Ponto 9 - Fisiologia Cardiovascular Flashcards
3 tipos de células básicas do coração
- Células capazes de gerar o estímulo/a corrente elétrica: nó SNA e nó AV
- Células capazes de conduzir o estímulo
- Células de contração
Células mais lentas do coração em termo de condução de corrente elétrica
Células do nó SNA são células de resposta lenta: são boas em gerar a corrente elétrica, mas não em conduzi-la
O que é automatismo cardíaco?
Capacidade do coração de gerar corrente elétrica
Tanto o NSA quanto o NAV possuem células com automatismo capazes de gerar corrente elétrica. Por que o NSA é dito o marcapasso cardíaco e não o NAV?
Porque o NSA tem uma frequência de despolarização maior
Qual o potencial de repouso transmembrana da célula?
-65 a -90mV, gerado pela bomba de sódio-potássio, que deixa o meio intracelular mais negativo que o meio extracelular, já que saíram 3 cargas positivas e entraram somente duas. Quando se equilibram os gradientes de concentração e o gradiente elétrico, aí sim teremos o potencial de repouso
O que é o potencial de ação?
Inversão da polaridade das células em repouso
Nas células de resposta lenta (células do NSA), o que ocorre na fase 4 do potencial de ação transmembrana?
Na fase 4 ocorre a entrada de Ca e Na pelos canais de CaT e NaF (movendo-se a favor do gradiente de concentração, de onde tem mais para onde tem menos), deixando o meio intracelular menos negativo, por isso no gráfico o potencial passa de -65 pra -40mV
Obs.: como se movem por gradiente de concentração, se temos pouco Na e pouco Ca, haverá mais demora para deixar o meio intracelular mais positivo, diminuindo a inclinação da fase 4
Nas células de resposta lenta (células do NSA), o que ocorre na fase 0 do potencial de ação transmembrana?
Ao chegar em -40mV, abrem-se outros canais de Ca, os canais de CaL, com entrada de mais Ca, e nisso o meio interno fica ainda mais positivo, formando o dipolo, despolarizando e gerando corrente elétrica. Posteriormente, abrem-se canais de K, permitindo saída de K da célula e com isso ao poucos a célula vai retomando para -65mV
Fase 2 é a repolarização inicial e fase 3 a repolarização final
Nas células de resposta rápida (célula condutora, do feixe de His), o que está representado pela estrutura verde da membrana plasmática?
Os canais de Na regulados por voltagem. Ou seja, eles se abrem quando chega nessas células o estímulo elétrico gerado nas céulas do NSA. Ao se abrirem, entra uma grande quantidade de Na dentro da célula, subindo rapidamente o potencial transmembrana
O que justifica o platô no gráfico de potencial transmembrana de células de resposta rápida?
Ocorre um equilíbrio entre a saída de K e a entrada de Ca pelos canais de CaL. Chega um momento em que sai mais K do que entra Ca, por isso o potencial cai
Fase 0 do potencial de ação transmembrana de células de resposta rápida
Representa influxo abrupto de Na
Fase 1 - saída de K
Fase 2 - saída de K equilibrada com entrada de Ca
Fase 3 - saída de K
Fase 4 - bomba de Na-K
A fase de repolarização rápida do potencial de ação da fibra cardíaca ocorre por
saída de K. Lembre-se que o K é o grande maestro da repolarização
Qual o tipo de movimento desempenhado pela musculatura ventricular auxilia na capacidade de ejeção de sangue pelo VE?
Movimento rotacional com encurtamento longitudinal que começa na base e termina no ápice do coração
Qual ventrículo que tolera pouco o aumento de pós-carga?
VD
Em condições normais, quando os ventrículos se contraem, o septo IV se desloca em direção ao ____
VE durante a sístole. Além disso, o septo IV fornece suporte estrutural ao VD, auxiliando na ejeção de volume
Qual ventrículo que tolera pouco o aumento de pré-carga?
VE
__________ fornece suporte estrutural ao VE durante a sístole
Septo interventricular
Obs.: A parede livre do VD utiliza o septo IV para suporte estrutural durante a contração
Qual o comportamento do FSC (fluxo sanguíneo coronariano) do VE durante a sístole?
