Paralisia do Plexo Braquial/Paralisia Obstétrica Flashcards

1
Q

Qual a principal diferença entre a paralisia do plexo na criança e no adulto?

A

Prognóstico!

Criança = melhor prognóstico

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Q

Qual a epidemiologia da paralisia do plexo no adulto?

A
Homem
Jovem
90% acidente de moto
Fechadas
Pior prognóstico
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3
Q

Qual a epidemiologia e fatores de risco da paralisia do plexo na criança?

A

Lado direito principalmente
Bom prognóstico

GIG (>4kg É O FATOR MAIS IMPORTANTE)
Mãe velha, obesa, DM
Distócia
Parto laboroso (tempo prolongado, sofrimento fetal, uso de fórceps)
Gestação múltipla
Parto prévio com paralisia obstétrica
Pélvico (maior %, porém parto normal maior número absoluto)

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4
Q

Qual a principal apresentação da paralisia do plexo?

A

Paralisia alta

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5
Q

Qual a apresentação clínica característica da criança com paralisia obstétrica?

A

Membro com “Mão em gorjeta”:
- Braço aduzido (abdução limitada) e rodado interno, punho para trás, polegar fletido e dedos podem não estender

Cotovelo estendido ou semi-fletido

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6
Q

Como encontra-se o reflexo de Moro e o reflexo tônico nas paralisias obstétricas?

A

Assimétricos

- Moro diminuído no lado acometido

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7
Q

Descreva a classificação topográfica da paralisia do plexo.

Qual a mais comum?

A

Erb (alta) - C5,C6,C7
- Melhor prognóstico

Dejerine-Klumpke (baixa) - C8, T1

Paralisia Total

Mais comum: Erb (75%)

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8
Q

Descreva a classificaçãço de Narakas (modificado por Bora) para a paralisia do plexo? Cite o tipo mais comum.

(cai muito)

A

I: C5, C6
- Ombro

II: C5, C6, C7 (mais comum)
- Ombro e Cotovelo

III: Total

IV: Total + Sinal de Horner

V: Lesão isolada do tronco inferior (Klumpke)

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9
Q

Qual a importância da classificação de Narakas?

A

Determina prognóstico de tempo de recuperação
Quanto maior a classificação, pior a recuperação.

1 = 8 semanas
4 = até 60 semanas
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10
Q

Descreva a classificação de Leffert para lesão do plexo braquial, de acordo com local da lesão no gânglio.

A

Pré-ganglionar: pior prognóstico

  • é a raiz avulsionada
  • neurônios separados da medula

Pós-ganglionar: melhor prognóstico
- neurônios mantêm-se conectados à medula.

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11
Q

Descreva a classificação histológica para lesão do plexo braquial (segundo Seddon e segundo Sunderland).

A

Seddon:

  • Neuropraxia (I de Sunderland)
  • Axonotmese (II, III e IV de Sunderland)
  • Neurotmese (V de Sunderland)

Sunderland:

  • Tipo I: neuropraxia
  • Tipo II: lesão axonal
  • Tipo III: lesão axonal + ruptura do ENDONEURO
  • Tipo IV: lesão axonal + ruptura do endoneuro + ruptura do PERINEURO
  • Tipo V: neurotmese
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12
Q

Quais os sinais de mau prognóstico das lesões do plexo braquial?

A

1) Acometimento de nervo antes da formação dos troncos
- Ramo pro nervo frênico (C5): paralisia do diafragma
- Nervo dorsal da escápula (C5): paralisia dos rombóides
- Nervo torácico longo (C5, C6 e C7): escápula alada

2) Sinal de Horner (C8 e T1)

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13
Q

O que é o sinal de Horner? (Síndrome Claude-Bernard-Horner)

A

Acometimento gânglio estrelado (C8 e T1)

  • Miose
  • Enoftalmia
  • Ptose
  • Anidrose facial
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14
Q

Qual o tratamento imediato para paralisia de plexo braquial em neonatos?

A

Imobilização para conforto

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15
Q

Cite uma situação protetora para paralisia do plexo em neonatos.

A

Fratura da clavícula

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16
Q

Em qual situação existe indicação de exploração IMEDIATA na lesão do plexo braquial?

A

Lesão exposta em adulto hemodinamicamente estável.
- Normalmente está instável

Lesão por objeto afiado

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17
Q

Em quais situações está indicada a exploração do plexo braquial?

A
  • Após 6 meses (adulto e criança)

- Função do cotovelo: se não estiver fletindo após 6 meses (indica recuperação lenta do nervo musculo-cutâneo).

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18
Q

Quais as possíveis abordagens cirúrgicas para lesões do plexo braquial?

