CARDIO Hipertensão Arterial Sistemica Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

normotensão.

A

120-129/80-84mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

pré-hipertenso.

A

130-139/85-89mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

HAS estágio 1.

A

140-159/90-99mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

HAS estágio 2.

A

160-179/100-109mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

HAS estágio 3

A

≥180/110mmHg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O diagnóstico é confirmado com

A

três medidas anormais (sistólica e/ou diastólica) em ocasiões diferentes, respeitando as técnicas de mensuração; exceção é se já houver níveis muito elevados (estágio3) e/ou lesões de órgãos-alvo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

hipertensão sistólica isolada.

A

Caracterizada por elevação sustentada e isolada da pressão sistólica(≥140mmhg); frequente no idoso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

hipertensão do jaleco branco.

A

Elevação anormal da pressão arterial (mais que 20mmhg de sistólica e/ou 10mmhg de diastólica) durante a medida em consultório por ansiedade, estresse emocional;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

hipertensão mascarada.

A

Pressão persistentemente normal em medidas no consultório, mas elevadas em medidas externas – justificada por sensação de conforto durante o atendimento (oposto do efeito do“jaleco branco”); muitas vezes são pacientes que já apresentam lesão de órgão-alvo e, estranhamente, a PA está normal…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e medida residencial da pressão arterial (MRPA)

A

são alternativas para identificação de divergência da pressão medida para a real.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

TRATAMENTO
modificações do estilo de vida.

A

Recomendadas a todos “não normotensos”: perda de peso, alimentação saudável, redução de sódio, suplementação dietética de potássio, atividade física, ingesta limitada de álcool.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

TRATAMENTO
objetivo.

A

reduzir a mortalidade cardiovascular, para isso trataremos conforme o nível pressórico e risco cardiovascular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

risco cardiovascular.

A

Existem calculadoras próprias para isso, mas podemos assumir, por exemplo, que pacientes com diabetes, doença coronariana, doença renal crônica, aneurisma de aorta abdominal, LDL
>190mg/dl, apresentam risco alto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

quando iniciar fármaco.

A

Depende do risco.
risco baixo. Pressão ≥140/90mmhg.
risco alto. Pressão ≥130/80mmhg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

meta pressórica em idosos, devemos considerar,

A

além da idade cronológica, o estado funcional, a fragilidade e comorbidades presentes. Em idosos frágeis, o tratamento é recomendado quando a PA ≥ 160 x 90 mmHg, com meta pressórica abaixo de 150 x 80 mmHg (PAS entre 140 e 149mmHg e PAD entre 70 e 79mmHg).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

No idoso hígido, o tratamento deve ser implementado quando

A

a PA ≥ 140 x 90 mmHg, visando manter a PAS entre 130 e 139 mmHg e a PAD entre 70 e 79mmHg).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento
pacientes em estágio II

A

devem receber tratamento medicamentoso imediatamente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

com quantos fármacos?

A

Monoterapia, exceto se risco alto e/ou HAS estágios 2 ou 3, quando iniciaremos com terapia combinada.
meta. Manter a PA <130/80mmhg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

FÁRMACOS
primeira linha.

A

Diuréticos tiazídicos, inibidores de ECA, bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA),antagonista de canal de cálcio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

tiazídicos.

A

Muito usados; clortalidona é levemente superior a hidroclorotiazida; efeito limitado em pacientes com doença renal crônica e clearance <30; efeitos adversos clássicos: hipocalemia, hipercalcemia, hiperuricemia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

IECA.

A

Atuam inibindo a conversão de angiotensina I em II; efeitos adversos clássicos: hipercalemia, piorando nível de escórias, teratogenicidade, angioedema, tosse. Devem ser evitados em pacientes com estenose bilateral de artéria renal (ou unilateral com rim único).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

hipertensão secundária
Frequência

A

incomum. Ocorre em até 5% dos casos de has.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

tiazídicos.

A

Muito usados; clortalidona é levemente superior a hidroclorotiazida; efeito limitado em pacientes com doença renal crônica e clearance <30; efeitos adversos clássicos: hipocalemia, hipercalcemia, hiperuricemia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

FÁRMACOS
primeira linha.

A

Diuréticos tiazídicos, inibidores de ECA, bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA),antagonista de canal de cálcio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

com quantos fármacos?

