Parto Flashcards
(SES-PE 2019.2 ACESSO DIRETO) - Paciente gestante de 37 semanas veio ao ambulatório da maternidade para continuar as consultas de pré-natal. Durante o exame físico, o obstetra se posicionou ao lado direito da gestante e com uma das mãos (no caso a mão direita), palpou o hipogástrio da paciente (baixo ventre), usando o polegar e o indicador. Considerando o caso acima, a que manobra de Leopold o texto se refere e qual a finalidade? A) Primeira manobra / avaliar a insinuação B) Segunda manobra / avaliar a situação C) Terceira manobra / avaliar a apresentação D) Quarta manobra / avaliar a direção E) Quinta manobra / avaliar a integridade da bolsa
Letra ‘C” - Terceira manobra / avaliar a apresentação 1ª: apresentação + situação 2ª: posição fetal 3º: apresentação + insinuação 4ª: apresentação + insinuação
(SES-MA 2017 ACESSO DIRETO) - Sobre o mecanismo de parto fisiológico de um feto em apresentação cefálica fletida (apresentação de vértice), cuja compreensão é fundamental para uma boa assistência ao parto, pode-se enumerar movimentos passivos que facilitam seu trânsito pelo desfiladeiro pelvigenital. Entre eles cita-se a execução da rotação interna das espáduas que integra universalmente o seguinte tempo do mecanismo de parto: A) Descida B) Dilatação C) Insinuação D) Despreendimento E) Período premunitório
Letra “D” - Desprendimento 1º: 1nsinuação: F1exão 2º: 2escida: 2otação interna 3º Desprendi3ento: Deflexão 4º: Restituiç4o: Desprendimento dos ombros (esp4duas)
(SES-PE 2018 R4 GO) - A apresentação pélvica agripina corresponde à(a) A) Completa B) Pélvico-Podálica C) Modo de pés D) Modo de joelhos E) Modo de nádegas
Letra “E” - Modo nádegas “AGRIPINA TEM UMA BUNDINHA MASSA!” Questão bastante direta sobre as formas de apresentações pélvicas. A apresentação pélvica podálica completa é caracterizada pelo cruzamento de ambas as pernas do bebê, uma sobre a outra, sendo a mais comum e de melhor prognóstico. No caso da apresentação pélvica incompleta, o bebê pode se apresentar no modo de nádegas, ou agripina (ALTERNATIVA E – CORRETA), na qual os dois pés encontram-se rebatidos sobre o tronco, mantendo a apresentação das nádegas. Já no modo de pés, outra incompleta, o bebê encontra-se em pé, com os pés se apresentando na vagina.
(SES-PE 2016 R4 GO) - Qual é o tipo de bacia que apresenta maior chance para que a insinuação ocorra em apresentações ântero- posteriores? A) Mista B) Antropoide C) Ginecoide D) Androide E) Platipeloide
Letra “B” - Antropoide Antero-Posterior: AntroPoide Ginecoide: Apresenta ângulo subpúbico maior que 90°, ou seja, representa uma bacia mais aberta, com maior facilidade ao parto. Androide: Apresenta ângulo subpúbico menor que 90°, ou seja, representa uma bacia mais estreita, com pior prognóstico para o parto. Antropoide: Representa um maior diâmetro anteroposterior da bacia. (DICA! AntroPoide = maior AP). ALTERNATIVA B – CORRETA. Platipeloide: Representa o maior diâmetro transverso.
(SES-PE 2017.2 ACESSO DIRETO) - Além da administração de agentes uterotônicos, assinale a alternativa que indica as outras duas intervenções na conduta ativa, no secundamento. A) Exame da placenta e revisão do colo uterino B) Tração controlada do cordão e exame da placenta C) Tração controlada do cordão e revisão do colo uterino D) Revisão do colo uterino e massagem uterina após o secundamento E) Tração controlada do cordão e massagem uterina após o secundamento
Letra “E” - Tração controlada do cordão e massagem uterina após o secundamento CONDUTA ATIVA (2018): OCITO IM + TRAÇÃO CONTROLADA DO CORDÃO Os períodos clínicos do parto são divididos em quatro fases: dilatação, expulsão, secundamento e o período de Greenberg (primeira hora após a saída da placenta, em que há maiores riscos de sangramento). Durante o secundamento, momento de desprendimento da placenta, realiza-se a administração de agente uterotônico (dez unidades de ocitocina, via intramuscular), a fim de evitar hemorragias. Na busca por outras intervenções realizadas durante esse período, são expostas as assertivas. ALTERNATIVA A – INCORRETA: Não é indicação o exame da placenta e a revisão realizada é a do canal de parto. ALTERNATIVA B – INCORRETA: Embora a tração controlada do cordão seja uma medida ativa no secundamento, o exame da placenta não é. ALTERNATIVA C – INCORRETA: Como supracitado, a revisão realizada é do canal de parto e não do colo. ALTERNATIVA D – INCORRETA: A massagem uterina era uma conduta ativa no secundamento no ano em que foi lançada a questão, mas a revisão do colo não. ALTERNATIVA E – CORRETA: Correspondiam a medidas ativas no secundamento no ano em que foi lançada a questão. OBSERVAÇÃO: A partir de 2018, a massagem uterina passou a não ser mais indicada como conduta ativa durante o secundamento, embora a tração controlada do cordão ainda possa ser realizada quando necessária.
