Raio X - Equinos Flashcards

1
Q

Laminite em equinos: planos radiográficos e indique os Sinais Radiográficos típicos.

A

Incidências:
* Lateromedial + referência metálica na banda coronária, junto à face do casco, para ver paralelismos da parede
do casco e face dorsal de P3.
* Raio-X aos 2 cascos pois é uma doença sistémica, não estão em fases iguais.

Sinais radiográficos: na fase aguda não há alterações radiográficas, à medida que o processo se torna crónico surgem
alterações radiográficas, muito crónico “pé de aladino”.58
* Deslocamento distal da P3 → aumento da distância entre a banda coronária e o processo extensor de P3
(variação entre cavalos, não se usa para 1º Raio-X);
* Rotação de P3 → formação de um ângulo entre a face dorsal do casco e a face dorsal de P3;
* Diminuição da distância entre a sola e o solo;
* Quando perfurada, aspecto radiotransparente devido ao gás;
* Quando proliferação de bactérias anaeróbias estas produzem gás, aspecto radiotransparente (grave);
* Em situações crónicas observa-se remodelação da extremidade distal de P3 (bico que faz curva).

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Q

Principais incidências e sinais radiográficos da doença do navicular.

A

Devem ser feitas as 3 incidências:
* Lateromedial:
o Espessamento do osso compacto do navicular;
o Entesófitos no navicular;
o Sinovite da articulação interfalângica distal (AIFD).
* Oblíqua dorsoproximal-palmarodistal 60º → fossetas sinoviais: zonas radiotransparentes, mais de 3-5 são patológicas e a sua gravidade clínica está relacionada com o seu tamanho.
* Oblíqua palmaroproximal-palmarodistal (Skyline) com a cala em túnel → espessamento/irregularidade do osso compacto do navicular. O membro tem que ser colocado em extensão para exteriorização do navicular e se conseguir avaliar a zona por onde passa o tendão. Visualizamos o navicular de trás, visto de cima para baixo.
Avaliamos também a fáscia flexoria do navicular. Tentamos encontrar os sinais radiográficos característicos desta afeção.

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3
Q

Causas, estruturas afectadas e SR de sinusite em cavalos.

A

Nas sinusites ites devemos usar a LL, sendo que nestes processos vamos ter a presença de líquido dentro do seio. Esta
presença diagnostica-se devido à interface líquido/ar, aparecendo uma linha de fluido e, eventualmente, zonas de
aderência aos compartimentos. E, por isso, o feixe tem de ser tangencial. Que fatores permitem a visualização destas
“linhas de fluido”? Fluido confinado num compartimento, presença de gás. A linha de fluido varia consoante o
posicionamento da cabeça. Por vezes, é útil utilizar-se um tubinho com um bocadinho de água e, com adesivo, colocase no chanfro do cavalo. Esta linha de água no tubinho, ajuda-nos a identificar linhas que possam ter a mesma orientação.
As sinovites primárias são raras (bacterianas, fúngica, granulomas, outras). As sinovites podem ser secundárias a: abcesso da raiz dentária, quistos (congénitos, inflamatórios), hematoma etmoidal, neoplasia, trauma (hemorragia).

Sinais radiográficos: linha(s) de fluido, esclerose do osso alveolar (devido à infeção, fica mais esclerosado numa
tentativa de limitar a infeção), aumento do espaço periodontal, perda da lâmina dura (linha radiopaca).

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