parto. C. Incluídas as mulheres em trabalho de parto com parto normal planejado, seja espontâneo ou induzido, entre 37 e 42 semanas de gestação com feto único, vivo e em apresentação cefálica. D. Incluídas as mulheres em trabalho de parto prematuro após 34 semanas, já que algumas práticas e intervenções podem ser semelhantes. E. Excluídas as parturientes que façam uso de ocitocina e o alívio farmacológico da dor por meio de peridural, opioides e óxido nitroso.

A

Letra “C” - Incluídas as mulheres em trabalho de parto com parto normal planejado, seja espontâneo ou induzido, entre 37 e 42 semanas de gestação com feto único, vivo e em apresentação cefálica. As diretrizes expostas na Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal não incluem os casos de prematuridade, mortes fetais ou complicações obstétricas como hipertensão e gemelaridade, parto vaginal operatório ou cesariana, mas incluem estímulo do parto com ocitocina e métodos de alívio da dor, farmacológicos e não farmacológicos.

18
Q

SUS-SP - 2017. Em relação ao trabalho de parto e assistência ao parto transpélvico, é correto afirmar que: A. A episiotomia não deve ser realizada em multíparas. B. A dequitação da placenta é considerada fisiológica até 1 hora após o desprendimento do polo cefálico. C. O uso de ocitocina deve ser criterioso pois, além do efeito antidiurético, pode promover contrações uterinas excessivas e danosas à vitalidade fetal. D. O período expulsivo considerado fisiológico é de até 2 horas na primípara e 1 hora na multípara. E. O momento oportuno da amniotomia é com dilatação total.

A

Letra “C” - O uso de ocitocina deve ser criterioso pois, além do efeito antidiurético, pode promover contrações uterinas excessivas e danosas à vitalidade fetal. letra A) A episiotomia pode ser realizada, desde que haja indicação. Letra B) A dequitação após 30 minutos é considerada prolongada. Letra D) A depender da referência, o período expulsivo pode variar em até mais de 3 horas nas primíparas e mais de 2 horas nas multíparas. Letra E) A amniotomia pode ser feita em qualquer momento na fase ativa do trabalho de parto, para correção de distocias.

19
Q

SURCE - 2019. Paciente secundípara evolui com trabalho de parto eutócico, a termo, sem intercorrências. Refere antecedente obstétrico de sangramento transvaginal importante durante o quarto período do parto anterior. Qual o fator mais importante para reduzir as perdas sanguíneas no pós-parto? A. Massagem uterina após delivramento da placenta. B. Tração controlada do cordão durante expulsão da placenta. C. Clampeamento precoce do cordão umbilical do recém-nascido. D. Administração de uterotônicos após o desprendimento da cintura escapular.

A

Letra “D” - Administração de uterotônicos após o desprendimento da cintura escapular. a administração de ocitocina é a primeira medida utilizada na prevenção de hemorragia pós-parto, já que a principal causa de sangramento nesses casos é a hipotonia ou atonia uterina. Deve ser seguida do clampeamento tardio do cordão umbilical e da tração controlada dele após os sinais de desprendimento da placenta.

20
Q

HIAE-SP - 2017. Na assistência ao parto pélvico, é CORRETO afirmar que: A. As membranas devem ser rompidas precocemente para avaliar a vitalidade fetal. B. O parto vaginal das apresentações pélvicas incompletas envolve menos riscos do que os das completas. C. A tração dos membros inferiores deve ser realizada após sua exteriorização. D. Nas primigestas com apresentação pélvica, o parto vaginal é a via preferencial. E. Após a exteriorização do abdômen fetal deve-se realizar a alça do cordão.

A

Letra “E” - Após a exteriorização do abdômen fetal deve-se realizar a alça do cordão. No parto pélvico, deve-se evitar intervenções desnecessárias a fim de minimizar os riscos de distocia. Por isso, deve-se evitar trações excessivas dos membros inferiores e rotura de membranas precocemente (A e C incorreta). Nas apresentações pélvicas incompletas, as nádegas podem aparecer à vulva sem que haja dilatação completa do colo uterino, o que aumenta o risco de distocias (B incorreta). Apresentação pélvica é uma indicação relativa de cesárea, principalmente em primíparas (D incorreta). A alça de cordão é feita a fim de evitar compressão ou tração do cordão umbilical após o desprendimento da pelve, mas ela não é obrigatória.