A

Monoterapia, exceto se risco alto e/ou HAS estágios 2 ou 3, quando iniciaremos com terapia combinada.
meta. Manter a PA <130/80mmhg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

hipertensão secundária
causas

A

Fármacos (corticoide, anabolizante…), Doença renal crônica, hipertensão renovascular, endocrinopatias (doenças tireoidianas, síndrome de Cushing, feocromocitoma, hiperparatireoidismo,acromegalia), coarctação de aorta, apneia do sono.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A tosse do IECA ocorre por

A

acúmulo de bradicinina na mucosa brônquica (a ECA é responsável pela degradação); costuma iniciar nas primeiras semanas de uso, e cede algumas semanas após a retirada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

hipertensão secundária
quando pensar.

A

HAS antes dos 30 ou após os 50 anos; HAS resistente; estigma clínico que sugira causa específica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

IECA.

A

Atuam inibindo a conversão de angiotensina I em II; efeitos adversos clássicos: hipercalemia, piorando nível de escórias, teratogenicidade, angioedema, tosse. Devem ser evitados em pacientes com estenose bilateral de artéria renal (ou unilateral com rim único).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

hipertensão secundária
feocromocitoma.

A

Tríade cefaleia + palpitação + diaforese.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

com quantos fármacos?

A

Monoterapia, exceto se risco alto e/ou HAS estágios 2 ou 3, quando iniciaremos com terapia combinada.
meta. Manter a PA <130/80mmhg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Os feocromocitomas são

A

tumores compostos de células cromafins que sintetizam e liberam catecolaminas. Os portadores dessa neoplasia apresentam sintomas clássicos como hipertensão arterial, cefaleia, sudorese e taquicardia, decorrentes da excreção de catecolaminas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

FÁRMACOS
primeira linha.

A

Diuréticos tiazídicos, inibidores de ECA, bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA),antagonista de canal de cálcio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

hipertensão secundária
doença tireoidiana.

A

Estigmas de hipertireoidismo/hipotireoidismo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

tiazídicos.

A

Muito usados; clortalidona é levemente superior a hidroclorotiazida; efeito limitado em pacientes com doença renal crônica e clearance <30; efeitos adversos clássicos: hipocalemia, hipercalcemia, hiperuricemia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

IECA.

A

Atuam inibindo a conversão de angiotensina I em II; efeitos adversos clássicos: hipercalemia, piorando nível de escórias, teratogenicidade, angioedema, tosse. Devem ser evitados em pacientes com estenose bilateral de artéria renal (ou unilateral com rim único).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

hipertensão secundária
coarctação de aorta.

A

Assimetria de pressão entre os membros.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

A tosse do IECA ocorre por

A

acúmulo de bradicinina na mucosa brônquica (a ECA é responsável pela degradação); costuma iniciar nas primeiras semanas de uso, e cede algumas semanas após a retirada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

hipertensão secundária
hiperparatireoidismo.

A

Nefrolitíase, osteoporose, fraqueza, espasmos…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

BRA.

A

Bloqueiam o receptor AT1 da angiotensina II (quando estimulado gera vasoconstricção); apresentamefeitos adversos similares aos IECA, exceto a tosse.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

hipertensão secundária
síndrome de Cushing.

A

Fenótipo clássico…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Associação de IECA e BRA

A

Não devemos associar IECA e BRA no tratamento da HAS, pois há aumento pronunciado de efeitos adversos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

hipertensão secundária
hipertensão renovascular.

A

Sopro abdominal, piora com uso de IECA….

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

antagonista de canal de cálcio. Principal efeito adverso é

A

edema periférico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

hipertensão secundária
hiperaldosteronismo.

A

Hipocalemia…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

betabloqueadores.

A

Não são fármacos de primeira linha; podem ser considerados quando houver outra motivação além do controle da HAS, como migrânea

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

hipertensão secundária
Síndrome Encefalopatia Posterior Reversível (PRES), em que ocorre…

A

uma falha da autorregulação circulatória intracraniana, causando um quadro de leucoencefalopatia, com predomínio nas porções posteriores do encéfalo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

outros fármacos.

