Prova prática clínica médica Flashcards

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1
Q

Qual é a clínica típica e atípica de PAC?

A

- Típica: quadro agudo (2/3 dias), febre alta, tosse produtiva, dor pleurítica, expectoração purulenta, dispneia.
- Atípica: quadro subagudo (+/- 10 dias), síndrome gripal (tosse seca, febre, mialgia, dor de darganta) com semiologia respiratória positiva. Geralmente em idoso.

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2
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de PAC?

A
  • Síndrome infecciosa.
  • Síndrome febril.
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3
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de PAC?

A

Pneumonia Adquirida na Comunidade

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4
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de PAC?

A
  • Tuberculose
  • Tromboembolismo pulmonar
  • DPOC exacerbada.
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5
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na PAC?

A
  • RX de tórax PA e Perfil: infiltrado pulmonar - broncograma aéreo.
  • Hemograma completo: leucocitose e desvio à esquerda (leucopenia indica mal prognóstico).
  • Marcadores de prognóstico: procalcitonina ou PCR.
  • Teste rápido de COVID-19.
  • Casos refratários, internados ou graves: cultura do escarro, hemocultura.
  • Casos graves: gasometria (hipoxemia e alcalose respiratória).
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6
Q

Como estará o exame físico na PAC?

A

- Exame físico geral: ** prostração, taquicardia e febre.
- Inspeção dinâmica: taquidispneia.
- Palpação: **elasticidade preservada, expansibilidade reduzida em região acometida. Frêmito toracovocal aumentado em região acometida.
**- Percussão:
macicez em região acometida.
-
Ausculta: **estertores finos (se acometimento alveolar) e estertores grossos (se acometimento brônquico).

  • Se derrame pleural: macicez + frêmito ausente + murmúrio abolido.
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7
Q

Onde tratar de acordo com o CURB-65 e o CRB-65?

A

CURB-65:
- 0 a 1 ponto: ambulatorial.
- 2 pontos: considerar internação hospitalar.
- 3 pontos: internação.
- 4 e 5 pontos: UTI.

CRB-65:
- 0 pontos: ambulatorial.
- 1 a 2 pontos: considerar internação hospitalar.
- 3 pontos: internação.

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8
Q

Como é feito o tratamento ambulatorial da PAC?

A

**- Sem comorbidades: **Amoxicilina + Clavulanato 500/125mg de 8/8h por 7 dias ou Azitromicina 500mg 1x/dia por 5 dias.
- Com comorbidades: Amoxicilina + Clavulanato + Azitromicina ou Levofloxacino 500mg 1x/dia por 5 - 7 dias.

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9
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com PAC

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Ceftriaxona 2g IV 1x/dia.
    4. Azitromicina 500mg IV 1x/dia.
  3. Enoxaparina 40mg SC 1x/dia.
  4. Dipiriona 500mg/ml 2ml IV de 4/4h se dor ou febre.
  5. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV de 8/8h se náuseas ou vômitos.
  6. Estimular deambulação precoce.
  7. Cabeceira elevada a 45°.
  8. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  9. Glicemia capilar de 6/6h.
  10. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  11. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  12. Sinais vitais de 6/6h.
  13. Fisioterapia respiratória.
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10
Q

Qual é a clínica da DPOC?

A

Tosse crônica e produtiva, hiperinsuflação, hipoventilação pulmonar, cor pulmonale (falência de VD).
- DPOC exacerbada: aumento da dispneia, aumento do volume do escarro, aumento da purulência do escarro.

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11
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico da DPOC?

A

Síndrome de Obstrução Pulmonar

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12
Q

Qual é o diagnóstico etiológico da DPOC?

A

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

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13
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de DPOC?

A
  • Asma
  • Insuficiência Cardíaca.
  • TEP.
  • Tuberculose.
  • Pneumonia.
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14
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na DPOC?

A
  • Espirometria: relação VEF1/CVF < 0,7 com pouca resposta ao broncodilatador.
  • RX de tórax PA e Perfil: consolidação, sinais de hiperinsuflação, retificação dos arcos costais, diafragma retificado, coração em gota.
  • Gasometria arterial: acidose respiratória.
  • Teste rápido para COVID-19.
  • Hemograma completo em 2° momento: avaliar eosinofilia > 300 e leucocitose (este sugere exacerbação).
  • Dosagem de alfa-1-antitripsina: se não houver boa resposta à oxigenioterapia.
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15
Q

Como estará o exame físico na DPOC?