(SES-GO 2019 ACESSO DIRETO) - Para uma gestante com idade gestacional de 42 semanas, feto com vitalidade preservada, índice de Bishop de 7, qual é a medida a ser tomada? A) Cesariana. B) Indução do parto com ocitocina. C) Indução do parto com misoprostol. D) Observação.
Letra “C”- Indução do parto com misoprostol. BISHOP>=9: OCITO BISHOP<=5: MISOPROSTOL O índice de Bishop é uma ferramenta utilizada para identificar qual a melhor conduta a ser realizada durante a indução do parto. É composto por parâmetros identificados durante o toque vaginal: dilatação do colo (cm), apagamento (%), altura da apresentação, consistência e posição. Pacientes com Bishop de 9-10 são candidatas à indução por ocitocina, enquanto que aquelas com o índice até 5, recebem o misoprostol. Se o valor se encontra entre 6-8 a conduta deve ser avaliada pela equipe, embora, geralmente, valores mais próximos de 5 (6 e 7) recebem misoprostol. Enquanto o índice de 8, por regra geral, acaba recebendo a ocitocina. ALTERNATIVA C – CORRETA. Segue a tabela do índice de Bishop para a avaliação da pontuação de cada parâmetro.
SUS-SP - 2016. Paciente de 23 anos, 2G1Pc, 38 3/7 semanas, interna em trabalho de parto avançado, com 7 cm de dilatação, cefálico, bolsa íntegra, alta e móvel. Refere que não conseguiu ter parto normal na outra gestação por “não ter passagem”, seu outro filho nasceu com 2700 g. Foi admitida em préparto, onde evoluiu com contrações adequadas, atingindo dilatação total. Como a altura da apresentação permaneceu acima do plano −1 de DeLee durante todo o período, foi indicado parto cesáreo, nascendo RN feminino, peso 3900 g, APGAR 9/10. Considere as assertivas abaixo sobre esta paciente: I. Acavalgamento ósseo e bossa serosanguínea seriam achados de exame clínico possíveis nessa paciente; II. O Sinal de Bandl-Frommel nunca estaria presente neste caso; III. Ângulo subpúbico < 90º, promontório atingível e espinhas ciáticas proeminentes seriam achados possíveis da pelvimetria dessa paciente; IV. O conjugado obstétrico dessa paciente deve ser menor que 12 cm e é medido clinicamente na pelvimetria como a distância da subpube ao promontório. Está correto o que se afirma APENAS em: A. IV. B. II e IV. C. I, II e III. D. I e IV. E. I e III.
Letra “E” - I e III I. Acavalgamento ósseo e bossa serosanguínea seriam achados de exame clínico possíveis nessa paciente; III. Ângulo subpúbico < 90º, promontório atingível e espinhas ciáticas proeminentes seriam achados possíveis da pelvimetria dessa paciente; Durante a evolução do trabalho de parto da paciente citada na questão, percebe-se que não houve descida da apresentação fetal através da pelve. Isso pode acontecer nos casos em que há desproporção cefalopélvica. Durante as contrações, o crânio fetal é comprimido através da pelve. Quando esse encaixe entre crânio e pelve não ocorre da maneira correta, essa compressão pode gerar acavalgamento ósseo e bossa serosanguinolenta, seja devido às características da pelve ou do crânio do feto. Assim, o item I está correto. O item II está incorreto, pois a paciente com desproporção cefalopélvica possui risco aumentado para rotura uterina (risco esse maior ainda por ter cicatriz uterina de cesárea anterior), que pode ser percebida através dos sinais de iminência de rotura, como o sinal de Bandl-Frommel. O item III descreve as características da bacia antropoide e está correto. O item IV descreveu a conjugata diagonalis, que vai do subpube ao promontório, por isso, está incorreto.
UFPB – 2017. O diâmetro traçado do bordo superior da sínfise púbica ao promontório, denomina-se: A. Conjugata vera obstétrica. B. Conjugata anatômica. C. Conjugata diagonalis. D. Diâmetro mínimo. E. Todas estão corretas.