21
Q

PSU-MG - 2018. Uma paciente primigesta com gestação a termo, concepto adequado para a idade gestacional e pré-natal sem intercorrências, é internada às 9 horas com duas contrações de 30 segundos em 10 minutos. Ao exame, o colo uterino está completamente apagado, médio na consistência e permeável para 3cm de dilatação. Inicia-se a construção do partograma: apresentação cefálica, bolsa íntegra, 140bpm de FCF, plano de De Lee-3. A avaliação das 14 horas mostrou colo fino central, permeável para 8cm, plano de De Lee zero, traçado cardiotocográfico tranquilizador. Às 15 horas ocorreu a ruptura da bolsa com líquido meconial fluido e, às 16 horas, a dilatação do colo uterino está completa, plano de De Lee zero e 3 contrações em 10 minutos, durando 40 segundos. Às 17 e às 18 horas, observou-se a mesma condição anotada na avaliação das 16 horas, mas agora com bradicardia fetal durante as contrações. Qual o diagnóstico MAIS PROVÁVEL nesse caso? A. Fase ativa prolongada. B. Hipocinesia uterina. C. Parada secundária da descida da apresentação. D. Parada secundária da progressão da dilatação.

A

Letra “C” - Parada secundária da descida da apresentação. A apresentação fetal manteve-se no plano zero de De Lee por um período maior que uma hora durante o período expulsivo, portanto, ocorreu parada secundária da descida da apresentação.

22
Q

SUS-SP - 2018. Em relação ao partograma, é correto afirmar: A. A parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos com intervalo de 1 hora no trabalho de parto ativo. B. O parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão fetal ocorrem num período de até 4 horas. C. Não há necessidade de se registrar o uso da analgesia, porém deve-se anotar a intensidade das contrações uterinas, a infusão de drogas, os batimentos cardíacos fetais, a dilatação cervical e a posição e descida do polo cefálico. D. Por convenção, registra-se a dilatação cervical com um quadrado e a variedade de posição fetal com uma circunferência. E. Na fase ativa prolongada, a dilatação do colo ocorre numa velocidade menor que 1cm/hora e é indicativo de cesárea quando ultrapassa a linha de alerta.

A

Letra “B” - O parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão fetal ocorrem num período de até 4 horas. Letra A) No partograma, a parada secundária da dilatação é diagnosticada quando a dilatação se mantém a mesma após toques sucessivos com intervalo de 2 horas (incorreta). Letra B) Descreve o conceito de parto taquitócito ou precipitado. Letra C) O registro da analgesia é importante, já que a utilização de métodos farmacológicos para alívio da dor impactam diretamente na duração do trabalho de parto (incorreta). Letra D) A dilatação é representada por um triângulo no partograma (incorreta). Letra E) Ultrapassar a linha de alerta não é indicação de cesárea, mas sim de conduta ativa para estimular o trabalho de parto, como corrigir distocias (incorreta).

23
Q

PSU-MG 2018. A indução do parto pode diminuir a morbimortalidade materna em casos como gestação prolongada, bolsa rota e pré-eclâmpsia. O sucesso da indução de parto depende de um bom conhecimento do tema. Em relação à indução do parto, assinale a alternativa ERRADA: A. A escolha do método farmacológico para a indução deve se basear no escore de BISHOP: quanto maior este escore, maior a probabilidade de boa resposta à ocitocina. B. Deve ser evitada em caso de feto morto. C. É necessário certificar-se da vitalidade fetal antes de iniciar esse procedimento nos casos em que o feto estiver vivo. D. Podem ser utilizadas medidas farmacológicas (misoprostol e ocitocina) ou mecânicas (sonda de Folley).

A

Letra “B” - Deve ser evitada em caso de feto morto. A via de parto de escolha para nascimento de feto morto é a via vaginal, por isso, nesses casos, a indução do parto é bastante utilizada. Atente que feto morto é indicação comum, enquanto sofrimento fetal é contraindicação (já que o feto em sofrimento precisa de uma resolução rápida da gestação). Todas as outras alternativas são verdadeiras.

24
Q

SUS-SP - 2019. O parto vaginal pode ser realizado rotineiramente nos casos de: A. Circular de Cordão. B. Mãe com HIV e carga viral acima de 1.000 cópias/mL. C. Gêmeos monozigóticos. D. Cesárea corporal anterior. E. Herpes genital ativo.

A

Letra “A” - Circular de Cordão. A questão exige que, indiretamente, as indicações de cesárea absolutas e relativas sejam conhecidas. Circular de Cordão não é indicação de cesariana.

