Ecografia - Aparelho Urinário Flashcards

1
Q

Sinais ecográficos de pielonefrite

A

Pielonefrite aguda:
-Preenchimento incompleto ou nulo dos recessos piélicos (principal sinal)
-Pielectasia (dilatação pélvica) leve a moderada
-Forma da pélvis renal distorcida com infeção, resultando em recessos piélicos rombos e assimétricos
-Resíduos ecogénicos na pélvis renal e ureter proximal em vez de urina anecóica
-Pélvis renal rodeada por um bordo ecogénico causado por alteração fibrótica
-Ecogenicidade do córtex renal aumentada uniforme ou heterogeneamente

Pielonefrite aguda grave:
-Bordo hiperecóico ao redor do rim e do ureter proximal que resulta da inflamção regional da gordura perirrenal, frequentemente com uma pequena quantidade de derrame retroperitoneal
-Espessamento da parede proximal ureteral e dilatação sem evidência de obstrução intraluminal

Pielonefrite crónica
-Difícil de distinguir de outras doenças renais crónicas porque é caracterizada por:
-Rins pequenos
-Rins de formato irregular com pielectasia leve
-Dilatação uretral proximal
-Recessos piélicos curtos e arredondados

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2
Q

Sinais e causas de pielectasia vs hidronefrose.

A

Pielectasia- dilatação pélvica renal e dos recessos piélicos sem obstrução
* Fluidoterapia;
* Diuréticos;
* Insuficiência renal
* bexiga distendida
* pielonefrite ou ureterite
* ureter ectópico

Hidronefrose - dilatação pélvica renal e dos recessos piélicos com obstrução
* Obstrução do trato urinário distal
* Obstrução pélvica uretral (cálculo, massa…)
* Alterações congénitas

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3
Q

Diferenças entre cistite crónica e neoplasia

A

Na cistite crónica:
-Alterações ocorrem maioritariamente no pólo cranial com um espessamento da parede vesical mais
frequentemente na zona crânio-dorsal da bexiga embora possa generalizar
-Bexiga está normalmente pequena
-É comum encontrar-se simultaneamente a presença de litíase, sedimento e coágulos sanguíneos
-Linfonodos não são afetados

No caso de uma neoplasia:
-Mais comum as lesões situarem-se no pólo caudal da bexiga
-Existe um espessamento mais acentuado da parede e localizado geralmente no trígono da bexiga ou no pólo caudal
-Pode ocorrer obstrução da uretra por isso a bexiga pode estar muito distendida
-Não é tão frequente aparecerem coágulos como na
cistite crónica
-Há alteração dos linfonodos regionais (ilíaco medial direito e esquerdo, linfonodos hipogástricos) com
aumento do seu tamanho

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4
Q

Distinguir nefropatia aguda de crónica à ecografia

A

Nefropatia aguda:
-Rim de tamanho normal ou aumentado.
-Córtex está mais hiperecogénico.
-Pode estar associado a
presença de líquido no espaço retroperitoneal (líquido inflamatório reativo ao processo em curso) ou reatividade da
gordura retroperitoneal.
-Forma mantida
-Córtex com ecogenicidade
normal ou aumentada
-Boa transição corticomedular
-Arquitetura medular mantida.

Na doença grave ou avançada, a ecogenicidade medular também aumenta, levando à redução da distinção corticomedular.

Nefropatia crónica
-Hipertrofia compensatória do rim contralateral
-Rim pequeno esclerosado, mal formado
-Limites irregulares
-Alguma hiperecogenicidade da
cápsula
-Córtex hiperecogénico
-Não há transição corticomedular
-Não tem arquitetura medular
característica

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5
Q

Sinais ecográficos de cistite crónica

A

-Espessamento parietal ligeiro a moderado
-Espessamento difuso ou localizado ao nível do cranioventral
-Superfície da mucosa é regular
-Presença de areias, urólitos ou coágulos
-Presença de lesões polipoides com projeção endoluminal.

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6
Q

Sinais ecográficos de cistite idiopática e insuficiência renal aguda num gato

A

Cistite:
-Espessamento parietal: parede difusamente irregular ou
espessamento apenas a nível cranioventral
-Frequentemente associado a sedimento hipo ou
hiperecogénico, compatível com detritos celulares, ureias,
urólitos ou coágulos…

Na insuficiência renal aguda:
-O córtex esta hiperecogénico ou normal
-Rim está normal ou aumentado
-Forma mantida
-Arquitetura da medula mantida
-Boa transição corticomedular, pode estar associado á presença de liquido no espaço
retroperitoneal

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7
Q

Parâmetros ecográficos a avaliar no rim.

A

-Avaliação de dimensões do eixo bipolar
-Forma
-Limites
-Cápsula renal
-Ecogenicidade e ecotextura cortical
-Transição
corticomedular
-Arquitetura e ecogenicidade medular
-Cavidade piélica
-Seio renal (artéria, veia, ureter)
-Presença de lesões focais

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8
Q

Cistite polipoide, sinais ecográficos e etiologia.

A

A cistite polipoide é incomum em cães e pode variar na aparência ultrassonográfica, desde alterações pedunculadas,
ovoides ou nodulares da parede da bexiga. Está frequentemente localizada nas porções cranioventral e craniodorsal da
bexiga, o que pode ajudar na diferenciação de neoplasias, como o carcinoma de células transicionais, que geralmente se
localiza próximo do colo da bexiga. Avaliações ultrassonográficas de acompanhamento devem ser feitas após o tratamento da cistite polipoide para reavaliar as massas. A biópsia é necessária para o diagnóstico definitivo.