A

- Exame físico geral: tórax em tonel, cianose, SatO2 < 92%.
-** Inspeção dinâmica:** taquipneia, taquicardia, esforço respiratório, fase expiratória longa.
- Palpação: redução da expansibilidade torácica. Frêmito toracovocal reduzido difusamente.
**- Percussão: **hiperressonância à percussão.
- Ausculta: sibilos e roncos difusos, crepitações finais (infecção), crepitações grossas (bronquite), murmúrio vesciular diminuído.

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16
Q

Como é a classificação da DPOC (A, B e E)?

A

**- Grupo A: **mMRC 0 - 1 e 0 - 1 exacerbações por ano.
**- Grupo B: **mMRC ≥ 2 e 0 - 1 exacerbações por ano.
**- Grupo E: **2 exacerbações por ano ou 1 internação hospitalar por ano.

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17
Q

Como é o tratamento ambulatorial da DPOC?

A

- Grupo A: Formoterol 12mcg via inalatória de 12/12h.
- Grupo B: Formoterol 12mcg via inalatória de 12/12h + Ipratrópio 2,5mcg 2 jatos via inalatória de 24/24h.
- Grupo E: Formoterol 12mcg via inalatória de 12/12h + Ipratrópio 2,5cmg 2 jatos via inalatória de 24/24h + Budesonida 200mcg via inalatória de 12/12h (se eosinófilos > 300).

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18
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com DPOC exacerbada

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Azitromicina 500mg IV 1x/dia.
    4. Salbutamol 5mg IV de 6/6h.
    5. Ipratrópio 0,5mg IV de 6/6h.
    6. Prednisona 40mg VO 1x/dia.
    7. Oxigenioterapia suplementar 2L/min sob cateter nasal set SatO2 < 92% (alvo: 88 - 92%).
  3. Enoxaparina 40mg SC 1x/dia.
  4. Dipirona 500mg/ml 2ml IV de 4/4h se dor ou febre.
  5. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV de 8/8h se náuseas ou vômitos.
  6. Estimular deambulação precoce.
  7. Cabeceira elevada a 45°.
  8. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  9. Glicemia capilar de 6/6h.
  10. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  11. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  12. Sinais vitais de 6/6h.
  13. Fisioterapia respiratória.
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19
Q

Qual é a clínica de TEP?

A

Dispneia, dor pleurítica, dor nas pernas, taquipneia, taquicardia e estertores.
- TEP maciço: instabilidade hemodinâmica e cor pulmonale (falência de VD), hiperfonese de B2.

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20
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de TEP?

A
  • Síndrome de Infarto Pulmonar.
  • Síndrome de Taquiarritmia.
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21
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de TEP?

A

Tromboembolismo Pulmonar

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22
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de TEP?

A
  • Síndrome coronariana aguda.
  • Pneumonia.
  • Insuficiência cardíaca.
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23
Q

Como se calcula o Escore de Wells e quais são as probabilidades de acordo com a pontuação?

A
  • Câncer: 1 ponto.
  • Hemoptise: 1 ponto.
  • Imobilização prévia: 1,5 pontos.
  • Clínica de TVP: 3 pontos.
  • Outros diagnósticos descartados: 3 pontos.
  • Taquicardia: 1,5 pontos.
  • Episódio prévio (TEP/TVP): 1,5 pontos.

≥ 4: alta suspeita –> Angio-TC/Arteriografia.
< 4: baixa suspeita –> D-Dímero –>.

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24
Q

Quais exames complementares devemos solicitar no TEP?

A
  • Eletrocardiograma: taquicardia sinusal ou S1Q3T3.
  • RX de Tórax: sinal de Westermark (hipertransparência), Corcova de Hampton (triângulo de infarto).
  • Gasometria: hipoxemia/hipocapnia.
  • Ecocardiograma: disfunção de VD.
  • Marcadores: aumento de BNP e troponina (prognóstico).
  • Angio-TC.
  • D-dímero.
  • Escore de Wells modificado para TVP ≥ 2 = ALTA PROBABILIDADE DE TVP.
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25
Q

Como estará o exame físico no TEP?

