Pneumologia Asma Flashcards

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1
Q

O teste com maior acurácia para o diagnóstico de asma é

A

Teste de broncoprovocação, que investiga a presença de hiper-responsividade brônquica pela inalação de substâncias capazes de promover broncoconstricção - é o oposto da prova broncodilatadora! A rigor, é pouco realizado por ser pouco disponível e pelos riscos de broncoespasmo; além disso, é mais custo-efetivo tratar e observar a evolução.

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2
Q

Capacidade vital forçada (CVF)

A

mede a quantidade de ar que é expirada dos pulmões após inspiração máxima, geralmente igual à quantidade de ar que entrou. Classicamente, ela está reduzida em pacientes com doenças restritivas (ou seja, com pulmões “pequenos” que não comportam o volume de ar esperado em indivíduos saudáveis).

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3
Q

Volume expiratório final no primeiro segundo (VEF1):

A

indica velocidade de saída do ar. Oras, mas não é uma medida de volume? Sim, porém ela é feita no primeiro segundo da expiração, dando uma ideia de quão rápido o ar consegue ser exalado. Geralmente mais de 70% da CVF de indivíduos saudáveis é exalada logo no primeiro segundo.

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4
Q

Relação VEF1/CVF:

A

se não há obstáculos anormais à passagem de ar, a maior parte da capacidade vital forçada é exalada no primeiro segundo (relação VEF1/CVF > 70%). Se houver obstrução ao fluxo de ar, essa relação é reduzida, visto que não será possível exalar tão rapidamente o ar presente nos pulmões.

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5
Q

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) incide apenas em tabagistas?

A

Errado. Não há dúvidas que o tabagismo é o principal fator de risco para DPOC, entretanto, outros fatores ambientais, como exposição a forno de lenha e poeiras ocupacionais também podem desencadear a doença.

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6
Q

Cigarro eletrônico é uma alternativa segura para ajudar na cessação do tabagismo?

A

Errado. Além de não ser alternativa segura, também possui substâncias tóxicas que podem ocasionar lesão pulmonar.

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7
Q

Paciente com asma pode ter um exame de função pulmonar normal?

A

Correto. Neste caso, outros exames como teste de broncoprovocação podem ser utilizados para o diagnóstico.

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8
Q

Refluxo laringo-faríngeo não é causa comum de tosse.

A

Errado. Assim como gotejamento nasal posterior por rinossinusite e asma, o refluxo gastroesofágico é causa comum de tosse crônica.

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9
Q

Omalizumabe é opção terapêutica inicial para asma persistente leve?

A

Errado. Omalizumabe é imunoterapia anti-IgE indicado para pacientes com asma moderada a grave não controlada com medicações inalatórias otimizadas.

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10
Q

O teste de broncoprovocação como é feito?

A

é muito pouco realizado na rotina por dificuldades em sua execução; no entanto, tem excelente acurácia para o diagnóstico. A ideia é oposta à da espirometria: enquanto na espirometria avaliamos a presença de obstrução e a reposta ao remédio (broncodilatador), na broncoprovocação “provocamos o brônquio”, observando se ocorrerá broncoconstricção com inalação de “veneno” (substância broncoconstrictora, como histamina, metacolina ou carbacol). Assim, se durante o teste houver piora da função pulmonar, com queda do VEF1, temos hiper-reatividade brônquica, denotando asma.

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11
Q

Diagnóstico de Asma

A

CLÍNICO sintomas. Tosse, dispneia, chiado no peito, opressão no tórax; no entanto nenhum é específico. O mais importante é a natureza episódica.

periodicidade dos sintomas. Mais comum à noite, e sazonais. história prévia. É comum haver história pessoal na infância e/ou história familiar.

Estigmas de alergia. Rinite alérgica, dermatite atópica podem estar presentes; eosinofilia pode ocorrer.

atenção. Ainda que atopia esteja presente em muitos pacientes, não é fundamental para o diagnóstico; muitos pacientes apresentam padrão de inflamação não alérgica.

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12
Q

Diagnóstico funcional de Asma

A

espirometria. O clássico é observar distúrbio obstrutivo (VEF1/CVF 200ml E 7% em relação ao previsto ou 12% em relação ao valor basal).