Durante a sístole ocorre uma queda do fluxo sanguíneo coronariano, pois a contração muscular ventricular implica em uma vasoconstrição dos vasos que penetram na musculatura, sobretudo dos vasos subendocárdicos (região mais interna e mais vulnerável)
Obs.: Esse gráfico representa o VE. Nas outras câmaras, como a força de contração muscular é mais sutil, ocorre perfusão coronariana tanto na sístole como na diástole
Qual a magnitude do FSC (fluxo sanguíneo coronariano)?
250ml/min (cerca de 5% do DC)
Fórmula da PPC (pressão de perfusão coronariana)
DeltaP = PD aorta - PDF VE
Além da PPC, qual outra importante variável do FSC (fluxo sanguíneo coronariano)?
Raio do vaso
Cite duas condições clínicas que reduzem a PPC e, consequentemente, o FSC
Insuficiência aórtica (reduz a PD aorta) e ICC (aumenta a PDF VE)
Qual o principal regulador do FSC (fluxo sanguíneo coronariano)?
O principal regulador do FSC é a resistência variável conferida pelo músculo liso das coronárias. Em outras palavras, o que realmente determinará o fluxo é a vasoconstrição ou vasodilatação coronariana e os fatores metabólicos são os principais determinantes do tônus da vasculatura coronariana
Caso haja um aumento abrupto no consumo de O2 pelo coração, de que maneira isso será suprido?
Aumentando a quantidade de sangue que chega até o coração, pois o coração em condições basais/normais já apresenta uma alta taxa de extração basal (75-80% de extração do CaO2)
Qual o maior determinante do fluxo sanguíneo coronariano?
Consumo de O2 pelo miocárdio: coração em atividade produz uma série de substâncias/metabólitos (bradicinina, ADP) que gera aumento de fluxo sanguíneo coronariano mediante vasodilatação
O que é a chamada reserva coronariana?
A diferença de fluxo sanguíneo coronariano entre o FSC no repouso e o FSC no exercício
________ é determinado pela duração da diástole e pelo gradiente entre as pressões diastólica na raiz da aorta e diastólica final do VE
FSC
A taquicardia determina uma redução do ciclo cardíaco. Qual fase do ciclo cardíaco sofre maior redução?
A diástole, o que produz uma implicação direta no DC, já que o coração se enche de sangue na diástole
O que acontece na primeira fase da sístole, a chamada contração isovolumétrica?
O ventrículo se contrai com as duas válvulas fechadas, não havendo variação de volume mas há variação de pressão
Qual a segunda fase da sístole?
Ejeção rápida - saída de cerca de 2/3 do volume do VE. Observe que a pressão na aorta é a mesma pressão do VE porque a valva aórtica está aberta
Qual a terceira fase da sístole?
Ejeção lenta. Observe que o átrio continua recebendo sangue e ocorre inversão do gradiente de pressão. Essa inversão do gradiente entre aorta e VE determina o fechamento da valva aórtica (pressão na aorta maior que a pressão no ventrículo)
Qual a primeira fase da diástole?
Fase de relaxamento isovolumétrico, na qual não há variação de volume do VE, pois tanto a valva aórtica quanto mitral estão fechadas nesse momento
A segunda fase é a de enchimento ventricular rápido, na qual entra cerca de 75% de todo o volume
Qual a terceira fase da diástole?
Diástase, com enchimento ventricular lento
Obs.: Em casos de taquicardia, essa é a fase da diástole mais encurtada de todas
Qual a quarta fase da diástole?
Contração atrial
Calcule a FE do VE a partir dos dados do gráfico abaixo
FE = 80/120 = 66%
Na disfunção ____________ (sistólica/diastólica) há atraso do relaxamento ventricular e redução do enchimento rápido ventricular
diastólica
Se há disfunção diastólica, o gradiente de pressão entre AE e VE será menor, levando a uma redução do enchimento ventricular rápido
Qual fase do ciclo cardíaco é regida pela Lei de Laplace?