25
Q

(PSUM-MG 2012.2 ACESSO DIRETO) - Analise a figura e assinale a alternativa CORRETA: (VER IMAGEM) A) A linha A indica a conjugata diagonalis, que pode ser avaliada clinicamente e, em bacias favoráveis ​​ao parto vaginal, tem medida de ≥ 12 cm. B) A linha B indica a conjugada obstétrica e sua medida abaixo de 12 cm é fortemente indicativa de desproporção cefalopélvica absoluta. C) A linha C indica a conjugata vera e determina o nível do plano -1 de DeLee. D) Uma estrutura de referência para as conjugatas do estreito superior da bacia na coluna materna se situação entre a quarta vértebra lombar e a primeira sacral.

A

Letra “A” - A linha A indica a conjugata diagonalis, que pode ser avaliada clinicamente e, em bacias favoráveis ​​ao parto vaginal, tem medida de ≥12 cm. Questão que aborda as três conjugatas do estreito superior da pelve. Vale lembrar que a medida entre a borda superior da sínfise púbica e o promontório corresponde à conjugata anatômica, que não possui valor prático para o quadro da paciente. Da face posterior da sínfise púbica até o promontório, considera-se uma conjugata obstétrica, caracterizada por ser a menor das três medidas (cerca de 10,5 cm) e, como o próprio nome necessário, é aquela de real interesse obstétrico, visto que é a que oferece a maior dificuldade à passagem da apresentação. Da borda inferior da sínfise púbica até o promontório, encontra-se a conjugata diagonalis, que pode ser medida, através do toque vaginal. A medida da conjugata diagonalis é usada para estimar o tamanho da conjugata obstétrica (conjugata diagonalis - 1,5 cm = conjugata obstétrica). Partindo-se dessa revisão, segue a análise das assertivas. ALTERNATIVA A - CORRETA: Caso a conjugata diagonalis possua medida ≥ 12 cm, a obstétrica apresenta, no mínimo, 10,5 cm (12 - 1,5), que é o tamanho esperado para um parto favorável. ALTERNATIVA B - INCORRETA: No caso da conjugata obstétrica, inferiores inferiores a 10,5 cm são bastante indicativas de desproporção cefalopélvica. ALTERNATIVA C - INCORRETA: As conjugatas podem ser denominadas também por: vera anatômica, vera obstétrica e vera diagonalis. Entretanto, ao se utilizar apenas o termo “conjugata vera”, existe referência à conjugata obstétrica, que é a mais relevante para a prática clínica. Além disso, é importante frisar que as medidas do estreito superior não são utilizadas para determinação dos planos de DeLee, cujo plano 0 é representado pelo estreito médio (diâmetro biespinhático). Sendo assim, acima desse marco caracterizam-se os graus para menos e, abaixo dele, para mais. ALTERNATIVA D - INCORRETA: O promontório é o limite entre a QUINTA vértebra lombar e a primeira sacral.

26
Q

(SES-PE 2020 R4 GO) - O que é característico de uma bacia antropoide?

A) Espinhas ciáticas muito proeminentes.

B) Ângulo subpúbico muito amplo.

C) Estreito superior elíptico e alongado no sentido anteroposterior.

D) Pior prognóstico para o parto vaginal.

E) Paredes da escavação convergentes.

A

Letra “C” - Estreito superior elíptico e alongado no sentido anteroposterior.

Quanto à classificação dos tipos de bacia, deve-se memorizar que: a ginecoide é aquela que apresenta o melhor prognóstico, já que corresponde à bacia típica feminina (como o próprio nome sugere), apresentando o estreito mais arredondado, facilitando a passagem da apresentação cefálica; a platipeloide é mais achatada, apresentando maior diâmetro latero-lateral (pLATipeloide – maior diâmetro LATeral); a antropoide é a bacia típica dos gorilas, havendo maior diâmetro anteroposterior (AntroPoide – maior eixo AnteroPosterior); a androide apresenta estreito superior em formato mais triangular com espinhas ciáticas mais proeminentes, sendo aquela de pior prognóstico, já que é a bacia típica masculina. Diante dessa revisão, segue a análise das assertivas a respeito da bacia antropoide. ALTERNATIVA A – INCORRETA: As espinhas ciáticas proeminentes são características da bacia androide. ALTERNATIVA B – INCORRETA: A bacia com ângulo subpúbico muito amplo é a ginecoide. ALTERNATIVA C – CORRETA: Assertiva condizente com o que foi explicado acima, AntroPoide – maior eixo AnteroPosterior. ALTERNATIVA D – INCORRETA: O pior prognóstico para o parto vaginal é encontrado na bacia androide. ALTERNATIVA E – INCORRETA: A convergência das paredes de escavação é uma característica (não tão cobrada) da bacia androide.

