Raio X - Esqueleto Apendiculares Flashcards

1
Q

Distinção entre osteocondrose e osteocondrite dissecante.

A

Sinais Radiográficos de osteocondrose:
* Achatamento ou concavidade da superfície do osso subcondral;
* Alargamento do espaço articular;
* Derrame articular;
* Espessamento da cápsula articular;

Sinais Radiográficos de osteocondrite dissecante:
* Mesmos sinais;
* Fissura completa através da cartilagem criando um flap, fragmento condral ou osteocondral.
* Flap visível quando calcificado;

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2
Q

Sinais de não união do processo anconeu

A
  • Linha radiotransparente que separa o processo ancóneo do olecrano;
  • Linha radiotransparente pode ser nítida, irregular e largura variável;
  • Sequela:
    o Doença degenerativa da articulação;
    o Obscurecimento da linha lúcida.
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3
Q

Sinais associados a fragmentação do processo coronóide medial

A
  • Contorno anormal ou má definicação da margem cranial do processo coronóide medial na LL;
  • Margem medial do processo coronoide medial pode parecer romba ou arredondada na projeção craniocaudal;
  • Formação de osteófitos na margem proximal do processo anconeu;
  • Esclerose do osso subcondral.
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4
Q

Sinais de panosteite

A
  • Embaçamento e a acentuação das trabéculas do osso longo afetado;
  • Opacidades nodulares circunscritas semelhantes na opacidade ao osso cortical, dentro da cavidade medular da
    diáfise dos ossos longos;
  • Opacidades medulares tornam-se mais difusas e homogéneas;
  • Espessamento cortical.
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5
Q

Sinais radiográficos de Necrose assética da cabeça femural.

A
  • Radiotransparências lineares;
  • Áreas de opacidade diminuída;
  • Achatamento e irregularidade da cabeça e do colo do fémur;
  • Alargamento e subluxação do espaço da articular;
  • Sequelas: doença articular degenerativa;
  • Pode ser bilateral.
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6
Q

Sinais radiográficos de hiperparatiroidismo nutricional secundário.

A
  • Opacidade óssea diminuída;
  • Cortex anormalmente fino;
  • Perda da definição da lâmina dentária;
  • Deformidade espinhal;
  • Deformidade em “y” da bacia.
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7
Q

Sinais radiográficos de osteodistrofia hipertrófica.

A
  • Lesões ósseas são geralmente simétricas e bilaterais;54
  • Linhas radiotransparentes transversais que aparecem nas metáfises (sinal de dupla metáfise);
  • Margem de esclerose do osso subcondral paralela à zona lúcida;
  • Novo osso periosteal irregular forma-se ao redor da metáfise e, geralmente, é distinto e separado do córtex
    subjacente;
  • Edema difuso dos tecidos moles;
  • Alargamento, concavidade e opacidade aumentada das extremidades distais das costelas;
  • Zona de transição entre o osso normal e anormal é indistinta
  • Margem das lesões nas formas posteriores é irregular.
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8
Q

Posicionamento para exame radiográfico da articulação escapulo-umeral

A

Decubito dorsal para obter uma projeção caudocranial (extensão do membro)

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9
Q

Incidência, como distinguir e sinais radiográficos de queratoma e osteíte.

A

Osteíte: radiolucente, bordos irregulares, osteólise por infecção, transição osso saudável/osso afetado mal definida.
Queratoma: benigno e em camadas concêntricas, centro radiotransparente e bordos regulares e arredondados, osteólise por compressão, transição osso afetado/saudável bem definida. Mais comum nas pinças e quartos. Dúvidas: ecografia.
Incidências: lateromedial, oblíqua dorsopalmar a 60º e skyline do navicular

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10
Q

Quais são as complicações de cicatrização de fracturas; escolher um e descrever

A
  • Má união: cicatrizam numa posição anormal. Repercussões no alinhamento do membro. Pode levar a Valgus,
    varus, antecurvatum (osso faz uma saliência para a frente), recurvatum (osso faz uma saliência para trás,
    alinhado caudalmente), torsão. Deve fazer-se a re-fractura e nova osteossíntese.
  • não-união viável: começou a cicatrizar mas por alguma razão parou e formou-se tecido fibroso. Ainda existe
    alguma capacidade de cicatrização, devendo ajustar melhor os topos da fractura e garantir estabilidade.
  • não-união não viável: paragem precoce do processo de cicatrização, com regressão do aporte sanguíneo,
    resultando apenas em tecido necrótico, que já não é viável a nova cicatrização. Prognóstico reservado.
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11
Q

Sinais de artrose na articulação coxo-femural.

A

Formação de osteófitos, remodelação da cabeça do fémur e do acetábulo e aumento da radiopacidade do osso subcondral (esclerose) da cabeça do fémur e do acetábulo.
As linhas de Morgan (linhas de radiopacidade aumentada) são um sinal precoce (sinal sentinela) de displasia da anca,
indicam instabilidade articular.