A

Usados casualmente…Diuréticos de alça (pouco usado, sendo restrito para pacientes hipervolêmicos), antagonista da aldosterona (espironolactona, costuma ser a 4ª droga quando necessário), alfabloqueadores (prazosin, doxazosina), simpatomiméticos de ação central (clonidina e metildopa),vasodilatadores diretos (hidralazina e minoxidil)…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

hipertensão secundária
Síndrome Encefalopatia Posterior Reversível (PRES)
Os principais sintomas são

A

queixas de cefaleia, alteração do nível de consciência, alterações visuais diversas e, em alguns casos, crises epilépticas. Felizmente, a PRES costuma ser autolimitada! O tratamento é o manejo da emergência hipertensiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Tratamento

A
35
Q

paciente nefropata, com proteinúria detectável, o que nos obriga a fazer controle intensivo da HAS, com metas abaixo de

A

130x80 mmHg. O objetivo do controle intensivo da pressão é reduzir a progressão da lesão de órgão alvo e, desse modo, da perda da função renal.

36
Q

Em pacientes com doença renal crônica e microalbuminúria, uma das formas mais consagradas de controlar esse fenômeno e, portanto, retardar a progressão da perda da função renal, é

A

empreender nefroproteção usando IECA ou BRA. Essas drogas, ao dilatarem a arteríola eferente dos glomérulos renais, reduzem a pressão de filtração e, com isso, a perda proteica renal.

37
Q

Os diuréticos de alça são usados para

A

espoliar volume em pacientes com doença renal crônica avançada, geralmente quando a taxa de filtração cai abaixo de 30 ml/min/1,73 m² e o paciente passa a apresentar sinais e sintomas de retenção hídrica

38
Q

tratamento da hipertensão arterial
Perguntas a serem feitas passo a passo

A

1ª) Paciente tem diagnóstico de HAS?
2°) Paciente é de alto risco ou estágio > 1?
3º) Há alguma condição especial?
4º) Há alguma contraindicação?

39
Q

1) Paciente possui dois momentos de PA > 140 x 90 mmHg, configurando o diagnóstico de HAS
2) Como a PAS > 160mmHg, estamos diante de uma paciente em estágio 2.
3) Paciente é idosa, mas não parece ser uma idosa frágil, visto que o enunciado afirma que paciente não possui comorbidades.
4) Nenhuma contraindicação foi exposta no enunciado.

  • O que fazer nesse caso?
A

No idoso hígido, o tratamento deve ser implementado quando a PA ≥ 140 x 90 mmHg, visando manter a PAS entre 130 e 139 mmHg e a PAD entre 70 e 79mmHg.

40
Q

Em idosos frágeis, podemos iniciar o tratamento em

A

monoterapia, ajustando as doses progressivamente, usando um intervalo mínimo de duas semanas.

41
Q

Betabloqueadores devem ser evitados especialmente nos usuários de

A

inibidores da acetilcolinesterase, medicamento utilizado no tratamento da demência, pelo risco de bradiarritmia grave.

42
Q

Na ocorrência de hipertensão sistólica isolada, a associação de

A

bloqueadores de canais de cálcio com diurético tiazídico está indicada.

43
Q

Um outro benefício particular ao uso de tiazídicos em idosos é

A

a hipercalcemia. Existem trabalhos mostrando redução do risco de fraturas em idosos com osteoporose com o uso de tiazídicos.

44
Q

Crise Hipertensiva
definição.

A

Manifestações clínicas decorrentes de elevação acentuada da pressão arterial, com acometimento de órgão-alvo (emergência hipertensiva), ou potencial de promover (urgência hipertensiva)…

45
Q

mas qual o valor da pressão que define a crise?

A

Arbitrariamente considera-se que valores de PA diastólica maiores ou iguais a 120mmhg são necessários para a crise hipertensiva; no entanto, o mais importante são as manifestações clínicas!
A crise pode ocorrer com valores mais baixos, tanto como valores mais elevados não necessariamente indicam crise instalada.

46
Q

adaptação fisiológica

A

a variação de pressão. Toleramos ampla faixa de variação da pressão arterial média [(sistólica + 2x diastólica) /3], geralmente entre 60-120mmhg; ou seja, estando a pressão média nessa faixa, não há comprometimento de perfusão orgânica/sofrimento vascular agudo.

