Patologia urológica Flashcards
O que é o diagnóstico pré-natal?
- Identificação de um sinal ecográfico
- Gestão de condições obstétricas e neonatais
- Necessita de confirmação pós-natal
Em que semana de gestação consegue a eco identificar estruturas?
11a semana
Hidronefrose fetal
- dilatação bacinete com/sem dilatação cálices
- freq dx pré-natal (12s)
- marcador de patologia em 40% dos casos (CAKUT)
- maioria dos casos transitória
Qual a medida mais usada para a avaliação da hidronefrose fetal?
Diâmetro pélvico renal (ARPD) : medida do diâmetro antero posterior máximo do bacinete no plano transversal; usado no 2º/3ºT
- ARPD >10 mm 2ºT risco aumentado de CAKUT
- ARPD >15 mm 3ºT risco significativo de CAKUT
Que critérios usamos para a caracterização da hidronefrose?
- Sociedade urologia fetal (SFU)
- UTD
diferenças entre elas - slides 7 e 8
Etiologia da hidronefrose pré-natal
- Transitória 40-80%
- Obstrução junção pielo uretral 10-30%
- RVU 10-20%
- Obstrução junção uretero vesical/megauretero congénito 5-10%
- Displasia multiquística renal 4-6%
- Sistemas duplex c/s ureterocelo 5-7%
- Válvulas uretra posterior/outras obstruções 1-2%
Quando se deve dar a primeira avaliação pós-natal do diâmetro ap da pélvis renal?
48h - 4s
O que fazer em casos de hidronefrose unilateral?
- Se ARPD < 15mm maioria resolve espontaneamente -> vigilância ecográfica
- Se ARPD > 15mm c/s dilatação cálices e/ou cortical fina -> renograma com prova diurética > 21d (excluir obstrução junção pieloureteral)
O que fazer em casos de hidronefrose bilateral?
Caso:
- hidronefrose bilat/ureterohidronefrose
- sistemas duplex bilaterais dilatados
- megabexiga
- hidronefrose em rim único
Então:
- transferir para UCIN
- acesso venoso e função renal
- algaliar mesmo se urinar
- uretrocistografia urg (exclusão de obstrução urinária baixa - válvulas uretra posterior)
Válvulas da uretra posterior
- uropatia obstrutiva grave
- dpn em 60% casos (sinal do buraco da fechadura)
- pregas obstrutivas a partir do verum montano
- evolução desfavorável
- rvu 30-70% casos
- incontinência 19-81% casos
- irc 13-63% casos
- tx: ablação preococe das válvulas por via endoscópica ou vesicostomia temporária ou ureterostomia temporária
Refluxo Vesico Ureteral
- passivo (só na fase em que a bexiga enche) ou ativo (na fase em que a bexiga esvazia)
- exame imagem: cistografia radiológica
- primário ou secundário a patologia obstrutiva
- prevalência 15%; >5A 85% sexo F; UTI RVU M:F 29:14%
- resolução espontânea em 80% dos casos até grau III, se unilat
- 15% desenvolvem hta na puberdade pelas lesões renais comulativas
- tx com agentes de volume (deflux) ou cirurgia (sucesso 95-98%)
Megauretero obstrutivo
- M:F 2:1
- esq
- resolução espontânea em 85% casos
- tx: stenting por ureterocistoscopia c/s dilatação com balão, vesicostomia com derivação e reimplantação - sucesso 95-97%
Sistemas duplex e ureterocelo
Abordagem:
1. sistemas não dilatados não precisam de investigação nem follow up
2. em caso de dilatação (metade sup obstrutivo ou metade inferior refluxivo)
- iniciar AB
- verificar existência de micção
- renograma (sup) e ureterocistografia (inf)
Tx:
1. Conservador
- assint
- rim correspondente com boa função
- ausência de RVU=/>GIII
- ausência de obstrução do pielão inferior
- ausência de obstrução do colo vesical
2. Cirúrgico (abordagem inf mais preferível, ou sup)
- UTI
- Obstrução colo vesical
- Agravamento da obstrução ureteral
Rim multiquistico displásico
- associado a outras malformações (40%): cv, snc, hérnia diafragmática, fenda palato, estnose duodenal…
- px depende do estado do rim contralateral
- reabsorção na maioria dos casos (rim <6cm, <3A)
- cirurgia se: não involuir, aumentar ou hta
- sem risco tumoral
Em que altura se dá a migração caudaç-cranial do rim?
6-9s