Letra “B” - Conjugata anatômica A conjugata anatômica é uma reta traçada da borda superior da sínfise púbica ao promontório e mede cerca de 11 cm.
SURCE - 2015. Paciente gestante de 38 semanas, em seguimento pré-natal de rotina na Unidade Básica de Saúde da Família, foi examinada pelo profissional pré-natalista, que evidenciou os seguintes achados: dorso fetal do lado direito do abdome materno, polo cefálico em contato com o estreito superior da bacia. Ante o exame descrito, qual a posição fetal? A. Direita. B. Oblíqua. C. Cefálica. D. Longitudinal.
Letra “A” - Direita COMENTÁRIO: O examinador da questão utilizou as Manobras de Leopold para determinar as relações do feto com o útero materno. A palpação das paredes laterais do útero - 2º tempo dessa manobra - permite a identificação do dorso fetal, determinando assim, a posição. Nesse caso, o dorso fetal está à direita.
HMMG-2018. No mecanismo do trabalho de parto, o maior diâmetro do crânio fetal é: A. Occipito-frontal. B. Suboccípito bregmático. C. Occípito mentoniano. D. Suboccípito frontal.
Letra “C” - Occípito mentoniano. Os diâmetros do crânio fetal estão representados na figura 17. O diâmetro occipitomentoniano mede cerca de 13 cm, ou seja, é o maior de todos os diâmetros.
SUS-SP 2018. No trabalho de parto, na apresentação: A. Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela; B. Bregmática a linha de orientação é a sutura metópica; C. Facial o ponto de referência fetal é o bregma; D. Pélvica incompleta, também denominada pelvipodálica, as coxas e as pernas estão fletidas; E. Pélvica a linha de orientação é o sulco interglúteo e o ponto de referência fetal é a pube.
Letra “A” - Defletida de 2° grau o ponto de referência fetal é a glabela; Nas apresentações defletidas, o mento se afasta do esterno, modificando os pontos de referência e as linhas de orientação. Na apresentação cefálica defletida de 2º grau, o ponto de referência torna-se a glabela ou o naso. Na apresentação bregmática, a linha de orientação é a sagitometópica, e na facial, o ponto de referência é o mento (B e C incorretas). A letra D descreveu a apresentação pélvica completa; na apresentação pélvica incompleta, os membros inferiores estão em extensão (D incorreta). Nas apresentações pélvicas o ponto de referência é o sacro (E incorreta)
SUS-SP 2019. A nomenclatura obstétrica permite descrever com exatidão as relações entre o feto e a mãe. Nos fetos em situação longitudinal, as 3 letras empregadas (exemplo: ODA, ODP, OEA, OEP) se referem, respectivamente, a: A. Posição, variedade de posição e apresentação. B. Posição, apresentação e variedade de posição. C. Apresentação, variedade de posição e posição. D. Variedade de posição, posição e apresentação. E. Apresentação, posição e variedade de posição.
Letra “E” - Apresentação, posição e variedade de posição. A primeira letra corresponde ao ponto de referência do feto na apresentação, a segunda determina a posição desse ponto de referência em relação à mãe (direita ou esquerda), e a terceira letra determina a variedade de posição em relação à pelve materna.
SES-PE 2017. No período expulsivo de um parto vaginal eutócico a termo, a atividade uterina atinge quantas Unidades Montevidéu (UM)? A. 80. B. 120. C. 150. D. 250. E. 300.
Letra “D” - 250. As Unidades Montevidéu (UM) são o valor resultante do produto da frequência das contrações pela sua intensidade. No período expulsivo é esperado uma frequência de 5 contrações em 10 minutos e com intensidade de cerca de 50 mmHg. Logo, a atividade uterina atinge 250 UM no período expulsivo
HMMG-SP 2017. Assinale a alternativa correta. Considerando-se os graus evolutivos da altura da apresentação, quando a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior, considera-se a apresentação: A. Fixa; B. Insinuada; C. Ajustada; D. Alta.
Letra “B” - Insinuada A insinuação ocorre quando o maior diâmetro da apresentação fetal surge no estreito superior.
HCE - RJ 2019. Sobre os movimentos do mecanismo do parto, embora sejam contínuos e entrelaçados, é costumeiro, para facilitar sua descrição, dividi-los em vários “tempos”, que são: A. Situação, apresentação e posição. B. Insinuação, descida e desprendimento. C. Descida, rotação e expulsão. D. Rotação interna, insinuação das espáduas e distocia. E. Apresentação, dilatação e expulsão
Letra “B” - Insinuação, descida e desprendimento. Independente do tipo de apresentação, os tempos principais do mecanismo do parto são os mesmos: insinuação, descida e desprendimento.