CUIDADO. A espirometria normal não afasta asma; obstrução sem resposta a broncodilatador também não afasta. Espirometria com obstrução e resposta a broncodilatador também não define o diagnóstico isoladamente.

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13
Q

pico de fluxo expiratório, PFE.

A

Variável espirométrica que pode ser obtida com aparelho portátil; pode se alterar em qualquer doença respiratória, mas na asma é útil para avaliar variações do fluxo de ar espontâneas ou com tratamento

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14
Q

teste de broncoprovocação.

A

É o teste com maior acurácia, mas pouco usado na prática; ofertamos uma substância broncoconstrictora e avaliamos a piora da função pulmonar.

atenção. Exames de imagem somente são úteis na avaliação inicial, para diagnóstico diferencial.

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15
Q

Asma Níveis de Controle

Avaliar últimas 4 semanas.

Controlada

A

A doença pode ser considerada controlada se:

sintomas diurnos. Aceitável até 2x por semana.

uso de broncodilatador para alívio. Aceitável até 2x por semana.

despertares noturnos por sintomas. Nenhum no período.

limitação de atividades. Nenhuma no período

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16
Q

Asma Níveis de Controle

Avaliar últimas 4 semanas.

Parcialmente Controlada

A

sintomas diurnos. Aceitável até 2x por semana.

uso de broncodilatador para alívio. Aceitável até 2x por semana.

despertares noturnos por sintomas. Nenhum no período.

limitação de atividades. Nenhuma no período.

asma parcialmente controlada. Presença de 1 ou 2 dos fatores acima.

17
Q

Asma Níveis de Controle

Avaliar últimas 4 semanas.

asma não-controlada

A

sintomas diurnos. Aceitável até 2x por semana.

uso de broncodilatador para alívio. Aceitável até 2x por semana.

despertares noturnos por sintomas. Nenhum no período.

limitação de atividades. Nenhuma no período.

asma não-controlada. Presença de 3 ou 4 dos acima.

18
Q

A escolha do fármaco incial no tratamento de ASMA

sintomas <2x ao mês.

A

sintomas <2x ao mês. Usar corticoide inalado e formoterol (broncodilatador de ação prolongada) sob demanda;

outra opção é corticoide inalado e broncodilatador de ação curta conforme a necessidade.

ATENÇÃO. O broncodilatador de ação prolongada que pode ser utilizado para alívio dos sintomas é o formoterol

Exemplo Budesonida + Formoterol

19
Q

DEFINIÇÃO DA ASMA

A

A asma é doença heterogênea, uma notícia por crônica das vias aéreas. É definida história de
falta de fluxos, ajustes de ajuste de peito, ajuste ao longo do tempo e de resistência, com limitação de variável do ar e
expiratório.

20
Q

A escolha do fármaco incial no tratamento de ASMA

sintomas 2 ou mais vezes ao mês, mas que não incomodam na maioria dos dias.

A

sintomas 2 ou mais vezes ao mês, mas que não incomodam na maioria dos dias. Tanto podemos usar dose baixa de corticoide + formoterol sob demanda, quando usar rotineiramente a associação de corticoide+formoterol.

21
Q

A escolha do fármaco incial no tratamento de ASMA

sintomas incomodam na maioria dos dias, ou acorda semanalmente por asma.

A

Usar corticoide e formoterol diariamente (o alívio de sintomas pode ser feito com dose adicional do corticoide+formoterol ou com uso isolado de broncodilatador de ação curta)

22
Q

A escolha do fármaco incial no tratamento de ASMA

casos mais graves, completamente descontrolados, ou em crise.

A

iniciar com dose intermediária de corticoide associado a formoterol; alternativas são dose elevada de corticoide inalado isoladamente

23
Q

Tratamento de Asma

Sem melhora

A

sem melhora. Se não estiver usando broncodilatador de ação prolongada, associar! Se já estiver usando, considerar aumentar dose de corticoide.

persiste sem melhora. Considerar dose máxima de corticoide/broncodilatador de ação prolongada, considerar fármacos como antileucotrieno OU tiotrópio, OU azitromicina (3x semana); considerar agentes biológicos e corticoide oral em baixas doses

24
Q

Crise de Asma

Base do Tratamento

A

aliviar broncoespasmo (broncodilatador inalado) e evitar recorrência (corticoide sistêmico).

25
Q

Crise de Asma

marcadores de gravidade.