A
  • Exame físico geral: TEP = taquipneia, taquicardia, dor ventilatório dependente, hemoptise, distensão das veias jugulares. **TEP maciço = ** hipotensão e cianose. **TVP = **panturrilhas empastadas (sinal da Bandeira), dor à dorsiflexão do pé (Manobra de Homans), panturrilhas assimétricas e dolorosas. **Palpação = **expansibilidade reduzida em região de infarto pulmonar. **Percussão = **possível macicez. **Ausculta = **murmúrios vesiculares diminuídos ou normais.

Tríade de Virchow: lesão endotelial, estase sanguínea, hipercoagulabilidade.

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26
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com TEP:

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado. TEP INSTÁVEL = RL 20 - 30ml/kg em 24 horas.
    3. Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h.
    4. SE TEP INSTÁVEL = Alteplase 100mg + SF 0,9% 100ml EV em 2 horas.
    5. Omeprazol 40mg VO 1x/dia (paciente está em anticoagulação plena).
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
  12. Fisioterapia respiratória.
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27
Q

Qual é a clínica de Pielonefrite?

A

Febre, calafrios, dor lombar (sinal de Giordano), sensibilidade no ângulo costovertebral, náuseas/vômitos. Pode ter sintomas urinários irritativos.

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28
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Pielonefriite?

A
  • Síndrome infecciosa.
  • Síndrome Febril.
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29
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Pielonefrite?

A

Pielonefrite

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30
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de Pielonefrite?

A
  • Doença inflamatória pélvica (DIP).
  • Nefrolitíase.
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31
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na Pielonefrite?

A

** - EAS + URINOCULTURA SÃO OBRIGATÓRIOS**: nitrito positivo, estearase leucocitária, > 5 piócitos/campo, hematúria, aumento da flora bacteriana, cilindro leucocitário.
- Hemograma, PCR, eletrólitos, ureia/creatinina, hepatograma.
- Lactato aumentado = desconfiar de SEPSE.

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32
Q

Como estará o exame físico na Pielonefrite?

A
  • Exame físico geral: mal-estar, náuseas, vômitos, febre, dor abdominal, hematúria, polaciúria, disúria, confusão mental.
  • Palpação: sensibilidade no flanco, sensibilidade no ângulo costo-vertebral.
  • Percussão: sinal de Giordano +
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33
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Pielonefrite:

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Ceftriaxona 2g IV 1x/dia.
  3. Enoxaparina 40mg SC 1x/dia.
  4. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  5. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/h se náuseas ou vômitos.
  6. Estimular deambulação precoce.
  7. Cabeceira elevada a 45°.
  8. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  9. Glicemia capilar de 6/6h.
  10. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  11. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  12. Sinais vitais de 6/6h.
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34
Q

Quando desconfiar de SEPSE?

A
  • FR ≥ 22 irpm.
  • PAS ≤ 100.
  • Glasgow < 15.

Conduta: internação em UTI + hemocultura + urocultura + ATB na 1° hora (Meropeném 2g IV 8/8h + Vancomicina 20mg/kg IV 8/8h) + ressuscitação volêmica (30ml/kg em 1 hora).

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35
Q

Qual é a clínica de fibrilação atrial?

A

Palpitação, fadiga, tontura e síncope. 90% dos cassos são assintomáticos.

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36
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Fibrilação Atrial?

A

Síndrome Arritmogênica

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37
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Fibrilação Atrial?

A

Fibrilação atrial

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38
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de Fibrilação Atrial?

A
  • Flutter Atrial
  • Tremor de extremidades.
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39
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na Fibrilação Atrial?

A
  • Eletrocardiograma: taquicardia, QRS estreito, ritmo cardíaco irregular e ausência de onda P.
  • Ecocardiograma transesofágico: avaliar trombos no apêndice atrial esquerdo e definir cardioversão elétrica. Avaliar possível causa, contratilidade cardíaca.
40
Q

Como estará o exame físico na Fibrilação Atrial?