Contração isovolumétrica
A lei de Laplace estabelece que a tensão na parede de uma câmara fechada depende da pressão, do raio e da espessura. Isolando a variável da pressão, observamos que a P é diretamente proporcional à tensão e à espessura e inversamente proporcional ao raio
O que representa os pontos verde e amarelo do gráfico?
Verde: fechamento da válvula mitral e final da diástole
Amarelo: fechamento da válvula aórtica e final da sístole
O que acontece com a curva PxV com o aumento da pré-carga?
Deslocamento do ponto diastólico para a direita, com aumento do VDF
O que acontece com a curva PxV com o aumento da pós-carga?
Deslocamento do ponto sistólico para a direita, com redução do ângulo
De que forma a redução da contratilidade é representada na curva PxV?
Deslocamento para baixo da reta ESPVR (relação PV no final da sístole) em relação à posição original
Elastância é o contrário da ____________
complacência
Obs.: Sempre que falamos de elastância e complacência, estamos falando de propriedades relacionadas com a função diastólica
Se a curva da relação PV ao final da diástole se deslocou para cima, estamos diante de um aumento da ___________ (elastância/complacência)
elastância
Se a curva da relação PV ao final da diástole se deslocou para baixo, estamos diante de um aumento da ___________ (elastância/complacência)
complacência
Obs.: Milrinone aumenta a complacência do ventrículo, ou seja, aumenta a sua capacidade de relaxamento
Macetes curva PxV
Pré-carga e pós-carga olha para os Pontos diastólico e sistólico
Complacência e contratilidade olha para as Curvas
Três catecolaminas endógenas
Dopamina, noradrenalina, adrenalina
Qual a etapa limitante no processo de síntese de catecolaminas?
A conversão de tirosina em DOPA por meio da ação da tirosina hidroxilase
A formação de adrenalina só acontece em quais células?
Somente nas células cromafins da medula adrenal. Nos demais neurônios adrenérgicos, todo o processo se finaliza com a formação de noradrenalina
O que deflagra o processo de exocitose das vesículas contendo NE na fenda sináptica?
A entrada de Ca na célula por meio de canais de Ca voltagem dependente, ou seja, quando o potencial de ação atinge a membrana, entra cálcio e as vesículas de NE sofrem exocitose
O que acontece com as catecolaminas que são recaptadas pelo neurônio pré-sináptico?
Parte delas será novamente armazenada em vesículas e parte será metabolizada pela MAO, enzima que fica na superfície da mitocôndria
A porção que ficou na fenda sináptica será posteriormente metabolizada pela enzima COMT (catecol-O-metiltransferase) presente no fígado
Qual enzima metila a noraepinefrina em epinefrina?
Feniletanolamida-N-metiltransferase
Receptores adrenérgicos são receptores acoplados à proteína G e possuem __ domínios transmembrana
7
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: quem são os responsáveis por produzir os segundos mensageiros?
Efetores
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: de que forma a proteína G se comunica com os efetores?
Mediante ativação da subunidade alfa, que ocorre com a troca de GDP por GTP
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: proteína Gs ativa Adenilil ciclase, que por sua vez converte o ATP em ___
AMPc
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: proteína Gs além de ativar Adenilil ciclase, também ativa qual outro efetor?
Canais iônicos de Ca
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: qual a outra ação da Gi além de inibir a adenilil ciclase?
Também atua ativando canais iônicos de K, favorecendo a saída de K da célula e levando a uma hiperpolarização da célula, com maior dificuldade de despolarização
Proteína Gq ativa a _______________
fosfolipase C (CÊ, gQ ativa fosfolipase Cê). Ela quebra um fosfolipídeo específico chamado de PIP2, e quebra justamente na ligação do fosfato com o glicerol, formando o IP3 com três fosfatos e o DAG diacilglicerol, que são os segundos mensageiros da fosfolipase C
DAG ativa qual proteína?
Proteína QUINASE C
IP3 desempenha qual função como segundo mensageiro?
Ativa o retículo sarcoplasmático, levando à liberação de Ca para o citoplasma. Esse Ca, dentre outras funções, ativa fosforilação de proteínas
Receptores adrenérgicos acoplados à proteína G: proteína Gs além de ativar Adenilil ciclase, também ativa qual outro efetor?