27
Q

(SES-PE 2011 ACESSO DIRETO) - Qual dos tempos das manobras de Leopold-Zweifel tem como objetivo determinar a posição fetal (segundo a Escola Alemã)?)

A) Primeiro.

B) Segundo.

C) Terceiro.

D) Quarto.

E) Quinto.

A

Letra “B” - Segundo

As manobras de Leopold-Zweifel são utilizadas para avaliar as posições fetais dentro do útero materno e se dividem em quatro:

1 – As duas mãos são posicionadas, em forma de concha, no fundo uterino, para avaliar a apresentação (cefálico, pélvico, córmico) e a situação (longitudinal, transverso, oblíquo).

2 – As mãos são posicionadas, em palma, uma em cada lado do abdome materno, a fim de conhecer a posição fetal, compatível com o lado em que se palpa o dorso do bebê (direito ou esquerdo). ALTERNATIVA B – CORRETA.

3 – Utiliza-se o polegar e o indicador (com a mão aberta) para palpar o hipogástrio materno, com o objetivo de confirmar a apresentação e a insinuação fetal (se já se encontra no estreito superior da pelve materna).

4 – Posicionando-se atrás da cabeça da paciente, com as duas mãos em concha, palpa-se novamente o hipogástrio, realizando uma leve tração, a fim de confirmar a altura e a insinuação.

28
Q

(SUS-SP 2019 ACESSO DIRETO) - A nomenclatura obstétrica permite descrever com exatidão as relações entre o feto e a mãe. Nos fetos em situação longitudinal, as 3 letras empregadas (exemplo: ODA, ODP, OEA, OEP) se referem, respectivamente, a:

A) Posição, variedade de posição e apresentação.

B) Posição, apresentação e variedade de posição.

C) Apresentação, variedade de posição e posição.

D) Variedade de posição, posição e apresentação.

E) Apresentação, posição e variedade de posição.

A

Letra “E” - Apresentação, posição e variedade de posição.

Diante da grande maioria das questões a respeito da nomenclatura obstétrica na estática fetal, é essencial saber o que cada letra representa para compreender melhor a relação entre o bebê e a mãe.

1 – Apresentação fetal, ou seja, o ponto de referência do feto. Como por exemplo, em uma apresentação fletida, o ponto de referência fetal é a lambda.

2 – Referência à posição, avaliando se o ponto de referência fetal está do lado esquerdo ou direito da mãe. Vale lembrar que, quando se fala na posição do bebê, está se considerando a relação com o dorso identificado através das manobras de Leopold-Zweifel. Já para a nomenclatura obstétrica, a posição é a relação entre o ponto de referência fetal (1° letra) e a mãe.

3 – Variedade de posição, indicando se o ponto de referência fetal (1° letra) está mais anterior (próximo ao pube), posterior (próximo ao sacro) ou transversal (no centro das laterais). ALTERNATIVA E – CORRETA.

29
Q

(SUS-SP 2019 ACESSO DIRETO) - Considere a imagem abaixo. Na apresentação fetal cefálica defletida de primeiro grau, o número que mostra o ponto de referência fetal é:

A) 5

B) 1

C) 4

D) 3

E) 2

A

Letra “E” - 2

Diante da apresentação cefálica, em relação ao eixo anteroposterior, a atitude em que o bebê se encontra faz com que o ponto de referência fetal varie. Na atitude fletida (em flexão), com o queixo encostado no esterno, palpa-se a fontanela posterior (lambda) e, portanto, o ponto de referência torna-se o O (occipital). Com a deflexão de primeiro grau, é possível palpar a fontanela anterior, logo, a apresentação é de bregma (ponto B). Na deflexão de segundo grau, ocorre a apresentação de fronte e é possível palpar a glabela (naso – N). No caso da deflexão de terceiro grau, tem-se a apresentação de face e, assim, palpa-se o mento (M). Nesse contexto, é importante lembrar que a flexão total é a atitude de melhor prognóstico, enquanto a deflexão de segundo grau é a de pior. Sendo assim, observando a imagem da questão e tomando como base a apresentação cefálica defletida de primeiro grau, sabe-se que será possível a palpação da fontanela anterior, sendo o bregma (B) o ponto de referência (ALTERNATIVA E – CORRETA).

30
Q

(SUS-SP 2018 ACESSO DIRETO) - No trabalho de parto, na apresentação:

A) Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela.

B) Bregmática a linha de orientação é a sutura metópica.

C) Facial o ponto de referencia fetal é o bregma.