A

alteração da consciência, saturação de oxigênio 30 irm, sinais de desconforto respiratório, frequência cardíaca >120bpm, dificuldade para falar (falar apenas palavras), “tórax silencioso“ (ausência de sibilos por falta de fluxo de ar), pico de fluxo expiratório inferior a 50%.

26
Q

Crise de Asma

crise grave

A

Já ofertar associação de beta-agonista e anticolinérgico; ofertar corticoide sistêmico. Se não houver melhora, considerar agentes adjuvantes, como sulfato de magnésio, broncodilatadores sistêmicos.

considerar intubação. Nos casos de PCR iminente – alteração importante do nível de consciência, instabilidade hemodinâmica…

quando dar alta? Em linhas gerais, quando houver melhora dos sintomas, sem necessidade de dose adicional de broncodilatador de alívio, melhora progressiva da função pulmonar (PEF>60-80%) e saturação de oxigênio >94%.

ATENÇÃO. O corticoide sistêmico será mantido de 5-7 dias habitualmente; não há vantagens da via venosa sobre a oral. ATENÇÃO. Antibióticos não são recomendados de rotina, exceto se houver evidência de infecção bacteriana. ATENÇÃO. Corticoide inalatório em doses altíssimas pode ser uma alternativa ao corticoide sistêmico no cenário da crise.

27
Q
A
28
Q

Na asma grave, a hiperinsuflação pulmonar pode acentuar mais a __________, que já ocorre normalmente na inspiração, causando pulso paradoxal.

A

compressão do VE

O pulso paradoxal é definido pela queda superior a 10mmHg da pressão sistólica durante a inspiração. Na verdade é apenas uma exacerbação de um aspecto fisiológico - a pressão cai na inspiração por conta do aumento do retorno venoso para o VD, comprimindo levemente o VE, reduzindo a PA. Se maior que 10mmHg, considera-se patológico. A crise de asma pode causar pulso paradoxal pois a hiperinsuflação acentua ainda mais a compressão do VE; quando superior a 20mmHg denota crise de maior gravidade. Outra causa clássica é o tamponamento cardíaco.

29
Q

Pacientes com DPOC em ventilação mecânica podem necessitar de tempo expiratório __________ (freq. respiratória baixa) para evitar auto-peep.

A

mais prolongado

Na ventilação mecânica de pacientes com DPOC ou asma devemos respeitar um aspecto fisiológico básico: a obstrução torna o fluxo expiratório lento, o paciente precisa de tempo para expirar. Se o tempo expiratório for muito curto (frequência respiratória elevada), restará ar em excesso no tórax ao final da expiração, resultando em hiperinsuflação dinâmica - auto-peep. O diagnóstico pode ser feito na curva de fluxo expiratório (negativa), que não tocará a linha de base no fim da expiração.

30
Q

O foco no tratamento da crise aguda de asma é o uso de broncodilatador inalatório, principalmente __________.

A

Beta-2-agonista

O foco no tratamento da crise aguda de asma é o uso de broncodilatador inalatório, principalmente beta-2-agonista. Broncodilatadores sistêmicos e sulfato de magnésio são fármacos de exceção, e recomendados apenas em casos pouco responsivos. Importante lembrar que os beta-agonistas sistêmicos apresentam efeitos adversos mais significativos (como hipocalemia) e maior demora para início de ação.

31
Q

Após a crise de asma a alta pode ser considerada se houver __________ maior que 94%.

saturação de oxigênio ou pico de fluxo expiratório

A

saturação de oxigênio

A alta após a crise de asma pode ser considerada quando houver melhora dos sintomas, sem necessidade de dose adicional de broncodilatador de alívio, melhora progressiva da função pulmonar (PEF>60-80%) e saturação de oxigênio >94%.

32
Q

A PAS cai na inspiração por conta de um aumento do retorno venoso para o __________ durante a inspiração, o que gera leve compressão e queda no volume diastólico final do VE.

AE/VD

A

VD

O pulso paradoxal é definido pela queda superior a 10mmHg da pressão sistólica durante a inspiração. Na verdade é apenas uma exacerbação de um aspecto fisiológico - a pressão cai na inspiração por conta do aumento do retorno venoso para o VD, comprimindo levemente o VE, reduzindo a PA. Se maior que 10mmHg, considera-se patológico. A crise de asma pode causar pulso paradoxal pois a hiperinsuflação acentua ainda mais a compressão do VE; quando superior a 20mmHg denota crise de maior gravidade. Outra causa clássica é o tamponamento cardíaco.