Canais de Ca
Quais os tipos de receptores adrenérgicos?
Alfa, beta e dopaminérgicos
Todos os receptores beta estão acoplados a qual proteína G?
Proteína Gs
Quais receptores adrenérgicos estão acoplados à proteína Gi?
Alfa2 e DA2
Quais receptores adrenérgicos estão presentes na membrana pré-sináptica?
Somente os pares: alfa2, beta2 e DA2
Alfa2 e DA2 presentes na membrana pré-sináptica ___________ (inibem/estimulam) a liberação de NE
inibem
Observe que são receptores acoplados a proteína Gi, ou seja, vão inibir a adenilatociclase e ainda causar uma hiperpolarização da membrana, reduzindo a exocitose das vesículas com catecolamina
Beta2 presente na membrana pré-sináptica ___________ (inibe/estimula) a liberação de NE
estimula
Quais receptores adrenérgicos estão presentes no coração?
Beta1 e Beta2 (sendo a maioria de Beta1)
Alfa1
Obs.: Dromotropismo ou Condutividade: Capacidade de condução dos impulsos cardíacos pelo sistema. Efeito dromotrópico positivo é aquele que aumenta essa capacidade de condução de impulsos
Obs.: Beta1 predomina ainda mais nos ventrículos do que nos átrios
Receptores adrenérgicos presentes nos vasos?
Alfa1 e alfa2 = vasoconstrição
Beta2 e DA1 = vasodilatação
Obs.: Fenilefrina atua mais em receptores alfa1, que estão localizados em vasos coronarianos de condução e que não oferecem tanta resistência ao fluxo coronariano, por isso é seguro usar fenilefrina sem aumentar o risco de evento isquêmico coronariano. Nos ramos coronarianos distais e que oferecem maior resistência, predominam os receptores alfa2
No coração, o efeito inotrópico da noradrenalina é mediado INTEIRAMENTE pelo receptor Beta1 pós-sináptico, enquanto a _________ exerce sua ação inotrópica por meio dos receptores beta1 e beta2
adrena
Receptor BETA2 causa qual efeito no brônquio?
Relaxamento do m. liso e broncodilatação
O que é sarcolema?
Membrana plasmática da célula muscular
O que é a miofibrila?
Agrupamento de proteínas contráteis que estão envoltas por uma organela chamada retículo sarcoplasmático, muito importante para a contração muscular, já que esse retículo armazena cálcio, cuja liberação é fundamental para contração muscular
Qual o nome da estrutura que é uma invaginação do sarcolema para dentro da célula de modo a facilitar a comunicação da membrana plasmática com o retículo sarcoplasmático?
Túbulo T - permite que o sinal elétrico da despolarização atinja rapidamente o retículo sarcoplasmático, levando a uma rápida liberação de Ca para o citoplasma
Qual o nome da unidade funcional da miofibrila?
Sarcômero
Miofibrila: o que são bandas A e bandas I?
Banda A: maior sobreposição de proteínas contráteis
Banda I: menor sobreposição, com maior passagem de luz
Quais estruturas proteicas compõem a actina?
Tropomiosina (tampa/TRAMPA o sítio de ligação da actina com a miosina)
Troponinas C, T, I (três subunidades da troponina)
Qual a primeira etapa da contração muscular miocárdica?
Hidrólise do ATP com energização da miosina: uma das cabeças da miosina tem atividade ATPásica. Quebra o ATP e aproveita para ficar energizada
Qual o papel do cálcio na contração miocárdica?
Ca se liga à subunidade C da troponina, alterando a conformação da tropomiosina e permitindo a ligação da miosina à actina
Qual a terceira etapa da contração muscular miocárdica?
Dissociação do ADP da cabeça da miosina e contração muscular a partir do encurtamento do sarcômero
Qual a quarta etapa da contração muscular miocárdica?
Entrada de uma nova molécula de ATP na cabeça da miosina com dissociação do complexo actina/miosina e consequente relaxamento muscular
Obs.: Isso explica a rigidez cadavérica, já que não há mais ATP sendo produzido para retomar ao relaxamento muscular
Canais de cálcio regulados por voltagem ou canais de cálcio do tipo L também são chamados de ______________
diidropiridina
Qual o papel desempenhado pelo receptor de rianodina?