D) Pélvica incompleta, também denominada pelvipodálica, as coxas e as pernas estão fletidas.

E) Pélvica a linha de orientação é o sulco interglúteo e o ponto de referência fetal a pube.

A

Letra “A” - Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela.

Questão conceitual a respeito de apresentação, atitude, linha de orientação e do ponto de referência da estática fetal.

Cefálica fletida (em flexão) – O bebê se encontra com o queixo encostado no esterno, logo, palpa-se a fontanela posterior (lambda) e o ponto de referência torna-se o occipital (O), tendo como linha de orientação a sutura sagital.

Cefálica defletida de primeiro grau – É possível palpar a fontanela anterior, logo, a atitude é de bregma (ponto B) e a linha de orientação é a sagitometópica.

Cefálica defletida de segundo grau – Ocorre a atitude de fronte e é possível palpar a glabela (naso – N) e a linha de orientação é a metópica.

Cefálica defletida de terceiro grau – Tem-se a apresentação de face e, assim, palpa-se o mento (M) do feto, com linha de orientação nasal (facial).

Pélvica – Palpa-se o sacro do feto (ponto S) e a linha de orientação é o sulco interglúteo.

Córmica – Corresponde à apresentação dos ombros, na qual é possível palpar o acrômio (ponto A) e tem-se o gradil costal (dorso) como linha de orientação.

Sendo assim, de acordo com a revisão exposta, seguem as assertivas. ALTERNATIVA A – CORRETA: Assertiva condizente com o que foi explicado acerca da deflexão de 2° grau. ALTERNATIVA B – INCORRETA: Na deflexão de primeiro grau (bregmática), a linha de orientação é a sutura sagitometópica. ALTERNATIVA C – INCORRETA: Na atitude de face, o ponto de referência é o mento do bebê. ALTERNATIVA D – INCORRETA: Na apresentação pélvica incompleta, toca-se apenas o quadril, o pé ou o joelho do bebê. Já na apresentação pélvica completa (pelvipodálica), é possível sentir a pelve e os membros inferiores, todos juntos (coxas e pernas fletidas) e apoiados na pelve da mãe. ALTERNATIVA E – INCORRETA: Nesse caso, o ponto de referência é o sacro.

31
Q

(SES-PE 2019 R4 GO) - Em relação à variedade de apresentação MEA, é CORRETO afirmar que o dorso fetal é:

A) Anterior esquerdo.

B) Anterior direito.

C) Posterior esquerdo.

D) Posterior direito.

E) Impossível de se determinar a sua posição.

A

Letra “D” - Posterior direito.

Diante da grande maioria das questões a respeito da nomenclatura obstétrica na estática fetal, é essencial saber o que cada letra representa para compreender melhor a relação entre o bebê e a mãe.

1 – Apresentação fetal, ou seja, o ponto de referência do feto. Como por exemplo, na apresentação relatada pela questão, o M corresponde ao mento, indicando que a apresentação é de face.

2 – Referência à posição, avaliando se o ponto de referência fetal está do lado esquerdo ou direito da mãe. Sendo assim, o E indica que o ponto de referência M está à esquerda da mãe.

3 – Variedade de posição, indicando que o ponto de referência fetal (M) está mais anterior (próximo ao pube da mãe).

Portanto, como a questão aborda a localização do dorso fetal, é importante lembrar que o mento sempre estará posterior ao dorso. Dessa forma, se o mento está anterior e à esquerda, o dorso será posterior à direita (ALTERNATIVA D – CORRETA).

32
Q

(SES-PE 2019.2 R4 GO) - Gestante no curso de 39 semanas chega à maternidade, com dores tipo cólica em hipogástrio, há duas horas. Ao exame, movimento fetal presente, BCF de 140bm, dinâmica uterina presente (04 de 35” em 10 min). O toque vaginal revelou dilatação completa com apagamento cervical total, bolsa das águas rota com líquido claro; toca-se a glabela e percebe-se a linha metópica. Considerando-se os achados acima, qual o tipo de apresentação cefálica?

A) Primeiro grau.

B) Fronte.

C) Flexão total.

D) Deflexão total.

E) Terceiro grau.

A

Letra “B” - Fronte

Questão que aborda a história uma paciente gestante, como forma de elucidar a estática fetal de um bebê, considerando que ao toque vaginal foi possível sentir a glabela, percebendo-se a linha metópica. Sendo assim, diante da abordagem da estática fetal, deve-se reconhecer a apresentação, a atitude, a linha de orientação e o ponto de referência.