A
  • Exame físico geral: tontura, hipotensão arterial, dispneia, palpitações.
    - Ausculta: B3, ritmo cardíaco irregular, taquicardia.

Avaliar instabilidade (dispneia, dor torácica, diminuição da consciência, diminuição da pressão) –> CARDIOVERSÃO ELÉTRICA.

41
Q

Como avaliar a anticoagulação na Fibrilação Atrial?

A
  • FA valvar (estenose mitral moderada/grave ou prótese valvar).
    - Escore CHA2DS2VASC (≥ 2 para homem ou ≥ 3 para mulher).

- Cardiac Insufficiency: 1 ponto.
- Hypertension: 1 ponto.
- Age ≥ 75: 2 pontos.
- Diabetes: 1 ponto.
- Stroke/TIA before: 2 pontos.
- Vascular disease: 1 ponto.
- Age 64 - 75: 1 ponto.
- Sc (sexo feminino): 1 ponto.

42
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Fibrilação Atrial ESTÁVEL:

A
  1. Dieta zero.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Metoprolol 5mg EV em 2 minutos.
    4. Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h.
    5. Propafenona 600mg VO em dose única.
    6. Omeprazol 40mg VO 1x/dia em jejum (anticoagulação plena).
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 50ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
43
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Fibrilação Atrial INSTÁVEL:

A
  1. Dieta zero.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Cardioversão elétrica 100 - 200J.
    4. Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h.
    5. Propafenona 300mg VO 12/12h.
    6. Omeprazol 40mg VO 1x/dia em jejum (anticoagulação plena).
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia Capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose Hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
44
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Cirrose Hepática?

A

Síndrome ictérica

45
Q

Qual é a clínica de Cirrose Hepática?

A

Icterícia, edema periférico, coagulopatia, encefalopatia hepática, fadiga, sintomas gastrointestinais, ginecomastia, redução da libido, rarefação de pelos, telangiectasia, eritema palmar, ingurgitamento das parótidas, contratura de Dupuytren, esplenomegalia, ascite, circulação colateral (varizes esofágicas, gástricas, anorretais e cabeça de medusa).

46
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de Cirrose Hepática?

A

Esteatose Hepática, Hepatite Autoimune

47
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Cirrose Hepática?

A

Cirrose Hepática?

48
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na Cirrose Hepática?

A
  • Sorologia para Hepatite B e C.
  • Hemograma completo: avaliar plaquetopneia, anemia, leucopenia.
  • Bilirrubina total e frações.
  • Proteína total e frações.
  • TAP/INR.
  • Hepatograma.
  • Sódio.
  • Elastografia.
49
Q

Como estará o exame físico na Cirrose Hepática?

A

Hepatomegalia, esplenomegalia, circulação colateral, ascite, edema periférico, ginecomastia, rarefação de pelos, telangiectasia, eritema palmar.

50
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Cirrose Hepática:

A

1. Dieta oral branda hipossódica.
2. Acesso venoso salinizado.
3. Furosemida 40mg EV de 24/24h –> ASCITE.
4. Ceftriaxona 1g EV 12/12h –> profilaxia de PBE se hemorragia digestiva.
5. Lactulose 20ml VO de 8/8h –> profilaxia de encefalopatia hepática.
6. Espironolactona 100mg VO de 24/24h –> ascite.
7. Carvedilol 3,125mg VO de 12/12h –> profilaxia de sangramento em Child B/C com varizes esofágicas.
8. Omeprazol 40mg VO 1x/dia em jejum –> se tiver sangramento.
9. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
10. Bromoprida 5mg/ml 2l IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
11. Estimular deambulação precoce.
12. Cabeceira elevada a 45°.
13. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
14. Glicemia capilar de 6/6h.
15. Insulina regular conforme esquema do serviço.
16. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
17. Sinais vitais de 6/6h.

51
Q

Qual é a clínica de Hipertireoidismo?

A

Insônia, agitação, sudorese, calor, hiperdefecação, perda de peso, pele quente e úmida, retração palpebral (lid-lag), perda de peso, hipertensão arterial, taquicardia sinusal, exoftalmia, baqueteamento digital, mixedema pré-tibial.

52
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Hipertireoidismo?