47
Q

Hipertensos sofrem adaptação da curva, e a faixa pode se modificar para valores como 120-160mmhg; observe que, agudamente, uma redução da pressão para níveis não tão baixos podem resultar em

A

hipoperfusão

48
Q

Pergunta chave para definição, ou não de crise hipertensiva….

A

afinal, o que motivou a medida da pressão?

49
Q

pseudocrise.

A

Elevação da pressão arterial por motivação diversa – dor, ansiedade…Não é crise hipertensiva!

50
Q

HAS.

A

Muitas vezes não é crise hipertensiva….O paciente “só” é um hipertenso que acabou de receber o diagnóstico, ou deixou de usar os fármacos…

51
Q

crise hipertensiva.

A

Cenário no qual a medida foi motivada por alguma queixa específica que pode denotar lesão de órgão-alvo; geralmente a pressão diastólica estará acima de 120mmhg…Avch, síndrome coronariana, edema agudo de pulmão, dissecção de aorta, são exemplos, mas os intrinsecamente relacionados à elevação da PA são: encefalopatia hipertensiva e a hipertensão acelerada-maligna.

52
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
o que é?

A

Perda da regulação do fluxo vascular cerebral, com hiperemia, lesão endotelial e edema vasogênico.

53
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
quadro clínico

A

Início agudo de cefaleia, alteração do estado mental, alterações visuais, náuseas, vômitos, sinais focais, convulsão, papiledema.

54
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
tríade clássica.

A

elevação da pressão, alteração de consciência e papiledema.
.

55
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
diferencial

A

AVCH, neoplasia, vasculite..

56
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
exames.

A

RNM não é obrigatória, mas pode mostrar hipersinal na região cortical occipital, que resolve com o tratamento.

57
Q

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
Tratamento

A

Reduzir a PA em 10-20% na primeira hora; 5-15% nas 23h seguintes. Usar fármaco intravenoso (como nitroprussiato) para controle fino; buscar níveis menores nos dias seguintes

58
Q

A Encefalopatia hipertensiva é caracterizada por

A

falência da autorregulação do fluxo cerebral, com quebra da barreira hematoencefálica e edema cerebral. Os principais sintomas são alterações visuais e do nível da consciência: cefaleia, confusão mental, letargia, papiledema; náuseas, vômitos, desorientação, convulsões.

59
Q

recomendações gerais de redução da PA nas emergências hipertensivas

A

podem ser resumidas da seguinte forma:
* ↓ PA média ≤ 25% na 1ª hora;
* PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 horas;
* PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 horas subsequentes.

60
Q

emergência hipertensiva que envolve o sistema nervoso central.

A

Nesse caso, a PA deve ser reduzida de forma lenta (não mais do que 25% da PA média no primeiro dia, e entre 10 e 15% na primeira hora), pois reduções rápidas e intensas podem provocar hipoperfusão cerebral e isquemia.

61
Q

Emergência Hipertensiva
a PA deve ser reduzida com

A

anti-hipertensivo endovenoso (nitroprussiato de sódio).

62
Q

HIPERTENSÃO ACELERADA MALIGNA
o que é?

A

Atualmente denominada pressão arterial acentuadamente elevada com lesão de órgãos-alvo (cérebro, rins, coração…), Denota um cenário de comprometimento rapidamente progressivo de órgãos alvo por hipoperfusão – há necrose fibrinoide das arteríolas, proliferação da íntima…

63
Q

HIPERTENSÃO ACELERADA MALIGNA
quadro.

A

Alteração de escórias (pode haver proteinúria/hematúria), alteração de consciência, papiledema (retinopatia grau IV) ou hemorragias/exsudatos (retinopatia grau III), edema agudo de pulmão; anemia hemolítica microangiopática com esquizócitos pode estar presente.

64
Q

HIPERTENSÃO ACELERADA MALIGNA
tratamento.

A

Similar ao descrito para encefalopatia hipertensiva.

65
Q

URGÊNCIA HIPERTENSIVA
o que é?

A

Elevação acentuada da pressão em que consideramos que há potencial lesão de órgão-alvo,, quese instalará em 24-48 horas se não tratada, principalmente aqueles com lesão de órgão-alvo prévia mas estável, como doença coronariana, doença renal etc; na prática, representa encontrar um paciente com PA acentuadamente elevada mas que não se trate de pseudocrise, um hipertenso com desajuste medicamentoso ou emergência hipertensiva…

66
Q

URGÊNCIA HIPERTENSIVA
tratamento.