A

Neurólise: em casos de travas fibrosas atrapalhando a condução

Neurorafia: lesão pós ganglionar

Enxertia nervosa: se realizada ressecção de neuroma
- Utiliza-se cola de fibrina e pontos separados (epineuro, perineuro)

Neurotização: transferir um fascículo/ramo de nervo bom e conectar À região distal do nervo lesado.

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19
Q

Descreva a neurotização de Oberlin.

A

Unir fascículo motor do nervo ulnar à região distal do ramo do nervo musculo-cutâneo (com o bíceps)

OBS: O nervo ulnar passa a controlar o bíceps.

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20
Q

Cite as principais neurotizações e a função desejada dos membros.

A

1)
Doador: acessório
Receptor: supra-escapular
Função: Rotação externa do ombro

2)
Doador: intercostais
Receptor: musculocutâneo
Função: flexão do cotovelo

3)
Doador: ramo motor radial do tríceps
Receptor: axilar
Função: abdução do ombro

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21
Q

Quais os procedimentos de salvação nas lesões do plexo braquial?

A

Transferências tendíneas

Artrodeses

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22
Q

Descreva a classificação de Waters em relação à deformidade do ombro devido paralisia do plexo braquial.

Qual imagem deve ser avaliada nesta classificação?

A

1: ombro normal
2: retroversão glenóide > 5 graus
3: subluxação posterior do úmero
4: falsa glenóide
5: achatamento da glenóide
6: luxação posterior infantil
7: hipoplasia da cabeça umeral

Corte axial da TC ou RNM

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23
Q

Em quais situações NÃO é possível realizar transferência tendínea, segundo a classificação de Waters?

A

Quando há deformidade óssea importante, impedindo mobilidade adequada (a partir do grau 4)

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24
Q

Descreva os tratamentos possíveis para paralisia do plexo braquial, de acordo com a classificação de Waters.

A

1 e 2: Transferência tendínea
3: caso a caso
A partir de 4: Osteotomia derrotatória do úmero

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25
Q

Descreva o que é feito e qual movimentação ganha-se na Transferência de Sever - L’episcopo.

A

Tenotomia do subescapular e peitoral maior (ganha rotação externa)

Inserção redondo maior na grande tuberosidade

  • Ganho abdução e rotação externa.
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26
Q

Descreva o Escore de Mallet para avaliar ganho de arco de movimento.

A

1: falha completa da função
5: função normal

Abdução
Rotação externa
Mão no pescoço
Mão nas costas
Mão na boca
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27
Q

Como é o sinal do corneteiro? Indica lesão de qual nervo?

A

Nervo supraescapular

Ao levar mão à boca, é feita abdução do ombro para compensar a falta de rotação externa.

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28
Q

Qual o termo adequado para paralisia obstétrica?

A

Plexopatia neonatal

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29
Q

Como é a divisão do plexo braquial?

A

5 Ramos
- C5, C6, C7, C8, T1

3 Troncos
- Superior C5-C6, Médio C7, Inferior C8-T1

6 Divisões
- 3 anteriores, 3 posteriores

3 Fascículos (Cordões)
- Lateral, Posterior, Medial

5 Ramos terminais
- Musculocutâneo, axilar, radial, mediano, ulnar

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30
Q

Quais nervos saem das raízes antes da formação dos troncos?

A
  • Nervo torácico longo (C5, C6 e C7): 1º nervo. Inerva serrátil anterior. Escápula alada
  • Nervo dorsal da escápula (C5): 2ºnervo. paralisia dos rombóides
  • Ramo pro nervo frênico (C5): paralisia do diafragma.
31
Q

Qual o principal mecanismo de trauma da lesão do plexo braquial em adultos?

A

Normalmente por lateralização abrupta da cervical

Tração com braço abduzido com força ou com o braço aduzido e pescoço desviado para lado oposto

32
Q

Descreva a classificação de Leffert para lesão do plexo braquial.

A

I: lesões abertas

II: lesões fechadas por tração

  • A: supraclavidular (A1 supraganglionar / A2 infraganglionar)
  • B: infraclavicular
  • C: Combinadas
  • D: Pós anestésica

III: lesão por irradiação do plexo

IV: paralisia obstétrica (plexopatia neonatal)

33
Q

Quais as raízes mais e menos resistentes e quais os tipos de lesões mais frequentes nestas raízes?

A

Raízes superiores (C5, C6 e C7)

  • Mais resistentes
  • Lesão por estiramento

Raízes inferiores (C8 e T1)

  • Menos resistentes
  • Lesão por avulsão
34
Q

Como é feito o diagnóstico de lesão do plexo braquial?