33
Q

Para crianças com menos de 3 anos recomenda-se o uso de nebulímetro com espaçador e máscara; se entre 4-5 anos, __________.

A

nebulímetro com espaçador e peça bucal

O GINA considera que o dispositivo mais custo-efetivo para oferta de broncodilatadores na crise aguda de asma na criança é o nebulímetro com espaçador; para menores de 3 anos, usamos máscara acoplada; para crianças de 4-5 anos, conectamos uma peça bucal ao espaçador. O nebulizador, embora não seja claramente inferior, é recomendado como método alternativo.

34
Q

O padrão espirométrico clássico da asma é de distúrbio __________ (relação VEF1/CVF < 0,7), com resposta significativa ao broncodilatador.

restritivo / obstrutivo

A

obstrutivo

O padrão espirométrico clássico da asma é de distúrbio obstrutivo (relação VEF1/CVF < 0,7), com resposta significativa ao broncodilatador. No entanto, nem obstrução, nem resposta ao broncodilatador são obrigatórios para o diagnóstico.

35
Q

O padrão espirométrico clássico da asma é de distúrbio obstrutivo (__________), com resposta significativa ao broncodilatador.

VEF1 <0,8 ou VEF1/CVF <0,7

A

VEF1/CVF <0,7

O padrão espirométrico clássico da asma é de distúrbio obstrutivo (relação VEF1/CVF < 0,7), com resposta significativa ao broncodilatador. No entanto, nem obstrução, nem resposta ao broncodilatador são obrigatórios para o diagnóstico.

36
Q

A PAS cai na inspiração por conta de um aumento do retorno venoso para o __________ durante a inspiração, o que gera leve compressão e queda no volume diastólico final do VE.

VD / AE

A

Ventrículo Direito

VEJA SÓ:

O pulso paradoxal é definido pela queda superior a 10mmHg da pressão sistólica durante a inspiração. Na verdade é apenas uma exacerbação de um aspecto fisiológico - a pressão cai na inspiração por conta do aumento do retorno venoso para o VD, comprimindo levemente o VE, reduzindo a PA. Se maior que 10mmHg, considera-se patológico. A crise de asma pode causar pulso paradoxal pois a hiperinsuflação acentua ainda mais a compressão do VE; quando superior a 20mmHg denota crise de maior gravidade. Outra causa clássica é o tamponamento cardíaco.

37
Q

Pacientes com DPOC em ventilação mecânica podem necessitar de tempo expiratório longo (freq. respiratória _________) para evitar auto-peep.

baixa / alta

A

Baixa

VEJA SÓ:

Na ventilação mecânica de pacientes com DPOC ou asma devemos respeitar um aspecto fisiológico básico: a obstrução torna o fluxo expiratório lento, o paciente precisa de tempo para expirar. Se o tempo expiratório for muito curto (frequência respiratória elevada), restará ar em excesso no tórax ao final da expiração, resultando em hiperinsuflação dinâmica - auto-peep. O diagnóstico pode ser feito na curva de fluxo expiratório (negativa), que não tocará a linha de base no fim da expiração.

38
Q

O GINA considera o nebulímetro com espaçador mais __________ que o nebulizador para crianças.

eficaz / custo-efetivo

A

Custo - efetivo

VEJA SÓ:

O GINA considera que o dispositivo mais custo-efetivo para oferta de broncodilatadores na crise aguda de asma na criança é o nebulímetro com espaçador; para menores de 3 anos, usamos máscara acoplada; para crianças de 4-5 anos, conectamos uma peça bucal ao espaçador. O nebulizador, embora não seja claramente inferior, é recomendado como método alternativo.

39
Q

Após a crise de asma a alta pode ser considerada se houver __________ maior que 94%.

pico de fluxo expiratório / saturação de oxigênio

A

Saturação de Oxigênio

VEJA SÓ:

A alta após a crise de asma pode ser considerada quando houver melhora dos sintomas, sem necessidade de dose adicional de broncodilatador de alívio, melhora progressiva da função pulmonar (PEF>60-80%) e saturação de oxigênio >94%.