Ele é um receptor presente na membrana do retículo sarcoplasmático e é ativado pelo cálcio que entra na célula pelos canais de cálcio tipo L, sensíveis à mudança de voltagem (ou seja, que são ativados pelo potencial de ação). Ao ser ativado, o receptor de rianodina estimula a liberação de cálcio do retículo para o citoplasma da célula, ou seja, é uma liberação de cálcio dependente de cálcio
Após a contração muscular, é importante que o cálcio saia do citoplasma da célula. Quais os dois mecanismos usados pela membrana do miócito para desempenhar essa função?
Canal de cálcio ATPase presente na membrana da célula e o trocador Na-Ca (funcionalmente acoplado a uma bomba de Na-K). Como esse trocador funciona nos dois sentidos, em condições normais há mais Na no extra do que no intra por atuação da bomba de Na-K. Logo, esse trocador promove a entrada de Na e saída de Ca
Após a contração muscular, é importante que o cálcio saia do citoplasma da célula. Os dois mecanismos usados pela membrana do miócito para desempenhar essa função são Canal de cálcio ATPase presente na membrana da célula e o trocador Na-Ca (funcionalmente acoplado a uma bomba de Na-K). Como esse trocador funciona nos dois sentidos, em condições normais há mais Na no extra do que no intra por atuação da bomba de Na-K. Logo, esse trocador promove a entrada de Na e saída de Ca. O que acontece caso seja administrado digoxina, antigo inotrópico?
Ela inibe essa bomba de Na-K, anulando esse acoplamento funcional. Logo, haverá mais Na no intra do que no extra. Assim, o trocador manda Na para fora e capta Ca para dentro, estimulando a contração muscular
Digoxina: inibe a bomba de Na/K ATPase nas células miocárdicas, resultando em aumento transitório de sódio intracelular, que por sua vez promove o influxo de cálcio através do trocador sódio-cálcio, levando ao aumento da contratilidade
Após a contração muscular, é importante que o cálcio saia do citoplasma da célula. Quais os mecanismos usados pelo retículo sarcoplasmático para reduzir a concentração de cálcio do citoplasma após a contração ter acontecido?
1) Acoplamento de calmodulina às moléculas de cálcio, inibindo a ativação do receptor de rianodina
2) Bomba SERCa (bomba de Ca na membrana do retículo sarcoplasmático): joga cálcio do citoplasma para dentro do retículo. Essa bomba é ativada pelo próprio cálcio e pelo ATP. Jogando cálcio para dentro do retículo, facilitamos o relaxamento do miocárdio. Por isso doentes com doença isquêmica (pouco ATP), têm dificuldade de relaxamento miocárdico
Obs.: Fosfolambam inibe a SERCa e é regulada pela PKA. Quando a fosfolambam é fosforilada, ela fica inativa, o que resulta em ativação da SERCa. SERCa ativada = miocárdio relaxando
Agonista B1 no miocárdio apresenta tanto efeito inotrópico positivo (via fosforilação de canais de Ca) quanto efeito ____________ positivo
lusitrópico (relaxamento muscular via inativação da fosfolambam e consequente ativação da SERCa)
Medicamento que inibe a fosfodiesterase do miócito cardíaco (enzima responsável pela degradação do AMPc em AMP)
Milrinona: inibe a PDE-3, reduzindo a taxa de degradação do AMPc. O aumento subsequente na concentração de AMPc leva a um maior influxo de cálcio para dentro da célula, aumentando a contratilidade
Exerce um efeito independente da atuação no receptor B1 adrenérgico
Ampola de adrenalina pura está na diluição 1: 1000, que equivale a quantos mg/ml?
1mg/ml
Dose padrão de dobutamina
2-20 mcg/kg/min
A _____________ é uma catecolamina produzida naturalmente nas células cromafins da glândula adrenal
adrenalina
A adrenalina tem efeito inotrópico positivo e reduz preferencialmente o tempo de ____________ (sístole/diástole)
sístole
Adrenalina tem efeito dromotrópico positivo. O que isso significa?