A

Exame clínico
ENMG: fazer com 3-4 semanas da lesão (degeneração Walleriana)
Mielografia: pseudomeningocele ou ausência de sombra nas raízes avulsionadas
Reflexo axonal-cutâneo (para diferenciar pré e pós ganglionar)
RNM: melhor para lesões por tração

35
Q

Qual sinal indica lesão do plexo, no RX de tórax em inspiração e espiração?

A

Elevação cúpula em mais de 2 arcos costais em relação ao contralateral, devido acometimento do nervo frênico (diafragma)

36
Q

Cite um indicativo de lesão pré-ganglionar na ENMG.

A

Preservação do potencial de ação dos nervos sensitivos

37
Q

No reflexo axonal-cutâneo, como é feita a diferenciação da lesão pré e pós ganglionar?

A

Pré: anestesia ao longo do trajeto - apresenta rubor (resposta axônica normal)

Pós: não apresenta rubor

38
Q

Quais locais de lesões apresentam melhores resultados no tratamento da lesão do plexo braquial?

A

Tronco superior e Fascículo lateral e posterior

39
Q

Segundo Campbell, quais os 3 objetivos cirúrgicos do tratamento das lesões do plexo braquial?

A

Recuperar flexão do cotovelo
Abdução do ombro
Sensibilidade medial do antebraço e mão

40
Q

Cite as prioridades de reparo, segundo Narakas.

A

1) Flexão do cotovelo (reinervação do bíceps e braquial)
2) Estabilização do ombro (nervo supraescapular)
3) Pinça bráquio-torácica (reinervação do peitoral maior)
4) Sensibilidade abaixo do cotovelo - C6 e C7 (fascículo lateral)
5) Extensão do punho e flexão dos dedos (fascículo lateral e posterior)

41
Q

Qual deve ser o tratamento para avulsão de raíz alta?

A

Neurotização

42
Q

Descreva a transferência de Saha para lesões do plexo braquial e salvamento do ombro.

A

Transferência trapézio para o deltóide, ganhando abdução.

“SahAbdução”

43
Q

Quando está indicada amputação na lesão do plexo braquial?

A

Quando é pior ficar com “peso morto” do membro

NUNCA PARA DOR.

44
Q

Quais as melhores transferências tendíneas para reestabelecer a flexão do cotovelo na lesão do plexo braquial?

A

Latíssimo do dorso e tríceps.

45
Q

Em qual musculatura devemos identificar o nervo frênico durante acesso cirúrgico para lesões do plexo?

A

Músculo escaleno anterior.

46
Q

Qual nervo mais utilizado para fechar intervalos nervosos na reconstrução do plexo?

E em casos de grandes perdas ou diâmetros, qual deve ser utilizado?

A

Nervo sural (mais usado)

Nervo ulnar vascularizado (grandes perdas)

47
Q

Quais locais de pior prognóstico para recuperação nas lesões do plexo?

A

C8, T1, Fascículo medial

Supraclaviculares

48
Q

Cite 2 situações que prejudicam a neurorrafia.

A

Fibrose

Retração dos cotos

49
Q

Cite as condições para ser realizada a neurorrafia e em quais locais respondem bem.

A
  • Laceração

- Lesões de raízes C5, C6, tronco superior, fascículo lateral proximal à origem do nervo subcutâneo

50
Q

Descreva a neurotização de McKinnon.

A

Transferência mediano E ulnar para musculocutâneo.

51
Q

O que é a Síndrome Compressiva do Plexo Braquial (Síndrome da Hiperabdução - Wright ‘45).

Quais seus sintomas? O que piora o quadro?

A

Compressão das estruturas neurovasculares pelo peitoral menor na inserção do coracóide

Sintomas: Dor no braço, ombro irradiada para peito e região periescapular
Piora: Abdução ou pressão na região do coracóide

52
Q

Qual nervo é responsável pela elevação do ombro?

A

Nervo acessório

53
Q

A partir de quais raízes são formados os nervos musculocutâneo, axilar, ulnar, radial e mediano?

A
Musculocutâneo: C5 e C6
Axilar: : C5 e C6
Radial: C5, C6, C7, C8 e T1
Mediano: : C5, C6, C7, C8 e T1
Ulnar: C7, C8 e T1
54
Q

Cite 4 possíveis causas de síndrome compressiva do plexo braquial (na região cervico-torácica).

A
  • Hiperabdução do braço
  • Presença de costela cervical
  • Consolidação viciosa da clavícula
  • Tumor na região superior do tórax
55
Q

O que o sinal de Tinel na fossa supraclavicular indica?