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9
Q

Sinais ecográficos de ureteres ectópicos.

A

Distensão da pélvis renal. Quando há ureter ectópico ele vai aparecer marcado quase até ao rim, pois não se abre na
zona do trígono vesical.

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10
Q

Causas de pielectasia bilateral.

A

-Fluidoterapia
-Diuréticos
-Poliuria secundária a DRC
-Bexiga distendida
-Cushing
-Diabetes
-Obstrução da bexiga.

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11
Q

Aspecto ecográfico de cistite cronica e diagnósticos diferenciais

A

Uma cistite crónica surge como um espessamento focal ou difuso da parede da bexiga. A parede surge anormalmente
hipoecóica e as camadas normais não surgem tão paralelas. É frequente haver acumulação de detritos celulares no lúmen.
Também podem surgir pequenos pólipos na mucosa, associados a cistite crónica. Estes são incomuns em cães e podem surgir como alterações da parede pedunculadas, ovóides ou nodulares. Normalmente, surgem na porção cranioventral ou craniodorsal da bexiga, o que ajuda a diferenciar de neoplasias que normalmente surgem no colo da bexiga. No
entanto, uma imagem ecográfica anormal não pode excluir o diagnóstico de cistite crónica.
- Sedimento hiperecogénico;
- Espessamento evidente da parede vesical; na maioria das vezes espessamento da parede crânio-dorsal (polo cranial),
tornando-se generalizado em casos muito graves;
- Mucosa torna-se irregular; -
Pode também existir coágulos e sedimento;

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12
Q

Etiologia e aspecto da cistite enfisematosa na ecografia.

A

Infecção por bactérias produtoras de gás (E. coli, Aerobacter aeogenes, Proteus mirabilis e Clostridium), mais comum em animais diabéticos.

-Parede da bexiga espessada, com regiões lineares hiperecogénicas com ou sem reverberação (pode não se ver a parede da bexiga em baixo por causa da sombra acústica provocada pelo gás, não confundir com bexiga vazia ou com cólon).

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13
Q

Causas para pielectasia

A

Distensão da cavidade piélica com manutenção da restante arquitetura normal.
As causas são:
-fluidoterapia
-diabetes,
-Cushing (PU/PD)
-diuréticos
-pielonefrite
-ureterite
-obstrução ao esvaziamento da bexiga
-ureter ectópico
-qualquer afeção que leve a polidiúria franca.

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14
Q

Diagnósticos diferenciais de Anel Medular do Rim

A

-não patológico
-nefrite intersticial crónica
-nefrocalcinose
-necrose tubular aguda
-leptospirose
-intoxicação por etilenoglicol
-PIF
-shunt portossistémico.

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15
Q

Características ecográficas de uma cistite crónica

A

-Espessamento focal ou difuso, ligeiro a moderado, cranioventral;
* Superfície mucosa irregular;
* Estratificação menos paralela;
* Parede hipoecoica.

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16
Q

Diagnósticos diferenciais de uma Estenose/Obstrução uretral

A

-Cálculos uretrais;
-neoplasia uretral ou inflamação;
-estenose da uretra pode ocorrer secundariamente a trauma ou obstrução
-massas extraluminais também podem causar estenose.

17
Q

Sinais ecográficos que identificam uma cistite aguda e uma cistite crónica.

A

Sinais ecográficos de uma cistite aguda:
-presença de sedimento, o que torna a parede mais hiperecogénica
-a parede
não está espessada
-existe uma boa transição entre as camadas desta.

Sinais ecográficos de uma cistite crónica:
-parede espessada
-mucosa irregular
-sedimento hiperecogénico
-parede hipoecogénica.

18
Q

O que se avalia ecograficamente na bexiga?

A

-tamanho
-a forma,
-localização
-integridade e espessura da parede
-regularidade da mucosa
-presença de massas
-corpos estranhos
-cálculos
-coágulos
-divertículos.

19
Q

Diagnósticos diferenciais para “rim medullary sign”.

A

-Achado clínico normal no cão ou no gato
-PIF em gatos
-intoxicação por etilenoglicol em cães
-nefrocalcinose
-leptospirose
-nefrite intersticial crónica
-necrose medular aguda
-shunt portossistémico.
Nota: “rim medullary sign” é o achado de uma linha hiperecogénica ao nível do parênquima renal que aparece entre o córtex e a medula

20
Q

Aspecto ecográfico de linfossarcoma renal.

A

-afeção bilateral
-espessamento subcapsular hipoecoico
-nódulos focais ou multifocais
-renomegália.
-Os rins podem estar ou não aumentados
-córtex hiperecogénico
-estrutura hipoecogénica entre a cápsula e o córtex (corresponde a um pseudoquisto renal subcapsular)
-pode haver ou não perda de transição cortico-medular e alteração da estrutura renal.

21
Q

Sinais ecográficos de insuficiência renal crónica.

A

-Rim tamanho diminuído
-com perda/ausência de transição cortico/medular
-córtex hiperecogénico
-circunvalação da cápsula.

22
Q

Diagnóstico provável de lesões múltiplas anecogénicas no rim de um gato, e qual é a raça mais atingida por esta afecção.

A

Rim poliquistico, mais comum nos Persas.

23
Q

Sinais ecográficos no rim de animais com leptospirose.

A

Aumento da ecogenicidade do córtex, “rim medullary sign”.

24
Q

Diagnósticos diferenciais de mega-ureter.

A

-Associado a doença renal crónica
-obstrução (cálculos, coágulos, estenoses e massas)
-ureter ectópico
-inflamação (uretrite, pielonefrite)
-atonia
-lacerações uretrais.