A

Hipertireoidismo

53
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Hipertireoidismo?

A

Doença de Graves, Bócio Multinodular tóxico, Adenoma tóxico.

54
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de Hipertireoidismo?

A
  • Síndrome do doente eutireoidiano.
  • Uso de amiodarona (tireotoxicose factícia).
55
Q

Quais exames complementares devemos solicitar no Hipertireoidismo?

A
  • TSH: baixo.
  • T4 livre: alto.
  • Anti-TRAB: alto.
56
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Hipertireoidismo:

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Metimazol 15mg VO 1x/dia.
    4. Metoprolol 50mg VO 12/12h.
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambualação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se Glicemia Capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.

Tireotoxicose: Propiltiouracil 500mg VO ataque + 200mg VO de 6/6h e Colestiramina 4g VO de 6/6h.

57
Q

Como estará o exame físico no Hipertireoidismo?

A

Nervosismo, irritabilidade, intolerância ao calor, sudorese excessiva, palpitações, perda de peso, pele quente e úmida, unhas de Plummer, exoftalmia, lid-lag, taquicardia, hipertensão sistólica, sopro sistólico

58
Q

Qual é a clínica de Hipotireoidismo?

A

Letargia, pele e cabelos secos, intolerância ao frio, ganho de peso, queda de pelos, constipação, unhas frágeis, memória fraca, dificuldade de concentração, mixedema

59
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Hipotireoidismo?

A

Hipotireoidismo

60
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Hipotireoidismo?

A

Tireoidite de Hashimoto, Hipotireoidismo subclínico, iatrogênico

61
Q

Quais os possíveis diagnósticos diferenciais de Hipotireoidismo?

A
  • Depressão
  • Anemia.
62
Q

Quais exames complementares devemos solicitar no Hipotireoidismo?

A
  • TSH: alto.
  • T4 livre: baixo.
  • Anti-TPO: baixo.

Pode pedir anti-tireoglobulina e TRAB inibitório

63
Q

Como estará o exame físico no Hipotireoidismo?

A

Letargia, pele e cabelos secos, intolerância ao frio, ganho de peso, queda de pelos, constipação, unhas frágeis, memória fraca, dificuldade de concentração, mixedema.

64
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Hipotireoidismo:

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Levotiroxina 1,6mcg/kg VO 1x/dia pela manhã em jejum - aguardar 30 minutos para se alimentar.
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.

Coma mixedematoso: Levotiroxina 500mcg EV bolus + Levotiroxina 200mcg VO a cada 24 horas e Hidrocortisona 100mg EV 8/8h.

65
Q

Qual é a clínica de AVC isquêmico?

A

Déficit neurológico focal súbito

66
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de AVC isquêmico?

A

Acidente Vascular Encefálico.

67
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais do AVC isquêmico?

A

AVC hemorrágico, AIT, neoplasias.

68
Q

Qual é o diagnóstico etiológico do AVC isquêmico?

A

AVCi Aterotrombótico (HAS) ou Cardioembólico (FA)

69
Q

Quais exames complementares devemos solicitar no AVC isquêmico?

A

TC de crânio sem contraste, Doppler de Carótidas e Vertebrais, Eletrocardiograma e Ecocardiograma

70
Q

Como estará o exame físico no AVC isquêmico?

A

Déficit neurológico focal súbito (hiperreflexia, hipertonia, sinal de Babinski)

71
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com AVC isquêmico:

A
  1. Dieta oral branda.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Alteplase 0,9mg/kg IV 10% em bolus (máximo 90mg). O restante em 1 hora em BIC –> se delta T < 4,5h.
    4. Nitroprussinato de sódio 50mg se PA > 185x100mmHg.
    5. AAS 100mg VO 1x/dia –> aguardar 24h se a trombólise for feita.
    6. Sinvastatina 40mg VO 1x/dia.
    7. Omeprazol 40 mg VO 1x/dia pela manhã em jejum.
    8. Enoxaparina 40mg SC 1x/dia –> aguardar 24h se a trombólise por feita.
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
72
Q

Qual é a clínica de AVC hemorrágico?

