Adenopatia e esplenomegalia Flashcards
Quais os únicos órgãos dos quais o sistema linfático não possuí linfócitos e um ultrafiltrado de sangue?
Cérebro e coração
Adenite
Aumento do gânglio linfático com existência de sinais inflamatórios
Adenopatia/adenomegália
- aumento de um ou mais gânglios linfáticos
- comuns na infância
- geralmente associados a patologia benigna e autolimitada - resposta transitória a patologia local ou sistémica
- pode ocorrer como sinal precoce ou quadro clínico de doença maligna e grave
Sinais de alerta (indicação para biópsia)
▪Adenopatias supraclaviculares, cervicais inferiores e epitrocleares. - alto risco de malignidade
▪Aderência a planos profundos e consistência dura.
▪Persistência após investigação negativa e/ou tratamento específico.
▪Sintomas sistémicos associados (anemia, febre persistente, perda ponderal, hepatoesplenomegalia).
Tamanho dos gânglios normais
cervicais e axilares: <1cm
inguinais: <1,5cm
epitrocleares <0,5cm
Características associadas a doença infeciosa
Eritema, calor, induração e flutuação associada
Características associadas a doença maligna
Consistência dura/pétrea, fixos
Adenopatia associada a doença arranhadela do gato
Axilar
Adenopatia associada a faringite
Cervical anterior
Tipo de adenopatias que implicam biópsia excisional
Supraclaviculares
O que fazer no caso de adenopatias que não regridem em 4/6s ou não normalizam em 8/12s?
Biópsia
Adenopatias de duração muito prolongada não são típicas de doença oncológica. Qual a exceção?
Linfoma de Hodgkin (6-12m)
Quando consideramos esplenomegalia no EO?
Baço palpável 2cm ou mais abaixo do RCE (normal em 30% dos RN, 10% das crianças em
idade escolar e 3% dos adultos)
Etiologia esplenomegalia
- aumento funcionamento baço
- congestão
- infiltração
- quistos
- hemangiomas/malformações
Qual deve ser a abordagem numa esplenomegalia?
▪História e exame físico ▪Hemograma e plaquetas
▪ Reticulocitose
▪Esfregação sangue periférico ▪Função hepática ▪Serologias EBV e CMV ▪Radiografia tórax
▪Ecografia abdominal