Cefálica fletida (em flexão) – O bebê se encontra com o queixo encostado no esterno, logo, palpa-se a fontanela posterior (lambda) e o ponto de referência torna-se o occipital (O), tendo como linha de orientação a sutura sagital.

Cefálica defletida de primeiro grau – É possível palpar a fontanela anterior, logo, a atitude é de bregma (ponto B) e a linha de orientação é a sagitometópica.

Cefálica defletida de segundo grau – Ocorre a atitude de fronte e é possível palpar a glabela (naso – N) e a linha de orientação é a metópica (ALTERNATIVA B – CORRETA).

Cefálica defletida de terceiro grau – Tem-se a apresentação de face e, assim, palpa-se o mento (M) do feto, com linha de orientação nasal (facial).

Pélvica – Palpa-se o sacro do feto (ponto S) e a linha de orientação é o sulco interglúteo.

Córmica – Corresponde à apresentação dos ombros, na qual é possível palpar o acrômio (ponto A) e tem-se o gradil costal (dorso) como linha de orientação.

33
Q

(SES-PE 2020 ACESSO DIRETO) - Quando no toque vaginal, NÃO se consegue atingir o promontório, conclui-se que a bacia da mulher apresenta:

A) Diâmetro anteroposterior amplo.

B) Diâmetro transverso amplo.

C) Diâmetro transverso estreito.

D) Diâmetro oblíquo amplo.

E) Diâmetro oblíquo estreito.

A

Letra “A” - Diâmetro anteroposterior amplo.

Durante o toque vaginal, é possível medir a distância entre a borda inferior da sínfise púbica e o promontório, que corresponde à conjugata diagonalis, que corresponde a conjugata mais inferior, do estreito superior. A medida da conjugata diagonalis é utilizada para estimar o tamanho da conjugata obstétrica (conjugata diagonalis – 1,5 cm = conjugata obstétrica). Vale lembrar que a conjugata obstétrica é caracterizada por ser a menor das três medidas (cerca de 10,5 cm) e, como o próprio nome sugere, é aquela de real interesse obstétrico, visto que é a que oferece maior dificuldade à passagem da apresentação. Dessa forma, se durante o exame não é possível realizar o toque do promontório, o significado é o de que o diâmetro anteroposterior da bacia é muito grande (ALTERNATIVA A – CORRETA). Deve-se frisar que todas as conjugatas (medidas do estreito superior) representam diâmetros anteroposteriores, enquanto o diâmetro do estreito médio é latero-lateral (biespinhático).

34
Q

(SES-PE 2020.2 ACESSO DIRETO) - Parturiente de 25 anos, G1P0, apresenta, ao exame obstétrico, dilatação e apagamento cervical completo. É percebido ao toque o lambda e a sutura sagital. Levando em consideração o cenário acima, qual o tipo de apresentação cefálica?

A) Defletida de primeiro grau.

B) Defletida de segundo grau.

C) Fletida parcial.

D) Flexão total.

E) Extensão total.

A

Letra “D” - Flexão total

Questão que aborda a história uma paciente gestante, como forma de elucidar a estática fetal de um bebê, considerando que ao toque vaginal foi possível sentir a lambda, percebendo-se a sutura sagital. Sendo assim, diante da abordagem da apresentação fetal cefálica, em relação ao eixo anteroposterior, a atitude em que o bebê se encontra faz com que o ponto de referência fetal varie. Na atitude fletida (em flexão), com o queixo encostado no esterno, palpa-se a fontanela posterior (lambda) e, portanto, o ponto de referência torna-se o O (occipital). Com a deflexão de primeiro grau, é possível palpar a fontanela anterior, logo, a apresentação é de bregma (ponto B). Na deflexão de segundo grau, ocorre a apresentação de fronte e é possível palpar a glabela (naso – N). No caso da deflexão de terceiro grau (em extensão), tem-se a apresentação de face e, assim, palpa-se o mento (M). Nesse contexto, é importante lembrar que a flexão total é a atitude de melhor prognóstico, enquanto a deflexão de segundo grau é a de pior. ALTERNATIVA D – CORRETA.

35
Q

(HIAE-SP 2018 ACESSO DIRETO) - Identifique a associação correta do ponto de referência fetal e da linha de orientação:

A) I - lambda e sutura sagital.

B) II - glabela e sutura metópica.

C) III - bregma e sutura sagital.

D) IV - glabela e linha facial.

E) V - pés e sulco interglúteo.

A

Letra “A” - Sutura sagital

Questão conceitual a respeito de apresentação, atitude, linha de orientação e do ponto de referência da estática fetal.