A
  • Hemorragia subaracnoide: cefaleia intensa e súbita, síncope e rigidez de nuca.
  • Hemorragia intraparenquimatosa: déficit neurológico focal e súbito, hipertensão intracraniana (cefaleia, vômitos e papiledema).
73
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de AVC hemorrágico?

A

Acidente Vascular Encefálico

74
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de AVC hemorrágico?

A

Hemorragia Subaracnoide, Hemorragia Intraparenquimatosa

75
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de AVC hemorrágico?

A
  • AVC isquêmico
  • AIT
  • Neoplasia
76
Q

Quais exames complementares devemos solicitar no AVC hemorrágico?

A
  • TC de crânio sem contraste
77
Q

Como estará o exame físico no AVC hemorrágico?

A
  • Hemorragia subaracnoide: Sinal de Kernig, Sinal de Brudzinski, rigidez de nuca, rebaixamento do nível de consciência.
  • Hemorragia intraparenquimatosa: déficit neurológico focal súbito.
78
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com hemorragia subaracnoide:

A
  1. Dieta zero.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Nitroprussiato de sódio 50mg EV se PAS > 160mmHg.
    4. Nimodipino 60mg VO de 4/4h por 21 dias.
    5. Omeprazol 40mg VO 1x/dia pela manhã em jejum.
  3. Dipiriona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
  12. Fisioterapia motora.
79
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com hemorragia intraparenquimatosa:

A
  1. Dieta zero.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Nitroprussiato de sódio 50mg EV se PAS > 140mmHg.
    4. Omeprazol 40mg VO 1x/dia pela manhã em jejum.
  3. Dipiriona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
  12. Fisioterapia motora.
80
Q

Qual é a clínica de Síndrome Coronariana Aguda?

A

Dor torácica típica de evolução rápida ou progressiva, > 10 minutos, aos pequenos esforços ou em repouso. Pode ter equivalentes anginosos como dispepsia, síncope, confusão mental e vômitos.

81
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de Síndrome Coronariana Aguda?

A

Síndrome Coronariana Aguda

82
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Síndrome Coronariana Aguda?

A

Angina instável, Infarto sem Supra ou Infarto com Supra

83
Q

Quais são os possíveis diagnósticos diferenciais de Síndrome Coronariana Aguda?

A
  • TEP
  • Dissecção aguda de aorta
84
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na Síndrome Coronariana Aguda?

A
  • Eletrocardiograma em até 10 minutos.
    • Sem supra: infra do ST, inversão da onda T simétrica.
    • Com supra: supradesnivelamento do ST, presença de onda Q.
  • Troponina: se normal, é angina instável; alterada = IAM.
85
Q

Como estará o exame físico na Síndrome Coronariana Aguda?

A

Sinal de Levine, sudorese, taquicardia

86
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Infarto sem supra:

A
  1. Dieta zero.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Enoxaparina 30mg EV AGORA –> se 75 anos = não faz BOLUS.
    4. Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h –> se 75 anos = 0,75mg/kg e se ClCr < 30 1mg/kg 24/24h.
    5. Enalapril 10mg VO 12/12h.
    6. Metoprolol 50mg VO 12/12h.
    7. AAS 300mg VO AGORA.
    8. AAS 100mg VO de 24/24h.
    9. Clopidogrel 300mg VO AGORA.
    10. Clopidogrel 75mg VO de 24/24h.
    11. Sinvastatina 40mg VO de 24/24h.
    12. Omeprazol 40mg VO 1x/dia pela manhã em jejum.
    13. Isordil 5mg SL se angina: OBSERVAR SE FEZ USO DE TADALAFILA/SILDENAFILA.
  3. Dipiriona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Estimular deambulação precoce.
  6. Cabeceira elevada a 45°.
  7. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  8. Glicemia capilar de 6/6h.
  9. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  10. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  11. Sinais vitais de 6/6h.
    23. Oxigenioterapia se SatO2 < 90% ou dispneia.
87
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Infarto com Supra:

A
  1. Dieta zero.
    2. SF 0,9% 1mg/kg/h.
    3. Enoxaparina 30mg EV AGORA –> se 75 anos = não faz BOLUS.
    4. Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h –> se 75 anos = 0,75mg/kg e se ClCr < 30 1mg/kg 24/24h.
    5. Alteplase 15mg EV BOLUS + 0,75mg/kg em 30 minutos + 0,5mg/kg em 60 minutos.
    6. Enalapril 10mg VO 12/12h.
    7. Metoprolol 50mg VO 12/12h.
    8. AAS 300mg VO AGORA.
    9. AAS 100mg VO de 24/24h.
    10. Clopidogrel 300mg VO AGORA –> SE 75 anos = 75mg.
    11. Clopidogrel 75mg VO de 24/24h.
    12. Sinvastatina 40mg VO de 24/24h.
    13. Omeprazol 40mg VO 1x/dia pela manhã em jejum.
    14. Isordil 5mg SL se angina: OBSERVAR SE FEZ USO DE TADALAFILA/SILDENAFILA.
  2. Dipiriona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  3. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  4. Estimular deambulação precoce.
  5. Cabeceira elevada a 45°.
  6. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  7. Glicemia capilar de 6/6h.
  8. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  9. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  10. Sinais vitais de 6/6h.
    24. Oxigenioterapia se SatO2 < 90% ou dispneia.
88
Q

Qual é a clínica da insuficiência cardíaca?

A

Fadiga, fraqueza, intolerância a exercícios.
- Insuficiência cardíaca esquerda = dispneia, ortopneia, tosse seca, edema agudo de pulmão, dispneia paroxística noturna, sibilos, estertores, derrame pleural.
- Insuficiência cardíaca direita = edema periférico, refluxo hepatojugular, ascite, turgência jugular patológica, hepatomegalia e edema de MMII.

89
Q

Qual é o diagnóstico sindrômico de insuficiência cardíaca?

A

Síndrome de Disfunção Ventricular

90
Q

Qual é o diagnóstico etiológico de Insuficiência Cardíaca?

A

Insuficiência Cardíaca

91
Q

Qual é o diagnóstico diferencial de Insuficiência Cardíaca?

A
  • DPOC
  • Pneumonia.
92
Q

Quais exames complementares devemos solicitar na Insuficiência Cardíaca?

A
  • Hemograma
  • Lipidograma
  • Função renal
  • Glicemia
  • Eletrólitos
  • TSH, T4 livre
  • Eletrocardiograma (p > 120ms, S em V1 aumentada, R aumentada em V5/V6 > 35mm.
  • Rx de tórax (aumento da área cardíaca).
  • **Ecocardiograma (ICFER = < 40%; ICFEP = > 50%).
  • BNP e NT-proBNP.
93
Q

Como estará o exame físico da Insuficiência Cardíaca

A
  • ICFER: B3 (volume).
  • ICFEP: B4 (força).

Estertores, sibilos, edema em membros inferiores, turgência jugular

94
Q

Como classificar a insuficiência cardíaca de acordo com o perfil hemodinâmico?

A
  • A: quente e seco.
  • B: quente e úmido.
  • C: frio e úmido.
  • L: frio e seco.
95
Q

Realize a prescrição hospitalar de um paciente com Insuficiência Cardíaca perfil B:

A
  1. Dieta oral branda hipossódica com restrição hídrica.
  2. Acesso venoso salinizado.
    3. Furosemida 40mg EV 24/24h.
    4. Enalapril 10mg VO 12/12h.
    5. Succinato de Metoprol 50mg VO 12/12h.
    6. Espironolactona 25mg VO 24/24h.
    7. Dapaglifozina 10mg VO 24/24h.
  3. Dipirona 500mg/ml 2ml IV 4/4h se dor ou febre.
  4. Bromoprida 5mg/ml 2ml IV 8/8h se náuseas ou vômitos.
  5. Enoxaparina 40mg SC 1x/dia.
  6. Estimular deambulação precoce.
  7. Cabeceira elevada a 45°.
  8. Mudança de decúbito a cada 2 horas.
  9. Glicemia capilar de 6/6h.
  10. Insulina regular conforme esquema do serviço.
  11. Glicose hipertônica 50% 40ml IV se glicemia capilar < 70mg/dl.
  12. Sinais vitais de 6/6h
  13. Fisioterapia respiratória.
    19. Pesagem em jejum pela manhã.
    20. Balanço hídrico.
96
Q
A