A

Que existem raízes em regeneração não avulsionadas e com possibilidade de reparação cruenta

56
Q

O que provoca a síndrome do desfiladeiro torácico pós traumática?

A

Compressão do plexo braquial pelo fragmento medial da clavícula (desvio posterior e inferior)

57
Q

Conforme a classificação de Sunderland, em quais tipos há avanço distal do sinal de Tinel?

A

2 e 3

58
Q

Em quanto tempo crianças com paralisia obstétrica constumam se recuperar?

Qual o principal tipo de lesão?

A

1 a 2 meses

Neuropraxia

59
Q

Na paralisia obstétrica, a partir de quanto tempo após a lesão diz-se que a lesão é permanente?
Qual força motora deve ser atingida?

A

Se não recupera força motora grau 3 após 5-6 meses = permanente

60
Q

Qual o único músculo do membro superior que não é inervado pelo plexo braquial?

A

Trapézio (nervo acessório)

61
Q

Qual a lesão mais comum na paralisia obstétrica?

A

Tronco superior (C5 e C6)

62
Q

Qual o fator de risco perinatal mais importante na paralisia obstétrica?

A

GIG

- Peso >4kg

63
Q

De acordo com o mecanismo e posição do parto, cite os 2 tipos de paralisia obstétrica e quais locais lesados.

A

Distócia ombros (parto cefálico)
- Lesão tronco superior

Abdução e tração (parto pélvico)
- Tronco inferior

64
Q

Quais os diagnósticos diferencias de paralisia obstétrica?

A

Fratura de clavícula ou úmero proximal

Artrite séptica e Osteomielite neonatal
- Melhora pseudoparalisia após resoluçaõ da infecção

Lesões osteoarticulares da cintura escapular

Descolamento epifisário do úmero proximal

Sífilis congênita
- Pseudoparalisia de Parrot

65
Q

Quais as características da paralisia obstétrica de Erb?

Cite as características clínicas e quais nervos lesados.

A
  • Alta: C5,C6,C7
  • Melhor prognóstico
  • Mais frequente (75-90%)
  • Membro em rotação interna: perda rotação externa por lesão nervo supraescapular
  • Perda flexão cotovelo e antebraço pronado: lesão nervo musculocutâneo
  • Membro aduzido: lesão nervo axilar
  • Escoliose cervical e lombar
  • Escapula alada
  • Moro ausente/assimétrico
  • Preensão
66
Q

Quais as características da paralisia obstétrica total?

Quais as duas formas de apresentação da paralisia total?

A
  • Todo o membro é flácido, mão em garra e tônus muscular
- Benigna:
Rápida recuperação 
Ausência sinal de Horner
Moro e preensão ausentes
Evolução desfavorável 50%
  • Maligna:
    Sinal de Horner
    Ruptura C5, C6, C7 e avulsão de C8, T1
    Sinais vasomotores (palidez ou vermelhidão)
    Evolução desfavorável (mão insensível e pouco útil)
67
Q

Quais as características da paralisia obstétrica de Dejerine-Klumpke?

A
  • Baixa: C8, T1
  • Punho e mão ruins
  • Muito rara (1%)
  • Supinação, punho extendido, dedo em garra.
  • Moro presente e preensão ausente
68
Q

Caso uma criança não recupere a função do bíceps em 3 meses, até qual idade a mesma deve ser abordada?

A

Até os 6 meses

69
Q

Como deve ser analisada a escala de Toronto nas lesões do plexo?

A

Se pontuação < 3,5 = prognóstico ruim. Deve ser abordada.

70
Q

Quando deve ser considerada a cirurgia na paralisia obstétrica?

A

Nenhuma função do bíceps e deltóide em 3 meses
Escala de Toronto < 3,5
Déficit persistente após 6 a 12 meses

71
Q

Descreva o que é feito e qual movimentação ganha-se na Transferência de Hoffer.

A

Variante de L’Episcopo.
Transpõe tendão do grande dorsal e redondo maior para o infra-espinhal.

Ganho rotação externa

72
Q

Qual a principal osteotomia realizada na paralisia obstétrica com deformidade grave da cabeça e glenóide?

A

Osteotomia derrotativa do úmero (Wickstrom)

73
Q

Descreva a cirurgia de Zancolli para lesões baixas de paralisia obstétrica.

A

Alongamento em Z do tendão bíceps distal e troca de posição para pronação (ganha um pouco de extensão e pronação)

74
Q

Qual cirurgia pode ser realizada para deformidade fixa em supinação na paralisia obstétrica?

Qual deve ser a posição a ser realizada a fixação do antebraço?

A

Osteotomia corretiva

Fixação antebraço em pronação 20-30º