A

Iniciar tratamento para controlar a PA em 24-48 horas, preferencialmente por via oral, e não necessariamente com internação hospitalar; inibidores de ECA ou clonidina são muito usados nesse cenário.

67
Q

Amaurose

A

é a perda da visão que pode ser de forma parcial ou total. Ou seja, amaurose é o termo técnico para denominar a cegueira. A amaurose pode acometer um olho (unilateral) ou os dois olhos (bilateral).

68
Q

hipertensão secundária

A
69
Q

hipertensão secundária

A
70
Q

hipertensão secundária

A
71
Q

DOENÇA RENOVASCULAR
o que é.

A

HAS por isquemia renal por lesão obstrutiva parcial ou completa na artéria renal, uni ou bilateral; a falta de fluxo sanguíneo ativa o SRAA …

72
Q

DOENÇA RENOVASCULAR
causas.

A

A mais comum é aterosclerose (90%); displasia fibromuscular pode ocorrer em número pequeno de casos, principalmente mulheres jovens de cor branca.

73
Q

DOENÇA RENOVASCULAR
quando pensar.

A

Sopro abdominal, hipertensão moderada a grave em paciente com aterosclerose, assimetria de tamanho dos rins, tendência a hipocalemia (não obrigatório), piora da função renal com usode inibidor de ECA/BRA.

74
Q

DOENÇA RENOVASCULAR
diagnóstico.

A

Investigação inicial é feita com doppler (opções são angiotc, angiornm ou cintilografia renal com captopril); no entanto, o padrão-ouro é a arteriografia, mas que acaba sendo reservada para casos em que se considere provável a necessidade de intervenção (suspeita de displasia fibromuscular ou naqueles com doença grave e progressiva).

75
Q

DOENÇA RENOVASCULAR
tratamento.

A

Angioplastia nos casos supracitados, tratamento cirúrgico em casos graves e complexos (obstrução total da artéria, fístulas arteriovenosas…); Tratamento conservador deve ser considerado nos casos unilaterais – o fármaco de escolha é um que bloqueio o sraa – inibidor de eca/bra.

76
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
o que é

A

Produção excessiva e autônoma de aldosterona pela adrenal.

77
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
causas.

A

Tumor da adrenal (Conn), hiperplasia da adrenal (uni ou bilateral).

78
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
quando pensar.

A

HAS resistente/grave com hipocalemia.

79
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
diagnóstico.

A

Dosagem de aldosterona e atividade de renina plasmática – esperaremos aldosterona elevada com atividade de renina baixa; se confirmado, exame de imagem deve ser feito para definir a etiologia.

80
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
tratamento.

A

Se doença unilateral (como tumor de Conn), considerar cirurgia; se bilateral, tratamento farmacológico para bloquear aldosterona – espironolactona!

81
Q

HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

A
82
Q

Para uma encefalopatia hipertensiva sem AVC associado devemos ter como alvo reduzir a PA em

A

10-20% na primeira hora e 5-15% nas próximas 23 horas. As escolhas para o tratamento podem ser: nitroprussiato, nicardipina ou labetalol.

83
Q

Tumores de adrenal não costumam causar

A

sopro. Esse sinal seria mais factível no caso de uma estenose de artéria renal.

84
Q

encefalopatia posterior reversível, é uma doença isquemica?

A

NÃO
ocorre uma falha da autorregulação circulatória intracraniana, causando um quadro de leucoencefalopatia, com predomínio nas porções posteriores do encéfalo.

85
Q

para diagnóstico de HA
Estágio 3

A

apenas uma medida com valores ≥ 180 mmHg e/ou ≥ 110 mHg já é suficiente.
Para as outras situações, é necessária a confirmação com pelo menos 2 medidas ou MAPA/MRPA.

86
Q

A classificação “pressão arterial elevada”

A

não existe

87
Q

Na hipertensão do jaleco (ou avental) branco, a PA é elevada no consultório, mas……

A

é normal fora dele.

88
Q

No paciente de alto risco, assim como no paciente em estágio III, uma medida é suficiente para o diagnóstico! E quem é o paciente de alto risco?