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12
Q

Raças com osteopatia crânio-mandibular e sinais

A

A osteopatia crânio-mandibular pertence ao grupo de doenças ósseas de origem desconhecida (que inclui a panosteíte e
a osteodistrofia hipertrófica). Afecta sobretudo raças Terrier: Westies, Scottish Terrier. Radiograficamente caracterizase por uma reacção perióstica da mandíbula que pode envolver as bulhas timpânicas e articulação temporomandibular
em casos mais complicados. Também pode aparecer no rádio e na ulna.

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13
Q

Sinais radiográficos de osteomielite.

A
  • são sinais de lesão óssea agressiva:
    o lise óssea;
    o reação perióstica ativa e irregular;
    o zona de transição entre osso normal e osso afetado não distinta.
  • Se for uma osteomielite fúngica as lesões são metafisárias e com distribuição polióstica;
  • Se for uma osteomielite bacteriana:
    o Por inoculação direta: as lesões podem ter localização variável e distribuição monostótica
    o Por disseminação hematogénea: as lesões são metafisárias e com distribuição polióstica.
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14
Q

Definição de cloaca nas osteomielites.

A

São fístulas com saída de pús para o exterior formadas em sequestros ósseos (fragmentos de osso que perderam
irrigação, necrosaram e se comportam como um corpo estranho)
Zona mais radiotransparente

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15
Q

Como se distingue osteomielite de tumor ósseo?

A

Radiograficamente não é possível fazer a distinção entre osteomielite e tumor ósseo. No entanto, as lesões
encontradas podem encaminhar para o diagnóstico mais provável.
As principais diferenças entre osteomielite e tumor ósseo são:
* Tumor ósseo é mais provável em animais mais velhos (exceto osteossarcoma, que pode ser encontrado em
jovens), enquanto as osteomielites podem aparecer em qualquer idade (exceto as osteomielites fúngicas, que
são mais comuns em animais jovens);
* Osteomielite geralmente não têm localização metafisária (porque a maioria é provocada por inoculação direta),
ao contrário do tumor que geralmente se localiza na metáfise do osso;
* Osteomielite bacteriana por via hematogénica é geralmente poliostóticas, mas ocorre em cães jovens, pelo
contrário a doença neoplásica é típica de animais mais velhos;56
* lesões de osteomielite bacteriana têm uma reação periosteal menos agressiva (paliçada ou colunar) do que uma lesão neoplásica (espículas são mais comuns)

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16
Q

Quais as classificações de reacção perióstica.

A
  • Reações periósticas contínuas: lisa e sólida, triângulo de codman, irregular e sólida, lamelar, bordadura em
    escova e palissada
  • Reações periósticas interrompidas: espiculada, sol nascente, amorfa (mais agressiva)
17
Q

Quais os tipos de lise óssea e de reacção perióstica mais agressivos que conhece?

A

Amorfa e permeativa

18
Q

Quais as reacções periósticas mais associadas a tumor ósseo?

A

Irregular, lisa, espiculadas ou colunar

19
Q

Critérios de distinção entre lesões agressivas e não agressivas.

A

Lesões agressivas:
* Lise óssea presente;
* Reação perióstica ativa e irregular;
* Zona de transição entre osso normal e osso afetado é indistinta.

Lesão não agressiva:
* Normalmente não existe lise óssea, mas caso exista, é caracterizada por uma expansão do córtex sem destruição;
* Reação perióstica normalmente inativa, quando ativa é regular;
* Zona de transição entre osso normal e osso afetado é distinta.

20
Q

Diagnósticos diferenciais e aspecto radiográfico de lesão agressiva num osso.

A

Diagnósticos Diferenciais: tumor ósseo e osteomielite
Sinais
* Lise óssea presente;
* Reação perióstica ativa e irregular;
* Zona de transição entre osso normal e osso afetado é indistinta.

21
Q

Diagnostico diferencial de lesões digitais agressivas no cão.

A

tumor (carcinoma de células escamosas, melanomas) e pododermatites

22
Q

Sinais radiográficos de osteossarcoma e quais as localizações mais comuns.

A
  • Lise óssea presente;
  • Reação perióstica ativa e irregular;
  • Zona de transição entre osso normal e osso afetado é indistinta;
  • Normalmente presentes no úmero proximal, rádio distal, fémur distal e tíbia proximal e/ou distal nos cães;
  • Normalmente os membros posteriores são mais afetados nos gatos;
  • Pode estar presente o triângulo de Codman;
  • A lesão maioritariamente padrão misto, mas podem existir osteossarcomas líticos ou produtivos.
  • Se for um osteossarcoma secundário a enfarte:
    o opacidades medulares multifocais (quando idiopático ou por trauma) ou focais (dispositivo de fixação
    interna);
    o natureza lítica;
23
Q

Etiologia de lesão agressiva no dígito do gato.

A

Metástase de tumor do pulmão, melanoma, carcinoma de células escamosas, pododermatite e tumor ósseo das falanges

24
Q

Tumor ósseo primário como sabemos que é primário?

A

Única lesão óssea agressiva metafisária.

25
Q

Sinais radiográficos de osteomielite por inoculação local bacteriana.

A
  • são sinais de lesão óssea agressiva:
    o lise óssea;
    o reação perióstica ativa e irregular;
    o zona de transição entre osso normal e osso afetado não distinta.
  • Se for uma osteomielite bacteriana:
    o Por inoculação direta: as lesões podem ter localização variável e distribuição monostótica