I – Cefálica fletida (em flexão) – O bebê se encontra com o queixo encostado no esterno, logo, palpa-se a fontanela posterior (lambda) e o ponto de referência torna-se o occipital (O), tendo como linha de orientação a sutura sagital (ALTERNATIVA A – CORRETA).

II – Cefálica defletida de primeiro grau – É possível palpar a fontanela anterior, logo, a atitude é de bregma (ponto B) e a linha de orientação é a sagitometópica.

III – Cefálica defletida de segundo grau – Ocorre a atitude de fronte e é possível palpar a glabela (naso – N) e a linha de orientação é a metópica.

IV – Cefálica defletida de terceiro grau – Tem-se a apresentação de face e, assim, palpa-se o mento (M) do feto, com linha de orientação nasal (facial).

V – Pélvica – Palpa-se o sacro do feto (ponto S) e a linha de orientação é o sulco interglúteo.

36
Q

(HIAE-SP 2019 ACESSO DIRETO) - Considere a imagem abaixo. A imagem representa o feto em:

A) Apresentação cefálica defletida de primeiro grau, situação oblíqua, occipto-esquerda anterior (OEA).

B) Apresentação bregmática, situação longitudinal, sacro-esquerda posterior (SEP).

C) Situação longitudinal, apresentação cefálica defletida, occipto-sacra (OS).

D) Apresentação longitudinal, situação fletida, occipito-direita-anterior (ODA).

E) Situação longitudinal, apresentação cefálica fletida, occipito-direita-posterior (ODP).

A

Letra “E” - Situação longitudinal, apresentação cefálica fletida, occipito-direita-posterior (ODP).

Questão direta que aborda os principais conceitos da estática fetal. A apresentação corresponde à parte fetal que alcança primeiro a bacia da mãe, podendo ser: cefálica, pélvica ou córmica (de ombros). A situação é uma comparação realizada entre o maior eixo do feto e o maior eixo da mãe (útero posicionado verticalmente), dividindo-se em: longitudinal, transversa ou oblíqua (em geral, situação passageira, representando uma transição entre as duas outras situações). A atitude corresponde a variações que podem ser observadas entre o feto e as próprias partes fetais: para a apresentação cefálica considera-se o eixo anteroposterior (flexão x deflexão) e o eixo latero-lateral (assinclitismo x sinclitismo, a depender da distância entre a sutura sagital e o púbis e o promontório); para a apresentação pélvica, pode-se observar a atitude pelvipodálica (completa, logo, pelve e os membros inferiores apoiados na pelve da mãe) ou atitude incompleta (toca-se apenas o quadril, o pé ou o joelho do bebê). A posição é compatível com o lado em que se palpa o dorso do bebê (direita ou esquerda da mãe). Sendo assim, de acordo com a revisão desses conceitos, seguem as assertivas. ALTERNATIVAS A e B – INCORRETAS: Segundo a imagem, pode-se notar a apresentação cefálica fletida, estando o queixo encostado no esterno, sendo possível tocar a fontanela posterior (lambda) e tendo como ponto de referência o occipital (O). Vale lembrar que na apresentação defletida de primeiro grau (bregmática) é possível tocar a fontanela anterior. ALTERNATIVA C – INCORRETA: Embora a situação seja longitudinal, já foi explicado anteriormente que a apresentação é fletida. ALTERNATIVA D – INCORRETA: Não existe apresentação longitudinal, já que essa é uma característica da situação. ALTERNATIVA E – CORRETA: Como supracitado, a situação é longitudinal e a apresentação é cefálica fletida, na qual se palpa o occipital como ponto de referência fetal. Observando-se a imagem, nota-se que o occipital se aproxima mais do sacro do que do púbis (posterior) e se localiza à direita da mãe, caracterizando a ODP.

37
Q

(SES-PE 2019 R4 GO) - Qual é o tipo de bacia abaixo:

A) Androide.

B) Ginecoide.

C) Antropoide.

D) Platipeloide.

E) Não é possível definir.

A

Letra “B” - Ginecoide

Quanto à classificação dos tipos de bacia, deve-se memorizar que: a ginecoide é aquela que apresenta o melhor prognóstico, já que corresponde à bacia típica feminina (como o próprio nome sugere), apresentando o estreito mais arredondado (como pode ser observado na imagem da questão / ALTERNATIVA B – CORRETA), facilitando a passagem da apresentação cefálica; a platipeloide é mais achatada, apresentando maior diâmetro latero-lateral (pLATipeloide – maior diâmetro LATeral); a antropoide é a bacia típica dos gorilas, havendo maior diâmetro anteroposterior (AntroPoide – maior eixo AnteroPosterior); a androide apresenta estreito superior em formato mais triangular com espinhas ciáticas mais proeminentes, sendo aquela de pior prognóstico, já que é a bacia típica masculina.

