PNEUMONIA - DIAGNÓSTICO E ETIOLOGIA Flashcards

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1
Q

qual o agente etiológico mais comum como causador de pneumonia? Adultos

A

Nos adultos sem doença pulmonar estrutural, os agentes mais frequentemente relacionados à pneumonia são S. pneumoniae (diplococo gram-positivo), H. influenzae (bacilo gram negativo), M. catarrhalis (cocos gram negativos) como “germes típicos”, e Legionella, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophyla pneumoniae, “germes atípicos”.

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2
Q

qual o agente etiológico mais comum como causador de pneumonia? Em Crianças

A

diferentes faixa etárias, diferentes microorganismos. Nos neonatos, os germes são aqueles associados à sepse neonatal (Streptococcus grupo B é o principal), enquanto em bebês até 1 ano temos que pensar também em Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma (muitas vezes, causando a “pneumonia afebril”). As bactérias mais associadas a pneumonia em crianças de 1 a 5 anos são S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis, S. pyogenes e S. aureus (as infecções por bacterias atípicas aumentam com a frequencia escolar). Acima de 5 anos, a flora é igual a dos adultos.

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3
Q

qual o agente etiológico mais comum como causador de pneumonia? Pacientes com doença estrutural

A

SEMPRE devemos pensar em infecções por Pseudomonas em pacientes com doença estrutural crônica.

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4
Q

A pneumonia por Mycoplasma muitas vezes pode se manifestar associada a outros achados clínicos clássicos, como:

A

Manifestações neurológicas (meningite asséptica, Guillain-Barré), erupções cutâneas, otite e miringite bolhosa, anemia hemolítica autoimune (anticorpos frios).

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5
Q

Pneumonia é

A

Infecção aguda do parênquima pulmonar. A rigor é “quadro respiratório febril agudo + mancha no pulmão”

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6
Q

suspeita diagnóstica.

A

Suspeitar sempre que um “quadro gripal” vier acompanhado de: febre
prolongada, toxemia importante, taquicardia, taquipneia/dispneia/hipoxemia, crepitações
localizadas.

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7
Q

definição diagnóstica.

A

Exame de imagem (se indisponível – o que definitivamente não é o ideal-,
é aceitável considerar o diagnóstico em casos muito sugestivos.

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8
Q

radiografia.

A

Método útil; se normal pode não afastar em casos muito suspeitos.

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9
Q

ultrassonografia.

A

Ainda pouco usada, mas é superior à radiografia.

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10
Q

tomografia.

A

Melhor método; reservada para casos de dúvida na radiografia.

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11
Q

Podemos usar como avaliação complementar para real necessidade de imagem.

A

Leucograma, PCR, procalcitonina não confirmam nem afastam o diagnóstico

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12
Q

Onde tratar

CURP-65. Utilizar as variáveis confusão mental, ureia >50mg/dl, frequência respiratória >30ipm, pressãoarterial

A

ambulatorial. Considerar se tiver até 1 critério.
hospitalar. Considerar se houver mais que 2 critérios.
UTI. Considerar se 4 ou 5 itens presentes.
A melhor forma de avaliar a necessidade de UTI por critérios é se houver 1 maior : necessidade de ventilação mecânica ou choque séptico; ou mais de 2 menores: fr>30ipm, pao2/fio2<90mmhg.

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13
Q

Se não tiver ureia para definir critérios de internação

A

CRP-65. Alternativa ao curp-65, sem uso da ureia.

ambulatorial. Considerar se nenhum critério estiver presente.
hospitalar. Considerar se houver 1 ou mais critérios.

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14
Q

Escolha do Antibiótico

A

pneumonia típica x atípica. o quadro clínico/apresentação radiográfica não são suficientes para definir a etiologia; no entanto os termos “típicos” e “atípicos” acabaram sendo preservados por peculiaridade terapêutica – é oque os germes atípicos não respondem aos betalactâmicos.
germes “típicos”. Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhralis.
germes “atípicos”. Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila sp., Legionella sp

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15
Q

Escolha do Fármaco

tratamento ambulatorial. Depende do cenário.

A

sem comorbidade, sem risco para resistência (como imunossupressão), sem uso recente de antibiótico. Amoxicilina OU amoxicilina-clavulanato OU macrolídeo.
com fatores de risco para resistência, doença mais grave, uso recente de antibióticos betalactâmico + macrolídeo.
se alergia: quinolona respiratória.

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16
Q

Escolha do Fármaco

tratamento no hospital. Depende se UTI ou enfermaria.

A

enfermaria. Cefalosporina de 3ª geração OU ampicilina/sulbactam + macrolídeo; OU quinolona em monoterapia. Se for excluída legionella (antígeno urinário negativo), podemos usar apenas cefalosporina ou amoxicilina/clavulanato.
UTI. Sempre associação: cefalosporina de 3ª geração ou ampicilina/sulbactam + macrolídeo OU cefalosporina de 3ª geração + quinolona respiratória

17
Q

Tempo de Tratamento

A

ambulatorial. 3-7 dias, dependendo do fármaco – azitromicina pode ser considerada por 3 dias; os demais por 5-7.
hospitalar. Em geral 7 dias; pode ser prolongada conforme evolução.

18
Q

Derrame Parapneumônico

derrame que acompanha a pneumonia.

A

Classicamente é um exsudato com predomínio de neutrófilos, e ADA elevada…mas isso é meio irrelevante….importante é que se houver DERRAME +PNEUMONIA, temos um derrame parapneumônico….e aí, as perguntas são: quando realizar toracocentese? quando drenar? quando abordar a pleura cirurgicamente?

19
Q

Quando realizar a toracocentese?

A

Sempre que o derrame for significativo (>10mm na radiografia em decúbito lateral), OU se houver loculações.

20
Q

quando drenar?

A

Sempre que houver germe OU indícios de inflamação exuberante (glico

21
Q

quando abordar a pleura cirurgicamente?

A

Se não melhorar com dreno OU se houver múltiplas lojas
Atenção: Alguns grupos usam a ultrassonografia como abordagem inicial: se houver septações é feita drenagemou cirurgia; se não houver, fazem toracocentese e retiram o máximo de volume de líquido (geralmente até 1,5L); seo esvaziamento não resolver, considerar drenagem/abordagem cirúrgica.