A
89
Q

Fluxograma do Tto da Pressão Arterial

A
90
Q

No paciente de alto risco, o tratamento deve ser iniciado

A

com 2 fármacos!

91
Q

a droga que não pode faltar é o _____________ visto que o paciente tem proteinúria e diabetes. Qual seria a segunda droga?

A

inibidor da ECA (IECA)
Alguns trabalhos mostram que a combinação do IECA e bloqueador de canal de cálcio (BCC) é mais efetiva, especialmente no diabético, visto que o diurético tiazídico pode afetar o perfil glicídico.
Apesar disso, não há obrigatoriedade quanto ao uso de BCC. Por isso, BCC ou tiazídico podem ser utilizados.

92
Q

uma contraindicação ao uso de tiazídico:

A

gota! Os tiazídicos promovem hiperuricemia e devem ser evitados em pacientes com gota!

93
Q

disfunção renal não contraindica o uso de

A

IECA. Devemos ter cautela ao iniciar o IECA em pacientes com potássio elevado, sempre lembrando de verificar seu nível sérico em até um mês após a introdução. No entanto, não é considerada uma contraindicação

94
Q

metas de LDL conforme o risco:

A
95
Q

Metas Pressóricas

A
96
Q

hipertrigliceridemia, porém com níveis abaixo de 500mg/dL. Nesses casos, a primeira opção

A

é o uso de estatina.

fibrato está indicado somente quando triglicerídeos estão acima de 500mg/dL.

97
Q

risco cardiovascular dos pacientes hipertensos

A
98
Q

VIII Diretriz Brasileira de Hipertensão: Estratificação de Risco

A
99
Q

pacientes hipertensos de alto risco cardiovascular devem receber

A

terapia não farmacológica associada à terapia farmacológica assim que for feito o diagnóstico.

100
Q

A crise hipertensiva (CH) é caracterizada por

A

situações clínicas que cursam com elevação aguda da pressão arterial (PA), geralmente PA sistólica ≥ 180 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 120 mmHg, que podem resultar em lesões de órgãos-alvo (LOA) (coração, cérebro, rins e artérias).

101
Q

crises hipertensivas verdadeiras

A

(aquelas em que há comprometimento de órgãos-alvo em evolução com risco de complicações fatais) e as pseudocrises hipertensivas.

102
Q

A crise hipertensiva verdadeira pode se apresentar de duas formas:

A

a urgência hipertensiva (UH) ou emergência hipertensiva (EH).

103
Q

Urgência hipertensiva é definida como

A

uma elevação acentuada da PA (PA sistólica ≥180 mmHg e/ou diastólica ≥120 mmHg) sem lesão aguda ou progressiva de órgãos-alvo e sem risco iminente de morte, o que permite uma redução mais lenta da PA (em 24 a 48 horas) com anti-hipertensivos via oral.

104
Q

A Emergência Hipertensiva é

A

uma elevação aguda da PA (PA sistólica ≥180 mmHg e/ou diastólica ≥120 mmHg) é acompanhada por LOA e risco imediato de morte, fato que requer redução rápida da PA em minutos a horas, com monitoramento intensivo e uso de fármacos por via endovenosa (EV). Ela pode se manifestar como eventos cardiovasculares (ex: infarto agudo do miocárdio), cerebrovascular (ex: acidente vascular encefálico, encefalopatia hipertensiva), renal ou na gestação, na forma de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.

105
Q

As Pseudocrise Hipertensivas são situações de

A

PA elevada com uma relação causal entre esse aumento e a sintomatologia do paciente. É muito comum nos pronto-socorros, onde encontramos indivíduos com cefaleia, tontura, falta de ar e dor no peito associados com aumento da PA. Na maioria das vezes, o aumento da pressão é uma consequência diante de evento emocional, doloroso ou algum desconforto (cefaleia tensional, crise de labirintite, síndrome do pânico, ansiedade etc).

106
Q

O tratamento da pseudocrise consiste em

A

deixar o paciente em um ambiente calmo e controlar o sintoma referido com analgésicos e/ou ansiolíticos. Não há necessidade de internação! A queda da PA irá ocorrer sem a necessidade de anti-hipertensivos. Caso o paciente já faça uso de anti-hipertensivos, o mesmo deve ser orientado quanto a aderência ao tratamento e, caso necessário, ajuste das doses.

107
Q
A