38
Q

(SURCE 2019 R4 GO) - Você assume o plantão e se depara com o partograma abaixo. Defina a principal causa deste tipo de distócia

A) Assinclitismo.

B) Macrossomia fetal.

C) Hipocontratilidade uterina.

D) Desproporção cefalo-pélvica.

A

Letra “C” - Hipocontratilidade uterina

Diante da análise de um partograma, deve-se ter em mente os cinco principais diagnósticos que podem ser dados através dessa ferramenta, sendo três relacionados à fase de dilatação e dois, ao período expulsivo. Quanto à dilatação, pode-se ter um processo muito rápido (parto taquitócico), muito lento (fase ativa prolongada) ou interrompido (parada secundária da dilatação). Em se tratando do período pélvico, pode-se notar uma demora exagerada (período expulsivo prolongado) ou uma parada da descida. Considerando-se o partograma da questão, nota-se que foi iniciado com 5 cm de dilatação e, após duas horas, a paciente evoluiu para 7, depois para 9 (também após duas horas) e alcançou a dilatação completa (levando uma hora), chegando ao período pélvico. Nesse momento, o diagnóstico se restringe aos dois que foram citados e, como é possível observar, não houve parada da descida, já que o bebê alcançou o plano +3/+4 de DeLee. Entretanto, essa descida foi prolongada, já que durou cerca de 4 horas até que o bebê chegasse à vulva e, em geral, espera-se o tempo de 2 horas em pacientes nulíparas e 1 hora em pacientes multíparas. Sendo assim, conclui-se que a paciente apresentou período pélvico prolongado, estando essa condição associada, principalmente, à hipocontratilidade uterina (ALTERNATIVA A – CORRETA). Vale salientar que a macrossomia fetal e a desproporção cefalopélvica são muito mais sugestivas de parada da descida. Além disso, o assinclitismo ocorre no momento da rotação interna da cabeça, que pode se apresentar mais com parietal anterior ou posterior, sendo uma condição característica do plano 0 de DeLee.

39
Q

(SES-PE 2016 R4 GO) - Observe o partograma abaixo: O parto nele retratado é

A) Eutócico.

B) Precipitado.

C) Prolongado na fase ativa.

D) Prolongado no período expulsivo.

E) Parado na fase ativa.

A

Letra “B” - Precipitado

Diante da análise de um partograma, deve-se ter em mente os cinco principais diagnósticos que podem ser dados através dessa ferramenta, sendo três relacionados à fase de dilatação e dois, ao período expulsivo. Quanto à dilatação, pode-se ter um processo muito rápido (parto taquitócico), muito lento (fase ativa prolongada) ou interrompido (parada secundária da dilatação). Em se tratando do período pélvico, pode-se notar uma demora exagerada (período expulsivo prolongado) ou uma parada da descida. Considerando-se o partograma da questão, segue a análise das assertivas. ALTERNATIVA A – INCORRETA: O parto eutócico é aquele que evolui na velocidade de 1 cm/hora, paralelamente à linha de alerta de ação. ALTERNATIVA B – CORRETA: Nota-se que o período de parto durou cerca de duas horas, caracterizando um parto muito rápido (taquitócico), ou seja, ocorrendo em menos que 4 horas. Deve-se frisar que o parto precipitado está relacionado a alguns problemas, como a hemorragia pós-parto, visto que a musculatura uterina encontra-se desgastada depois das contrações exageradas e repetitivas, dificultando a formação do globo de segurança. Outras complicações que podem ser observadas são a laceração de trajeto e o tocotraumatismo. Vale lembrar ainda que o parto muito acelerado apresenta uma relação significativa com iatrogenia (incluindo o uso inadequado de ocitócicos ou misoprostol) e com o descolamento prematuro de placenta (caracterizada por hipertonia uterina). ALTERNATIVA C – INCORRETA: A fase ativa prolongada corresponde àquela que acontece com velocidade de dilatação menor que 1 cm/hora. ALTERNATIVA D – INCORRETA: Não há prolongamento do período expulsivo, visto que, quando alcançada a dilatação completa, o bebê já se encontra na conclusão da descida, encaminhando para a deflexão. ALTERNATIVA E – INCORRETA: A dilatação completa foi alcançada e de forma muito rápida.