Aumenta a velocidade de condução do estímulo elétrico
Principal droga para tratar disfunção aguda de VE após CEC?
Adrenalina, pois produz um aumento de DC mais previsível quando comparada a catecolaminas sintéticas
Adrenalina também tem efeito ___________ positivo, melhorando o relaxamento cardíaco e consequentemente o relaxamento durante a diástole
lusitrópico
Efeito final da adrenalina é aumento do ___
DC
Por que a adrenalina aumenta propensão a arritmias?
Porque reduz o período refratário
Adrenalina _____________ (aumenta/diminui) a eficiência cardíaca
diminui (pois para desempenhar todos esses efeitos de crono, dromo, ino e lusi positivos, há um aumento significativo no trabalho e consumo de O2)
Adrenalina: efeitos vasculares
Em doses baixas atua mais em receptores B2, levando a uma vasodilação dos vasos da musculatura esquelética
Em doses maiores tem atuação alfa1 tanto arterial quanto venosa, causando vasoconstrição (aumenta RVP por vasoconstrição arterial e aumenta retorno venoso por vasoconstrição venosa)
Adrenalina: efeito no fluxo coronariano
Aumenta fluxo coronariano: se fôssemos pensar só no efeito alfa1 de vasoconstrição, iria diminuir. Porém, essa vasoconstrição é contrabalanceada por outros fatores que resultam em AUMENTO do fluxo coronariano: redução do tempo de sístole e consequente aumento da diástole, aumento de RVP na raiz da aorta que empurra sangue para coronárias, aumento de consumo de O2 pelo miocárdio (mais adenosina sendo liberada pelos miócitos, levando a um grande efeito vasodilatador das cornárias)
Caracteristicamente a adrenalina aumenta mais a pressão sistólica do que a diastólica, o que leva a um aumento na pressão de pulso. Porém, lembre-se que esse efeito é ______ dependente
dose
Ou seja, em doses maiores, pode ativar mais receptor alfa e levar a um aumento da RVP e consequentemente aumento da PAD
Efeito da adrenalina nos pulmões
B2 - broncodilatação
A1 - redução da secreção brônquica
Adrenalina: efeitos pancreáticos
Inibe a secreção de insulina via alfa2 e estimula secreção de glucagon via beta2, o que resulta em aumento da glicemia
De que forma adrenalina aumenta glicemia?
Pâncreas: Inibe a secreção de insulina via alfa2 e estimula secreção de glucagon via beta2, o que resulta em aumento da glicemia
Fígado: estimula glicogenólise e gliconeogênese
Lipólise: sobretudo por atuação de receptor B3
O aumento inicial do DC pela adrenalina é explicada por qual motivo?
Por venoconstrição e consequentemente aumento da pós-carga
Dose de adrena para suporte vasopressor/inotrópico
0,01 - 2 mcg/kg/min
Bolus de adrenalina: adreninha e adrenão
Vide abaixo
Por que optar por adrenalina IM em casos de anafilaxia?
Menos arritmia e menos efeito cardiovascular. Idealmente no vasto lateral da coxa
Dobutamina apresenta pouco efeito alfa1 em ______ (baixas/altas) doses
baixas doses
Ou seja, pouco efeito alfa1 de vasoconstrição em doses baixas, até cerca de 5mcg/kg/min
Em doses baixas de dobutamina, haverá aumento do DC e _________ (redução/aumento) da RVS (resistência vascular sistêmica)
redução, por efeito B2
Pode ser que aumente a RVP com o aumento das doses e consequentemente maior efeito alfa1
Obs.: Por isso é importante ter uma cabeça de pressão antes de iniciar dobuta em paciente chocado, já que a PA pode cair ainda mais com essa redução da RVS
Pode ocorrer taquifilaxia com infusão contínua de dobutamina?
Sim
Dobutamina é uma catecolamina _____________ (natural/sintética) que possui efeito inotrópico através dos receptores B1 e vasodilatador através dos receptores B2
sintética
O que explica a redução da pós-carga observada com a administração da dobutamina?
Estimulação dos receptores B2 vasculares
Dose dobutamina
2-20 mcg/kg/min